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Oliveira de Azeméis. Jovem de 21 anos morre após acidente de mota

Um homem de 21 anos morreu na última madrugada na sequência de um despiste de mota em Oliveira de Azeméis, distrito de Aveiro, informou, esta terça-feira, a GNR.

Segundo a mesma fonte, o acidente ocorreu cerca das 01:30, na rua Frei Caetano Brandão, no centro da cidade de Oliveira de Azeméis.

A vítima foi transportada ainda com vida pelos Bombeiros de Oliveira de Azeméis para o hospital local, onde viria a morrer.

O Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR está a investigar as causas do acidente.

Fundão. Homem morre em acidente de trabalho após ser atingido por árvore

Um homem de 62 anos morreu, esta terça-feira, na freguesia de Pêro Viseu, concelho do Fundão, no decorrer de um trabalho de abate de árvores, disse à agência Lusa fonte da GNR.

O alerta para o acidente foi dado cerca das 11:20 e o óbito foi confirmado no local pelo médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).

Em declarações à agência Lusa, o comandante do Destacamento Territorial da GNR do Fundão, David Canarias, explicou que o homem estaria a realizar um abate de árvores, quando foi atingido.

A vítima mortal estaria acompanhada por outros trabalhadores, que ainda tentaram socorrê-lo, sem sucesso.

De acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Beira Baixa, foram mobilizados para o local os Bombeiros Voluntários do Fundão, a equipa da VMER e a GNR, num total de 14 operacionais e seis veículos.

Município da Lousã contra a proposta de subida do tarifário da ERSUC para os próximos anos

Autarquia já manifestou a sua posição junto da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos

O Município da Lousã manifestou, no passado dia 20 de dezembro, através de uma tomada de posição escrita remetida à Presidente do Conselho de Administração da ERSAR e, também, no Conselho Consultivo da ERSUC, a sua total discordância relativamente ao brutal aumento de tarifa preconizado pela ERSAR para 2023 e 2024, bem como em relação à inexistência de medidas de incentivo ao aumento da eficiência da gestão da ERSUC.

Esta tomada de posição – consentânea com as já assumidas pela CIM Região de Coimbra, pela APIN e mais recentemente pela Assembleia Intermunicipal da Região de Coimbra –  defende, a curto prazo os interesses dos consumidores e do Município em relação ao tarifário completamente desajustado que a ERSAR pretende aprovar, mas, também, os interesses a médio e longo prazo, uma vez que reivindica a necessidade de medidas que promovam a eficiência e a sustentabilidade desta empresa para o futuro, sem penalizar constantemente os consumidores.

Foi também, ontem, subscrita pelo Executivo Municipal uma Moção apresentada pelos Vereadores eleitos pelo PSD com teor semelhante.

De referir que a ERSAR pretende aprovar um aumento da tarifa de 160,3% em quatro anos, se compararmos a tarifa de 2024 (75,37 €/ton) com a tarifa de 2020 (28,96 €/ton). Este aumento, terá um impacto significativo na fatura paga pelos munícipes.

De destacar, também, que, em 2015, apenas 37% do volume de negócios da ERSCUC era obtido por vida da tarifa. Em 2021 a tarifa corresponde a 59% do volume de negócios desta empresa.

Entende a Câmara Municipal da Lousã que este caminho leva a que, mais uma vez, os Municípios/Clientes sejam penalizados, dando resposta via tarifa à falta de uma gestão mais eficiência da concessionária, nomeadamente na procura de soluções que possam complementar e/ou atenuar esta situação (ex: atividades complementares, biogás, recicláveis).

A Autarquia manifestou ainda a sua preocupação relativamente à cada vez menor capacidade de resposta e de inovação da ERSUC. 

Ao assumir esta posição e outras questões mais técnicas que foram remetidas na tomada de posição, a ERSAR dá suporte à falta de procura de soluções para aumentar a eficiência por parte da ERSUC, não existindo atualmente incentivo à ERSUC em reduzir os seus custos operacionais por forma a mitigar os aumentos de tarifa.

Miranda do Corvo: Sindicato de profissionais da Educação avisa que janeiro vai ser de grande luta

O presidente do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) alertou hoje que o mês de janeiro vai ser de grande luta em defesa da escola pública, salientando que o protesto não vai parar “tão cedo”.

Numa conferência de imprensa junto à entrada da Escola José Falcão, em Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, André Pestana salientou que a luta iniciada em dezembro em defesa da escola pública visa “melhores condições de trabalho dos docentes, mas também melhores condições de aprendizagem para os alunos”.

“Prevemos que janeiro vai ser um mês de grande luta, que vai culminar no dia 14 com uma grande marcha em Lisboa”, disse o dirigente sindicalista, referindo que o STOP está “totalmente disponível para negociar” com o Ministério da Educação.

Segundo André Pestana, da parte da tutela tem existido, “infelizmente, um silêncio e ataques pessoais”.

“Esperemos que o ministério e o ministro tenham bom senso, porque, se não o tiverem, [janeiro] vai ser um mês inesquecível ao nível de lutas sociais nas escolas”, disse.

A partir de quarta-feira, a greve estende-se ao pessoal não docente, “que também tem uma avaliação com quotas, salários muito baixos e direito também à Caixa Geral de Aposentações, entre outras”, acrescentou o sindicalista.

“A defesa da escola pública tem de ser um desígnio nacional (…) que devia unir todos os portugueses”, independentemente de serem “mais à esquerda ou mais à direita”, sublinhou.

Na marcha agendada para o dia 14 de janeiro, em Lisboa, André Pestana espera juntar largas “dezenas de milhar de pessoas”, tendo em conta a participação na manifestação ocorrida na capital em dezembro, que segundo o sindicato terá juntado cerca de 25 mil professores.

A greve iniciada em dezembro pelo STOP foi justificada pelo sindicato com a alegada intenção do Ministério da Educação de passar a gestão do recrutamento docente para conselhos intermunicipais de diretores sem ter em conta a graduação profissional.

Em resposta, o ministro da Educação, João Costa, acusou então André Pestana de mentir, garantindo que não há qualquer processo de municipalização da contratação de professores e que a antiguidade dos professores vai ser o critério no modelo que está a ser negociado com os sindicatos para a vinculação dos professores.

O STOP reclama também respostas a questões como a falta de aumento salarial que compense a inflação, que motiva a “falta de professores”, a ausência de contagem de tempo de serviço que esteve congelado, as quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, a penalização na aposentação após 36 anos de serviço e a vinculação dinâmica dos contratados.

Além da conferência de imprensa, quase uma centena de docentes e não docentes participaram hoje num cordão humano junto à Escola José Falcão de Miranda do corvo, empunhando cartazes com as suas reivindicações e distribuindo panfletos pelos pais dos alunos.

IPMA regista sismo de 3,4 com epicentro perto do Bombarral

Um sismo de magnitude 3,4 na escala de Richter foi registado pelas 01:16, com epicentro localizado a cerca de oito quilómetros a sudoeste do Bombarral, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O sismo “foi sentido com intensidade máxima” nos concelhos de Caldas da Rainha, Lourinhã e Torres Vedras, informou em comunicado.

O IPMA indicou ainda na mesma nota que foi “sentido com menor intensidade” nos concelhos de Óbidos, Peniche, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Cascais, Lisboa, Mafra, Sintra e Vila Franca de Xira.

Investigadores implementam programa de treino em pacientes psiquiátricos crónicos que contribui para o desenvolvimento cognitivo e motor

Uma equipa de investigação, coordenada pelo Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e pelo NeuroRehabLab da Universidade da Madeira, testou um programa de treino cognitivo computorizado, composto por atividades cognitivas e motoras, em pacientes psiquiátricos crónicos (com, por exemplo, quadros clínicos psiquiátricos de esquizofrenia, perturbação depressiva e bipolar) que residem em unidades de longo internamento.

Este treino cognitivo computorizado, denominado Full-Body Interaction Cognitive Training (FBI-CT), revelou ter impactos positivos em indicadores cognitivos, tais como velocidade de processamento, atenção sustentada por curtos períodos de tempo e memória verbal, como também em indicadores não cognitivos, como diminuição da sintomatologia depressiva.

Com este estudo, a equipa procurou «avaliar a viabilidade e a aceitabilidade do programa, assim como analisar o seu impacto em indicadores cognitivos (por exemplo, atenção, memória, funções executivas) e não cognitivos (como qualidade de vida, capacidade funcional e estado emocional)», contextualiza Joana Câmara, investigadora do CINEICC e primeira autora do estudo. «Até à data, são ainda escassos os estudos científicos que avaliam o impacto de intervenções combinadas com enfoque funcional em população psiquiátrica, sendo este um tema inovador no processo de intervenção terapêutica nestes quadros clínicos», elucida a investigadora.

Segundo o Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental, «mais de um quinto dos portugueses (22.9%) apresenta uma patologia psiquiátrica, número que seguramente tem vindo a crescer desde a pandemia», contextualiza Joana Câmara. Paralelamente, «a literatura científica revela que a população psiquiátrica apresenta défices cognitivos persistentes que comprometem a sua adesão à terapêutica, a qualidade de vida e a capacidade funcional, e, por essa razão, esta população tende a ser mais sedentária do que a população em geral, sendo mais suscetível de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas que agravam a sua condição clínica e que afetam o seu funcionamento cognitivo», acrescenta. Neste sentido, a implementação de intervenções junto desta população, especialmente as que combinam componentes cognitivas e motoras, «pode ajudar a fazer frente às consequências negativas previamente mencionadas e tem ainda a vantagem de ser mais viável num contexto de internamento psiquiátrico, onde os recursos humanos e o tempo para intervir são limitados», destaca a investigadora.

Foram realizadas 14 sessões, de 30 minutos cada, administradas três vezes por semana a 18 participantes. Uma parte do grupo de pacientes frequentou o programa em formato de intervenção combinada (mais dinâmico), no qual o conteúdo do treino cognitivo foi projetado numa parede com os participantes a resolverem tarefas através da realização de movimentos detetados por Kinect (sensor de movimentos). O restante grupo frequentou o programa de treino considerado mais passivo, em que os participantes resolveram as tarefas de treino cognitivo num tablet.

O treino foi desenvolvido com recurso à plataforma Musiquence, que permite a personalização do treino em função das características do utilizador. As sessões do programa foram organizadas por temáticas funcionais distintas, com o objetivo de aproximar as tarefas de treino cognitivo a ações que as pessoas têm de realizar na vida real, tendo em vista o treino de competências funcionais e a promoção do envolvimento e motivação. As temáticas abordadas incluíram a comunicação funcional, o uso de transportes públicos, a confeção de refeições, a ida às compras, a gestão financeira e a gestão de questões relacionadas com a saúde.

Depois da participação nas 14 sessões do programa, as participantes foram acompanhadas no momento pós-intervenção e também passados três meses. No acompanhamento após as sessões, foi possível atestar a «viabilidade e aceitabilidade do programa, bem como níveis elevados de satisfação na sequência da intervenção», explica Joana Câmara.

O grupo de pacientes que frequentou a intervenção combinada «apresentou níveis de satisfação ligeiramente mais elevados, possivelmente pelo facto de esta implicar uma interação mais dinâmica e multissensorial, apresentando melhorias significativas em indicadores cognitivos, tais como velocidade de processamento, atenção sustentada por curtos períodos de tempo e memória verbal, e em indicadores não cognitivos, como diminuição da sintomatologia depressiva», destaca a estudante de doutoramento da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. No caso do grupo que frequentou as sessões com recurso ao uso de tablet, «evidenciaram ganhos significativos, mas apenas em indicadores cognitivos, incluindo a atenção sustentada por longos períodos de tempo, a memória verbal e as funções executivas», acrescenta Joana Câmara. No acompanhamento que decorreu três meses depois, «as participantes de ambos os grupos foram reavaliadas e verificou-se que o primeiro grupo manteve os ganhos obtidos na memória verbal, bem como a diminuição na sintomatologia depressiva», destaca.

Sobre os impactos deste estudo-piloto, a investigadora do CINEICC refere que «futuramente, seria importante replicá-lo com uma amostra mais alargada, que incluísse participantes de ambos os sexos, por forma a clarificar qual destas abordagens/formatos de implementação é mais eficaz». Relativamente aos benefícios das intervenções combinadas com enfoque na componente funcional, Joana Câmara adianta que «a investigação científica em grupos saudáveis sugere que as intervenções que contemplam diferentes abordagens de atuação – entre elas o treino cognitivo, a atividade física, a nutrição e o acompanhamento psicológico – são mais eficazes na promoção de indicadores cognitivos, físicos, funcionais e de bem-estar do que todas estas intervenções adotadas isoladamente. Neste sentido, urge desenvolver e avaliar a eficácia deste tipo de intervenções em populações clínicas com necessidades de intervenção complexas, como é o caso da psiquiátrica, e procurar transpô-las do domínio da investigação para a prática clínica».

O estudo contou ainda com a participação de Manuela Vilar, docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental, e de Luís Ferreira, Ana Lúcia Faria e Sergi Bermúdez i Badia, do NeuroRehabLab da Universidade de Madeira.

Os resultados desta intervenção podem ser consultados no artigo científico “Feasibility, Acceptability, and Preliminary Impact of Full-Body Interaction on Computerized Cognitive Training Based on Instrumental Activities of Daily Living: A Pilot Randomized Controlled Trial with Chronic Psychiatric Inpatients”, publicado na revista científica Games for Health Journal, disponível em https://doi.org/10.1089/g4h.2021.0228.

Um ferido grave após agressão com arma branca em Torres Novas

O incidente ocorreu após uma discussão entre dois indivíduos. O outro envolvido sofreu ferimentos ligeiros.

Dois indivíduos sofreram ferimentos, ao final da tarde desta segunda-feira, na sequência de uma altercação entre ambos, na cidade de Torres Novas, distrito de Santarém.

De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, em declarações à TVC, o alerta foi dado pelas 19h24 para uma agressão com recurso a arma branca.

Um dos envolvidos ficou em estado considerado grave, enquanto o outro sofreu apenas ferimentos ligeiros. Ambos foram encaminhados para o hospital de Abrantes para receber tratamento.

No local estiveram duas ambulâncias do Centro hospitalar Médio Tejo, uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) e uma patrulha da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Cinco detenções por tráfico de estupefacientes, condução sem habilitação legal e sob efeito do álcool

No âmbito da operação “POLÍCIA SEMPRE PRESENTE – FESTAS EM SEGURANÇA 2022-2023”, nos últimos dois dias do ano de 2022, a PSP de Coimbra deteve cinco pessoas, uma por tráfico de estupefacientes, três sem habilitação legal para condução de veículos a motor e uma devido a condução sob efeito do álcool.

No dia 30 de dezembro, foram efetuadas duas detenções na avenida Fernão de Magalhães, em Coimbra, ambas por condução sem habilitação para o efeito. A primeira ocorreu às 23h05m, em que foi intercetado um homem de 29 anos de idade. Durante a diligência, a polícia encontrou na sua posse 12 doses individuais de haxixe. A segunda detenção ocorreu às 23h20m. O detido foi um homem de 35 anos.

As restantes três detenções tiveram lugar no dia 31 de dezembro. Às 00h50, a PSP de Coimbra foi informada de que no IC2, no sentido sul-norte, se encontrava um veículo a circular em contramão. De imediato, efetivos deste comando deslocaram-se ao local e verificaram que, efetivamente, um homem de 44 anos circulava em sentido contrário. Ao ser sujeito ao teste de despistagem de alcoolemia, acusou uma T.A.S de 2,07g/l.

Pelas 10h35m, na avenida Fernão de Magalhães, foi intercetado um homem, de 27 anos de idade, a conduzir um automóvel ligeiro sem carta de condução. No momento da fiscalização, apurou-se ainda que o carro onde circulava não possuía seguro de responsabilidade civil e inspeção.

Por último, às 15 horas, na zona de Eiras, foi detido um homem, de 47 anos, por tráfico de estupefacientes. Tinha na sua posse 27 doses individuais de heroína e 16 de cocaína.

Material pirotécnico apreendido.

O Núcleo de Armas e Explosivos deste Comando apreendeu, durante a tarde do dia 31 de dezembro, vários artigos de pirotecnia na cidade da Figueira da Foz.

As apreensões foram efetuadas numa empresa de pirotecnia, sediada na zona das Alhadas, no âmbito de uma ação de fiscalização inserida também na operação “POLÍCIA SEMPRE PRESENTE: FESTAS SEGURAS 2022-2023”.

Foram apreendidos cerca de três dúzias de foguetes categoria F4, conhecidos por fogos-de-artifício para utilização profissional, que apresentam risco elevado, e que só podem ser manuseados por indivíduos habilitados para o efeito. Foram igualmente apreendidas quatro dúzias de balonas pirotécnicas da mesma categoria (F4) e também rastilho, por se encontrarem armazenados por operador económico, em local não autorizado.

Foram ainda apreendidos dois foguetes, também de categoria F4, encontrados na posse de um cidadão que não estava autorizado, bem como uma centena e meia de artigos de pirotecnia, em operador económico, os quais são certificados com marcação CE, categoria F2 (fogos-de-artifício que apresentam um risco baixo e que se destinam a ser utilizados em áreas confinadas), mas que não apresentam conformidade na rotulagem.

CODU com problemas de comunicações e INEM aciona planos de contingência e está a afetar a região centro

Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) registaram dificuldades nas comunicações, que obrigaram ao acionamento dos planos de contingência, adiantou hoje à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

“Houve um problema com os CODU que está a ser solucionado neste momento, mas estão em curso os planos de contingência”, referiu a mesma fonte. 

A fonte do INEM disse que os vários CODU do país “estão operacionais, se bem com algumas dificuldades”, e o socorro às populações está assegurado.

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) confirmou à Lusa que, ao final da tarde, registaram-se problemas de comunicações nos CODU, que estavam, nesta altura, com os “telefones sem funcionar”.

“Quer isso dizer que as comunicações com os meios estão a ser feitas via rádio SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), mas não estão a ser encaminhadas sequer as chamadas 112 para o CODU”, referiu Rui Lázaro.

Os CODU do INEM são as centrais de emergência médica que coordenam e gerem um conjunto de meios de socorro — ambulâncias, viaturas médicas de emergência e reanimação, motos e helicópteros — que são selecionados com base na situação clínica das vítimas.

Em comunicado, o INEM explicou, entretanto, que na sequência dos testes regulares de verificação dos sistemas do CODU “verificou-se, pelas 18:05 um incidente com o `backup´ de fornecimento de energia que motivou a queda das comunicações”.

O INEM adiantou que “ativou de imediato o plano de contingência previsto, privilegiando o acionamento de meios de emergência através da rede SIRESP e recorrendo aos sistemas redundantes de que dispõe em termos de telecomunicações móveis para atendimento de chamadas, garantido desta forma o funcionamento” do Sistema Integrado de Emergência Médica.

Segundo o instituto, desde o primeiro momento estão a ser realizadas diligências para que a reposição do sistema ocorra com a maior brevidade possível.

O INEM apelou também para a colaboração dos cidadãos, solicitando que liguem para o 112 apenas em caso de emergência.

Para as situações de aconselhamento devem recorrer ao Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, através do 808 24 24 24, o que permitirá que aos CODU do INEM cheguem apenas chamadas de verdadeiras emergências médicas, sublinhou o comunicado.

O 112 é o Número Europeu de Emergência, sendo comum, para além da área da saúde, a outras situações como incêndios, assaltos ou roubos.

As chamadas efetuadas para o 112 são atendidas pela PSP e pela GNR e são canalizadas apenas para os CODU do INEM as chamadas relativas a socorro na área da saúde.

Médio Zimbabwé é reforço do Sporting da Covilhã

O Sporting da Covilhã, emblema da II Liga de futebol, anunciou hoje a contratação do médio Zimbabwé, oriundo do Vilafranquense, também do segundo escalão do futebol nacional.

Kelvin Monteiro, cabo-verdiano, de 30 anos, conhecido no mundo do futebol como Zimbabwé, é ´trinco` e vai treinar às ordens de Alex Costa.

“Zimbabwé, médio de 30 anos, é o mais recente reforço do SC Covilhã”, informou hoje o clube, em comunicado.

Na formação ribatejana, o médio defensivo alinhou em oito partidas e marcou um golo.

O jogador conta com passagens pelo Rio Ave, Académico de Viseu, Mirandela, Sertanense, Alcanenense e Oeiras, onde chegou proveniente do Batuque, de Cabo Verde.

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