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Câmara de Góis prevê abrir centro de ciclismo de natureza em junho

O município de Góis, no interior do distrito de Coimbra, prevê inaugurar no início de junho, na Quinta do Baião, junto ao rio Ceira, um centro de ‘cycling’ destinado aos amantes do ciclismo de natureza.

Sentíamos que muitas pessoas que vinham passar férias a Góis gostam de trazer a sua bicicleta e passear pela região e que podíamos potenciar a oferta turística e dinamizar mais alguma atividade no nosso território com este equipamento”, disse à agência Lusa o vice-presidente da Câmara.

Segundo Nuno Bandeira, o concelho de Góis “é muito procurado para tudo o que seja desporto ao ar livre e de natureza”

“Estamos a potenciar a oferta, já que temos muitos percursos pedestres e atividades no rio Ceira, com mais uma oferta para tentar abranger o máximo de público possível”, sublinhou.

A infraestrutura, consignada por mais de 79 mil euros, financiada pelo Turismo de Portugal, vai dispor de uma estação de bicicletas para pequenas manutenções, balneários e parque de estacionamento.

O Centro de Cycling vai situar-se nas proximidades da sede do Motoclube de Góis, que anualmente organiza a segunda maior concentração motard de Portugal, sendo o início e fim de uma rede de 207 quilómetros de percursos circulares.

Os trabalhos já se iniciaram e têm uma previsão de 60 dias, pelo que no início de junho o município de Góis prevê que o novo equipamento esteja a funcionar.

Diretores escolares alertam que verba para novos computadores chega tarde

O Governo disponibilizou 6,5 milhões de euros para comprar novos computadores para os alunos poderem realizar as provas digitais, mas os diretores das escolas alertam que poderá ser tarde demais.

Na quinta-feira, o Governo aprovou em Conselho de Ministros a disponibilização de mais de 6,5 milhões de euros para comprar novos computadores de forma a garantir que todos os alunos terão equipamentos para realizar as provas nacionais em formato digital.

Em causa estão os alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos, que em maio começam as provas de aferição, e os estudantes do 9.º ano que em junho têm pela frente os exames nacionais.

Desde o ano passado que pais e diretores têm alertado para um aumento gradual de computadores avariados, que vão ficando nas escolas por falta de garantia e de quem os arranje e o Ministério da Educação decidiu agora disponibilizar uma verba para substituir os equipamentos estragados.  

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, saúda a disponibilização das verbas, mas alerta que chegam tarde.

“Dinheiro para reparar computadores ou comprar novos é sempre bem-vindo, nem que seja para usar no próximo ano”, disse à Lusa Manuel Pereira, explicando que a administração pública tem de cumprir regras: “Temos de lançar concursos e tudo isso tem prazos. Não podemos ir ao centro comercial comprar os computadores em falta”.

O representante dos diretores escolares alertou para outros problemas, que considera serem mais graves, até porque, no limite, as escolas poderiam usar os seus computadores ou pedir a alguns alunos que emprestassem os equipamentos a quem não tem.

Manuel Pereira lembrou a falta de técnicos informáticos para ajudar os alunos e até os professores: “Num agrupamento com 700 alunos, com escolas espalhadas, temos um ou dois professores de informática”, exemplificou.

Além disso, acrescentou, a maioria das crianças e jovens sabem usar telemóveis e iPads “mas para jogar ou estar nas redes sociais, não para fazer trabalhos e, por isso, boa parte dos alunos passa mais tempo a tentar perceber como é que as coisas funcionam e vez de estarem a responder às perguntas”.

“A escola é um espaço onde se aprende a Democracia e não podemos avançar com situações em que a equidade não é garantida, em que há crianças que têm capacidade para usar computadores e outros não”, disse, salientando o facto de as provas do 9.º ano terem um peso de 30% na nota final do ano.

A cerca de dois meses do arranque das provas de aferição e dos exames nacionais, têm sido constantes os alertas de professores para a falta de condições para realizar provas digitais: Além de milhares de equipamentos estragos, há problemas de rede de Internet em muitas escolas e faltam informáticos.

Muitas vezes, são os professores de informática quem acaba por dar apoio e resolver os problemas, mas estes docentes anunciaram que em 8 de abril vão entrar em greve à manutenção de equipamento e ao apoio técnico durante as provas digitais.

Também a Confederação Nacional de Pais tem defendido a necessidade de repensar a forma como vai ser garantida a equidade durante os exames digitais.

O ministério da Educação decidiu levar a cabo um projeto de desmaterialização das provas e exames nacionais, tendo começado de forma gradual com as provas de aferição. Este ano, o projeto chega a todos os alunos que realizam provas de aferição e exames nacionais e, no próximo ano, deveria ser a vez dos alunos do 11.º e 12.º anos fazerem os exames nacionais em formato digital.

ULS Coimbra cria ecossistema de dados de saúde para uso em investigações

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra anunciou hoje a criação de um ecossistema de dados de saúde para utilização de investigadores e parceiros em projetos de investigação e desenvolvimento de algoritmos para inteligência artificial.

O objetivo, segundo um comunicado enviado à agência Lusa, é a integração no futuro Espaço Europeu de Dados de Saúde.

“Muitas vezes, somos confrontados, na área da saúde, com desafios que dificultam o progresso da investigação, pondo em causa os benefícios para os pacientes e as comunidades”, salientou o presidente do conselho de administração da ULS, Alexandre Lourenço.

Segundo o administrador, estes projetos alinham-se com a visão estratégica da ULS de Coimbra de contribuir para o Ecossistema de Dados de Saúde Português e liderar a implementação do futuro Espaço Europeu de Dados de Saúde.

No início do ano, a ULS de Coimbra integrou formalmente a Rede de Dados European Health Data and Evidence Network (EHDEN), ligada à Agência Europeia do Medicamento e Federação Europeia da Indústria e Associações Farmacêuticas (EFPIA).

Em colaboração com a empresa portuguesa Promptly Health, concluiu a harmonização das suas bases de dados de acordo com um dicionário comum de dados de saúde denominado OMOP, que já foi adotado por entidades reguladoras na Europa, nos Estados Unidos da América e no Reino Unido, e por organizações de saúde conceituadas, como a Erasmus MC na Holanda, a Universidade de Oxford na Inglaterra ou o Instituto Karolinska na Suécia”.

“A entrada na rede EHDEN foi o primeiro passo para a implementação do Ecossistema de Dados de Saúde da ULS Coimbra, que segue o modelo pioneiro do NHS England com a introdução de Secure Data Environments no país e pretende servir equipas clínicas, investigadores e parceiros com acesso seguro a conjuntos de dados harmonizados para fins de investigação e desenvolvimento de soluções e serviços baseados em inteligência artificial”, explicou a ULS.

A unidade local de saúde referiu que esta abordagem será testada com projetos internacionais como o TEF Health e GUEHDS do programa TrustChain focado em capacitar os sistemas de saúde com os dados necessários para gerir as pandemias do século XXI.

“A nossa participação ativa na rede EHDEN com a liderança do nó português e desenvolvimento do TEF Health e GUEHDS são exemplos da nossa ambição de sermos um acelerador da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde em Portugal”, afirmou Alexandre Lourenço.

O dirigente considerou que estas colaborações colocam a ULS de Coimbra na vanguarda de um movimento global para tornar os dados de saúde acessíveis de forma segura e preservando a privacidade, construindo um ecossistema seguro para acelerar a investigação, potenciar o desenvolvimento de novas terapêuticas, com vista a melhorar os tratamentos para a comunidade.

Operação Páscoa 2024 da GNR está na estrada a partir desta segunda-feira

A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai intensificar a partir de hoje e até 1 de abril a fiscalização rodoviária, o patrulhamento e as ações de sensibilização em todo o território nacional no âmbito das festividades da Páscoa.

Em comunicado, a GNR adianta que a “Operação Páscoa 2024” visa combater a criminalidade, contribuir para a redução da sinistralidade rodoviária, regularizar o trânsito e apoiar os cidadãos.

A GNR lembra que tradicionalmente, a época da Páscoa “caracteriza-se pela reunião das famílias nas suas regiões de origem e, por corresponder ao período de férias escolares, prevê-se consequentemente um aumento significativo do tráfego rodoviário nas estradas portuguesas”.

Na nota, a Guarda diz que a operação visa a segurança e a proteção das pessoas, pelo que vai além da fiscalização rodoviária, sendo o esforço também orientado para os locais de festividades, as imediações, zonas residenciais e comerciais, bem como para as vias de circulação rodoviárias mais críticas.

“O período de fiscalização de maior esforço de patrulhamento rodoviário, nas vias mais críticas, será entre o início do dia 28 de março [quinta-feira] e o dia 01 de abril, período que se prevê maior volume de tráfego”, indica a GNR.

No âmbito da operação, a guarda aconselha a “uma condução atenta, cautelosa e defensiva, adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário, evitar manobras perigosas, excesso de velocidade e não conduzir sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas”.

A GNR chama ainda a atenção para o uso indevido do telemóvel e incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças e às condições de segurança dos veículos.

Também a Polícia de Segurança Pública (PSP) iniciou na sexta-feira e até 31 de março a operação “Polícia Sempre Presente — Páscoa em Segurança 2024” com patrulhamentos e ações de fiscalização em todo o território, nos acessos aos principais eixos rodoviários.

A operação da PSP visa a segurança rodoviária, a prevenção criminal e a segurança na posse e utilização de artigos de pirotecnia.

Acácias ameaçam ecossistemas aquáticos, alertam cientistas de Coimbra

A proliferação de acácias nas zonas ribeirinhas ameaça a biodiversidade e o funcionamento dos ecossistemas aquáticos, confirmou uma investigação da Universidade de Coimbra (UC) realizada na serra da Lousã.

Este estudo mostra que as invasões biológicas num ecossistema terrestre podem ter efeitos em ecossistemas adjacentes, como os ribeiros, pelo que é importante considerar a interdependência entre ecossistemas na avaliação dos efeitos destas invasões”, afirmou a investigadora Verónica Ferreira, citada numa nota de imprensa da UC enviada hoje à agência Lusa.

No âmbito deste estudo, os cientistas realizaram amostragens e medições mensais, durante um ano, “em seis ribeiros na Serra da Lousã, uma área grandemente invadida por mimosa, três ribeiros em floresta de espécies nativas e três ribeiros em floresta invadida por mimosa”.

Segundo o mais recente relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços do Ecossistema, “a invasão por espécies exóticas é uma grave ameaça à biodiversidade e ao funcionamento dos ecossistemas”.

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lembrou que a ‘acacia dealbata’, árvore exótica originária da Austrália, conhecida por mimosa, “é uma das principais espécies invasoras na região Centro de Portugal, especialmente na bacia do rio Mondego, onde ocupa já áreas significativas”.

“A invasão das florestas ribeirinhas por acácias afeta as comunidades aquáticas nos ribeiros”, acentuou a FCTUC no comunicado.

A coordenadora do estudo, Verónica Ferreira, disse que “a diversidade de microrganismos decompositores e de macroinvertebrados são mais baixas em ribeiros que atravessam acaciais, comparativamente a ribeiros associados a floresta de espécies nativas, muito em resultado da menor diversidade dos detritos vegetais que entram nos ribeiros em acacial e que são dominados por detritos de mimosa”.

“Por outro lado, os ribeiros em floresta de espécies nativas recebem uma grande diversidade de detritos vegetais, resultado da maior diversidade de plantas”, acrescentou.

Para a investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), “as alterações na diversidade dos organismos aquáticos nos ribeiros em floresta invadida são preocupantes, uma vez que comunidades menos diversas estão menos preparadas para lidar com alterações ambientais que possam ocorrer, como as associadas a mudanças climáticas, e podem ser menos eficazes a desempenhar funções no ecossistema, como a reciclagem dos nutrientes”.

Perante a difícil gestão das espécies invasoras na floresta ribeirinha, Verónica Ferreira defendeu que “a melhor opção é proteger as zonas ribeirinhas nas zonas altas das bacias hidrográficas, que estão geralmente em melhor estado de conservação”.

Publicado na revista Freshwater Biology, o estudo foi realizado no âmbito do projeto “EXSTREAM – Effects of EXotic tree species on STREAM communities and processes: the case of invasion of native forests by Acacia spp.”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

O trabalho contou com a colaboração do professor e investigador Albano Figueiredo, do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, da Faculdade de Letras da UC.

Depois do calor, março despede-se com chuva e frio. Mínimas chegam a -2ºC

Última semana de março ficará marcada por uma descida acentuada das temperaturas, abaixo do normal para a época do ano. 

Depois do calor do último fim de semana, que se fez acompanhar de poeiras em suspensão, o estado do tempo em Portugal continental já começou a mudar e, além da chuva e do vento, a última semana de março ficará também marcada por uma descida acentuada das temperaturas, abaixo do normal para a época do ano. 

De acordo com a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na semana de 25 a 31 de março espera-se “uma alteração do padrão de circulação para um fluxo predominante de oeste, ou seja, a aproximação ou passagem de perturbações frontais ou regiões depressionárias pelo território continental”.

Deste modo, está prevista “a ocorrência de precipitação um pouco por todo o território a partir de segunda-feira, dia 25, com ocorrência de precipitação sob a forma de neve a partir do final do dia (acima de 1000 m), intensificação do vento e possibilidade de ocorrência de trovoada”.

A precipitação “irá continuar ao longo da semana e poderá ser persistente a partir de quarta ou quinta-feira”.

“Devido à advecção gradual de uma massa de ar frio a partir de segunda-feira”, espera-se uma “descida significativa da temperatura do ar, com pequenas oscilações ao longo da semana, mantendo-se ainda abaixo do normal para a época do ano”.

No geral, prevê-se que a temperatura máxima varie aproximadamente entre 8 e 21°C, podendo chegar a 6°C no início da semana em alguns locais do interior Norte e Centro (por exemplo na Guarda), segundo o IPMA. 

A temperatura mínima deve variar entre 0 e 14°C, podendo alcançar -2°C nas regiões do interior Norte e Centro nos dias 25 e 26.

Recorde-se que o IPMA colocou 15 distritos de Portugal continental sob aviso amarelo devido às previsões de queda de neve, chuva ou vento fortes e agitação marítima.

Oito mortos nas estradas entre 19 e 24 de março (mais três face a 2023)

Período entre 19 e 24 de março de 2024 foi mais mortal do que o mesmo período de 2023 no que diz respeito à sinistralidade rodoviária. Vítimas mortais tinham idades compreendidas entre os 23 e os 67 anos.

Oito pessoas morreram nas estradas portuguesas, entre os dias 19 e 24 de março, mais três do que no mesmo período do ano passado, segundo um balanço da campanha ‘2 Rodas: Agarre-se à Vida’, divulgado esta segunda-feira. 

De acordo com um comunicado conjunto da Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), no referido período registaram-se um total de 2.034 acidentes, menos 67 que no período homólogo de 2023. Destes acidentes resultaram oito vítimas mortais (mais três face ao ano passado), 35 feridos graves (menos sete) e 573 feridos leves (mais três). 

As oito vítimas mortais, todas do género masculino, tinham idades compreendidas entre os 23 e os 67 anos.

Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Braga, Porto (dois), Leiria, Santarém, Lisboa e Beja (dois), segundo a mesma nota, e consistiram em três atropelamentos (por dois veículos ligeiros e um pesado de passageiros), três colisões (envolvendo dois veículos ligeiros, dois veículos pesados, dois motociclos e um ciclomotor) e dois despistes (de um veículo ligeiro em curva e um ciclomotor em reta).

Ocorreram em duas autoestradas, duas estradas nacionais, dois arruamentos, uma estrada municipal e uma via de outro tipo.

Note-se que  a campanha ‘2 Rodas: Agarre-se à Vida’ teve como objetivo “alertar os condutores, nomeadamente os de duas rodas a motor, para uma condução segura, cumprindo as regras do Código da Estrada e evitando comportamentos de risco”. 

Decorreram ações de sensibilização e operações de fiscalização em Braga, Cascais, Condeixa-a-Nova e Porto, bem como nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. No total, foram sensibilizados 278 condutores e passageiros, segundo a mesma nota.

Além disso, no mesmo período foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 3,4 milhões de veículos, 3,3 milhões dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR. Em termos de fiscalização presencial, as forças de segurança procederam à fiscalização de 52,1 mil veículos.

Do total de 3,4 milhões de veículos fiscalizados durante a campanha, registaram-se 18,8 mil infrações.

Esta foi a terceira das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do Plano Nacional de Fiscalização de 2024. Até ao final do ano serão realizadas mais nove campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.

‘Sol de pouca dura’. Chuva está de regresso na 2.ª-feira (e vem com frio)

É esperada “uma massa de ar frio” a partir de segunda-feira, o que significa “uma descida significativa da temperatura do ar”.

A primavera chegou e trouxe calor e temperaturas de verão. Foi sol de pouca dura. A chuva está de regresso já na próxima segunda-feira, dia 25 de março, e parece que veio para ficar até ao fim da semana.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para a última semana de março “a aproximação ou passagem de perturbações frontais ou regiões depressionárias pelo território continental”.

Quer isto dizer que é esperada “a ocorrência de precipitação um pouco por todo o território” já a partir de segunda-feira, “intensificação do vento e possibilidade de ocorrência de trovoada”.

A chuva deverá manter-se “ao longo da semana”, podendo ser mais “persistente a partir de quarta ou quinta-feira”.

As más notícias não ficam por aqui. O IPMA avança que é esperada “uma massa de ar frio” também a partir de segunda-feira, o que significa “uma descida significativa da temperatura do ar”, com “pequenas oscilações ao longo da semana”, mas ainda assim vai manter-se “abaixo do normal para a época do ano”.

Assim sendo, as temperaturas máximas vão variar aproximadamente “entre os 8 e os 21°C”, podendo ser mais baixa no início da semana em alguns locais do interior Norte e Centro.

Já as mínimas devem variar “entre 0 e 14°C”, podendo chegar aos -2°C nas regiões do interior Norte e Centro, na segunda e terça-feira.

Condeixa celebra 50 anos de democracia com programa para todos os públicos

O Município de Condeixa-a-Nova apresentou, no último sábado, o programa geral das Comemorações Populares do 50º Aniversário do 25 de Abril de 1974, que pretende mobilizar e envolver toda a população em torno de uma programação eclética, alargada e devidamente marcante do evento histórico que este ano completa meio século.

Com as celebrações já em andamento, o programa tem previstas palestras e debates, exposições, concertos, lançamento de livros, entre outras iniciativas, pensadas para envolver todos os públicos.

“Tratando-se de uma data importante, quisemos este ano alargar o período da programação e tentar, na medida do possível, chegar a toda a população, dos mais jovens aos menos jovens, com iniciativas e eventos de natureza diversa e envolvendo as escolas, Juntas de Freguesias, movimento associativo e, naturalmente, a população”, destacou Nuno Moita, presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, revelando que se trata de um “programa vivo, em constante evolução, com a entrada de novas iniciativas, que vão surpreender os condeixenses”.

O programa é organizado pela Comissão Promotora das Comemorações Populares do 50º Aniversário do 25 de abril de 1974 no Município de Condeixa-a-Nova, designada pela Assembleia Municipal de Condeixa, para conceber e implementar o conjunto de eventos, com o financiamento da autarquia.

Com a aproximação do mês de abril, o ritmo das iniciativas previstas vai acelerar, com especial destaque para o feriado de 25 de abril, dia em que, para além da habitual sessão solene na Câmara Municipal de Condeixa, será promovido, durante a tarde, o evento “Conta-me como foi” destinado às famílias.

No mesmo dia, logo depois da sessão solene, será lançado o livro “Condeixenses presos pela PIDE”, da autoria de Paulo Jorge Marques da Silva, com apresentação de Artur Mendonça, integrado no ciclo “Livros da luta que nos torna mais humanos”. Outras obras literárias serão apresentadas ao público ao longo do ano.

Na véspera, dia 24 à noite, o Museu PO.RO.S associa-se à festa da liberdade com o evento “Paredes de Abril”.

As escolas são também chamadas a participar, estando previsto um Desfile do 25 de abril, com trajes e adereços elaborados com o apoio dos professores, funcionários, alunos e associações de pais, marcado para dia 19 de abril, às 10h00, pelas ruas de Condeixa.

Ainda na semana que antecede o feriado, entre 21 e 25 de abril, os restaurantes de Condeixa também fazem questão de assinalar a efeméride, disponibilizando um “Menu da Revolução”, com uma carta de petiscos tradicionais do Portugal de antigamente, como a sardinha e o carapau fritos, caldo verde, lombo assado, entre outras sugestões.

A figura de Mário Soares será lembrada nestas comemorações e no centenário do histórico dirigente político. No dia 14 de abril terá lugar na Câmara Municipal a palestra “Soares e Namora – Amizade, Literatura e Política antes e depois do 25 de abril, com José Manuel Mendes da Associação Portuguesa de Escritores. No mesmo dia é inaugurada na Casa Museu Fernando Namora a exposição “Laços e Cravos: Fernando Namora e Mário Soares – Camaradas pela e na Liberdade”.

Em maio, o destaque vai para o concerto de apresentação da “Opereta 25 de abril – A cantiga é uma arma”, pelo Coro e Orquestra do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, sob a direção do maestro Mário Alves, com a presença de mais de 200 alunos em palco, no dia 1 de maio, às 18h00 na Câmara Municipal.

O ciclo de palestras e debates, promovido no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de abril, vai prosseguir nos próximos meses, com novas ações já calendarizadas. A próxima será dedicada à saúde mental, com o palestrante Marcelo Azeredo Rodrigo da Universidade Salesiana de Roma, que abordará o “Tratamento Comunitário Democrático em Saúde Mental. Teorias, práticas um paralelo com a ecomuseologia” (5 de abril, às 15h00, no salão nobre da Câmara Municipal). Ainda em abril vai abordar-se “O desenvolvimento económico após o 25 de abril de 1974 e a ambição de um Portugal competitivo”, com o palestrante Carlos F. Alves, vice-presidente do Conselho Coordenador da SEDES e professor da Faculdade de Economia do Porto (19 de abril, às 15h00 na Câmara Municipal). Segue-se a palestra “Encontro de Culturas – Identidades em Cena”, com Idalino Simões, da Comissão Diocesana Justiça e Paz (dia 21 de abril, às 17h00, na Câmara Municipal). Em junho, o arquiteto Paulo Providência é o convidado do ciclo de palestras e debates para abordar o projeto de ampliação e remodelação do Museu Nacional de Conimbriga.

A Biblioteca Municipal Eng. Jorge Bento vai receber, entre 1 e 30 de abril, a exposição “Livros da Censura”, com um conjunto de obras censuradas e proibidas pelo regime do Estado Novo e no dia 6 de abril inaugura a exposição “Abril com arte. Vergílio Correia 1923”, dedicada ao arquivo de fotografias de chapa de vidro do professor e historiador. A 2 de maio, a Biblioteca recebe a exposição de fotografia “25 de abril – Paredes de Liberdade”, cedida pelo Festival Literário Internacional do Interior (FLIT).

Refira-se que a Comissão Promotora das Comemorações Populares do 50º Aniversário do 25 de abril de 1974 no Município de Condeixa-a-Nova é composta pelo Município de Condeixa, Associação EcoMuseu de Condeixa, Movimento para a Promoção da Candidatura de Conimbriga a Património Mundial da UNESCO, Centro de Estudos Vergílio Correia e Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova.

Montemor – o Velho: Rotary de Montemor com “Poetas de Sonhos” na Biblioteca Municipal

O Rotary Club de Montemor-o-Velho assinalou o Dia do Pai, no dia 19 de março, na Biblioteca Municipal Afonso Duarte, com a ação “Poetas de Sonhos”, proporcionando mais um momento cultural repleto de poesia, música e imagem.

Protagonizado por elementos do CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho, as palavras de cinco poetas centenários em 2024 – João Apolinário, Sebastião da Gama, Luís Vaz de Camões, António Ramos Rosa e Alexandre – ganharam vida através da declamação e de canções e fados musicados.

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