Crime. Homem morto à facada na rua em Paradela. Homicida detido em Águeda

Imagem cedida à TCV pelo Jornal Sobrerania do Povo

Um homem com cerca de 60 anos de idade foi esta tarde esfaqueado até à morte na via pública em Paradela, Águeda.

A vitima terá sido atacada, ao princípio desta tarde, “na via pública, em Paradela, localidade onde residia, com seis facadas no peito, alegadamente desferidas por um indivíduo com cerca de 70 anos, residente em Barrô, que terá cometido o crime depois de ter sido condenado, em Tribunal, a uma pena de sete anos de cadeia, num processo de furto qualificado em que a vítima mortal terá sido testemunha de acusação” – noticia o Jornal Soberania do Povo.

O mesmo jornal refere: “Depois de esfaquear a vítima, o agressor, que acabou detido e sobre o qual tinha sido emitido um mandado de detenção, dirigiu-se para a Rua Celestino Neto, no centro da cidade de Águeda (o alerta foi dado às 13.54 horas), onde vandalizou o escritório de advogados de Cristina Lito e Pedro Cruz, tendo-se ouvido várias explosões (tiros? bombas?), num cenário de grande aparato, que provocou três feridos ligeiros (inalação de fumo na sequência de fogo posto), avaliados no local, sem necessidade de serem transportados ao Hospital. O prédio foi evacuado para que a Polícia Judiciária efetuasse perícias.”

A GNR deteve hoje o homem de 72 anos suspeito de ter esfaqueado mortalmente o indivíduo e rebentado um “engenho explosivo” num escritório de advogados, em Águeda, no distrito de Aveiro, informou hoje aquela força de segurança.

Fonte da GNR disse à Lusa que o homicídio ocorreu cerca das 13:15 numa estrada municipal no lugar de Paradela, em Recardães, Águeda.

Quando chegaram ao local, os bombeiros depararam-se com um homem que tinha cerca de uma dezena de ferimentos provocados por esfaqueamento.

Foi chamada ao local a Viatura Médica de Emergência e Reanimação, mas o homem não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer.

Após o homicídio, o suspeito deslocou-se para um escritório de advogados no centro de Águeda, onde, de acordo com a GNR, “fez rebentar um engenho explosivo”, sem contudo provocar vítimas.

O suspeito acabou por ser detido pela GNR nas imediações do referido escritório.

Ainda segundo a Guarda, o detido tinha um mandado de detenção para cumprimento de uma pena de sete anos de prisão, por furto qualificado.

O caso passou, entretanto, para a alçada da Polícia Judiciária.