IPG é o segundo Instituto Politécnico do país a entrar nesta rede, depois de Bragança.
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) integra o Centro de Resposta a Incidentes de Segurança (CSIRT), uma rede nacional de resolução de problemas informáticos que tem como objetivo aumentar a cibersegurança.
“A entrada do IPG no CSIRT foi feita através do CSIRT.PolitecnicoGuarda, uma unidade que tem como missão a promoção de uma cultura de segurança nos meios informáticos dentro da sua comunidade académica”, informou a instituição.
O IPG é o segundo Instituto Politécnico do país a entrar nesta rede, depois de Bragança.
Através de ações de sensibilização e de aconselhamento e do desenvolvimento das respostas mais adequadas para os incidentes verificados, o IPG “terá como missão contribuir para a segurança nos meios informáticos da academia”, referiu o Politécnico em comunicado enviado à agência Lusa.
“A segurança informática é uma área estratégica para o Politécnico da Guarda, razão pela qual tem criado novas ofertas letivas e estabelecido parcerias com empresas nacionais e multinacionais de referência no setor”, afirmou Joaquim Brigas, presidente do IPG.
E acrescentou: “A cibersegurança passou a ser central nas sociedades contemporâneas e é fundamental que todos – Estados, academia, empresas, cidadãos – se empenhem em promover um maior nível de segurança dos sistemas informáticos nas organizações. o IPG quer estar na vanguarda desta exigência em Portugal”.
A rede nacional CSIRT tem como objetivo aumentar a cibersegurança em Portugal ao proporcionar a cooperação entre os responsáveis nacionais pela segurança informática.
O CSIRT, atualmente com 59 associados, tem como missão desenvolver os instrumentos necessários para prevenir e responder rapidamente a incidentes nas redes e nas bases de dados.
Visa também criar indicadores e informação estatística nacional sobre incidentes de segurança, com vista a uma melhor identificação de contramedidas pró-ativas e reativas.
O IPG tem contribuído para aumentar a literacia em proteção informática e formado profissionais para a área, pois foi a primeira instituição de ensino superior nacional a oferecer um Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) em Cibersegurança e está a aguardar aprovação para um mestrado.
O Politécnico é também parceiro da Fortinet, uma das maiores empresas mundiais na área da cibersegurança, e no polo da Academia Fortinet na Guarda estão a ser formados especialistas para desenvolver redes seguras.
A instituição também irá receber, em breve, cursos da Academia do Centro Nacional de Cibersegurança (C-Academy).
“Entrar na rede nacional CSIRT é um importante passo para o IPG, uma vez que esta rede é uma alavanca para a transferência de conhecimentos e para diminuir a vulnerabilidade da sociedade no que diz respeito às ameaças informáticas”, afirmou Pedro Pinto, docente, investigador, responsável pela cibersegurança do Politécnico da Guarda e coordenador do CSIRT.PolitecnicoGuarda.
Na opinião do responsável, “o centro de resposta a incidentes do IPG ajudará a ter uma comunidade mais segura, aumentando o nível de proteção dos dados dos cidadãos e a segurança dos sistemas”.
O IPG, que entrou esta semana na rede CSIRT, faz também parte da Metared, uma rede colaborativa de instituições de ensino superior portuguesas para fomentar a transformação digital.