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Aveiro: Apreendidos 31 cachecóis supostamente contrafeitos na final da Supertaça Feminina

A PSP de Aveiro apreendeu na quarta-feira 31 cachecóis supostamente contrafeitos e identificou uma mulher que estava a vender estes artigos, informou hoje aquela força policial.

Em comunicado, a PSP esclareceu que a vendedora foi abordada pelos agentes nas imediações do Estádio Municipal de Aveiro, onde decorreu a final da Supertaça de Futebol Feminina, entre o Benfica e o Sporting.

Segundo a PSP, a mulher tinha à venda 31 cachecóis, supostamente contrafeitos, de marcas de renome, alusivos às equipas  envolvidas no jogo, que foram apreendidos.

Aveiro: Câmara reforça sinalização

A Câmara de Aveiro (CMA) deu hoje por concluída a empreitada de reforço da sinalização horizontal, em mais de duas dezenas de arruamentos por todo o município, num investimento de cerca de 145 mil euros.

A intervenção incluiu a remarcação e pintura de novas bolsas de estacionamento, “reorganizando e melhorando a qualidade da circulação, em zonas onde se verifica uma intensidade de tráfego e circulação de pessoas superior ao normal”.

“O investimento na recuperação dos arruamentos continua a ser uma prioridade para a CMA, incluindo nesta ação planeada a realização de obras acessórias de drenagem de águas pluviais e sobre-elevação de pavimentos”, salienta uma nota de imprensa da autarquia.

Ex-ministro da Saúde defende avaliação independente da gestão da pandemia

O antigo ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes afirmou hoje que o país “ganharia muito” em haver uma avaliação independente sobre a gestão de pandemia de covid-19, que considerou ter sido “um desastre”.

Portugal “ganharia muito em haver uma avaliação independente, em retrospetiva, sobre o que se passou na pandemia”, defendeu Adalberto Campos Fernandes, que falava em Coimbra, num encontro promovido pela Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM) para debater a saúde, a propósito do livro “Municípios e Saúde – Entre as lições da covid-19 e os desafios da descentralização”.

Para Adalberto Campos Fernandes, “a gestão da pandemia em Portugal foi um desastre”, considerando ser fundamental que se reflita e se avalie a forma como o país respondeu à covid-19.

“Não confundamos a logística vacinal e distribuição de vacinas nos pavilhões gimnodesportivos e o trabalho notável de 30 mil enfermeiros que, sem dormir, estiveram dias a fio a administrar vacinas, com aquilo que foi o encerramento dos centros de saúde, uma espiral de cancros por diagnosticar”, vincou.

O antigo ministro da Saúde alertou ainda para as “doenças crónicas [que ficaram] por resolver e até o acréscimo de morte por enfarte agudo do miocárdio e por doenças cardiovasculares”.

“Não devemos negar a realidade, mesmo que sejamos parte ativa dos erros que foram cometidos”, apontou.

Adalberto Campos Fernandes considerou que falta uma tradição em Portugal de avaliação e de exercício de autocrítica, vincando que a “última coisa que o país precisa é de tranquilidade”.

Durante a sua intervenção, o antigo ministro também realçou a importância da transferência de competências na área da saúde para as autarquias, afirmando que “o poder local faz bem à saúde”, sendo um instrumento “mais ágil e potente” para reformar o Estado.

Também presente na sessão, o presidente da Câmara de Coimbra e antigo bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, considerou que a descentralização e consequente transferência de competências tem sido feita sem o pacote financeiro necessário.

“As câmaras podem fazer melhor e até mais naquilo que são as áreas que foram descentralizadas, mas o orçamento insuficiente coloca-nos problemas”, constatou, referindo que a transferência de competências não aumenta a coesão face à falta do “devido pacote financeiro”, podendo até “agravar as diferenças” entre municípios com diferentes capacidades económicas.

José Manuel Silva constatou ainda algumas incoerências nas políticas da saúde em que, se por um lado o Governo defende a descentralização, por outro, promove a criação de “organizações gigantes”, como é o caso das unidades locais de saúde.

A sessão contou ainda com a participação do presidente da ANAM, Albino Almeida.

Cineteatro recebe comédia com Teresa Guilherme

O Cineteatro Anadia recebe no próximo dia 23 de setembro, pelas 21h00, a comédia “Agora é que são elas”, com Teresa Guilherme e Rui Luis Brás como principais protagonistas, numa encenação de Hugo Franco.

Alda e Paulo, um casal de oradores muito especial, vão apresentar ao vivo o seu revolucionário método para a felicidade conjugal, o “Bora Juntos”, baseado na sua experiência pessoal e em anos de palestras um pouco por todo o lado.

Uma comédia onde o sexo, o amor, os amigos e onde guardar fotos de antigas namoradas, são apenas alguns dos temas abordados e que ensinam todos os métodos para um casamento em pleno. Teresa Guilherme e Rui Luís Brás são o casal de motivadores que vão sugerir, aconselhar e explicar em detalhe como se chega ao nirvana caseiro.

O espetáculo, para maiores de 12 anos, tem a duração de 75 minutos. Os bilhetes têm um custo de 12,00€, com 50% de desconto para os portadores dos cartões Anadia Jovem e Sénior, podendo os mesmos ser adquiridos na bilheteira do Cineteatro Anadia, no Posto de Turismo da Curia ou online em bol.pt.

Com país sob aviso amarelo, Proteção Civil dá conselhos sobre como agir

A ocorrência de inundações é normal quando chegam as primeiras chuvas do ano, mas há medidas que se podem tomar para evitar que as consequências sejam muito graves.

Depois de uma semana de calor, a chuva vai voltar em força, já a partir desta sexta-feira, mantendo-se assim durante todo o fim de semana, em todo o território nacional.

O IPMA já colocou o país em aviso amarelo, devido à ocorrência de aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada.

Nessa mesma senda, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu ainda um comunicado onde prepara os portugueses para aquele que é o cenário possível em situações como esta e quais as precauções a tomar.

A Proteção Civil começa por lembrar que nestas estações de transições, em que se começam a  registar as primeiras chuvas, é normal:

  • Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
  • Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; deslizamentos e derrocadas, provocados pela infiltração da água;
  • Contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;
  • Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública

Apesar de serem situações normais, perante este cenário meteorológico, há medidas que podem ser tomadas para que o impacto destas seja minimizado.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) deixa-lhe assim os seguintes conselhos:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança

Recorde-se que todo o país estará sob aviso amarelo, sendo as regiões Norte e Centro as mais afetadas. Prevê-se vento do quadrante oeste, rodando para o quadrante sul e aumentando de intensidade ao longo dos dias, soprando até 55 km/h e com rajadas até 90 km/h e uma agitação marítima com aumento gradual, prevendo-se ondas até 4 metros no domingo, no litoral Norte e Centro

IP3 reaberto ao trânsito em Tondela após colisão frontal

O Itinerário Principal 3 (IP3) reabriu ao trânsito pelas 13:15, em Tondela, depois de ter estado cortado após uma colisão entre dois veículos, que provocou quatro vítimas, disse hoje à agência Lusa fonte da GNR.

oIP3 reabriu ao trânsito pelas 13:15 e já se circula nos dois sentidos”, informou a mesma fonte da GNR.

O segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Tondela tinha informado a agência Lusa que o corte ao trânsito era entre os acessos à cidade de Tondela, “entre o nó norte e o nó sul” do IP3, no quilómetro 99,4, em Carvalhal.

Rui Vale confirmou à agência Lusa que a colisão provocou quatro feridos e após avaliação dos médicos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), “um deles foi considerado grave, um indivíduo masculino com cerca de 60 anos”.

“Os três feridos ligeiros eram todos ocupantes da mesma viatura, ainda assim as quatro vítimas foram encaminhadas para Viseu, para o Centro Hospitalar Tondela Viseu”, afirmou Rui Vale.

Entre as vítimas ligeiras está o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, que informou a agência Lusa que “está tudo bem, sob observação, mas bem”.

Segundo o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões, o alerta foi dado pelas 10:37 e no local estão 25 operacionais apoiados por nove veículos dos Bombeiros de Tondela, GNR e INEM e o helicóptero, que acabou por não ser utilizado.

Município de Tábua investe 2,5 ME na Educação para o ano letivo 2023/24

A Câmara Municipal de Tábua está a investir 2,5 milhões de euros (ME), na área da Educação, para o ano letivo 2023/2024, nomeadamente na oferta de cadernos de atividades e apoio à realização de visitas de estudo.

O Município de Tábua, no distrito de Coimbra, tem um “pacote de incentivos, de ações concretas, naquilo que é a alavancagem da Educação, porque considera uma estratégia fundamental muito forte. […] Estamos a falar de mais de 2,5 milhões de euros que se dividem em várias áreas e que vai muito além daquilo que são as propostas regulamentares e aquilo que são as competências do município”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz.

A autarquia oferece os cadernos de atividades aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas de Tábua, o leite e fruta escolar aos jardins-de-infância e alunos do 1.º ciclo, assim como garante a gratuitidade dos transportes escolares desde o pré-escolar até ao 12.º ano.

A Câmara Municipal comparticipa as refeições escolares, dinamiza as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), com disciplinas de música, inglês e atividade física e desportiva para os alunos do 1.º ciclo, e promove as atividades complementares dirigidas às crianças do pré-escolar nas mesmas áreas.

“O dinheiro que está alocado do Estado não chega nem para pagar metade de uma das modalidades que temos para as Atividades de Enriquecimento Curricular”, apontou Ricardo Cruz.

A oferta de flautas de bisel aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o apoio à realização de visitas de estudo de alunos dos vários níveis de ensino e o apoio à realização de atividades pedagógicas, desportivas e culturais dos vários níveis de ensino são outras das ações da Câmara.

A estas medidas acresce a responsabilidade da autarquia para com o pessoal não docente, ou seja, 80 trabalhadores, a disponibilidade e afetação de equipa multidisciplinar que inclui uma técnica da terapia da fala e uma psicóloga.

Além disso, o município tem investido na manutenção dos estabelecimentos escolares, como, por exemplo, a substituição e reparação de mais de 90 estores na Escola Básica Margarida Fierro Caeiro da Matta, na freguesia de Midões.

Questionado pela Lusa acerca dos próximos investimentos na área da Educação, Ricardo Cruz referiu que a autarquia vai sinalizar no próximo quadro de investimento, Portugal 2030, a obra do Jardim de Infância de Tábua, no valor de mais de um milhão de euros.

O Agrupamento de Escolas de Tábua abrange 1.212 alunos, a Santa Casa da Misericórdia de Tábua tem 62 crianças do pré-escolar e o polo de Tábua da Escola Profissional de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil (Eptoliva) tem 73 alunos.

Bastonário da Ordem dos Médicos ferido em acidente em Tondela

O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, foi um dos feridos resultantes de um acidente, na manhã desta sexta-feira, em Tondela, no distrito de Viseu.

A informação foi confirmada à TVC pela Ordem dos Médicos. Não foi possível, no entanto, apurar a gravidade dos ferimentos, aguardando-se novas informações.

Uma colisão entre dois veículos ligeiros provocou hoje o corte nos dois sentidos do Itinerário Principal 3 (IP3), em Tondela, disse à agência Lusa o segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Tondela.

Contam-se quatro feridos, desconhecendo-se ainda a gravidade, “uma vez que ainda estão [11h30] a ser avaliados pelos médicos” do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Segundo o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões, o alerta foi dado pelas 10h37 e no local estão 25 operacionais apoiados por nove veículos dos Bombeiros de Tondela, GNR e INEM e um helicóptero.

Politécnico da Guarda cria incubadora de empresas com polos em vários concelhos

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai criar uma incubadora desnuclearizada de empresas tecnológicas com polos em vários concelhos do distrito da Guarda.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o IPG adiantou que vai receber 150 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para avançar com o projeto lançado em maio de 2022 e “desenhado para acolher ‘startups’ com atividades ligadas à automação, à logística, à economia social e ao digital”.

A instituição precisou que o projeto foi candidatado ao programa “Vales Incubadoras e Aceleradoras” e aprovado em 12 de setembro, “com a dotação máxima”.

A iniciativa será desenvolvida através de parcerias com as câmaras municipais e numa primeira fase irá arrancar nos concelhos de Meda e Seia.

Prevê-se que o projeto comece a atividade no início de 2024.

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, considerou que este financiamento é fundamental para que o Politécnico materialize este projeto ambicioso e único no país.

O dirigente defendeu que irá dinamizar a atividade empresarial na região, promovendo a produção de bens e de serviços inovadores nos municípios aderentes.

Na opinião de Joaquim Brigas, a incubadora vem dar a todos os concelhos parceiros a possibilidade de se transformarem em centros empresariais de base tecnológica, recorrendo a uma partilha de conhecimento entre os centros de investigação do Politécnico e o tecido empresarial de cada concelho.

O presidente do IPG sustentou que esta incubadora de ‘startups’ ligada ao ensino superior e à investigação científica diferenciou-se e conseguiu o financiamento máximo do PRR pela sua natureza pioneira.

A instituição realçou que esta iniciativa surge do compromisso público do IPG em criar um ecossistema tecnocientífico avançado na região da Guarda, que inclui um Centro de Competências em Blockchain para reforçar o apoio à modernização de instituições públicas e privadas locais e um programa para atrair e acolher nómadas digitais.

Câmara de Penacova avança com requalificação de centro de saúde

A Câmara de Penacova vai avançar com um investimento de 900 mil euros para requalificar o centro de saúde, após ter visto o financiamento ser aprovado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“O edifício, inaugurado em meados da década de 90 do século passado, há muito que necessitava de uma intervenção de fundo, dado o grau de degradação de algumas estruturas e equipamentos”, descreveu a Câmara de Penacova, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O financiamento para aquela intervenção foi assegurado após o município ter visto aprovada a sua candidatura no âmbito do PRR.

“As instalações têm vindo a degradar-se, ano após ano, e entendemos que esta era a oportunidade para avançar com obras”, vincou o presidente da Câmara de Penacova, Álvaro Coimbra, citado na nota de imprensa.

Para o autarca, este “é um passo em frente” para se assegurar “equipamentos públicos de qualidade que possam servir todos os cidadãos”.

A intervenção irá contemplar a melhoria da eficiência energética do edifício, recorrendo a novos revestimentos, isolamento térmico de paredes e pavimentos, caixilharia, novo sistema de ar condicionado, painéis fotovoltaicos e novas acessibilidades.

Segundo a Câmara de Penacova, as obras de requalificação deverão arrancar em 2024.

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