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Anadia: Bairrada recebe VinoEuro 2024 Portugal

Os Municípios de Anadia, Mealhada e Oliveira do Bairro vão ser palco da competição VinoEuro 2024 Portugal que irá decorrer entre 22 e 25 de maio, numa organização da União das Seleções Nacionais Europeias de Futebol de Enólogos (UENFW) e da Associação de Futebol dos Vitivinicultores de Portugal.


A competição vai contar com a participação de oito países, Portugal, Itália, Suíça, Hungria, Eslovénia, República Checa, Áustria e Alemanha.


O sorteio dos jogos vai acontecer, no próximo dia 28 de outubro, pelas 15h00, no CAR – Centro de Alto Rendimento de Anadia, em Sangalhos, onde estarão presentes representantes das oito seleções, bem como outras personalidades ligadas ao mundo do futebol nacional. De sublinhar ainda que Portugal e a República Checa serão os cabeças de série dos grupos.
Os encontros de futebol vão decorrer nos três concelhos, sendo que os jogos das meias-finais decorrem na Mealhada e Oliveira do Bairro, e a final do VinoEuro 2024 no Estádio Municipal de Anadia.

A organização prevê a presença de cerca de 250 pessoas, oriundas dos oito países.
A cada dois anos as equipas de futebol, constituídas maioritariamente por vitivinicultores, defrontam-se no VinoEuro, sendo que este evento tem vindo a prosperar imenso com a enorme paixão que o futebol gera. A última edição decorreu, em 2022, na República Checa.


Recorde-se que a primeira competição do VinoEuro aconteceu em 2018, na sequência da criação da União das Seleções Nacionais Europeias de Futebol de Enólogos (UENFW), com sede na Universidade Hochschule Geisenheim, na Alemanha, e que tem por objetivo apresentar a combinação de vinho e futebol na Europa como património cultural comum. Segundo o seu presidente, Robert Lönarz, “o vinho e o futebol podem ultrapassar todas as barreiras linguísticas, sociais e culturais e queremos contribuir
para uma Europa livre, pacífica e amigável”.

Santa Maria da Feira: O trabalho que ninguém vê e que faz de Perlim um lugar tão especial

Desde o início de setembro que a equipa responsável pela cenografia de Perlim, parque temático de Natal de Santa Maria da Feira, trabalha de forma ininterrupta e empenhada, para que tudo fique pronto no tempo certo e, acima de tudo, bem executado. As portas abrem no dia 25 de novembro, mas as montagens começam um mês antes. Mais de mil peças e elementos cenográficos de autor vão povoar a Quinta do Castelo e área envolvente.

Invisível para o público e comunidade local, o trabalho diário na oficina de Perlim, alojada num dos pavilhões do Europarque, é minucioso e requer atenção permanente aos pormenores, exigência que contrasta com os prazos apertados para executar tanto em tão pouco tempo, mantendo a qualidade artística e a diferenciação que caracteriza o projeto e da qual ninguém abdica.


Entre 25 de novembro e 30 de dezembro, mais de mil peças e elementos cenográficos, produzidos de raiz ou recuperados de edições anteriores, vão transformar a Quinta do Castelo num lugar mágico e único.


“Perlim não é um produto de catálogo, resulta do trabalho de autor, que não existe em mais lado nenhum, e isso faz toda a diferença”, sublinha Cristiana Henriques, responsável pela cenografia do parque temático, que integra o castelo e o Mercado de Natal.


Na oficina, que é também armazém de toda a cenografia do projeto, gere-se o espaço com engenho para executar e acondicionar devidamente todas as peças – as reaproveitadas e as criadas para esta edição.


“Em Perlim não há lugar a desperdícios. Aproveita-se tudo e tudo se transforma em algo bonito e cuidado”, reforça a cenógrafa, que acompanha o evento desde a primeira edição, lançada em 2008.


Apesar do impacto visual e do número expressivo de elementos cenográficos em armazém, Cristiana lamenta que a equipa não consiga produzir ainda mais e se possível melhor – angústia permanente de quem cresceu com Perlim e deu muito de si para que o projeto crescesse com qualidade, consciente de que “manter e elevar a fasquia exige tempo, recursos, persistência e sobretudo brio e paixão”.


Todas as peças produzidas obedecem a regras e ao tema de cada edição, este ano “As 4 Estações de Perlim”. As propostas da ilustradora Raquel Pinheiro chegam à oficina para execução, Cristiana Henriques idealiza e projeta as que são exequíveis, encaminha-as para a serralharia ou carpintaria da oficina, onde é executado o esqueleto, seguindo depois para a cenografia e embelezamento pormenorizado de cada um dos elementos.


“São peças que levam muito tempo a finalizar. Até as tintas têm de ser misturadas aqui para conseguirmos as tonalidades corretas, fiéis à ilustração”, explica a cenógrafa, lembrando que foram precisas duas pessoas e uma semana de trabalho para executarem com todo o rigor e detalhes um conjunto de 12 flores novas. “Perlim tem um brilho especial, tem cores e pormenores originais, muito próprios, só nossos”, reforça Cristiana, formada em design industrial e com experiência a lecionar Artes e Educação Visual.


Nesta fase mais intensa de pré-montagens, a equipa é composta por dez elementos, dos 18 aos 46 anos, formados em Artes ou apaixonadas pelas Artes: Ana Isabel Soares, Andreia Alves, Andreia Araújo, Cristiana Henriques, Luís Bernardes, João Pereira, Márcia Fernandes, Mariya Malyuk, Nuno Cunha e Pedro Neca.


Prestes a completar 15 edições de Perlim, Cristiana Henriques não esconde o orgulho que sente ao ver o trabalho da sua equipa reconhecido pelos visitantes e confidencia a sua satisfação pelas reações do público, sobretudo o infantil. “Os dentinhos das crianças cravados nos doces espalhados pelo parque são um enorme reconhecimento. Para elas, são mesmo doces, e isso é maravilhoso”, remata.

Albergaria a Velha: Pedro Mafama atua no Cineteatro Alba

Pedro Mafama atua no Cineteatro Alba no último sábado de outubro, dia 28, às 21h30, trazendo ao palco cultural de Albergaria-a-Velha uma narrativa única, que combina referências da música eletrónica e da música tradicional portuguesa.


“Estava No Abismo Mas Dei Um Passo Em Frente” é o mais recente álbum que
conquistou um público vasto. Depois de “Estrada”, tema que junta o cante alentejano
(Mineiros de Aljustrel) com a rumba portuguesa numa viagem pelas estradas do seu
universo, e de “Preço Certo”, um tema inspirado na música tradicional de baile, filmado
precisamente no mítico programa da televisão portuguesa, seguiu-se “Marcha Bonita”,
onde Pedro Mafama se inspira na cidade de Lisboa e canta-lhe uma marcha popular.


Neste novo álbum, Pedro Mafama mostra o resultado de anos de estudo da música
popular portuguesa, debruçando-se sobre os bailes, as marchas e as rumbas portuguesas, com composições da sua autoria.


Os bilhetes para o concerto de Pedro Mafama têm o preço de 10 euros.

Anadia: Conferência de Outono debate competitividade fiscal

O Cineteatro Anadia acolhe, no próximo dia 27 de outubro, a partir das 9h30, a segunda sessão das conferências de Outono 2023, onde será debatida a temática da “Competitividade Fiscal”.

A iniciativa é organizada pelo Município de Anadia, em parceria com a FNWay Consulting.
O painel de oradores é constituído por Miguel Frasquilho (ex-secretário de Estado do Tesouro e das finanças, e ex-deputado à Assembleia da República), Gonçalo Lobo Xavier (diretor geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), Rogério Fernandes Ferreira (advogado fiscalista) e Tiago Caiado Guerreiro (fiscalista). O debate será moderado por Diana Ramos (diretora do Jornal de Negócios).


De salientar que a “Política Fiscal” é uma das áreas fundamentais que molda as deliberações de decisores, investidores e consumidores, enfim, de agentes económicos e da sociedade em geral. Numa altura em que se registam movimentações a nível global na área da tributação, importa perceber se o sistema fiscal português é adequado à nossa realidade enquanto país, e se contribui para a nossa competitividade e atratividade. Sobre que impostos seria fundamental atuar neste sentido?

Serão estas algumas das questões que os oradores irão tentar esclarecer. A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória em: https://forms.gle/mvegQoeZ8KsbayRq7

Pampilhosa da Serra: Medronheiro vai ser testado e valorizado em campo experimental

No âmbito do projeto Carb2Soil, liderado pelo Instituto Politécnico de Coimbra,
Pampilhosa da Serra irá acolher o “campo experimental do medronho”, uma área de
cultivo em que o objetivo passa por testar novos métodos de fertilização de solos
ocupados pela espécie Medronheiro (Arbustus unedo), reforçando em simultâneo a sua
capacidade de sequestro de carbono.


Em cerca de um hectare de área, serão testados novos clones destas plantas e também
espécies já existentes, utilizando, como fertilizantes, resíduos com diferentes
combinações e proveniências, como estações de tratamento de águas residuais,
explorações pastorícias ou excedentes de destilaria.


A partir de uma “abordagem que tenta usar fontes não convencionais de matéria
orgânica para melhorar a produtividade dos solos e retirar carbono da atmosfera”, tal
como considerou António Ferreira, Professor da Escola Superior Agrária de Coimbra, esta
iniciativa, coordenada com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, tentará
“encontrar novas soluções para mitigar e adaptar o setor agrícola às alterações
climáticas”, assim como introduzir eficiência e melhorar a produtividade.


A Lenda da Beira, empresa de produção e comercialização de licores e aguardente
sediada em Pampilhosa da Serra, associa-se a esta ação através da partilha de
conhecimento de campo e da cedência do terreno, sendo que para José Martins,
fundador e diretor geral da empresa, “é muito importante participar em projetos com
entidades de investigação”. “Temos algum conhecimento de campo, mas estamos
sempre prontos para melhorar e inovar os métodos de cultura”, notou.


António Ferreira, considerou ainda que, se o método utilizado no campo experimental do
medronho provar que dessa forma “é possível incorporar mais matéria orgânica nos
solos” e aumentar a sua “saúde e qualidade”, Pampilhosa da Serra “terá um papel cada
vez mais relevante na disseminação de conhecimento associado à cultura desta planta,
mas também na diminuição da pegada de carbono” da Região, finalizou.


O Carb2soil envolve mais de 20 parceiros, entre agricultores, associações setoriais,
instituições de ensino superior ou organizações políticas regionais como a CIM Região de
Coimbra e a DRAPC. A gestão administrativo-financeira está a cargo do Instituto de
Investigação Aplicada (i2A), unidade orgânica de investigação do IPC.

Derrocada motiva corte de trânsito na vila da Sertã

Em resultado das fortes chuvas ocorridas na última noite, registou-se a derrocada parcial da
parte superior da Capela da Nossa Senhora da Conceição. A derrocada ocorreu na fachada que
confina com a Rua Dr. Romão de Mascarenhas, o que motivou o imediato corte de trânsito
para efeitos de remoção de destroços, limpeza da via e avaliação de risco pela Proteção Civil
Municipal.


Em alternativa, para aceder ao cimo da vila, a circulação de veículos automóveis deverá fazer-
se pela Avenida Gonçalo Rodrigues Caldeira, Avenida Ângelo Henriques Vidigal, Travessa
da Matriz e Rua de Sertório ou pelo IC8.


Refira-se que a Capela da Nossa Senhora da Conceição, propriedade de particulares, se
encontrava em mau estado de conservação e a derrocada parcial ocorrida não provocou
quaisquer danos materiais ou pessoais.

A Câmara Municipal da Sertã apela à compreensão de
todos quantos utilizam habitualmente aquela artéria e informa que a normal circulação será
retomada assim que estejam reunidas todas as condições de segurança.

UC procura mulheres com carcinoma da mama para ensaio clínico

Uma equipa de investigação liderada pela Universidade de Coimbra (UC) está à procura de participantes para um ensaio clínico nacional, que visa aferir qual é a intervenção psicológica mais eficaz em mulheres com carcinoma da mama.

Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Universidade de Coimbra explicou que depois de estudos anteriores terem revelado a eficácia de dois tipos de intervenções psicológicas, os investigadores e psicólogos clínicos pretendem agora perceber qual delas é a mais eficaz e adequada ao cancro da mama.

“As mulheres que pretendam fazer parte destas intervenções psicológicas podem participar gratuitamente, sendo necessário que cumpram seis critérios”.

Nos critérios figuram a necessidade de ser acompanhada num serviço de radioterapia em Portugal, público ou privado, ter recebido diagnóstico de carcinoma da mama (estádios I-III) e não se encontrar, neste momento, a receber psicoterapia.

É ainda necessário que não apresente, atualmente, perturbação psiquiátrica severa, seja capaz de compreender e responder a questionários de autorresposta em língua portuguesa e tenha acesso a um computador ou tablet e internet.

A manifestação de interesse para participar no estudo pode ser feita ao longo dos próximos 12 meses, através do website www.projetomind.com/.

Segundo a Universidade de Coimbra, as intervenções, denominadas ‘Mind e Mind Support Group’, vão decorrer em formato de grupo, à distância (online), durante um período de oito semanas.

Haverá uma sessão por semana, com a duração estimada de 90 a 120 minutos, a cargo de dois psicólogos clínicos.

“Além da avaliação clínica inicial, para aferir o cumprimento dos critérios previamente mencionados, as participantes vão ser avaliadas em mais três momentos, através de questionários de autorresposta: antes da intervenção, no final da intervenção e seis meses após o fim da intervenção”.

O ensaio clínico não tem qualquer interferência com os tratamentos e procedimentos médicos, que vão ser mantidos por todas as participantes.

Atualmente, em Portugal, “as mulheres com carcinoma da mama, de forma geral, não recebem qualquer tipo de intervenção psicológica no seu tratamento habitual”, assinala Inês Trindade, que é a coordenadora do projeto, investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e docente do Center for Health and Medical Psychology da Universidade de Örebro (Suécia).

“As intervenções que este ensaio clínico oferece são ambas cientificamente comprovadas como eficazes na melhoria da qualidade de vida e saúde mental em mulheres com esta patologia. A equipa de investigação pretende testar qual a intervenção mais adequada para o contexto português, tanto em termos de eficácia, como de custo-efetividade, e, a longo prazo, a implementação dessa intervenção no tratamento habitual de mulheres com carcinoma da mama”, elucidou.

O projeto de investigação’ Mind programme for cancer patients: A randomized controlled trial testing the programme´s cost-effectiveness and efficacy in changing psychological and biological outcomes in women with breast cancer’ é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Participam neste estudo várias unidades de ensino e investigação da UC – CINEICC, FPCEUC, Faculdade de Economia e Centro de Neurociências e Biologia Celular -, assim como outras instituições portuguesas: Clínica de Saúde Mental do Porto, Instituto Superior Miguel Torga, Universidade do Porto e Universidade Portucalense Infante D. Henrique.

Entre as instituições internacionais que participam neste estudo estão a Universidade de Edge Hill (Reino Unido), Universidade de Deakin (Austrália), Universidade de Nicósia (Chipre), Universidade de Örebro (Suécia) e Universidade de Uppsala (Suécia).

Prisão para homem que pagou 30 mil euros em ouro com cartão furtado

Um homem que furtou e usou o cartão de crédito de uma turista na Nazaré para pagar mais de 30 mil euros em artigos de ouro foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão efetiva.

O coletivo de juízes do Tribunal Judicial de Leiria considerou provados os crimes de furto, falsificação de documento e abuso de cartão de pagamento agravado.

Segundo o acórdão, o arguido, estrangeiro, na manhã de 31 de outubro de 2022, ao avistar a turista, também estrangeira, “formulou o propósito de se apropriar de cartões de crédito e dinheiro” que aquela trazia na mala, tendo, num momento de distração daquela, retirado a sua carteira.

Na carteira estavam vários cartões, de débito e crédito, e dinheiro cujo montante não foi apurado, segundo o acórdão, datado de segunda-feira e ao qual a agência Lusa teve hoje acesso.

Depois, o homem, de 54 anos e detido preventivamente, apagou as assinaturas dos dois cartões de crédito, e fez outra, dirigindo-se posteriormente a uma ourivesaria, onde se fez passar por turista, “usando na cabeça um boné” e “levando ao peito uma câmara digital” e uma mochila às costas.

Na ourivesaria, usando um cartão de crédito da vítima, comprou peças no valor global de 30.860 euros, em três transações.

“Uma vez que os pagamentos (…) decorreram de acordo com o procedimento habitual e a assinatura que constava no cartão de crédito era coincidente com a assinatura aposta pelo arguido nos recibos emitidos pelo terminal de pagamento, a funcionária da loja não suspeitou da ilegitimidade dos pagamentos e entregou as peças em ouro ao arguido”, lê-se no documento.

Na tarde desse dia, em Caldas da Rainha, tinha na sua posse os cartões furtados e outros artigos.

O arguido foi condenado nas penas parcelares de um ano de prisão pelo crime de furto, um ano de prisão pelo crime de falsificação de documento e quatro anos de prisão por abuso de cartão de pagamento na forma agravada. Em cúmulo jurídico, o Tribunal determinou a pena única de quatro anos e oito meses de prisão efetiva.

O coletivo de juízes deliberou não suspender a execução da pena de prisão “atendendo ao modo de prática dos factos”, ao valor do prejuízo causado e não reparado, e à situação pessoal do detido, considerando que a suspensão da pena aplicada “não realizará, de forma adequada e suficiente, as finalidades da punição”.

O cidadão estrangeiro, que à data dos crimes estava em situação ilegal em Portugal e a sua estadia no país era “transitória e temporária”, foi ainda condenado à pena acessória de expulsão, “sendo-lhe vedada a entrada neste território pelo período de cinco anos”.

“Os factos praticados pelo arguido são graves, o que resulta espelhado na pena aplicada, e o modo de prática dos factos permite concluir por uma atuação calculada, metódica e profissional, mostrando-se o arguido totalmente desinserido da nossa comunidade”, justificou o tribunal.

Foi ainda declarada a perda, a favor do Estado, da quantia de 30.860 euros correspondente à vantagem auferida pelo arguido, que foi absolvido de um crime de falsificação de documento de que também estava acusado pelo Ministério Público.

“Filho mais velho tem chorado todos os dias”: Família de grávida desaparecida na Murtosa em desespero

Pais de Mónica têm vários problemas de saúde e estão a tomar ainda mais medicação desde o desaparecimento da filha.

O filho mais velho tem chorado todos os dias. Ele vai para a escola e dizem-lhe que a mãe morreu. Sofre muito”. Filomena Silva, tia de Mónica Silva, de 33 anos, a grávida de 7 meses desaparecida desde o dia 3, na Murtosa, relata emocionada o sofrimento da família, que desespera por notícias. A PJ continua a investigar e o cenário de crime ganha força.

Mónica saiu de casa com as ecografias da gravidez. Não se sabe com quem é que se encontrou, mas desde esse dia 3 à noite que nunca mais foi vista. Entretanto, os dois filhos menores (11 e 14 anos) estão a viver em casa de uma prima, enquanto o pai, pescador, não regressa de uma faina. Não há qualquer indício de acidente ou desaparecimento voluntário no desaparecimento.

Os pais de Mónica têm vários problemas de saúde e estão a tomar ainda mais medicação desde o desaparecimento da filha. A família já não acredita que Mónica esteja viva, mas lutam para encontrar o corpo e poder realizar o funeral. Querem, também, que seja feita justiça. 

Ativistas cortam estrada em frente ao Museu de História Natural em Lisboa

Grupo exige que as instituições “encarem a verdade e ajam de acordo com a emergência climática.”

Ativistas do grupo Climáximo cortaram, na manhã desta quinta-feira, o trânsito na Rua da Escola Politécnica,  em frente ao Museu de História Natural em Lisboa. O grupo exige que as instituições “encarem a verdade e ajam de acordo com a emergência climática.”

Nas imagens é possível ver ativistas do grupo sentados na estrada com uma faixa onde se lê: “Estão a destruir tudo o que tu amas”.

PUBA porta-voz do Climáximo no local, Leonor Canadas, diz que “há milhões de mortes declaradas pela crise climática, e têm culpados. Os governos e empresas emissoras estão neste momento a matar milhares de pessoas, a despejar dezenas de milhões, a queimá-las vivas, a afogá-las. Estas mortes foram conscientes. Isto é guerra. Temos o dever de resistir, e as instituições de dizer a verdade.”

Em comunicado, o grupo reivindica honestidade por parte das instituições, relativamente ao estado da crise climática, afirmando que é “É necessário dizer a verdade às pessoas para que possamos tomar decisões informadas e honestas para travar o colapso climático.” O grupo considera ser “absolutamente necessário” alcançar a neutralidade carbónica até 2030 em Portugal.

Na mesma nota, o grupo faz ainda um convite para a todas as pessoas participarem na próxima palestra pública, “e resistir pela vida e por tudo o que amam”

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