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“Resgate complexo”. Cadela salva após cair em “buraco de difícil acesso”

Os Bombeiros de Lagares da Beira tiveram de “recorrer a martelos demolidores para criação de espaço”.

Uma cadela caiu num “buraco de difícil acesso” na vila de Lagares da Beira, concelho de Oliveira do Hospital, e teve de ser resgatada pelos bombeiros, que recorreram a “martelos demolidores para a criação de espaço”.

Numa nota, publicada nas redes sociais, os Bombeiros de Lagares da Beira revelaram que, na segunda-feira, 1 de janeiro, tiveram a “difícil tarefa de resgatar a Cuca, uma cadela que teve o ‘azar’ de cair num buraco de difícil acesso”.

Segundo a nota, a cadela ficou “entalada entre penedos” e, por isso, foi um “resgate complexo”. 

“Tivemos de recorrer a martelos demolidores para criação de espaço, mas foi concluído com sucesso!”, afirmou a corporação, acrescentando que “a Cuca está a salvo”.

Na ocorrência, estiveram 10 operacionais, apoiados por quatro veículos, dos Bombeiros de Lagares da Beira. No local esteve também o Canil Municipal de Oliveira do Hospital.

Adesão à greve dos enfermeiros situou-se entre os 80 e os 90%

O Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) adiantou hoje à agência Lusa que a adesão à greve para exigir a paridade com a carreira técnica superior da Administração Pública situou-se entre os 80 e os 90%.

“Relativamente à adesão no continente e na ilha da Madeira, estamos muito satisfeitos com a adesão e com a determinação dos nossos colegas, dos enfermeiros. A adesão nas instituições, em média, rondou entre os 80 e 90%. Tivemos serviços a 50%, mas [também] tivemos a 100%”, disse a presidente do sindicato, Gorete Pimentel, anunciando nova greve para 11 de março.

Em 21 de dezembro, os enfermeiros iniciaram quase duas semanas de greve, que se prolongou até hoje.

A paralisação foi convocada pelo SITEU, que reivindica aumentos salariais de 52 euros, de forma a igualar os 1.333,35 euros que os técnicos superiores da Administração Pública recebem a partir do nível 16.

“Foi uma demonstração de descontentamento generalizado por parte dos enfermeiros, descontentamento pela forma como são tratados os enfermeiros que são licenciados, são tratados como se não fossem”, prosseguiu.

Gorete Pimentel, no entanto, denunciou que houve “imensos médicos” e “chefes e gestores a furar a greve”, abrindo serviços e a “chamar enfermeiros de casa para substituir grevistas”.

“Nós denunciámos isto tudo e temos mais denúncias para fazer à ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho]. Tivemos na Madeira, por exemplo, gestores que rasgavam o pré-aviso de greve sempre que era afixado”, assinalou.

Sobre as causas dos boicotes à greve, a dirigente sindical acusou Portugal de ser “um país pequenino” que vive “há muitos anos com os sindicatos do sistema”.

“Pela lei da greve, (…) ninguém pode furar a greve a um grevista. Não pode ser substituído, não podem ser alterados horários (…). Isto sempre se fez e nunca houve denúncias, porque são os sindicatos do sistema. Quando há um sindicato que não é do sistema isto faz-se, mas haverá consequências, espero. Queixas tem havido e vou continuar a fazer”, salientou.

Questionada sobre possíveis novas formas de luta, a sindicalista referiu que os enfermeiros vão iniciar nova greve “logo no dia a seguir às eleições” legislativas agendadas para o dia 10 de março.

“Vamos iniciar uma greve no dia 11 de março e durante o período de campanha eleitoral temos ações previstas, que não posso dizer quais são (…) para não perder o caráter de surpresa. Isto não tem a ver com um partido especificamente, nem com dois. Isto tem a ver com todos os partidos que têm assento parlamentar”, sustentou.

À Lusa, na véspera da greve, Gorete Pimentel tinha dito que o tema chegou a ser levado ao Ministério da Saúde, que se comprometeu a resolver a situação até ao final do ano, mas a demissão do Governo deixou, entretanto, os enfermeiros sem resposta.

No mês passado, um grupo de cidadãos, incluindo médicos como Sobrinho Simões e Júlio Machado Vaz, apelou aos profissionais de saúde que suspendam, até à posse do novo Governo, formas de luta que comprometam o acesso dos doentes aos cuidados de saúde.

Sem ordenados e agora sem site. Trabalhadores da TSF pedem respostas

Desde a madrugada do dia 1 de janeiro que o site da TSF não é atualizado, assim como o do Dinheiro Vivo.

O site da TSF não é atualizado desde a madrugada do dia 1 de janeiro, quando “devido à cessação de contrato, deixaram de estar disponíveis todas as ferramentas da atual plataforma”, refere uma nota a que a TVC teve acesso.

Segundo o mesmo documento, antes do final do ano, o Conselho de Redação (CR), bem como  a Comissão de Trabalhadores (CT), alertaram “a direção e os responsáveis pela área para os riscos de uma transição, sem que estivessem reunidas todas as condições de segurança e salvaguarda do bom funcionamento do site”, assim como o “eventual risco de se perder o arquivo que constitui, nesta altura, a memória escrita e sonora da TSF”.

Dado que persistem os problemas, na manhã desta terça-feira, 2 de janeiro, os dois organismos de representação dos trabalhadores da TSF enviaram à Administração do Global Media Group (GMG) uma mensagem onde “lamentam que os jornalistas, técnicos, animadores e trânsito da TSF estejam, há mais de 24 horas, sem acesso ao ‘backoffice’ que permite editar e atualizar a página da TSF online, com elevados prejuízos para os leitores, ouvintes e, por consequência, para a imagem da TSF”.

“Os membros eleitos do CR e da CT lamentam que não tenham sido tomadas, em tempo útil, decisões que evitassem uma disrupção do normal funcionamento do site e acautelassem uma solução intermédia que assegurasse a transição para um novo formato”, pode ler-se ainda.

Apelam assim a que “sejam tomadas todas as medidas para que o site da TSF […] possa continuar a dar notícias e a manter em pleno o seu arquivo digital. Caso contrário , as consequências editoriais – e até financeiras – são imprevisíveis”.

Já à Lusa, fonte do Dinheiro Vivo confirmou que os trabalhadores deste órgão de comunicação social também não têm acesso às funcionalidades do respetivo backoffice.

Na sexta-feira, as redações dos órgãos de comunicação social Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias, O Jogo e TSF aprovaram a realização de uma greve a 10 de janeiro, depois de, no dia anterior, a administração do grupo ter informado os trabalhadores de que não tem condições para pagar os salários referentes a dezembro e que a situação financeira é “extremamente grave”.

No pré-aviso de greve, os trabalhadores exigem “o pagamento imediato” dos salários em falta e do subsídio de Natal e da remuneração devida aos trabalhadores independentes (recibos verdes), recordando que “muitos dos prestadores de serviço” que trabalham para o grupo tiveram de “recorrer à solidariedade de jornalistas para poderem sobreviver”.

Simultaneamente, instam a comissão executiva do GMG a pôr “termo imediato a qualquer processo que determine a cessação de contratos de trabalho”.

A administração é acusada de pautar “a sua conduta por contradições entre o que anunciou fazer e o que tem feito” desde que tomou posse, há pouco mais de dois meses, e instada a focar-se “no investimento e na melhoria das condições de trabalho” para fazer crescer o grupo e assegurar “uma efetiva liberdade de informação de todos os cidadãos”.

A comissão executiva do GMG – consideram – “não tem correspondido aos padrões que a gestão de um grupo de media exige”.

No domingo, o SJ desafiou os acionistas do GMG a destituírem a comissão executiva, por declarações “lesivas para os interesses” do grupo.

Acionistas e comissão executiva têm trocado acusações e ameaças, enquanto os trabalhadores estão sem receber o salário de dezembro e o subsídio de Natal e os prestadores de serviços sem os pagamentos que lhes são devidos.

GNR registou cinco mortos em 671 acidentes nos últimos quatro dias

A GNR registou nos últimos quatro dias 671 acidentes, dos quais resultaram cinco mortos, 14 feridos graves e 155 ligeiros, segundo dados provisórios da Operação “Natal e Ano Novo 2023/2024” hoje divulgados.

As vítimas mortais resultaram de acidentes registados entre sábado e segunda-feira na Estrada Nacional n.º 2, em Castro Verde, Beja, na Autoestrada 23 (A23), em Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, Na Autoestrada 1 (A1) em Vila Franca de Xira, Lisboa, e em Leiria e na EN2, em Fail, Viseu.

Em comunicado, a GNR adianta que no período entre as 00:00 de sexta-feira e as 23:59 de segunda-feira (01 de janeiro), os militares fiscalizaram 34.993 condutores, dos quais 692 conduziam com excesso de álcool e, destes, 245 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l (gramas por litro de sangue).

Foram ainda detidas 103 pessoas por conduzirem sem carta de condução.

Das 7.209 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 1.690 por excesso de velocidade, 447 por excesso de álcool, 272 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha.

De acordo com os dados, foram registadas 157 contraordenações foram por uso indevido do telemóvel a conduzir, 720 por falta de inspeção periódica obrigatória e 296 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante a operação, que termina hoje, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização sobre a condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, uso indevido do telemóvel.

No sábado, em declarações aos jornalistas na Maia, Porto, o comandante da GNR Bruno Rodrigues adiantou que 17 pessoas morreram nas estradas portuguesas entre os dias 15 e 26 de dezembro (dados provisórios).

O comandante da GNR Bruno Rodrigues relatou que, naquele período, a Guarda contabilizou, na operação de Natal e Ano Novo, 2.923 acidentes, de que resultaram 15 mortes, 60 feridos graves e 832 feridos leves, tendo a PSP registado 2.202 acidentes rodoviários, dos quais resultaram duas mortes, 20 feridos graves e 653 feridos ligeiros.

Na apresentação dos números, numa zona de acesso à Autoestrada 41, na Maia, distrito do Porto, na presença do ministro da Administração Interna, o graduado da Guarda revelou ainda que foram fiscalizados 84 mil condutores, sendo que 964 conduziam com taxa de álcool superior ao permitido por lei. Destes, 488 foram detidos por apresentarem taxa igual ou superior a 1,2.

SNS anuncia funcionamento de 43 urgências de ginecologia e obstetrícia até março

A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) divulgou na segunda-feira que vão estar a funcionar 43 serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia durante o primeiro trimestre do ano, dos quais 28 “em funcionamento ininterrupto”.

No mapa da rede de serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia referente ao 1.º trimestre de 2024, a DE-SNS indica que das 28 urgências que estarão a operar de forma constante todos os dias da semana, 13 encontram-se na zona Norte, sete no Centro, três na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), três no Alentejo e “pelo menos uma” no Algarve.

A entidade explica que, apesar dos problemas, a “rede do SNS funcionou e as soluções foram estabelecidas com segurança e qualidade”.

“Não houve nenhuma grávida sem resposta, todos os partos mais complexos foram realizados no SNS e, excluindo algum caso pontual por deficiência na utilização do sistema, a resposta teve sempre um caráter de proximidade”, sustenta.

Segundo a DE-SNS, até ao final de novembro de 2023, nasceram 60.613 bebés, mais 1.442 do que os registados no período homólogo do ano anterior.

“(…) Se observarmos o intervalo de junho a novembro, altura mais critica pelas férias dos profissionais e o impacto das limitações das 150h/anuais referidas anteriormente, o SNS continuou este ano a realizar mais partos que no ano passado (34.274 em 2023 versus 33.903 em 2022)”, realça.

O plano estratégico agora conhecido, tendo em conta a generalização das Unidades Locais de Saúde (ULS), define que, na área da Grande Lisboa, os blocos de partos da ULS de São José (Hospital de Cascais Dr. José de Almeida e a Maternidade Alfredo da Costa) e da ULS de Loures-Odivelas (que deixa de encerrar aos fins de semana, quinzenalmente) vão funcionar de forma ininterrupta.

Por sua vez, o bloco de partos da da ULS do Estuário do Tejo (Hospital de Vila Franca de Xira) vai estar encerrada aos fins de semana, de sexta-feira a domingo, com fechos alternados encerramentos nos fins de semana ímpares durante o mês de janeiro, e fins de semana pares durante os meses de fevereiro e março.

O bloco de partos da ULS Santa Maria vai continuar encerrada para obras durante o primeiro trimestre do ano. A equipa desta instituição passará a dar resposta a uma Urgência Metropolitana de Ginecologia todos os dias da semana.

Já o bloco de partos da ULS de Lisboa Ocidental (Hospital de S. Francisco Xavier) vai passar a funcionar como serviço de urgência de ginecologia/obstetrícia e bloco de partos aberto ao exterior durante o dia e com atendimento a partir das 22 semanas de gestação, “exclusivamente por referenciação do INEM/SNS24, no período noturno.

A ULS de Amadora/Sintra também terá um atendimento idêntico ao da ULS de Lisboa Ocidental, mas no período noturno e durante todos os fins de semana (sábado e domingo).

Na Península de Setúbal, o bloco de partos da ULS de Almada-Seixal (Hospital Garcia de Orta) continuará a encerrar aos fins de semana (sábado e domingo), enquanto os blocos de partos da ULS do Arco Ribeirinho (Hospital Barreiro Montijo) e da ULS da Arrábida (Centro Hospitalar de Setúbal), mantém as suspensões temporárias e rotativas.

Por seu lado, os blocos de partos da ULS da região de Leiria e da ULS Médio Tejo vão continuar a encerrar aos fins de semana (de sexta-feira a domingo), nas semanas pares, em rotação com o bloco de partos da ULS da Lezíria (Hospital de Santarém), que continuará a encerrar aos fins de semana nas semanas ímpares.

O bloco de partos da ULS do Oeste (Hospital das Caldas da Rainha) irá continuar a encerrar aos fins de semana (de sexta-feira a domingo).

Também estarão disponíveis três urgências em hospitais privados, “sempre que a capacidade instalada do SNS” esteja preenchida, na Região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).

No Norte do país, vão estar a funcionar as urgências de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Guimarães, Póvoa de Varzim, Matosinhos, Penafiel, Porto (ULS São João e ULS Santo António), Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira e Famalicão ininterruptamente.

Detido suspeito de ter esfaqueado adepto no Estádio da Luz

O agressor, que tinha sido identificado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) na manhã seguinte ao crime, foi detido junto à sua residência.

Um homem de 42 anos foi detido, na quinta-feira, por ser suspeito de ter esfaqueado um adepto no Estádio da Luz, em Lisboa, no dia 21 de dezembro.

O agressor, que tinha sido identificado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) na manhã seguinte ao crime, foi detido junto à sua residência, de acordo com um comunicado da força de segurança.

Após a detenção, que ocorreu com recurso a um mandado de detenção fora de flagrante delito, o homem recolheu às celas detenção da PSP. Será, na segunda-feira, presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Lisboa, para a aplicação das medidas de coação.

Recorde-se que a agressão deu-se no interior do Estádio da Luz, enquanto decorria o jogo do Sport Lisboa e Benfica contra o Aves SAD, para a Taça da Liga.

“A vítima da agressão assistia ao jogo juntamente com os seus quatro familiares quando, por motivos fúteis relacionados com os assentos em bancada, se originou uma altercação, vindo o suspeito a recorrer a uma arma branca para perpetrar a agressão. De seguida colocou-se em fuga e não foi mais visto”, indicou a PSP, na mesma nota.

O adepto, que sofreu uma perfuração do abdómen, foi transportado para o Hospital de Santa Maria, para ser sujeito a cirurgia.

Sublinhe-se ainda que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu, na tarde de quinta-feira, instaurar um processo disciplinar ao Benfica, que arrisca a ser punido com até dois jogos à porta fechada. É que, além do incidente, o clube das águias, que era o organizador da partida, permitiu a entrada de um objeto perigoso no seu recinto.

Foi, além disso, multado em 5.100 euros por comportamento incorreto do público, relacionado com o uso de engenhos explosivos ou pirotécnicos durante a referida partida.

O Benfica qualificou-se com este jogo para as meias-finais da Taça da Liga de futebol, ao vencer por 4-1 o AVS, da II Liga.

Dois identificados por angariação de apostas com Jogos Santa Casa

Foram ainda detidas três pessoas e identificada outra, todas por posse de arma proibida.

O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) levou a cabo, durante os meses de outubro e novembro, uma série de ações de fiscalização a estabelecimentos, no âmbito da angariação de apostas em que o resultado depende das extrações dos jogos exclusivos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tendo sido identificados dois homens por esta prática ilegal.

Em comunicado, esta sexta-feira, a PSP revela que, no total, “foram fiscalizados quatro estabelecimentos e identificados dois homens por esta prática”. Nestas ações, foram ainda detidos três homens e identificado outro pelo crime de posse de arma proibida.

No total. a força de segurança apreendeu 3.874 euros em notas do BCE, uma máquina de fortuna ou azar, três máquinas de modalidades e afins, quatro telemóveis, três impressoras de pequenas dimensões e vários talões de apostas mútuas, 545 vaporizadores de tabaco, uma arma branca de abertura automática, um bastão, um revólver de alarme (passível de ser transformado), uma arma de alarme alterada para arma de fogo (6.35 mm) e uma munição deste calibre, 19 munições de alarme e uma faca do tipokarambit.

Em virtude de tal exploração de jogos, e de outros crimes associados, a PSP “continuará, através deste tipo de ações de fiscalização a dedicar especial atenção a esta atividade ilícita”.

Figueira da Foz vai devolver aos munícipes 1,75% da variável do IRS

A Câmara da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, aprovou hoje, por unanimidade, devolver aos munícipes 1,75% da variável do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) dos 5% que recebe.

A proposta apresentada hoje em sessão extraordinária da Câmara pelo presidente, Pedro Santana Lopes, resultou de uma negociação com o PS, em maioria na Assembleia Municipal, órgão que em setembro reprovou a sua proposta de devolução de 1,5%.

Na altura, a bancada socialista rejeitou ratificar a proposta do executivo, liderado pelo movimento Figueira a Primeira, defendendo que a Câmara deveria devolver 2% daquele imposto aos munícipes, tal como propunham os seus vereadores.

Com a aprovação de hoje, fica completo o pacote fiscal do município da Figueira da Foz para 2024, que mantém a taxa de IMI nos 0,4%, com dedução fixa de 20 euros para famílias com um dependente, 40 euros com dois dependentes e 70 euros com três ou mais dependentes.

Na derrama, vai ser aplicada a taxa máxima de 1,5%, com isenção para as atividades cujo volume de negócios, no exercício contabilístico anterior, não ultrapasse os 150 mil euros.

Na reunião extraordinária de hoje, o presidente da Câmara remeteu para a primeira reunião de 2024, a 12 de janeiro, a discussão e aprovação do aditamento ao contrato de concessão e exploração do sistema de captação, tratamento e distribuição de água e do sistema de recolha, tratamento e rejeição de efluentes do concelho da Figueira da Foz.

No final, questionado pela agência Lusa, o autarca não quis adiantar quaisquer pormenores sobre o aditamento ao contrato com a empresa Águas da Figueira, que resulta de negociações permanentes decorrentes da decisão de não aumentar o tarifário em 2023 e de reduzir os valores em 2024 para os consumos mais baixos.

Carro incendeia-se junto a portagem na saída da A1 em Fátima

O carro foi “totalmente tomado pelas chamas”, mas não houve feridos a registar.

Um veículo ligeiro de passageiros incendiou-se, esta quinta-feira, na saída da A1 para Fátima, no distrito de Santarém.

De acordo com o que o Comando Sub-regional do Médio Tejo explicou à TVC “a viatura foi totalmente tomada pelas chamas” junto a uma das portagens desta saída.

A mesma fonte referiu ainda que não houve feridos a registar deste incidente.

O trânsito esteve condicionado na via onde estava localizada esta portagem, mas os carros circularam nas restantes.

O incêndio já foi dado como concluído, depois de o alerta ter sido dado às 17h33.

No local estiveram veículos de combate às chamas das corporações de bombeiros de Fátima e Torres Novas, uma ambulância, a Guarda Nacional Republicana e também a Brisa.

Mãe e filho não morreram de intoxicação. Encontrado “agente químico”

Ainda que as análises e o resultado da autópsia ao corpo da criança, que morreu no dia 11 de dezembro, continuem restritos, o menino terá perdido a vida devido a uma miocardite.

Ao contrário do que tinha sido inicialmente suspeitado, a mãe e o filho de 7 anos que viriam a morrer após um jantar de família, em Coimbra, não terão perdido a vida devido a uma intoxicação alimentar. Foi encontrada a presença de um “agente químico” nas análises, pelo que, de momento, existem várias linhas de investigação.

Ainda que as análises e o resultado da autópsia ao corpo da criança, que morreu no dia 11 de dezembro, continuem restritos, o menino terá perdido a vida devido a uma miocardite, segundo adiantou CNN Portugal, esta quarta-feira.

Por seu turno, a mulher de 48 anos, que se encontrava internada no Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), morreu no dia de Natal.

Segundo o mesmo canal, as autoridades apuraram que a doença súbita não se tratou de uma intoxicação provocada por alimentos, depois de ter sido detetada a presença de um “agente químico”.

Recorde-se que o incidente ocorreu no passado dia 9 de dezembro, tendo afetado quatro elementos de uma família residente em Coimbra. Além dos óbitos registados, o pai, de 44 anos, e uma outra criança de 12 anos tiveram alta hospitalar e foram mantidos sob vigilância, depois de terem dado entrada naquela unidade de saúde no mesmo dia.

Na altura, a ARSC confirmou que os quatro elementos da família tinham sofrido uma intoxicação alimentar e anunciou, em comunicado, ter lançado uma investigação para apurar as causas da doença súbita, alegadamente provocada por uma refeição de carne, de acordo com fonte da família.

“Foram colhidas amostras biológicas dos doentes em ambiente hospitalar para investigação da causa de intoxicação”, adiantou a entidade.

O comunicado acrescentava que, no âmbito da investigação epidemiológica, “foram feitas visitas ao domicílio pela Unidade de Saúde Pública, com recolha de amostras alimentares (refeição suspeita e outros produtos consumidos em contexto familiar) e biológicas”, que foram encaminhados para os laboratórios de referência para pesquisa de agentes químicos e biológicos.

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