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Anadia apura finalistas do Concurso Intermunicipal de Leitura

Mariana Gomes, da Escola Básica de Anadia (1º CEB); Carolina Leal, Maria Magalhães e Maria João da Silva, do Colégio Nossa Senhora da Assunção, (do 2º e 3º CEB e Secundário, respetivamente) vão representar o concelho de Anadia na Fase Final do Concurso Intermunicipal de Leitura, que terá lugar, no próximo dia 18 de maio, em Anadia. Os finalistas foram apurados na Final da Fase Municipal que decorreu, no passado dia 12 de abril, no Cineteatro Anadia, na qual participaram 21 alunos, tendo prestado provas de leitura e compreensão.

De referir que no Centro Qualifica, a vencedora foi Alice Duarte, contudo, de acordo com o regulamento, este nível de ensino não participa na Final Intermunicipal.

Na sessão de abertura, a presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, destacou a importância da iniciativa no que respeita à “promoção dos hábitos de leitura”, considerando “fundamental promover o prazer de ler e estimular o desenvolvimento de competências”, no âmbito da leitura, em crianças e jovens, durante o seu percurso escolar. Neste propósito, a autarca realçou ainda “o importante papel” das bibliotecas que “souberam adaptar-se à evolução da sociedade”, bem como a colaboração dada pelas Redes de Bibliotecas de Anadia e da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.

Maria Teresa Cardoso deixou um agradecimento público a todos os que, direta ou indiretamente, abraçaram este desafio. Aos alunos desejou as maiores felicidades no seu percurso escolar e que mantenham a “coragem” e “dedicação” demonstrados até este momento.

No final, a vereadora da Câmara Municipal, com o Pelouro da Educação, Jennifer Pereira, procedeu à entrega dos prémios aos alunos vencedores.

O júri do concurso foi composto por Isabel Nina, coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares; Marisa Almeida, Coordenadora da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha; e a professora Milu Loureiro – Escritora, ilustradora e contadora de histórias. O evento contou ainda com um momento cultural protagonizado pelo Poutena Dance Academy.

O Concurso Intermunicipal de Leitura, é um concurso escolar, promovido pela Rede de Bibliotecas da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, dirigido a todos os estabelecimentos de ensino das redes pública e privada dos onze Municípios que compõem a CIM Região de Aveiro.

VENCEDORES:

1º ciclo do Ensino Básico

Mariana Gomes (Escola Básica de Anadia)

2º ciclo do Ensino Básico

Carolina Leal (Colégio Nossa Senhora da Assunção)

3º ciclo do Ensino Básico

Maria do Mar Magalhães (Colégio Nossa Senhora da Assunção)

Centro Qualifica

Alice Duarte

Ensino Secundário

Maria João da Silva (Colégio Nossa Senhora da Assunção)

Tribunal de Coimbra arquiva processo de lenocínio face à posição do TC

Um coletivo de juízes do Tribunal de Coimbra determinou hoje o arquivamento de um caso de recrutamento de mulheres para prostituição sob o disfarce de supostas massagens, apoiando-se na posição do Constitucional em 2023 face ao lenocínio.

Uma empresa e os seus três gerentes iam começar a ser julgados hoje, no Tribunal de Coimbra, por suspeitas de recrutarem mulheres para a prostituição sob o disfarce de supostas massagens.

Cada um dos arguidos estava acusado de seis crimes de lenocínio.

O juiz Rui Pacheco, que presidiu ao coletivo, entendeu pelo arquivamento do processo, face à decisão em 2023 do Tribunal Constitucional, já que, segundo essa perspetiva, os factos imputados na acusação “não constituem crime”.

O coletivo acompanha essa visão expressa no acórdão do Palácio Ratton em 2023, considerando que os factos constantes da acusação não são crime (não é indicada qualquer coação pelos arguidos sobre as mulheres que ter-se-ão prostituído).

“Entendemos que a norma é inconstitucional”, acrescentou.

A decisão fica agora dependente de possível acórdão do Tribunal Constitucional, caso o Ministério Público interponha recurso da decisão do Tribunal de Coimbra, explicou.

Em 2023, o Tribunal Constitucional decidiu que o lenocínio (proxenetismo) não deve ser considerado crime nas situações em que a prostituição é exercida de livre vontade, sem coação.

Na altura, o Ministério Público afirmou que iria recorrer da decisão dos juízes do Palácio Ratton.

No acórdão na altura proferido, é referido que a incriminação “é que pode, ela própria, configurar um ato perverso à dignidade ou autonomia das pessoas”, que, sendo adultas, “esclarecidas e livres, devem poder legitimamente escolher conduzir a sua vida tanto à sombra da ‘virtude’ como do ‘pecado'”.

A decisão do Constitucional vinca ainda que a decisão de uma pessoa se prostituir “pode constituir uma expressão ainda plena da sua liberdade sexual”.

Empresário não encontra explicação para tentar matar quatro pessoas em Coimbra

O empresário de 57 anos acusado de tentar matar quatro pessoas, entre elas a sua mulher, a 01 de maio de 2023, em Cernache, Coimbra, admitiu hoje os crimes, mas diz que não consegue encontrar uma explicação para o sucedido.

“Eu tinha um excesso de trabalho há muito tempo, não dormia bem – comecei a dormir com uma máquina [para apneia do sono], o meu sono andava descontrolado, falta de medicação, a bebida… Houve ali qualquer coisa que não consigo explicar e, quando dei por ela, já tinha feito a asneira”, afirmou o arguido, no início do julgamento, a chorar.

Segundo o empresário de 57 anos, não havia qualquer razão para ter tentado matar aquelas quatro pessoas com recurso a uma caçadeira – duas delas não conhecia, outra era um conhecido com quem se dava bem e com a mulher nunca tinha havido qualquer problema conjugal.

“Sempre me dei bem com a minha mulher. Eu não tinha nenhum problema com ela, não havia nenhuma razão para isto acontecer. Não consigo explicar”, disse, emocionado.

O arguido, que está preso preventivamente, admitiu os crimes e os factos presentes na acusação, sustentados por imagens de videovigilância, apesar de referir que não se lembra de nada, alegando que só tomou consciência da situação quando viu a sua mulher caída no chão.

Nesse momento, decidiu voltar para casa e tentar pôr termo à vida, tendo escrito um bilhete, que ainda hoje não consegue decifrar, apenas reconhecendo algumas palavras: “perdoa”, “amo-te” e “beijos”.

As poucas memórias que tem do sucedido não batem sequer certo com as gravações, confessou.

Segundo o empresário, a vida estava “organizada” e não havia quaisquer dívidas na empresa, referindo que passa noites inteiras na prisão sem dormir “para perceber o aconteceu” e encontrar “uma ideia” que explique o que fez.

“Não há nenhuma razão”, reiterou, pedindo desculpa a todos os afetados.

Ainda de acordo com o arguido, no dia dos crimes, terá dormido muito pouco e antes do sucedido esteve num convívio de caçadores onde terá ficado alcoolizado.

“Nesse dia, sentia o corpo dormente. Ainda estive para não ir [ao convívio]. Não me lembro das horas a que saí de lá”, afirmou.

No arranque da primeira sessão do julgamento, a ex-mulher do arguido (divorciaram-se pouco depois do sucedido) optou por não falar e um dos homens vítima dos disparos não conseguiu encontrar explicação para o sucedido.

Depois de ter sido ouvida essa testemunha, o arguido voltou a pedir “perdão pelo sofrimento que causou” àquele homem e à sua família.

O empresário é acusado de quatro crimes de homicídio na forma tentada.

Segundo o Ministério Público, o arguido terá disparado contra dois homens e duas mulheres junto à empresa de que era sócio-gerente, num ato para o qual a própria acusação não aponta um motivo.

A acusação a que a agência Lusa teve acesso refere que os crimes ocorreram no final da tarde de 01 de maio de 2023, depois de uma reunião que a então mulher do arguido teve nas instalações da empresa, com outros três associados (dois homens e uma mulher) de uma entidade que promovia e organizava caminhadas em Coimbra.

Quando as quatro vítimas se preparavam para sair do local, o empresário, munido de uma caçadeira semiautomática fez uma série de disparos, atingindo um dos homens no braço esquerda e a outro na zona da face.

Depois de dois disparos contra a sua mulher, o arguido acabou por lhe desferir duas fortes pancadas com a espingarda na cabeça, quando a vítima procurava fugir do local, tendo caído inanimada no chão.

Arouca com concurso de mais de 1ME para adaptar comércio de 184 lojas ao digital

O Município de Arouca tem mais de um milhão de euros para apoiar o comércio do centro da vila na transição digital, revelou hoje a autarquia, referindo que 184 estabelecimentos beneficiarão das estruturas previstas nessa medida.

Em causa estão verbas disponíveis ao abrigo do programa “Bairros Comerciais Digitais”, ao qual o município do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto concorreu em consórcio com a AECA – Associação Empresarial de Cambra e Arouca, a ADRIMAG – Associação de Desenvolvimento Rural das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira e a AGA – Associação Geoparque de Arouca.

O concurso público internacional a decorrer para o efeito termina a 10 de maio e abrange dois lotes de intervenções, um no valor de aproximadamente 689.600 euros, para criação de uma plataforma eletrónica coletiva de informação e uma ‘app’ telefónica, e outro na ordem dos 285.600 euros, para montagem de postes de iluminação inteligente autossustentável, com abastecimento elétrico híbrido por via eólica e/ou solar, e instalação de rede de Internet sem fios para comerciantes, residentes e visitantes.

A esses montantes acresce cerca de 73.500 euros para a contratação de um gestor do bairro e perto de 9.000 para despesas com a ADRIMAG e a AGA relativas a formação de comerciantes e adaptação de ‘sites’, pelo que o projeto perfaz 1.057.799,77 euros.

Se o procedimento concursal decorrer sem imprevistos, o projeto deverá começar a ser executado no final de julho e a expectativa da presidente da Câmara Municipal é que possa desenvolver a atividade de lojas, empresas e outras entidades situadas nos 41 hectares da zona de intervenção, melhorando também a experiência de clientes e visitantes.

“O nosso programa ‘Arouca + Digital’ assenta num conjunto alargado de infraestruturas e serviços digitais de apoio às empresas aderentes, numa ótica de promover a transição digital e de, simultaneamente, valorizar a relação entre as vantagens da proximidade física e os benefícios associados ao mundo virtual”, declarou Margarida Belém à Lusa.

Nas principais ruas de Arouca, a entidade líder do consórcio vai assim tratar da implementação de estruturas como uma rede de ‘smart parking’, com sensores que permitem informação visual sobre o número de lugares de estacionamento disponíveis em cada artéria do centro da vila, e duas estações de ‘Bikesharing’, cada uma das quais com 10 bicicletas em sistema de partilha.

Tendo 30 de setembro de 2025 como prazo de conclusão, o “Arouca + Digital” prevê igualmente a instalação de 300 cacifos urbanos com códigos digitais, quatro ‘mupis’ para exibição em duas frentes de publicidade e informação, dois painéis informativos acionados por tecnologia LED e um sistema de contagem de fluxos de pessoas que indique, por exemplo, qual o número de visitantes por hora num determinado local ou o seu tempo médio de permanência.

“Com este projeto, damos continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver de apoio ao comércio local nestes últimos anos e, de modo muito particular, nos anos da pandemia”, afirmou Margarida Belém, realçando que o município foi um dos 65 do país que viram aprovada a sua candidatura à rubrica concreta dos “Bairros Comerciais Digitais”, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência.

A autarca socialista defende que “o comércio local e os serviços, pela sua lógica de proximidade, são um garante da coesão do tecido social e também importantes entidades empregadoras, que fazem a diferença na vida de muitas famílias arouquenses”, e, nesse sentido, acredita que o “Arouca + Digital” trará à vila uma evolução significativa.

“Marcará uma nova etapa na vida do comércio local e reforçará inequivocamente a respetiva competitividade do território”, concluiu a presidente de câmara.

25 de Abril: Pombal atribui Medalha de Honra a Salgueiro Maia

A Câmara de Pombal vai atribuir, a título póstumo, a Medalha de Honra do município ao capitão de Abril Salgueiro Maia, decisão aprovada por unanimidade na última reunião de executivo, informou hoje a autarquia.

A deliberação reconhece a sua “exemplar conduta cívica, elevado grau de compromisso com a causa pública e por ter sido um dos principais impulsionadores da democracia em Portugal”, refere uma nota de imprensa.

A proposta destaca a “importância que Fernando José Salgueiro Maia teve na comunidade pombalense, cidade onde viveu grande parte da adolescência e onde reuniu um grupo sólido de amigos para a vida e descobriu paixões”.

A autarquia recorda as palavras de Salgueiro Maia, que afirmou: “Pombal é talvez o local do meu segundo nascimento, pois foi aí que rompi a casca para viver noutra dimensão”.

“Um genuíno testemunho da importância de Pombal na construção do seu percurso de vida e onde fundou os alicerces que o tornariam no mais puro dos heróis de Abril, tornando-se uma das personalidades mais marcantes da história da democracia em Pombal”, lê-se no comunicado.

A entrega da Medalha de Honra deverá ser entregue à viúva Natércia Salgueiro Maia, numa cerimónia solene, no dia 01 de maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no mesmo dia onde será inaugurado um mural igualmente de homenagem a Salgueiro Maia, de autoria do artista plástico João Ribeiro, junto ao seu busto.

A autarquia adianta que o dia 01 de maio “tem um significado especial, já que foi o dia em que, apenas uma semana decorrida da revolução do 25 de Abril, em 1974, Pombal recebeu a visita de Salgueiro Maia naquela que foi a maior manifestação popular da história portuguesa”.

Segundo a Câmara, a “forte ligação” de Salgueiro Maia a Pombal levou-o a querer celebrar “aquele importante acontecimento com os pombalenses que o receberam entusiasticamente pelas ruas da cidade, com a presença do seu ‘companheiro de armas’ Ferreira da Silva, capitão de Abril, nascido e criado no concelho de Pombal”, no distrito de Leiria.

Cérebro dos bebés investigado em Coimbra para melhor perceber interação com adultos

A investigação do funcionamento do cérebro de bebés para melhor compreender os impactos da interação com adultos no desenvolvimento social e da linguagem é o objetivo de um projeto da Universidade de Coimbra (UC), anunciou hoje a instituição.

O estudo, denominado SocialBabyBrain, pretende contribuir para identificar marcadores neuronais que possam, futuramente, ajudar a identificar precocemente crianças que apresentem maior risco de dificuldade na interação social e na comunicação.

Liderada por uma equipa do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, a investigação passa por identificar as áreas cerebrais dos bebés que são mais ativadas e se relacionam posteriormente com o desenvolvimento social e da linguagem.

Financiado com cerca de 250 mil euros pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o projeto decorre até 2026 e começa na próxima semana, com a participação de bebés e dos seus familiares ainda aberta a eventuais interessados.

Segundo a UC, podem participar famílias residentes em Coimbra ou arredores, com bebés até aos 09 meses de idade, cuja colaboração com o estudo será efetivada em três vezes, aos 10, 13 e 24 meses de idade do bebé, tendo cada sessão a duração estimada de pouco mais de uma hora.

Citada na nota, Vera Mateus, investigadora do CINEICC e coordenadora do projeto, explicou que a “atenção partilhada”, ou seja, a forma como os bebés coordenam com um adulto a sua atenção em relação a um objeto, “é um marco importante na forma como compreendem o mundo social que os rodeia”.

“Conhecer os mecanismos cerebrais subjacentes ao desenvolvimento desta habilidade de interação social pode ajudar a identificar precocemente padrões comportamentais e neuronais que constituem maior risco para dificuldade na interação social e comunicação com os outros”, adiantou.

Na prática, o estudo incorpora várias atividades de interação com os bebés, tendo como base momentos de brincadeira: “Eles vão realizar algumas brincadeiras com uma investigadora da equipa, usando alguns brinquedos”, disse Vera Mateus.

Num desses momentos, a criança usará uma touca elástica com sensores – uma técnica que a coordenadora garantiu ser “não invasiva e totalmente segura”, e que regista a ativação do cérebro do bebé, permitindo perceber quais as áreas mais ativas durante a experiência.

O estudo contempla ainda “um momento de brincadeira entre a mãe e o bebé e alguns questionários para conhecer a família e o bebé”.

Depois, a partir da recolha de dados comportamentais e de neuroimagem, e para além de investigar mudanças ao longo do tempo no cérebro dos bebés, o projeto poderá “explicar diferenças individuais em habilidades sociocomunicativas que surgem mais tarde, como a linguagem e a competência social”, vincou Vera Mateus.

Por outro lado, os resultados do estudo poderão ainda ser utilizados por programas de intervenção precoce, direcionados a pais e profissionais de saúde e de educação, “que lidem com crianças desta faixa etária, com a finalidade de promover trajetórias de desenvolvimento mais positivas”.

O projeto SocialBabyBrain conta ainda com a participação de mais duas investigadoras do CINEICC (Ana Ganho Ávila e Mónica Sobral), Sara Cruz, da Universidade Lusíada do Porto, e Ana Osório, investigadora da Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo, Brasil).

De acordo com a nota da UC, as famílias com bebés da zona de Coimbra que tenham interesse em participar ou receber mais informações sobre o estudo podem inscrever-se através do endereço socialbabybrain@gmail.com.

Adjudicado aquele que se espera ser último serviço alternativo ao Ramal da Lousã

A Metro Mondego adjudicou na segunda-feira a prestação de transporte rodoviário em alternativa ao Ramal da Lousã, naquele que espera ser o último contrato do género, mais de 14 anos depois do fim do tráfego ferroviário naquele troço.

Em 14 anos desde o fim do Ramal da Lousã, a Metro Mondego suportou “12,9 milhões de euros de défice com os serviços alternativos”, afirmou fonte da Metro Mondego (MM), quando questionada pela agência Lusa sobre o assunto.

A MM adjudicou, após concurso público, os serviços alternativos à empresa ETAC, por cerca de um milhão de euros, num contrato com uma duração de 214 dias (sete meses), de acordo com o procedimento publicado no portal da contratação pública Base, que a Lusa consultou.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da MM explicou, em resposta escrita, que o contrato diz respeito ao período entre 01 de junho e 31 de dezembro, tendo já sido submetido ao Tribunal de Contas para visto prévio.

“Este contrato não prevê prolongamentos e não estamos a trabalhar com qualquer cenário em que os serviços alternativos se prolongam para lá de 31 de dezembro”, vincou a mesma fonte.

Nesse sentido, a MM espera que este seja o último serviço alternativo ao Ramal da Lousã, entre Serpins (concelho da Lousã) e Coimbra, antes da entrada em funcionamento do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

A MM conta arrancar com a operação entre Serpins e a Portagem (Coimbra) até ao final do ano.

O tráfego ferroviário entre Serpins e Coimbra foi encerrado em janeiro de 2010 para o ramal dar lugar àquilo que inicialmente era um projeto de metro ligeiro de superfície, mas que evoluiu para um sistema de autocarros elétricos a circular em via dedicada.

O SMM consiste na implementação de troços de via dedicada (com algumas exceções em Coimbra), onde vão circular autocarros elétricos que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã, e na área urbana de Coimbra, ligando esta cidade a Serpins, com passagem em Miranda do Corvo e Lousã, numa extensão de 42 quilómetros.

A operação no troço suburbano deve arrancar no final de 2024 e na cidade de Coimbra em 2025, segundo a Metro Mondego.

Feira de Artesanato e Velharias em Anadia

A Feira de Artesanato e Velharias de Anadia vai decorrer, no próximo dia 1 de maio, feriado nacional, entre as 9h00 e as 18h00, no Parque Urbano de Anadia, numa organização do Município de Anadia.

O evento é de participação gratuita, devendo os interessados entregar as respetivas inscrições até ao dia 19 de abril, sendo dada preferência de participação a quem seja do Município e a quem já tenha participado noutras edições do certame. As inscrições poderão ser enviadas por correio eletrónico (feiradeartesanato16@gmail.com) ou entregues, pessoalmente na Câmara Municipal de Anadia.

Artesãos e vendedores de velharias darão a conhecer o trabalho desenvolvido por quem, na região, se dedica ao artesanato ou reúne antiguidades, contribuindo para a dinamização da compra e venda deste tipo de peças, bem como de artigos de colecionismo.

Estarão representados as artes e ofícios tradicionais e contemporâneos, bem como uma enorme variedade de velharias das mais distintas épocas e contextos.

Pampilhosa da Serra: Walking Weekend’24 convida a descobrir um território único através de caminhadas

A 7ª edição do Walking Weekend, festival de caminhadas (e de emoções) que se realiza em Pampilhosa da Serra de 17 a 19 de maio, foi hoje apresentada na loja da Decathlon Coimbra.

Entre o céu e a serra, foi preparado um programa criativo, que visa o despertar sensorial e emocional, através de uma imersão profunda nos principais ativos do território, como é o caso das aldeias, as paisagens deslumbrantes e a natureza no seu estado mais puro, a identidade cultural, a gastronomia e até a alegria comunitária.

As caminhadas (e todas as sensações que as envolvem), são de facto a inspiração maior do evento, sendo que os participantes serão convidados a fazê-lo por terra, em trilhos deslumbrantes, por água, nas célebres caminhadas aquáticas, e até pelo céu, através de uma “Sessão de Observação do Céu Estrelado”, guiada entre a ciência e a imaginação pelo astrónomo e comunicador de ciência José Matos.

Segundo Rui Simão, Vereador da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, “uma das marcas do Festival é, todos os anos, trazer argumentos e propostas novas” sendo que, este ano, as maiores novidades são a “Rota da Lenda da Beira” e a “Ilha Zen”. No que toca à “Rota da Lenda da Beira”, os participantes terão a oportunidade de “caminhar no meio do medronhal”, “um dos maiores e mais bem organizados medronhais da região e do País”, culminando com “uma visita guiada a todo o processo de fabrico” de licor e aguardente de medronho. Relativamente ao programa “Ilha Zen”, que decorrerá na tarde de sábado, durante um conjunto de atividades na Barragem de Santa Luzia, trata-se de “uma proposta muito mais imersiva e de descontração”, onde se convida os participantes a “navegar” até à ilha da Barragem de Santa Luzia onde estará “preparado um conjunto de atividades de relaxamento, como é o caso do ioga” ou até da “degustação de infusões de plantas naturais da serra”. Outra das novidades deste ano é “a Caminhada pelo Rés-do-Chão do Céu” onde, segundo Rui Simão, “levamos as pessoas ao teto de Portugal” onde “podemos ver praticamente toda a região centro a partir das cumeadas da Serra do Açor”.

À semelhança do que aconteceu o ano passado, as inscrições do Walking Weekend’23 estarão limitadas a 150 participantes, sendo que até ao momento já foram preenchidos mais de dois terços dos lugares disponíveis. A organização continua apostada em proporcionar uma jornada intimista e diferenciadora, que para Rui Simão permitirá “a partir da caminhada, descobrir o que de melhor o nosso território tem para oferecer”.

“Este é um Festival que nos permite apresentar os nossos créditos”, notou Rui Simão, quer em termos de “território de Natureza” e de “paisagem única na região e no contexto nacional”, mas também em termos de “capacidade de organização” com um “programa de multiactividades, capaz de apresentar aquilo que são os argumentos mais singulares” que este território pode apresentar “a todos aqueles que se interessem por turismo de Natureza e pela descoberta da realidade do mundo rural e das aldeias” do Concelho de Pampilhosa da Serra.

Outra das marcas do Walking Weekend é também o espírito convivial e familiar que se sente entre participantes, e que em muitos casos tem estimulado o regresso fiel e o reencontro edição após edição. Para Rui Simão, “quem gosta de Natureza, gosta de Pampilhosa da Serra, e quem gosta de Natureza e Pampilhosa da Serra, gosta do Walking Weekend”, deixando o repto para que “se juntem a nós, porque não vos iremos defraudar”.

O Walking Weekend é organizado pela empresa de animação turística Epic Land, contando com o apoio da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, e da Decathlon.

Despiste de trator agrícola provoca morte a idoso em Penalva do Castelo

Um idoso com cerca de 70 anos morreu hoje na sequência do despiste de um trator agrícola em Pindo, no concelho de Penalva do Castelo, disse à agência Lusa fonte do Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões.

A mesma fonte referiu que o despiste ocorreu numa estrada municipal de Pindo, tendo o alerta sido dado pouco depois das 09:00.

No local estiveram seis operacionais, apoiados por três viaturas.

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