Patrícia Herculano é a mais recente empreendedora a integrar a Incubadora de Empresas de Albergaria-a-Velha, com o objetivo de desenvolver a sua marca D’articha, que se dedica à criação de peças decorativas através da técnica de quilling ou filigrana de papel. O contrato de incubação foi formalizado no dia 31 de outubro, marcando uma nova fase para o projeto, que explora o potencial artístico do papel com uma abordagem sustentável.
A ideia de fundar a D’articha surgiu de uma necessidade pessoal: transformar a paixão de Patrícia pelo artesanato em algo que pudesse ser partilhado. “Sempre tive uma ligação muito forte com o artesanato e, ao longo dos anos, explorei várias técnicas, desde ponto cruz e decoupage até a criação de velas de soja. Trabalhar com as mãos e ver a matéria-prima ganhar forma é algo que sempre me trouxe uma sensação de realização”, explica Patrícia.
A filigrana em papel começou como uma experiência para amigos, mas logo demonstrou o potencial emocional das suas criações. Inspirada pelo impacto das suas peças, Patrícia tomou a decisão de deixar uma carreira de dez anos na área dos transportes para se dedicar em pleno ao seu projeto artístico. Com a D’articha, pretende criar peças que conectem emocionalmente e promovam a valorização do artesanato sustentável.
A escolha pela Incubadora de Empresas de Albergaria-a-Velha foi estratégica, proporcionando um espaço físico adequado e uma rede de apoio que viabiliza o crescimento da D’articha de forma estruturada. “Trabalhar a partir de casa trouxe-me até aqui, mas precisava de um espaço mais amplo para dar vida às ideias que estavam limitadas pela falta de estrutura”, afirma Patrícia, que vê na incubadora um ambiente ideal para expandir a sua marca.
A visão de Patrícia para a D’articha inclui a participação em exposições e o desenvolvimento de oficinas criativas para que mais pessoas possam conhecer e experimentar esta arte. “Acredito que estar aqui vai permitir que a D’articha cresça de forma sustentável e em sintonia com os valores que sempre guiaram a minha marca”, conclui a empreendedora.
A D’articha é, assim, um exemplo de como a paixão pelo artesanato pode ser transformada em um projeto inovador e com propósito, trazendo novas possibilidades para o artesanato de papel em Portugal.