A Câmara da Lousã pretende iniciar o processo para as empreitadas de cerca de metade dos 155 fogos para arrendamento acessível previstos para o concelho até ao final do ano, afirmou hoje um vereador do município.
A perspetiva do município é a, até ao final do ano, assinar os protocolos de colaboração para avançar com as empreitadas de cerca de metade dos 155 fogos a disponibilizar no mercado de arrendamento acessível previstos para o concelho, num investimento total de 14 milhões de euros, disse à agência Lusa o vereador da Câmara da Lousã Ricardo Fernandes.
O responsável falava à Lusa no final da assinatura do primeiro acordo de colaboração entre o município, o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC), que vai permitir a disponibilização de seis fogos de tipologia T2 no mercado de arrendamento acessível, num investimento de cerca de 700 mil euros.
“A ideia passa por conseguirmos assinar os protocolos de metade dos fogos que temos comprometidos até ao final do ano”, realçou.
Ricardo Fernandes referiu que se espera que, no final de todo o processo, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), haja habitações a custos acessíveis em todas as freguesias do concelho.
Segundo o vereador, no âmbito deste projeto, há também imóveis municipais que poderão integrar o programa, estando a ser estudada essa possibilidade.
Ricardo Fernandes admitiu que há alguma preocupação face à dependência que esta iniciativa tem da capacidade de resposta do mercado da construção civil, frisando que esse não é “um problema exclusivo da Lousã, mas do país”.
O responsável salientou ainda que o objetivo do município passa por ter todos os acordos assinados relativos aos 155 fogos previstos para a Lousã “até ao final do próximo ano”.
De acordo com o município, a formalização deste acordo de colaboração “sucede à celebração do protocolo de cooperação para projetos de habitação a custos acessíveis da Região de Coimbra entre o IHRU, a CIM e os municípios, que estipula a colocação no mercado de 1.618 habitações em arrendamento acessível, num investimento superior a 250 milhões de euros”.