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Circ-Un-Flex em estreia em Ovar no próximo fim-de-semana

Artistas de diferentes países juntam-se para celebrar o Circo Contemporâneo.

É uma das grandes novidades da programação cultural do Município de Ovar deste ano.  É já no próximo fim-de-semana, de 23 a 25 de maio, que a cidade de Ovar recebe a primeira edição do Circ-Un-Flex – Festival de Circo Contemporâneo, que promete cruzar acrobacia, teatro, dança, música e tecnologia, em mais uma proposta que promete envolver o público e espalhar a arte pelas ruas, com projetos ousados, que trazem para a ordem do dia temas atuais, como as relações humanas nos dias de hoje. 

Com uma estreia absoluta e artistas de vários países, esta nova aposta da autarquia quer fazer caminho para se tornar uma marca cultural de Ovar e uma referência nacional na promoção das artes circenses.

“A magia do circo chega a Ovar, num evento que conjuga tradição e inovação e que vem reforçar a aposta da autarquia numa programação cultural diversificada e regular, com propostas para todos os públicos e que ousa experimentar novas linguagens artísticas”, antecipa Domingos Silva, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, acrescentando que a autarquia assume, desta forma, “a missão de aproximar os públicos das diferentes propostas artísticas, olhando para a cultura como um importante veículo para estimular a economia, promover o turismo e contribuir para uma forte coesão social e territorial”.

O autarca destaca, ainda, “um programa de elevada qualidade com uma estreia mundial, artistas de vários países e uma feliz conjugação entre espetáculos em auditório e espetáculos de rua, que permitem propagar a celebração por toda a cidade de Ovar, desafiando o público a descobrir outros momentos”.

É o espaço exterior do Centro de Arte de Ovar o palco do primeiro dia do festival, a 23 de maio. Do Japão chega “Tatsuya”, que promete uma exibição visual impressionante com poi de fogo, bastão e malabarismo de contacto, numa experiência imersiva em que a improvisação de movimento sincronizada com música estará em destaque. O espetáculo está marcado para as 21h30.

Logo a seguir, às 22h30, a magia chega-nos de Espanha. “Nada” de Ferrer & Weidman, uma proposta sensível e comovente de teatro aéreo, traz para debate a problemática dos refugiados, entre a esperança e o nada a que muitas vezes são vetados.

No sábado, 24 de maio, a viagem começa em França e termina em Portugal. Às 17h00, o Largo do Palácio da Justiça recebe “Les Poids Des Nuanges de Hors Suface”, um espetáculo que mistura o circo, a dança e as artes de rua e que explora as relações humanas. As fronteiras reais e imaginárias serão, assim, o mote para desafiar os códigos e criar um novo mundo, até porque, no universo circense tudo é possível.

Às 21h30, o Centro de Arte de Ovar recebe “Furo Lento” de Rui Paixão. Aqui, o artista usa o teatro físico e o circo para criar um espetáculo sobre a futura inabitabilidade do planeta, explorando a ideia de colonização espacial, mas deixando espaço para sonhar o futuro.

“Lost in Translation” marca o encerramento do Festival, no dia 25 de maio, às 17h00, no Centro de Arte de Ovar. O espetáculo de circo e dança, em residência artística no Centro de Arte de Ovar, junta artistas da Estónia, Finlândia e Lituânia e chega a Ovar em estreia absoluta. Com duas rodas de metal, um microfone de teatro e um pouco de caos, o espetáculo vem explorar um mundo em que as palavras são insuficientes.

Presidente do Politécnico da Guarda desafia os politécnicos a digitalizarem mais todos os cursos

Unidades curriculares com ciência de dados e Inteligência Artificial em todas as licenciaturas fazem parte das propostas do presidente do Politécnico da Guarda.


Joaquim Brigas reivindicou ao próximo Governo uma nova residência estudantil no campus do IPG e uma nova Escola Superior de Saúde. O sucesso da política científica da instituição foi outro tópico do “Dia do IPG 2025”.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda — IPG, Joaquim Brigas, desafiou hoje os institutos politécnicos a digitalizarem mais o seu ensino e a criarem mais unidades curriculares de ciência de dados e de Inteligência Artificial (IA) transversais a todos os cursos.

“A ciência de dados – ou seja: a forma de encontrar e comprovar dados relevantes e fiáveis – é uma ferramenta que tem de ser tão transversal a todas as áreas do conhecimento como é hoje, por exemplo, o inglês”, afirmou Joaquim Brigas no discurso da cerimónia que assinalou o “Dia do IPG 2025”.


O presidente do Politécnico da Guarda defendeu também o aumento das competências de todos os alunos do ensino superior politécnico em Inteligência Artificial, uma vez que esta, com bons “briefings”, dá uma excelente resposta. “É para capacitar para os bons ‘briefings’ que, nos dias de hoje, é tão importante o ensino superior”, afirmou Joaquim Brigas.

“Só com ‘know-how’ e com sentido crítico é que os estudantes, ou os profissionais das diferentes áreas, podem ir aceitando ou recusando respostas e obtendo ajustes e melhoramentos aos resultados iniciais da IA”.


Segundo o presidente do IPG, é precisamente para transmitir esse “know-how” – e o sentido crítico necessário para rentabilizar a IA – que existe o ensino superior: é a nós – aos nossos docentes, investigadores e estudantes – que cabe pôr a Inteligência Artificial ao serviço da produtividade, e da qualidade, da investigação científica”.

IPG pode agora submeter cursos de doutoramento Joaquim Brigas defendeu a importância de “dois projetos prioritários para reforçar a capacidade de resposta e a atratividade do Politécnico da Guarda”: a construção de uma nova residência estudantil, capaz de acolher
mais estudantes de outras regiões do país e do estrangeiro; e a edificação de uma nova Escola Superior de Saúde, capaz de responder à sobrecarga das atuais instalações, que já se veem forçadas a funcionar em espaços dispersos.


“Estes projetos não se limitam a responder às necessidades do IPG, mas assumem-se como desígnios estratégicos para toda a comunidade do distrito da Guarda, contribuindo para o seu dinamismo, inovação e sustentabilidade demográfica”, afirmou Joaquim Brigas.


O presidente do Politécnico da Guarda aproveitou o “Dia do IPG” para assinalar os sucessos recentes da política científica da instituição.

“Nos últimos tempos, duplicamos o número de unidades de Investigação & Desenvolvimento com classificação positiva atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que passaram de três para seis”, afirmou Joaquim Brigas.

“Entre estes centros, quatro obtiveram a classificação de “Muito Bom”, o que vai permitir a partir de agora submeter autonomamente à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) propostas de cursos de doutoramento em Biotecnologia, bem como oferecer, em parceria com outras instituições, programas doutorais em Desporto, Engenharia Eletromecatrónica e Património, Artes e Restauro”.


Para o presidente do IPG, “este é um ponto de viragem na história do Politécnico da Guarda, que afirma de forma clara o seu papel ativo no sistema científico nacional e reforça o seu compromisso com a excelência científica, a internacionalização e o desenvolvimento do conhecimento como motor de inovação e progresso para a região e para o país”.


Na cerimónia que assinalou o “Dia do IPG 2025” estiveram presentes presidentes de vários institutos politécnicos, entre os quais a presidente da Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes.

Seminário na ESTGA debate soluções para a crise da habitação em Portugal

A crise da habitação em Portugal estará em destaque no seminário que se realiza no próximo dia 22 de maio, pelas 14h30, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA). Numa altura em que os preços das casas atingem máximos históricos e a escassez de oferta afeta gravemente sobretudo os jovens, este evento pretende ser um espaço de reflexão e de proposta de soluções para um dos maiores desafios sociais e económicos da atualidade.

Organizado sob o tema “Crise da Habitação em Portugal: Desafios e Soluções”, o seminário reunirá especialistas de várias áreas para debater as origens do problema, os seus impactos na vida das pessoas, as respostas que têm vindo a ser adotadas pelas autoridades e as boas práticas internacionais que possam servir de inspiração.

Entre os oradores confirmados estão Sandra Marques, socióloga e investigadora no DINÂMIA’CET-ISCTE; Jorge Sequeira, presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira; Emanuel Marques da Silva, diretor-geral da Agência Imobiliária MUDA; Gonçalo Antunes, geógrafo e docente na NOVA FCSH; e Sónia Barbosa, vogal do Conselho Diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

A iniciativa surge num contexto de forte pressão sobre o mercado imobiliário, marcado pela subida dos preços, pela falta de alternativas acessíveis e por uma crescente dificuldade de acesso à habitação, em particular entre os mais jovens e as famílias de rendimentos médios e baixos. A discussão irá incidir, também, no papel das políticas públicas e das autarquias na resposta a esta problemática que ameaça o equilíbrio social do país.

Com esta iniciativa, a ESTGA pretende promover um debate alargado e fundamentado sobre um tema que afeta milhares de portugueses, esperando-se que do encontro possam resultar propostas concretas que contribuam para mitigar a crise habitacional.

Workshop sobre Identidade Corporativa e Inteligência Artificial atrai participantes e dinamiza partilha internacional no ISMT

Realizou-se na passada sexta-feira, dia 16 de maio, no Polo C do Instituto Superior Miguel Torga, o workshop “Identidade corporativa para conceitos criados com IA”, uma iniciativa de caráter teórico-prático que contou com a participação da docente Gülce Yüksel, da Universidade de Economia de Izmir (Turquia), no âmbito do programa Erasmus+ de mobilidade docente.

A sessão decorreu ao longo do dia, com momentos de exposição teórica e de aplicação prática, tendo registado uma forte adesão por parte dos estudantes da Licenciatura em Design de Comunicação, bem como de outros participantes interessados na interseção entre a inteligência artificial e o design visual.

Com formação em Artes Gráficas, mestrado e doutoramento em Design Visual, Gülce Yüksel desenvolve atualmente investigação sobre as possibilidades comunicativas da inteligência artificial no âmbito da ilustração científica e do design visual, cruzando tecnologia, arte e comunicação.

O workshop foi organizado pela Docente do ISMT Mariana Castro, no âmbito da Unidade Curricular de Seminário da Licenciatura em Design de Comunicação, e constituiu uma oportunidade única de contacto com abordagens inovadoras e internacionais, promovendo o debate e a experimentação em torno de novos paradigmas da identidade corporativa no contexto digital.

O ISMT reafirma assim o seu compromisso com a internacionalização e com a atualização constante dos conteúdos lecionados, promovendo iniciativas que potenciam o contacto direto com especialistas de referência e a partilha de conhecimento além-fronteiras.

Idoso de 90 anos morre em colisão entre automóvel e comboio em Santarém

Um homem de 90 anos perdeu a vida, na manhã desta quarta-feira, na sequência de uma colisão entre um automóvel e um comboio Alfa Pendular, na passagem de nível de Vale Figueira, no concelho de Santarém.

Segundo apurou a TVC o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o alerta foi dado pelas 09h45.

O embate ocorreu numa zona de passagem de nível, provocando a morte imediata do idoso que conduzia a viatura.

Na sequência do acidente, a circulação ferroviária foi interrompida em ambos os sentidos.

Pelas 10h45, os comboios continuavam parados, sendo que o Alfa Pendular envolvido na colisão permaneceu imobilizado para permitir a saída dos passageiros. Já um segundo comboio foi entretanto mobilizado para transportar os passageiros afetados até aos seus destinos.

No local estiveram 13 operacionais, apoiados por cinco viaturas, a prestar assistência e a assegurar as operações necessárias. As autoridades continuam a investigar as circunstâncias do acidente.

Anadia: Termas de Vale da Mó reabrem a 1 de junho

As Termas de Vale da Mó, na freguesia da Moita, concelho de Anadia, vão reabrir no próximo dia 1 de junho, para mais uma época termal que, como habitualmente, se irá prolongar até 31 de outubro.


Esta estância termal, famosa pela sua rara água férrea, tem uma nascente de água, cujas propriedades a tornam indicada para o tratamento de doenças do sangue (anemias e outras por carência de ferro), gastro-hepáticas (gastro-duodenais e hepatopatias), e ainda anorexias e convalescenças.

Para além da ingestão de água, os aquistas inscritos podem usufruir de consultas regulares efetuadas pelo corpo clínico afeto às Termas de Vale da Mó.


Segundo o laboratório da Direção Geral de Geologia e Energia (janeiro de 1993), a água mineral das Termas do Vale da Mó nasce bacteriologicamente pura, sem cheiro e de sabor ligeiramente férreo, fracamente mineralizada, tratando-se, assim, de uma água bicarbonatada magnesiana ferruginosa, o que a torna uma representante única deste tipo no património hidrológico português.


As técnicas termais associadas à água de Vale da Mó consistem na simples ingestão de água, na própria fonte, e só no local (dada a precipitação rápida). Os tratamentos podem variar entre os 14 e 21 dias, de acordo com a prescrição médica.


As termas, geridas pelo Município de Anadia, estarão abertas de segunda-feira a sábado, das 8h00 às 12h00 e das 16h00 às 17h00, e aos domingos, das 8h00 às 12h00 e das 16h00 às 18h00.

As consultas decorrem às sextas-feiras, das 14h00 às 16h00.

Comunidade, Artesãos, Designers de Moda e Arquitetos pensam em Manteigas futuro da Lã

De 24 de maio a 1 de junho, Manteigas recebe a terceira edição do Lãnd – Wool Innovation Week.

Será uma semana dedicada à inovação e à divulgação de novas práticas, aplicações e produtos com lã.

O Lãnd vai pensar o futuro desta matéria-prima no novo espaço comunitário criado para receber conhecimento e albergar arte e saber – a Casa Lãnd.

Além das residências criativas e comunitárias, terão lugar oficinas pedagógicas sobre a lã, conversas temáticas, visitas aos pastos e às fábricas de lanifícios, passeios laneiros, concertos, atividades para o dia mundial da criança e um jantar comunitário na rua principal da vila.

A terceira edição do Lãnd – Wool Innovation Week, organizado pelo município de Manteigas e pela ADIRAM – Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha, atesta o esforço de todo um setor empresarial e da comunidade local na valorização deste que é um património único, identitário e com forte potencial criativo em várias áreas como a moda, a arquitetura ou o design de interiores e de equipamento.

Mas não só. O evento quer ser o mote para chamar ao território outras linguagens e práticas contemporâneas nas quais a lã assume um papel cimeiro. A curadoria este ano está a cargo da designer Sara Lamúrias.

De 24 de maio a 1 de junho, a semana da inovação em torno da lã acontecerá em Manteigas e um pouco por todo o lado – viverá nas ruas, nas unidades fabris como a Burel Factory e a Ecolã, nas pastagens onde são criadas as ovelhas das raças Bordaleira e Churra Mondegueira da Serra da Estrela.

Por toda a vila será possível sentir o pulsar da tradição e da contemporaneidade que a lã poderá aportar a este território. O evento é aberto à participação da comunidade, visitantes e turistas.

Lãnd – Wool Innovation Week pretende ser um laboratório vivo para a aprendizagem conjunta, valorizando as práticas ancestrais, acrescentando novas práticas e experiências a todo um setor que urge dar continuidade, desvendando a ciência por trás deste recurso endógeno com vasto potencial de aplicação em vários setores de atividade.

A programação do Lãnd começa já este fim de semana. No sábado, 24 de maio, acontecem visitas guiadas ao pasto e a duas das mais relevantes fábricas de lanifícios atualmente em laboração, a Burel Factory e a Ecolã.

Será ainda inaugurada a exposição Lãnd, na renovada Casa do Povo de Manteigas, agora Casa Lãnd. No domingo, 25 de maio, decorre, da parte da manhã, a oficina de feltragem a seco, utilizando a lã da Serra da Estrela, com a artesã ucraniana a viver em Portugal, Hanna Buyarska.

À tarde acontecem as Lãnd Talks com um dos grandes nomes da moda nacional, a estilista Alexandra Moura, e com Inês Sousa e Rui Dias do gabinete NOZ Arquitetura. Tiago Pereira irá apresentar “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”, um projeto que visa “contar histórias, divulgar uma cultura, criar ambientes sonoros, desconstruir preconceitos e purismos, cruzar públicos”. Ao final da tarde, na Casa Lãnd ecoam as vozes das mulheres e dos homens dos campos com o Coro da Cura.

A programação prossegue até dia 1 de junho com mais oficinas artísticas e pedagógicas, ilustrações com burel com Catarina Silva, passeios laneiros pela vila de Manteigas, concerto de olhos vendados com o documentarista e colecionador de sons da natureza, Luís Antero, e ainda as conversas Lãnd com o designer de interiores, Hugo da Silva, com Kathi Stertzig do estúdio de design The Home Project Design Studio e João Cortes do gabinete de arquitetura Open Book.

Novelo comunitário de entusiasmo e criatividade

O evento está aberto à participação de toda a comunidade. As residências comunitárias com a designer ativista Susana António são disto exemplo e, ao longo do mês de maio, têm preenchido os dias de alguns manteiguenses. Está praticamente pronta uma peça artística têxtil com 6 metros feita pela população com excedentes de tecidos e fazendas que vieram das fábricas. Será exposta na fachada da nova Casa Lãnd.

Também e pela primeira vez as residências educativas geraram um enorme “novelo de entusiasmo” em todas as escolas do município – do pré-escolar ao secundário. Coordenadas por Susana Venâncio, ao longo de todo o mês de maio, crianças e jovens puseram literalmente às mãos na lã e, com recurso a cds inutilizados cedidos pela população, têm estado a trabalhar uma peça artística – composta por mini-teares feitos com 2000 cds reutilizados – que irá enfeitar a vila durante o Lãnd.

Casa Lãnd para os lãnders e toda a comunidade criativa

O Lãnd tem agora um espaço fixo que funcionará como uma casa da criatividade e de cultura, onde poderão ser partilhados saberes e expostos trabalhos.

A Casa do Povo, antes de ser isso mesmo, foi construída pelo Círculo Operário Católico,

que funcionava como uma associação dos operários fabris da altura. Era um espaço de convívio e ócio e, atualmente, foi renovado pelo município de Manteigas e estará ao ao serviço de toda a população e da memória coletiva – outrora casa intimamente ligada à lã e ao património fabril do século XIX e XX. A partir de 2025, a Casa Lãnd será um espaço vivo de criação, de pensamento, de arte, de saber, de partilha e comunhão.

O Lãnd – Wool Innovation Week é um evento anual integra o Plano de Animação da Rede de Aldeias de Montanha no âmbito da Estratégias de Eficiência Coletiva PROVERE Aldeias de Montanha 2030 e é cofinanciados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) no âmbito do Programa Regional do Centro (Centro2030).

Enquadra-se nos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, ODS 12 – Produção e Consumo Sustentável, ODS 13 – Ação Climática e ODS 15 – Proteger a Vida Terrestre.

Rede de Arte Comunitária de Santa Maria da Feira reúne 250 pessoas de 17 instituições sociais

“E se voássemos juntos?”

“E se voássemos juntos?” foi o mote lançado pela Rede de Arte Comunitária de Santa Maria da Feira a 250 pessoas de 17 instituições sociais do concelho que, no dia 16 de maio, se reuniram na Casa dos Choupos para uma celebração que cruzou arte, ação social e participação cidadã.

A Rede de Arte Comunitária de Santa Maria da Feira surge de um percurso feito de oficinas, encontros, práticas e afetos, agora consolidado numa estrutura descentralizada, sustentável e viva, que quer ir mais longe na relação entre arte e a transformação pessoal e comunitária.

Este novo passo parte de uma visão da arte como direito fundamental e como prática democrática, que não se separa da vida, mas que a atravessa. Aqui, criar é também cuidar, escutar, coabitar, decidir em conjunto. E a cultura deixa de ser apenas “oferta” para ser um processo partilhado, feito com as pessoas e as instituições que nos acolhem.

A Casa dos Choupos, com vasta experiência em práticas artísticas participativas (oficinas Linhas com Rosto, Poesia no Corpo, Improvisação Musical, Yoga, Vamos à Horta ou Cerâmica Criativa), convida a pensar e agir a partir da diversidade de expressões artísticas, ritmos e protagonistas.

Uma rede de arte comunitária é, afinal, um organismo vivo, feito de confiança, responsabilidade partilhada, coautoria e reciprocidade. Propõe-se, assim, uma alternativa à lógica dominante da cultura como consumo, olhando a criação artística como recurso comunitário, como ponto de encontro, escuta e reinvenção coletiva.

O que se concretizou foi o reconhecimento e o fortalecimento de um movimento coletivo com impacto nos planos pessoal, institucional e comunitário. Foi assinado com cada instituição um “acordo de vontades”, e seguido de diversas propostas de programação a partir de “voos” fixo, guiado e livre.

Neste contexto, a Casa dos Choupos afirma-se como terreno fértil para novas formas de viver a arte e a cultura, de forma horizontal, acessível, crítica e transformadora. Um território onde se experimentam novas formas de estar juntos, de cuidar e ser cuidado.

Porque voar junto é imaginar e construir, em rede, o que ainda está por vir.

Chão Fértil é um dos projetos operacionalizado pela Casa dos Choupos que integra o plano TEAR – Tempo de Envolvimento e Ação em Rede, promovido pelo Município e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência da União Europeia.

St. Paul’s School entrega mais de 14 mil euros aos Bombeiros Voluntários de Coimbra Family Day foi pautado pela diversão e reconhecimento

O St. Paul’s School celebrou a 7.ª edição do seu Family Day, este ano com o tema “O Circo”.


Numa jornada marcada por momentos de convívio, emoção e solidariedade, este evento, que reuniu mais de 600 pessoas entre alunos, famílias, colaboradores, parceiros e membros da comunidade local, culminou com a entrega de um donativo no valor de 14.259,00€ aos Bombeiros Voluntários de Coimbra.


A principal festividade do colégio transformou o edifício escolar numa vibrante galeria de arte e descoberta, com salas temáticas, atividades interativas e uma decoração imersiva. Os trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano letivo foram expostos num ambiente festivo que refletiu o espírito criativo e colaborativo da escola.


A cerimónia oficial contou com atuações dos alunos finalistas do ensino básico – Pink Magic e 4.º ano – e uma homenagem especial à turma do 9.º ano, reconhecida pela organização da Caminhada Solidária. A sua Diretora de Turma, Miss Rute Maia, conduziu o momento de homenagem.


Um dos pontos altos do dia foi o reconhecimento, por parte da Fundação ADFP, de 28 colaboradores com mais de cinco anos de dedicação ao St. Paul’s School, numa cerimónia conduzida pelo Diretor Executivo, Eng.º Rui Ramos.


Seguiu-se a entrega do donativo angariado na campanha “Amor com Amor se Paga”, liderada pelos alunos do 9.º ano. A cerimónia foi conduzida pelo Eng.º Rui Ramos e contou com a presença da Diretora de Turma Miss Rute Maia, do Presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, Dr. Jaime Ramos, e dos representantes dos Bombeiros Voluntários de Coimbra: o Presidente, Eng.º João Ribeiro, e o Comandante, Ricardo Domingos. O montante angariado – 14.259,00€ – irá apoiar a reposição de uma viatura de combate a incêndios, destruída durante o incêndio das Carvalhosas, no verão passado.

O dia terminou com um almoço-convívio ao estilo de arraial, onde os participantes
puderam desfrutar de pratos tradicionais preparados pela equipa do St. Paul’s School e de diversas opções gastronómicas oferecidas por roulottes de parceiros convidados.


Com mais esta iniciativa, o St. Paul’s School reafirma o seu compromisso com a educação integral e com o fortalecimento dos laços entre escola, família e comunidade, promovendo valores de cidadania, solidariedade e responsabilidade social.

Município de Montemor-o-Velho dá continuidade ao combate à vespa velutina

O Município de Montemor-o-Velho continua a desenvolver um trabalho essencial na proteção e defesa das abelhas e demais polinizadores, nomeadamente através do combate à vespa velutina, também conhecida como vespa asiática.

Desde o início do ano e até ao dia 20 de maio — data em que se assinala o Dia Mundial das Abelhas —, as armadilhas para captura de vespa velutina colocadas no concelho, pelo Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), já permitiram a captura de 416 vespas fundadoras.

Esta ação tem um impacto significativo no controlo da população da vespa velutina pois esta espécie invasora representa uma ameaça direta às abelhas e compromete o equilíbrio dos ecossistemas.

A captura destas 416 vespas fundadoras impede a formação de novos ninhos e, consequentemente, o potencial surgimento de até 832 mil espécimes, considerando que um ninho ativo pode albergar cerca de 2.000 vespas em permanência.

Paralelamente à colocação e monitorização das armadilhas, o SMPC tem vindo a realizar ações de sensibilização e a promover a neutralização de ninhos de vespa velutina, tendo eliminado desde o início do ano 92 ninhos.

Recorda-se que a colaboração de todos é fundamental. Por isso, as armadilhas não devem ser removidas dos locais nem ser danificadas.

Se avistar um ninho, não o destrua. Utilize o formulário online disponível em: http://bit.ly/vespa-mov para comunicar e identificar a sua localização. A informação é encaminhada diretamente para o SMPC.

Saiba mais em https://www.cm-montemorvelho.pt/index.php/avisos/item/7916-controlo-da-vespa-velutina-ou-vespa-asiatica

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