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Confirmada prisão de empresários de clube por auxílio à imigração ilegal

O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou o acórdão que condenou a prisão efetiva dois empresários de futebol por auxílio a imigração ilegal e absolveu o ex-presidente do Grupo Desportivo ‘Os Nazarenos’ João Zarro e o clube.

Acordam os juízes que compõem a 5.ª Secção Criminal do Tribunal da Relação de Coimbra em julgar improcedente o recurso, confirmando o acórdão recorrido”, lê-se na deliberação, na sequência do recurso de um dos empresários, datada de 6 de março e à qual a agência Lusa teve hoje acesso.

Em setembro de 2023, o Tribunal Judicial de Leiria condenou dois empresários de futebol, estrangeiros, a seis anos de prisão por 13 crimes de auxílio a imigração ilegal.

Estes dois arguidos, um dos quais esteve sempre ausente do julgamento, foram absolvidos de quatro crimes de auxílio à imigração ilegal e de 17 crimes de tráfico de pessoas, dois dos quais agravados, que lhes estavam igualmente imputados pelo Ministério Público.

Quanto ao ex-presidente de “Os Nazarenos” João Zarro e ao clube, igualmente acusados por 17 crimes de tráfico de pessoas, dois dos quais agravados, e 17 crimes de auxílio à imigração ilegal, o coletivo de juízes da 1.ª instância determinou a sua absolvição.

O caso remonta a 2018, quando João Zarro foi abordado pelos dois agentes que se apresentaram “como empresários da área do futebol”.

Os empresários decidiram, para “obter proventos económicos”, aliciar jogadores de futebol de nacionalidade brasileira e peruana que pretendessem jogar futebol, a nível profissional, na Europa.

Aos atletas prometeram boas condições de trabalho, de alojamento, de alimentação, assim como o tratamento das questões logísticas da transferência internacional e a legalização em Portugal, além da assinatura de um contrato de trabalho e um bom salário, com a promessa de uma transferência para outros clubes de maior importância a nível nacional e internacional, apesar de saberem que não o iriam cumprir.

Para facilitar a operação de aliciamento e credibilizar a transferência dos jogadores, os dois empresários apresentaram-se como sócios-gerentes de uma sociedade de agenciamento de jogadores. Através dessa sociedade, celebraram um acordo com o clube, através do seu presidente, válido para a época 2018/2019.

O acórdão do Tribunal de Leiria elencou os 13 jogadores que foram aliciados pelos agentes, considerando que, “ao não proporcionarem alimentação e habitação condigna” aos atletas tal como se tinham comprometido, “ao não diligenciarem pela legalização” em Portugal, além de não lhes proporcionarem rendimento, os arguidos sabiam que deixavam aqueles numa situação em que eram incapazes de resistir, de se opor ou de se sustentar pelos seus próprios meios de forma conveniente, ficando na sua total dependência.

No recurso para a Relação de Coimbra, um dos empresários pediu para que fosse declarado nulo o acórdão do Tribunal de Leiria, “determinando-se a sua substituição” por outro no qual sejam supridas “as nulidades decorrentes da falta de fundamentação” ou a sua revogação e substituição por outro que “altere a matéria de facto” e se absolva o arguido da prática do crime de auxílio à imigração ilegal.

Caso ainda assim não se entenda, “sempre a pena aplicada ao arguido deverá ser reduzida ao mínimo legal, mantendo a suspensão da sua execução”, lê-se no documento.

Para o Tribunal da Relação, a “matéria de facto que se teve como provada” em 1.ª instância “tem suporte coerente na prova produzida, analisada de acordo com as regras da experiência comum, sem que se vislumbre qualquer salto lógico ou afirmação temerária a inquinar as conclusões alcançadas”, pelo que a convicção do Tribunal de Leiria “deve ser reconhecida como juridicamente válida”.

MP acusa jovem de homicídio e profanação de cadáver da irmã em Peniche

O Ministério Público (MP) acusou a jovem de 16 anos que terá matado a irmã de 19 por causa de um telemóvel, no ano passado em Peniche, distrito de Leiria, dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver.

De acordo com a acusação, a que a agência Lusa teve hoje acesso, as duas irmãs viviam com o pai e dele dependiam financeiramente, uma vez que a vítima estava desempregada.

Segundo o MP, o progenitor apresentava dependência do álcool, pelo que irmã mais velha “assumia uma posição de supervisão” sobre a mais nova, “vigiando e tentando reprimir contactos sexuais e amorosos via Internet”.

Em 15 de agosto de 2023, a vítima começou a repreender a irmã mais nova por estar a trocar mensagens desse teor através da aplicação ‘Whatsapp’, começando ambas a discutir.

De acordo com a acusação, a arguida veio a munir-se de “provavelmente uma faca” e, aproveitando-se do facto de a irmã ser anã, atingiu-a “em diversas partes do corpo”, apesar de esta ainda ter fugido dentro de casa.

Depois, arrastou o corpo para o quarto, escondendo-o debaixo da cama.

Ao fim de três dias, enrolou-o num lençol, fazendo uma trouxa, e, com a ajuda de um carrinho de mão, transportou-o para um terreno nas traseiras da habitação, onde fez um buraco com uma pá e o enterrou.

Tendo em conta que as paredes e o chão da habitação se encontravam sujos de sangue, a agressora limpou esses vestígios, “nunca demonstrando o mais pequeno mal-estar ou arrependimento”.

Uma vez que o pai lhe tinha destruído o seu telemóvel face ao seu comportamento, apoderou-se do da irmã, colocou-lhe o seu cartão e passou a usá-lo.

Quando a família perguntou pela irmã mais velha, a agressora “inventou que se teria ausentado de Peniche para ir ter com um antigo namorado”.

A mãe veio a apresentar queixa à PSP do desaparecimento da irmã mais velha no dia 19 de agosto, uma vez que desconhecia o seu paradeiro desde o dia 15.

A Polícia Judiciária começou a investigar o caso, vindo a encontrar o corpo da vítima em 15 de setembro, um mês depois.

Na ocasião, em conferência de imprensa, o diretor da Polícia Judiciária de Leiria, Avelino Lima, indicou que a investigação conduziu os inspetores para o núcleo familiar e as diligências realizadas para a identificação de vestígios de natureza biológica.

O motivo da discussão e do crime, “à volta da posse de um telemóvel”, foi “completamente fútil”, sublinhou.

A jovem agressora veio a ser detida e ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Tires, no concelho de Cascais, no distrito de Lisboa.

A rapariga confessou que matou a irmã e enterrou o seu corpo.

A família estava sinalizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Peniche, mas não por maus-tratos. 

Universidade de Coimbra avalia uso de pesticidas em vinhas da Bairrada

Investigadores da Universidade de Coimbra vão avaliar o impacto da utilização de produtos fitofarmacêuticos na biodiversidade das vinhas da Bairrada, no âmbito de um projeto com cinco milhões de euros de financiamento, revelou hoje aquele estabelecimento de ensino.

De acordo com o docente do Departamento de Ciências da Vida (DCV) e investigador do Centro de Ecologia Funcional (CFE) José Paulo Sousa, este projeto pretende contribuir para uma avaliação de risco dos produtos fitofarmacêuticos de forma holística, ao contrário da avaliação que é feita atualmente, produto a produto.

“Vamos olhar para a utilização destes compostos de uma forma integrada, em contextos específicos, tendo em conta outros fatores que podem alterar o seu impacto”.

A equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) irá trabalhar no projeto ‘Syberac – Mitigating the impacts of Chemicsls on Biodiversity’, que vai decorrer nos próximos quatro anos.

O projeto recebeu um financiamento global de cerca de cinco milhões de euros por parte da Comissão Europeia, no âmbito do Programa Horizonte Europa.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o coordenador do projeto na Universidade de Coimbra (UC) explicou que pretendem perceber qual o efeito da composição e estrutura da paisagem e das práticas agrícolas ao nível do risco que os pesticidas têm na fauna auxiliar.

“Estes são os agentes que fazem o controlo biológico das pragas, e na fauna de solo, para a saúde do solo”.

Para compreender o nível de exposição dos organismos aos pesticidas e até que ponto pode haver efeito dessa exposição em diferentes contextos de paisagem, os investigadores da FCTUC vão monitorizar a fauna auxiliar e de solo, assim como recolher amostras de solo e de vegetação, dentro e fora das vinhas.

“Acreditamos que o que for desenvolvido ao longo deste projeto pode auxiliar não só no cumprimento das metas traçadas por diferentes regulamentações europeias, mas também no desenvolvimento de novas abordagens para a avaliação de risco de pesticidas a nível europeu”, evidenciou José Paulo Sousa.

Segundo o investigador, o estudo pretende ainda contribuir para um aumento da adoção de práticas de gestão ambientalmente sustentáveis no setor vitivinícola.

O projeto Syberac é coordenado pela Universidade de Wageningen, na Holanda, e conta com a participação total de 12 instituições de vários países da Europa.

Em Portugal, a UC conta com a colaboração de atores locais, como as Caves Aliança, a Vadio Wines Unipessoal, Lda. e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Júlio Magalhães “suspendeu as tarefas” como pivô da TVI após buscas da PJ

A casa do jornalista foi, esta terça-feira, alvo de buscas no âmbito de uma megaoperação por suspeitas de fraude na obtenção de fundos europeus.

O jornalista Júlio Magalhães “suspendeu voluntariamente as tarefas” como pivô na TVI, na sequência do seu envolvimento numa investigação da Polícia Judiciária, desencadeada esta terça-feira. A decisão do jornalista foi anunciada pela TVI num comunicado ao que a TVC teve acesso. 

“É entendimento mútuo que essa situação se deverá manter até esclarecimento complementar dos factos aludidos na Operação Maestro”, pode ler-se no comunicado. 

A TVI acrescentou ainda que “pautará a sua conduta pelo respeito que lhe merece o jornalista, em obediência, também, ao princípio da presunção de inocência a que todos os cidadãos têm direito”. 

De salientar que a casa de Júlio Magalhães foi, esta terça-feira, alvo de buscas no âmbito de uma megaoperação por suspeitas de fraude na obtenção de fundos europeus. 

A Polícia Judiciária (PJ) refere que as 78 buscas realizadas hoje na Operação Maestro visam projetos cofinanciados por fundos comunitários, que terão permitido aos suspeitos ganhos ilícitos de quase 39 milhões de euros, entre 2015 e 2023.

Outro dos visados na Operação Maestro é também o empresário e conhecido comentador televisivo afeto ao FC Porto Manuel Serrão.

O presidente da Comissão Diretiva do COMPETE 2030, Nuno Mangas, também terá sido alvo de buscas.

Guardas em luta ameaçam parar sistema prisional. Para já, há greve no EPL

Os guardas do Estabelecimento Prisional de Lisboa entram em greve já na próxima quinta-feira. Sindicato ameaça novo Executivo com uma greve total se as suas reivindicações não forem ouvidas.

s guarda prisionais ameaçam parar as prisões portuguesas com uma “greve nunca antes vista” se o Governo não os chamar, para ouvir as suas reivindicações, logo após tomar posse.

À TVC, Frederico Morais, dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) revelou que a revolta destes profissionais aumentou com a promoção de 1.850 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR).

“Não compreendemos como é que o mesmo Governo que não nos consegue promover porque está em gestão promove os nossos colegas da GNR”, salientou.

Desta forma, os guarda prisionais vão dar “uma semana, no máximo 10 dias” ao novo Executivo para os chamarem de forma a “resolver os problemas”. Se não, assegurou o mesmo responsável, o sistema prisional será parado “como nunca foi parado”.

Uma das principais reivindicações do setor é o aumento dos salários. De acordo com o SNCGP, os guardas prisionais ganham “cerca de 100 euros a mais que o ordenado mínimo”, o que faz com que a profissão não seja atrativa.

Segundo Frederico Morais, há 3.885 guardas prisionais em Portugal atualmente, quando seriam necessários quase 5 mil, o que faz com que mais de 50% dos estabelecimentos prisionais tenham, em período noturno, menos de 3 guardas de serviço.

Contra o encerramento do Estabelecimento Prisional de Lisboa

Na próxima quinta-feira, mesmo sem que o novo Governo tenha tomado posse, os guardas do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) iniciam uma greve às diligências, que vai decorrer até abril, em protesto contra a decisão, do anterior Executivo, de encerrar esta prisão até 2026 e distribuir os reclusos por outras cadeias da área metropolitana de Lisboa.

À Lusa, o mesmo dirigente sindical que falou à TVC, acusou a ainda ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, de tomar esta decisão sem olhar “à segurança das populações onde os reclusos vão ser colocados, nem dos guardas ou dos reclusos”.

11 guardas agredidos desde janeiro

Esta segunda-feira, soube-se também que um guarda prisional foi agredido por um recluso na prisão de Coimbra com socos na cabeça, depois de ter estado envolvido, horas antes, numa “escaramuça” com outro “companheiro”.

De acordo com o SNCGP, já se registaram 11 agressões a guardas-prisionais desde janeiro deste ano, o que só acentua a “falta de segurança das prisões” portuguesas. Perante isto, o sindicato exige também que “sejam tomadas medidas mais gravosas” nestes casos, ou seja, “a alteração do Código de Processo Penal”, para proteger os guarda-prisionais, “que representam o Estado português”.

PJ investiga fraude com fundos europeus. Manuel Serrão é um dos suspeitos

Está a decorrer, na manhã desta terça-feira, uma megaoperação da PJ. Autoridades suspeitam que o Estado e a União Europeia tenham sido lesados em cerca de 40 milhões de euros.

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar uma megaoperação por suspeitas de fraude na obtenção de fundos europeus, apurou a TVC.

De acordo com a TVI, um dos visados da operação é o empresário Manuel Serrão.

Em causa, estão suspeitas de fraude na obtenção de fundos europeus, sobretudo do FEDER, que terá lesado o Estado e a União Europeia num valor de cerca de 40 milhões de euros.

Recluso que agrediu guarda em confinamento e alvo de processo disciplinar

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) informou segunda-feira que o recluso que agrediu um guarda no estabelecimento prisional de Coimbra foi “imediatamente colocado em medida cautelar de confinamento”, enquanto “decorre o competente processo disciplinar”.

Em resposta à agência Lusa, a DGRSP adianta que os factos serão “comunicados ao Ministério Publico para os devidos efeitos criminais e judiciais”.

Acerca do incidente, a DGRSP refere que um recluso daquela prisão “agrediu, cerca das 15h20 de hoje e de forma inopinada, um elemento do corpo da guarda prisional, atingindo-o com dois socos no rosto”.

Segundo adianta a DGRSP, depois de “ter recebido primeira assistência pelo pessoal de enfermagem do estabelecimento prisional”, o guarda agredido “deslocou-se a hospital do Serviço Nacional de Saúde”.

O caso já tinha sido revelado à Lusa pelo dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) Frederico Morais, que mencionou que o recluso já estava referenciado como sendo violento

Outra fonte prisional disse à Lusa que o agressor tem 35 anos e encontra-se a cumprir pena por crimes de ofensa à integridade física, violência doméstica, entre outros.

O recluso em causa já por uma vez sido transferido para o estabelecimento prisional de Monsanto, de alta segurança, após agressões também a guardas prisionais.

A fonte prisional notou que já durante a manhã de hoje o mesmo recluso tinha estado envolvido “numa escaramuça com um outro companheiro” de reclusão.

Para Frederico Morais, este caso é o último de 11 registados desde janeiro deste ano e mais um a acentuar a “falta de segurança nas prisões”, sobretudo no que diz respeito a “agressões de forma gratuita” a guardas prisionais, pelo que o sindicato exige que “sejam tomadas medidas mais gravosas, ou seja, a alteração do Código Processo Penal”, para proteger os guardas prisionais, que “representam o Estado português”.

Frederico Morais disse ainda que se nada for feito a situação pode tornar-se “mais grave”.

Primavera começa 4º.-feira com aguaceiros e temperaturas acima dos 20ºC

A primavera começa na quarta-feira com previsões de céu muito nublado, aguaceiros e temperaturas máximas acima dos 20 graus Celsius em Portugal continental, disse à Lusa a meteorologista Patrícia Gomes.

As previsões para o primeiro dia de primavera [quarta-feira] são de céu muito nublado, aguaceiros em especial no interior norte e centro, possibilidade de ocorrência de trovoadas, em especial do norte e centro, e vento fraco a moderado”, adiantou a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O equinócio de primavera começa na madrugada de quarta-feira e com o seu início muda também a hora, o que acontece no dia 31 de março, adiantando-se os relógios uma hora.

De acordo com Patrícia Gomes, a primavera começa com descida das temperaturas, que ainda assim vão variar entre os 17 e os 22 graus, dependendo da região do país.

“No que diz respeito às mínimas, as noites estarão frias, com as mínimas a variar entre os 07 e os 11 graus”, disse.

A partir de quinta-feira, segundo Patrícia Gomes, as temperaturas vão subir, podendo atingir na sexta-feira temperaturas acima dos 25 graus em algumas regiões do país”, referiu.

No arquipélago da Madeira, o IPMA prevê para o primeiro dia de primavera céu geralmente muito nublado e aguaceiros, mais prováveis nas vertentes norte e nas terras altas da ilha da Madeira.

Está também previsto vento moderado, sendo por vezes forte, em especial nas terras altas, com rajadas até 80 quilómetros por hora, nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira e em Porto Santo, com rajadas até 65 quilómetros por hora, e pequena subida da temperatura mínima.

Na Madeira as temperaturas vão oscilar entre os 15 e os 22 graus e no Porto Santo entre os 15 e os 20.

No arquipélago dos Açores, o IPMA prevê para períodos de céu muito nublado com boas abertas e vento geralmente fraco.

No grupo ocidental (Flores e Corvo) as temperaturas vão variar entre os 15 e os 19 graus, no grupo central (S. Jorge, Faial, Pico, Terceira e Graciosa) entre os 13 e os 18 e no grupo oriental (São Miguel e Santa Maria) entre os 12 e os 17.

No dia 20 de junho, a primavera dará lugar ao verão.

Regulador emite instruções a unidades de saúde após queixas sobre IVG

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) emitiu instruções a várias unidades de saúde após queixas de utentes relacionadas com dificuldades no acesso à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) em Portugal continental, determinando a abertura de um processo de monitorização.

Em 9 de março de 2023 foi determinada a abertura de um processo de monitorização (PMT), cujo objetivo é o de acompanhar e monitorizar o cumprimento pelos prestadores de cuidados de saúde do SNS, das regras estabelecidas em lei e respetiva regulamentação, as quais visam garantir e conformar o acesso das utentes à prestação de cuidados de saúde, concretamente, à realização de IVG”, adianta a ERS no relatório das deliberações do 4.º trimestre de 2023 hoje divulgado.

A abertura do PMT foi notificada a todos os estabelecimentos oficiais e oficialmente reconhecidos para a realização da IVG, à Direção-Geral de Saúde (DGS) e à Ordem dos Médicos (OM).

Após análise aos procedimentos de realização de IVG, a ERS deliberou que as unidades de saúde devem “garantir, em permanência, que na prestação de cuidados de saúde, são respeitados os direitos e interesses legítimos das utentes”.

De acordo com a ERS, os cuidados de saúde “devem ser prestados humanamente, com respeito pela utente, com prontidão e num período de tempo clinicamente aceitável”.

As instruções visaram os agrupamentos de centros de saúde (ACES) de Alto Ave — Guimarães, Vizela e Terras de Basto, Ave/Famalicão, do Cávado I — Braga, Cávado II — Gerês/Cabreira, Entre Douro e Vouga I — Feira e Arouca, Entre Douro e Vouga II — Aveiro Norte, Grande Porto III — Maia/Valongo, Tâmega II — Vale do Sousa Sul, Tâmega III — Vale do Sousa Norte, Grande Porto VII — Gaia, Grande Porto VIII — Espinho/Gaia, Alto Trás-os-Montes — Alto Tâmega e Barroso e Grande Porto V — Porto Ocidental.

Também foram notificados os centros hospitalares de Médio Ave, Póvoa de Varzim — Vila do Conde, Tâmega e Sousa, Vila Nova de Gaia Espinho, Entre o Douro e Vouga, Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa Ocidental, Oeste, Médio Tejo, Baixo Vouga, Setúbal, Leiria e Tondela-Viseu.

E ainda os hospitais de Braga, Senhora da Oliveira — Guimarães, São João (Porto), Santo António (Lisboa), Lisboa Central, Lisboa Norte, Loures, Santarém, Amadora-Sintra, Espírito Santo (Évora), Garcia de Orta (Setúbal), Vila Franca de Xira, Algarve, Cova da Beira, Figueira da Foz e Coimbra.

Os ACES de Dão Lafões, Grande Porto I — Santo Tirso/Trofa, Cávado III — Barcelos/Esposende, Grande Porto IV — Póvoa de Varzim/Vila do Conde, Douro I — Marão e Douro Norte, Saúde Douro II — Douro Sul, Lisboa Central, Loures Odivelas, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Oeste Norte, Oeste Sul, Médio Tejo, Arrábida, Saúde Lezíria, Almada/Seixal, Cascais, Sintra, Alentejo Central, Algarve I — Algarve Central, Algarve II — Algarve Barlavento, Algarve III — Algarve Sota-vento, Baixo Vouga, Pinhal Interior Norte, Cova da Beira e Baixo Mondego também foram mencionados.

Na lista de notificações estão ainda as unidades locais de saúde de Matosinhos, Norte Alentejano, Litoral Alentejano, Baixo Alentejo, Castelo Branco e Guarda, bem como a Galo Saúde — Parcerias Cascais, investidora do Hospital de Cascais.

O PMT surgiu depois de a ERS ter tomado conhecimento, em 11 e 12 de fevereiro de 2023, “através de notícias veiculadas pela comunicação social”, de possíveis constrangimentos na referenciação e acesso de utentes à realização da IVG, por opção pessoal, em estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Homem de 24 anos detido pela PJ por pornografia de menores

Ficou sujeito a apresentações bissemanais às autoridades e está proibido do exercício de atividades profissionais que envolvam contacto com menores.

A Polícia Judiciária (PJ) identificou e deteve um homem de 24 anos de idade, pela presumível autoria de crimes de pornografia de menores, ocorridos desde outubro de 2022 com a utilização de plataformas digitais.

Titulada pelo Ministério Público junto do DIAP Santa Maria da Feira, a investigação iniciou-se a partir da sinalização por entidades internacionais relativas à posse e à partilha de conteúdos envolvendo pornografia de menores em plataformas de internet.

Segundo comunicado da PJ, o homem terá efetuado ‘uploads’ que foram detetados por aquelas entidades como estando registadas no nosso país.

“Na sequência de diligências de obtenção de prova, encontraram-se na posse deste homem inúmeros conteúdos multimédia de pornografia envolvendo menores que este obtinha e partilhava através de aplicações informáticas de conversação instantânea”, pode ainda ler-se. 

O detido não tinha antecedentes criminais e após ir a tribunal ficou sujeito a apresentações bissemanais às autoridades. Ficou ainda proibido do exercício de atividades profissionais que envolvam contacto com menores.

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