Sete distritos de Portugal continental estarão esta segunda-feira sob aviso amarelo devido à previsão de agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com quatro a cinco metros.
Segundo um alerta do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) divulgado hoje, o aviso vai prolongar-se desde as 00h00 de segunda-feira nos distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga, desde as 03h00 em Coimbra e a partir das 06h00 em Lisboa e Leiria, até às 18h00 do mesmo dia.
O aviso amarelo, o terceiro menos grave, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Por causa da agitação marítima, as barras de Caminha, Vila Praia de Âncora, Esposende e Douro estão fechadas à navegação.
De acordo com informação disponível na página da Autoridade Marítima Nacional, a barras da Figueira da Foz está fechada a embarcações de comprimento igual ou inferior a 35 metros, mantendo-se aberta à restante navegação.
O PSD de Condeixa-a-Nova defendeu hoje que o presidente da Câmara, Nuno Moita, deve renunciar ao cargo de presidência da Câmara Municipal.
Num comunicado enviado à redação da TVC o PSD de Condeixa a Nova pretende que;
“O Presidente da Câmara de Condeixa, Nuno Moita, demitiu-se esta semana da Federação Distrital do PS de Coimbra, na sequência da condenação pelo crime de participação económica em negócio, demonstrando assim não ter condições para continuar naquele cargo.
No entanto, Nuno Moita não manifestou até à data a intenção de proceder da mesma forma relativamente ao cargo que ocupa na Câmara Municipal de Condeixa, sendo certo que esta condenação terá mais implicações no exercício deste cargo e na vida dos seus munícipes.
Ora, esta decisão de demissão reforça a convicção do que já fora comunicado pela Comissão Política do PSD Condeixa, que Nuno Moita não reúne condições políticas para continuar a exercer o cargo público de Presidente da Câmara de Condeixa, estando numa situação política fragilizada e instável que prejudica sobretudo o município a que preside.
A Comissão Política do PSD Condeixa entende que, se o ainda presidente da Câmara considera ser a sua demissão da Federação Distrital do PS o melhor para os militantes do PS, os munícipes de Condeixa também merecem que seja tomada esta mesma atitude, não comprometendo o funcionamento e bom nome da instituição a que preside.
Impõe-se questionar o porquê de ainda não o ter feito.”
A TVC contactou Nuno Moita que por escrito esclareceu que;
TVC – Sente-se em condições para continuar no cargo?
Nuno Moita – Legalmente não há nada que me impeça. -No plano da ética estou seguro da minha inocência e irei recorrer de uma sentença de primeira instância baseada em convicções e não em provas.
TVC – Porque é que se demitiu da Federação Distrital do PS?
Nuno Moita – Há neste momento uma grande perseguição mediática sobre o PS e não queria contribuir para alimentar esse jogo mediático e por isso me decidi demitir para me dedicar em exclusivo à gestão do Município.
TVC – Os seus opositores dizem que também se deve demitir da Autarquia por falta de condições. Concorda?
Nuno Moita – Tenho o maior respeito pelos meus adversários políticos, mas tenho ainda maior consideração pelos condeixenses que me elegeram e pelo compromisso que assumi com eles. Como referi atrás a convicção da minha inocência aliado ao recurso da sentença fazem-me continuar a trabalhar em prol de Condeixa.
A Câmara Municipal (CM) de Coimbra inaugurou hoje, dia 13 de janeiro, pelas 18h00, nas ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges, o lettering alusivo ao centenário da Biblioteca Municipal (BM) de Coimbra. São 11 frases que remetem para a valorização da leitura, que a partir de hoje e até ao final do ano vão dar um novo brilho a estas duas ruas centrais da Baixa da cidade.
“A leitura é, provavelmente, uma outra maneira de estar em algum lugar”, escreveu o ‘nosso’ prémio Nobel da Literatura, José Saramago. Esse lugar será, neste caso, uma das principais artérias da cidade que, de janeiro a dezembro de 2023, se pretende dinamizar, juntamente com toda a Baixa, inspirando os transeuntes a refletir sobre o papel da leitura, como uma porta sempre aberta para um mundo de infinitas descobertas.
A abertura das luzes, iniciativa integrada no programa de comemorações do centenário da BM de Coimbra, foi assinalada hoje, dia 13 de janeiro, com a presença do presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, do vereador das Bibliotecas e Arquivos, Francisco Queirós, e da Chefe de Divisão de Bibliotecas e Arquivo Histórico, Dina Sousa. Esta ação contou, ainda, com a participação do Coletivo declAMAR Poesia e da Cooperativa Bonifrates, com leituras de Fernando Assis Pacheco, Eugénio de Castro, Eduardo Lourenço, Fernando Pessoa, João José Cochofel, Miguel Torga, Agustina Bessa-Luís, entre outros, no átrio do edifício da CM de Coimbra.
As luzes do lettering alusivo ao centenário da Biblioteca Municipal ao longo das ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges são led, de forma a corresponder ao Plano de Poupança Energética em vigor na CM de Coimbra, e vão estar ligadas até ao final do ano, das 18h00 às 23h00.
No dia 24 de dezembro de 2022 passaram 100 anos sobre o dia da inauguração da Biblioteca Municipal de Coimbra, efeméride que a CM Coimbra está a celebrar levando a cabo um vasto e diversificado conjunto de iniciativas culturais que se prolongam até final do ano de 2023. Além das dinâmicas de continuidade dos diferentes serviços afetos à Biblioteca Municipal, a programação comemorativa vai sair reforçada com a concretização de mais ações na área expositiva, do teatro, da música, da dança, da poesia, da filatelia, do cinema e da literatura.
Recorde-se que a intenção da CM de Coimbra é a de que a celebração do Centenário da Biblioteca Municipal de Coimbra deixe marcas que perdurem no tempo e que acrescentem valor à cidade, almejando que, no final de 2023, nenhum conimbricense desconheça que a Biblioteca Municipal de Coimbra se encontra “Desde 1922, No Coração da Cidade a Ler Consigo” – lema escolhido para que Coimbra comemore, coletivamente, os 100 anos da BMC.
Para além da exposição “Toma e Lê”, patente na Sala da Cidade e na Casa Municipal da Cultura, que inaugurou um diversificado e abrangente conjunto de iniciativas culturais relativas à efeméride, que decorrem até 16 de dezembro de 2023, o relevante papel que a Biblioteca Municipal de Coimbra tem prestado à comunidade, vai ser potenciado através da implementação de um programa comemorativo multifacetado, abrangente, inovador e ambicioso (que ainda não está totalmente fechado, pelo que, em permanente construção) que se vai desenrolar em diferentes espaços públicos e culturais da cidade.
A programação vai trazer ainda a Coimbra prestigiados nomes da criação literária portuguesa, como José Fanha, Valter Hugo Mãe ou Richard Zimler, entre outros, desdobrando-se em múltiplas iniciativas de poesia, de teatro, de música, de dança, de cinema e de outras vertentes culturais e artísticas que contam com a colaboração de algumas associações locais e/ou organismos que se associam ao evento.
O jogo de maior cartaz, entre Sp. Braga e Benfica, realiza-se a 9 de fevereiro pelas 20h30.
A Federação Portuguesa de Futebol revelou, esta sexta-feira, os horários dos quartos de final da Taça de Portugal.
Os quatro jogos realizam-se entre 8 e 9 de fevereiro, com o jogo de maior cartaz, entre Sp. Braga e Benfica, a realizar-se uma quinta-feira pelas 20h30.
O Tribunal de Coimbra condenou hoje um médico a uma pena de multa, com um valor total de seis mil euros, por passar atestados falsos para a renovação de cartas de condução em Coimbra.
O médico foi condenado por sete crimes de atestado falso, sendo-lhe aplicada, em cúmulo jurídico, uma pena de 500 dias de multa à taxa diária de 12 euros, totalizando seis mil euros.
Também a proprietária de uma agência de documentação, que trabalhava na representação de clientes na tramitação de processos de renovação de cartas de condução e de certificados de aptidão profissional de taxistas, foi condenada por sete crimes de atestado falso, sendo-lhe aplicada, em cúmulo jurídico, uma pena de 400 dias de multa à taxa diária de oito euros, num total de 3.200 euros.
O terceiro arguido, um motorista que beneficiou do atestado médico para a renovação da carta, foi condenado a uma pena de 60 dias de multa à taxa diária de 10 euros (600 euros).
Durante a leitura do acórdão, que decorreu ao início da tarde no Tribunal de Coimbra, o juiz evidenciou que, no essencial, foram dados como provados os factos que constavam da pronúncia e também assumidos pelos arguidos.
“Um médico de profissão atesta uma situação, por cada uma das pessoas, que na prática não sabe se é verdade ou mentira porque não as viu”, referiu.
No entender do Tribunal, “tudo foi engendrado pelos arguidos”.
“Não nos parece que foram empurrados por questões exteriores”, acrescentou.
Durante o julgamento, o médico tinha dito estar “profundamente arrependido” da prática dos sete crimes de atestado falso, que terão sido passados em 2016.
Questionado pelos jornalistas, o advogado de defesa do médico declarou que muito provavelmente será interposto recurso do acórdão.
Mais de uma tonelada de metais não preciosos furtados foi apreendida numa empresa de comércio de resíduos metálicos, na localidade de Martingança, no concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, informou hoje a GNR.
Ao todo, foram apreendidos na quinta-feira “1.300 quilos de cobre furtado que se encontrava numa empresa de comércio de resíduos metálicos e que consistem, sobretudo, em cabos de telecomunicações de uma operadora”, disse à agência Lusa o comandante do Destacamento Territorial de Leiria, capitão Daniel Matos.
No âmbito da operação, a empresa foi constituída arguida “por suspeita do crime de recetação”, informou ainda o comandante, esclarecendo que a “empresa, que tem até dimensão internacional, não recebe metais de particulares, mas apenas de outras sucatas mais pequenas onde o cobre furtado poderá ter sido vendido”.
A GNR admite que, “do decorrer na investigação, possam ser constituídos novos arguidos”.
Foram ainda elaborados três autos de contraordenação por incumprimento do título único ambiental e dos procedimentos para armazenamento de gases fluorados, bem como por falta de licenciamento para movimentação de solos, punível com uma coima que pode ascender a 290 mil euros.
Os factos foram remetidos para as entidades administrativas competentes, nomeadamente à Câmara Municipal de Alcobaça, à Agência Portuguesa do Ambiente e à Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e comunicados ao Tribunal Judicial de Alcobaça.
A apreensão “não está diretamente relacionada”, mas decorre de uma investigação em curso há cerca de dois meses, por furtos de baterias usadas nas antenas das várias operadoras de telecomunicações, ocorridos nos concelhos de Leiria, Alcobaça e Caldas da Rainha.
A investigação culminou, na quarta-feira, com a detenção em flagrante de três homens com idades compreendidas entre os 21 e os 29 anos.
No decorrer desta primeira operação foram apreendidas oito baterias, três telemóveis, uma viatura e diversas ferramentas utilizadas para a prática do ilícito, divulgou na altura a GNR em comunicado.
Vai ser apresentado no domingo, 15, pelas 15h00, na Estufa do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (UC), o livro “O meu herbário de plantas medicinais do Vale do Côa”. A obra, editada pela Imprensa da UC, dá a conhecer as práticas culturais e o potencial terapêutico associados às 22 espécies mais representativas da região, estudadas no âmbito do projeto CôaMedPlants, coordenado por uma equipa de investigadores do Coimbra Institute for Clinical and Biomedical Research (iCBR) da Faculdade de Medicina da UC.
O CôaMedPlants é um projeto de investigação interdisciplinar – financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) – que visa a preservação do património cultural relacionado com as práticas centradas em plantas medicinais do Vale do Côa e a sua valorização através da validação científica das propriedades medicinais (com base na caracterização bioquímica, em estudos de atividades biológicas e em mecanismos de ação dos seus extratos).
“Com este livro, em versão portuguesa e inglesa, pretendemos dar a conhecer as 22 espécies mais representativas da região do Vale do Côa, com reconhecido potencial terapêutico, contribuindo para fomentar a sua necessária preservação e premente valorização. A apresentação de cada espécie é acompanhada de ilustrações (para facilitar a identificação) e de informação sobre os vários aspetos da planta”, explica Célia Cabral, investigadora do iCBR, que coordena o projeto CôaMedPlants – que, além da Universidade de Coimbra, envolve a Universidade de Aveiro, o Instituto Politécnico de Bragança e a Fundação Côa Parque.
“Neste livro pretende-se também ensinar, de forma simples. a preparar exemplares de um herbário e o leitor tem espaços reservados para poder montar um exemplar de cada espécie”, acrescenta Célia Cabral, que assina a obra, em co-autoria com Mário Pedro Marques, Rosa Pinho, Lisia Lopes, Carla Varela e Fernando Correia.
A apresentação da obra será feita por Helena Freitas, professora catedrática do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.
Mangualde continua a efetuar um trabalho de proximidade entre os agentes do poder autárquico do Concelho. É neste sentido que o Município vai disponibilizar cerca de 700 mil euros, em recursos financeiros, patrimoniais e humanos da autarquia, para as Juntas e Uniões de Freguesia para o exercício das competências delegadas, bem como para o exercício das suas próprias competências.
Com o objetivo de continuar a promover a proximidade entre a autarquia e as Juntas de Freguesia, foram assinados os contratos interadministrativos de delegação de competências e protocolos de colaboração para o ano de 2023. Para o efeito esteve presente o Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, e os vários presidentes de Junta e Uniões de Freguesia do concelho.
O rally chega mais cedo à região Centro este ano. Entre 11 e 14 de maio, o WRC Vodafone Rally de Portugal faz-se à estrada e tem passagem garantida pelos concelhos de Arganil, Góis, Lousã e Mortágua, no segundo dia da prova, sexta-feira. A aguardar com expectativa o regresso da competição a alguns dos mais belos troços serranos estão os autarcas da região Centro de Portugal, que celebraram recentemente o contrato-programa de desenvolvimento desportivo com o Automóvel Club de Portugal e o Turismo Centro Portugal, materializando a união de esforços que permitiu a realização da prova em 2022.
“O rally representa a maior e melhor oportunidade para continuarmos a projetar o nosso concelho nacional e internacionalmente, e contamos com uma nova enchente este ano, depois do sucesso do ano passado”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, evidenciando a importância que o evento tem na afirmação e desenvolvimento económico não só de Arganil como de toda a região.
A forte projeção turística e o grande peso económico que a prova tem nos concelhos abrangidos é comprovado pelo impacto recorde que a competição gerou na economia nacional em 2022, superior a 153,7M€, mais 12,5M€ (8,9%) face à edição de 2019 (antes da pandemia). A conclusão é do estudo elaborado pelo Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo (CiTUR) – Universidade do Algarve, que avalia anualmente o impacto económico do evento do Automóvel Club de Portugal.
Para Carlos Barbosa, presidente do ACP, os números expressivos falam por si. “Acima de tudo, é o reconhecimento da qualidade da nossa organização e da paixão dos portugueses pelo desporto automóvel e pelos ralis em Portugal, que este ano se traduziu num impacto de 153 milhões de euros para a economia nacional”.
Enaltecendo a ligação histórica e afetiva que existe entre o rally e o seu concelho, o autarca da Lousã, Luís Antunes, reconhece a dimensão avultada que tem e sempre teve na Lousã, muito graças a troços desafiantes e muito técnicos e à fantástica envolvente natural da Serra da Lousã. “As expectativas são, por isso, as melhores para o regresso do melhor rally do mundo em 2023 e para mais um grande momento desportivo e de promoção da Região”.
Para Rui Sampaio, presidente da Câmara Municipal de Góis, os benefícios da passagem do rally pelo concelho e pela região não se esgotam no dia da classificativa, estendendo-se aos dias que antecedem e procedem à prova. “As pessoas que se deslocam ao nosso território são adeptos de rally mas são também turistas, que pretendem regressar no futuro com mais tempo para conhecer melhor e desfrutar do concelho e da região”.
Segundo o estudo desenvolvido pelo CiTUR, a despesa direta gerada no rally, formada pelos gastos conjuntos de adeptos (residentes e visitantes), equipas e organização, ascendeu a 76 milhões de euros, mais 3,6% do que em 2019. Deste valor, mais de 78% (59,9 milhões de euros) foi gerado por adeptos não residentes, o que reflete os fluxos turísticos de espetadores portugueses e estrangeiros originados pelo evento.
O presidente da Câmara Municipal de Mortágua, Ricardo Pardal, salienta o impacto mundial da prova e a visibilidade muito significativa que confere aos concelhos da região Centro, estando certo de que a imagem de Mortágua “enquanto destino turístico será fortalecida com a edição deste ano do Rally de Portugal”.
No conjunto dos impactos, o WRC Vodafone Rally de Portugal 2022 fez crescer as dinâmicas económicas existentes nas edições pré-pandemia Covid-19, de acordo com o estudo da Universidade do Algarve. Esta perspetiva agregada do contributo da prova para a economia do turismo nacional é de todo assinalável e acredita-se que é inigualável por nenhum outro evento desportivo e/ou turístico regularmente organizado em território nacional, refere o estudo.
O presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal considera que o rally é um “evento-âncora” para a região Centro de Portugal, atraindo todos os anos milhares de visitantes nacionais e estrangeiros. “O retorno económico para os territórios que atravessa é muito importante e, desta forma, constitui um poderoso instrumento de combate às assimetrias regionais”, refere Pedro Machado, destacando “a grande notoriedade internacional gerada para a região, que se afirma cada vez mais como destino privilegiado para os adeptos de todos os desportos.”
· Em anexo, remetem-se fotografias do momento de assinatura do contrato-programa entre o ACP, o Turismo do Centro de Portugal e os Municípios da região Centro (Arganil, Lousã, Góis e Mortágua) relativo à edição de 2022.
O Município de Anadia aprovou esta quinta-feira, 12 de janeiro, em reunião de executivo, o lançamento do concurso público para a requalificação do edifício do Colégio Nacional (antiga Escola Secundária de Anadia), com um valor base de 1.755.353,19€, acrescido de IVA, e um prazo de execução de 10 meses.
A empreitada visa adaptar o edificio em alojamento estudantil. O projeto prevê a criação de 36 quartos, dos quais quatro são adaptados a utilizadores com mobilidade condicionada, com o objetivo de dar resposta às necessidades de alunos integrados em licenciaturas, mestrados e doutoramentos, possibilitando alojar 56 pessoas.
As obras de adaptação têm em conta questões relativas à eficiência energética e à sustentabilidade ambiental, inclui ainda espaços para refeições, estudo, lazer, lavandaria, área para coworking e zonas exteriores de convívio. Junto ao alojamento, haverá um ponto de carregamento rápido de veículos elétricos e uma estação de parqueamento de bicicletas b-AND.
A oferta de quartos a custos acessíveis visa dar resposta às necessidades de alojamento a alunos bolseiros deslocados, a estudantes deslocados, a estudantes estrageiros e também a investigadores, docentes e não docentes de instituições de ensino superior, em mobilidade nacional ou internacional, das universidades e dos politécnicos de Aveiro e Coimbra, resultado de um diálogo iniciado entre o Município de Anadia e estas instituições, com vista a mais projetos futuros. Alargar a oferta de transportes entre Anadia e as referidas instituições de ensino superior é outra das medidas associadas a este projeto, que está já em estudo.
A intervenção realiza-se ao abrigo do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) e financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).