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Anadia: Sorteio dos jogos VinoEuro 2024 no Centro de Alto Rendimento

O Centro de Alto Rendimento de Anadia, em Sangalhos, acolheu no passado dia 28 de outubro, o sorteio dos jogos do VinoEuro 2024 Portugal que irá decorrer entre 22 e 25 de maio de 2024, nos Municípios de Anadia, Mealhada e Oliveira do Bairro, numa organização da União das Seleções Nacionais Europeias de Futebol de Enólogos (UENFW) e da Associação de Futebol dos Vitivinicultores de Portugal.


O evento conta com a participação de oito países, Portugal, Itália, Suíça, Hungria, Eslovénia, República Checa, Áustria e Alemanha, distribuídos por dois grupos. O Grupo A, encabeçado por Portugal, na condição de país anfitrião, conta com as seleções da Eslovénia, Hungria e Áustria. O Grupo B, com a República Checa à cabeça, como vencedor da última edição, com Alemanha, Itália e Suíça.


A primeira ronda vai ter os seguintes encontros: Portugal-Eslovénia e Hungria-Áustria (Grupo A); República Checa-Alemanha e Itália-Suíça (Grupo B). De salientar que os encontros vão decorrer nos três concelhos, sendo que Mealhada e Oliveira do Bairro irão receber os jogos das meias-finais, enquanto que Anadia acolherá o jogo da final do VinoEuro 2024 que terá lugar no Estádio Municipal. De destacar que a Seleção Nacional vai ser orientada pelo anadiense Toni, ex-jogador e treinador do SL Benfica.


Na sessão estiveram presentes autarcas dos três municípios, os presidentes do Turismo Centro Portugal (TCP), da Rota da Bairrada e Comissão Vitivinícola da Bairrada, bem como representantes das oito seleções, bem como outras personalidades ligadas ao mundo do futebol nacional, como o antigo jogador Hélder Postiga, atual Diretor da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).


Na ocasião o vice-presidente da Câmara de Anadia, Jorge Sampaio, agradeceu a presença de todos, sublinhando o quanto “é gratificante” para Anadia e para a região da Bairrada acolher um evento internacional deste tipo que “tem como desiderato harmonizar o desporto com um dos principais ex-libris da região”.


Jorge Sampaio explicou que “a Bairrada é uma região de vinhos de excelência e de desporto. Somos, realmente uma região de VinoEuro. Daí associarmo-nos a este projeto, juntamente com Mealhada e Oliveira do Bairro”, tendo desejado as maiores felicidades a todos os participantes.


O presidente da Câmara da Mealhada, António Franco, também se mostrou agradado com o
acolhimento desta competição, acreditando que “o evento vai ser um grande momento de convívio e de promoção da região”.


A vereadora do Desporto da Câmara de Oliveira do Bairro, Susana Martins, destacou a importância de receber o evento na Bairrada. “Tudo iremos fazer para o sucesso desta competição”, afirmou.


José Pedro Soares, presidente da Rota da Bairrada, considerou que “o desporto é uma mais-valia para a promoção da nossa região” e o facto de três municípios se associarem em torno desta competição “é um motivo de orgulho para sermos mais fortes na promoção dos produtos endógenos da região”.

O presidente do TCP, Raúl Almeida, considerou “salutar”, o facto de três concelhos se juntarem para levar a efeito esta iniciativa. Sublinhou ainda que, em termos turísticos, “este evento é também importante”, pois, “atrai pessoas de vários países, possibilitando assim aos agentes locais darem a conhecer os seus produtos, dando assim uma maior notoriedade à marca Turismo Centro Portugal”.


Pedro Andrade, presidente da Associação de Futebol dos Vitivinicultores de Portugal, também destacou a pertinência da realização deste evento na Bairrada, “possibilitando assim a promoção da região”. Fez ainda uma pequena resenha e o enquadramento do VinoEuro, desde a sua criação.


O ex-jogador Hélder Postiga, em representação da Federação Portuguesa de Futebol, destacou o papel das autarquias na promoção do desporto, tendo realçado o “seu esforço e empenhamento”.


Parabenizou as autarquias pelo acolhimento deste evento internacional, desejando os maiores sucessos para a competição.

Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho celebrou 525º aniversário

Ao longo dos séculos, a Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho (SCMMV) tem acompanhado a evolução do território e mantido a sua vocação inicial: servir a comunidade e as pessoas. No sábado, dia 28 de outubro, a mais antiga instituição do concelho celebrou o 525º aniversário com a realização da sessão solene e um concerto protagonizado pelo coro “Alma de Coimbra”.

Presente no momento festivo realizado na Igreja da Misericórdia, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, reiterou: “A atuação da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho e o seu papel no território é um motivo de orgulho para todos nós, mas também um exemplo da capacidade de adaptação e de enfrentar as dificuldades”.

Numa sessão marcada pela evocação da longa história da SCMMV, que integra o grupo restrito das Misericórdias do país penta centenárias, Emílio Torrão reforçou a importância da continuidade das boas relações institucionais e expressou o seu desejo de que a instituição Montemorense “continue a realizar o seu valoroso trabalho social, mantendo a capacidade de se reinventar e inovar”.

Na sessão que contou com a presença de diversas entidades, amigos e irmãos da Misericórdia, Manuel Carraco, provedor da SCMMV, ao aludir “às dificuldades que as instituições atravessam”, aproveitou também para mostrar confiança no futuro da instituição e para deixar palavras de agradecimento a todos/as os/as trabalhadores/as.

Recorda-se que a SCMMV disponibiliza diversos serviços nas áreas de apoio social, saúde e formação profissional.

No âmbito das suas atividades, a animação regressa, no dia 31 de outubro, ao pavilhão da ACDRS de Quinhendros, com as comemorações do Dia Mundial da Terceira Idade, a partir das 10h, com a receção aos participantes, seguindo-se a Eucaristia (11h), o almoço convívio (12h30), o desfile de Vestidos de Chita e acessórios de chita (15h), o baile (16h) e o lanche (16h30).

Caldas da Rainha com anjo gigante durante quadra natalícia

A cidade de Caldas da Rainha vai ter um anjo de 30 metros de altura e seis quilómetros de ruas decoradas e iluminadas durante a quadra natalícia, a partir do dia 18, segundo o programa hoje divulgado.

Uma árvore de Natal transformada em anjo de 30 metros de altura na Praça 25 de Abril é uma das principais atrações do programa “Caldas, Natal Encantado”, organizado pelo município, pela Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste (ACCCRO) e pela Junta de Freguesia Nossa Senhora do Pópulo.

O anjo vai ser inaugurado no dia 18, tal como as iluminações de Natal, ocasião também para assistir ao concerto dos Anjos.

Até 06 de janeiro, a cidade do distrito de Leiria vai estar com decoração e iluminação natalícias ao longo de 48 ruas, cinco locais isolados, seis edifícios e sete rotundas, perfazendo seis quilómetros de iluminação.

O programa conta com um orçamento total de 305 mil euros, dos quais 181.900 euros é investimento do município (118.450 euros com iluminações e 63.450 euros com animação), superior ao do ano passado, para promover o comércio.

“Temos menos consumo do que na pandemia de Covid-19 devido ao aumento da inflação e das taxas de juro”, disse à agência Lusa o presidente da ACCRO, Luís Gomes.

O programa contempla ainda animação de rua itinerante, aldeia de Natal e presépio no Parque D. Carlos I, mercado de Natal na Praça 5 de Outubro (1 a 23 de dezembro), comboio de Natal (8 a 23 dezembro), concertos e encenações teatrais, bem como concursos de montras para os estabelecimentos comerciais e de anjos para as escolas.

Durante o mês de dezembro, o comércio local vai estar também aberto depois das 19h.

Castelo de Marialva passa a ser gerido pela Câmara Municipal de Mêda

A Câmara Municipal de Mêda assume a gestão do Castelo de Marialva, localizado naquele concelho do distrito da Guarda, informou hoje uma nota conjunta dos ministérios da Cultura e da Coesão Territorial.

A alteração surge no âmbito do processo de descentralização na área da cultura, mediante o qual 43 municípios aceitaram a gestão de património classificado, refere o mesmo texto.

O comunicado precisa que o município de Mêda assume “a gestão, conservação e valorização” daquele imóvel classificado, “passando a assegurar todas as atividades que envolvam o Castelo de Marialva, garantindo as condições de funcionamento e segurança”.

O auto do processo de transferência foi assinado pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e pelo presidente da Câmara de Mêda, João Mourato.

O comunicado refere que, até ao momento, 43 municípios aceitaram a gestão de património classificado, num universo de 56 municípios que o podem fazer.

O texto salienta que “o governo continuará a transferir as verbas previstas para o exercício destas competências, bem como a prestar apoio técnico especializado, sempre que necessário”.

Os ministérios da Cultura e da Coesão Territorial afirmam que “o processo de descentralização é uma reforma que visa uma melhor gestão do território, com vantagens para as autarquias e para a vida dos cidadãos, beneficiados com a proximidade do processo de decisão”.

Sistema de bicicletas partilhadas de Leiria arranca no início de 2024

O sistema municipal de bicicletas partilhadas de Leiria vai entrar em funcionamento no primeiro trimestre do próximo ano, disse hoje à Lusa o vereador Luís Lopes.

Garantidamente, no início do próximo ano, 2024, estará disponível”, afirmou Luís Lopes, explicando que a iniciativa carece da existência de um regulamento municipal, cujo início de procedimento vai hoje a reunião de Câmara.

Em 04 de outubro do ano passado, o Município de Leiria aprovou o lançamento do concurso público internacional para a criação do sistema público de bicicletas partilhadas da cidade, num investimento de 740 mil euros acrescidos de IVA, financiado em 85% por fundos comunitários.

O sistema inclui a aquisição de 150 bicicletas elétricas e 20 docas, além de lugares de carregamento. A utilização é gratuita.

Luís Lopes adiantou que foi retardado o fornecimento das bicicletas, porque o município quer “ter instrumentos de informação e de capacitação para utilização das bicicletas”.

“Vamos ter uma campanha de comunicação [em] que já estamos a trabalhar e vamos ter também vídeos que promovem o tipo de utilização, a manutenção, a utilização das docas, a utilização da própria bicicleta e algumas indicações relativamente ao Código da Estrada”, exemplificou.

O vereador, que tem, entre outros, o pelouro da Mobilidade, destacou que a existência de um regulamento acautela “algumas coisas que são muito importantes, nomeadamente segurança”, assim como “quanto tempo de utilização, em que circunstâncias” ou se pode haver o transporte de crianças.

Luís Lopes declarou que a autarquia também quis aprender com o sistema de bicicletas do Politécnico de Leiria em aspetos como a manutenção ou a reparação dos veículos.

O sistema municipal de bicicletas partilhadas de Leiria prevê a entrega do veículo, por um período máximo de seis meses renováveis, a um utilizador, estando uma parte das bicicletas destinadas ao utilizador ocasional.

“Noutras circunstâncias, nós podemos assumir que esta utilização é mais prolongada”, observou, referindo-se ao uso por “associações, instituições, entidades que, por alguma razão, pelo seu tipo de atividade, possam requerer esta utilização durante um período mais alargado”.

De acordo com o vereador, das 150 bicicletas estarão sempre disponíveis para uso diário um determinado número, assim como para os utilizadores convencionais, os moradores do Centro Histórico ou estudantes, números que vão sendo ajustados “em função dos interessados”.

“Haverá sempre uma parte que estará sempre disponível, ou seja, sempre na rua”, assegurou, esclarecendo que foram criadas “áreas preferenciais de moradores” que, caso não concorram ao uso da bicicleta, este vai ser estendido a outros locais, para que o sistema seja o “mais potenciado possível e haja maior número de utilizadores”.

Luís Lopes acrescentou que, dependendo do interesse manifestado pelos munícipes, a Câmara poderá aumentar o número de bicicletas partilhadas, desejando que as “pessoas adiram à utilização da bicicleta”.

Lisboa terá 242 câmaras de videovigilância até 2025

Lisboa terá 242 câmaras de videovigilância em toda a cidade até 2025, num investimento municipal “superior a 5,3 milhões de euros”, informou hoje a câmara, referindo que atualmente existem 33, a que se somarão 97 no início de 2024.

Em resposta a questões da agência Lusa, a Câmara de Lisboa, sob presidência de Carlos Moedas (PSD), disse que “a autarquia faz um balanço positivo do sistema de videoproteção já existente, enquanto meio com capacidades preventivas, que permite um rápido diagnóstico e o acompanhamento remoto, complementando o serviço prestado pela presença física das autoridades”.

Questionada sobre quantas situações foram resolvidas com o recurso à visualização das imagens captadas pelas câmaras de videovigilância existentes na cidade – 26 no Bairro Alto desde 2014 e sete na zona do Miradouro de Santa Catarina desde 2022 -, a câmara remeteu esse pedido de informação para a Polícia de Segurança Pública (PSP), que é a entidade responsável por operar o sistema.

No entanto, o município de Lisboa afirmou que o sistema de videovigilância “constitui mais um contributo para reforçar a segurança de pessoas e bens e auxiliar as forças da autoridade, a cumprir o seu papel de proteger e garantir a lei, apoiando primeiramente a prevenção, mas também a rápida resposta em caso da prática de crimes”.

De acordo com a autarquia, às 33 câmaras de videovigilância atualmente instaladas na Baixa de Lisboa “vão somar-se mais 97 (por concurso público), que começarão a ser colocadas no início do próximo ano”: 30 no Cais do Sodré, 17 nos Restauradores, 20 na Ribeira das Naus e 30 no Campo das Cebolas.

Essa informação já tinha sido divulgada após uma reunião restrita do Conselho Municipal de Segurança, em 17 de outubro, para analisar a situação na cidade e a cooperação estratégica entre a Polícia Municipal e a PSP, com o presidente da Câmara de Lisboa a defender o reforço do número de agentes e a implementação de videoproteção.

“A segurança é fundamental para Lisboa e tudo faremos para a manter e reforçar”, disse o social-democrata Carlos Moedas, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

À agência Lusa, a câmara adiantou que “em 2024 serão ainda lançados concursos para colocação de mais 112 câmaras de videoproteção em outras 11 zonas da cidade”: Praça do Comércio, Cais das Colunas, Praça D. Pedro IV, Praça da Figueira, Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua da Prata, Rua do Comércio, Rua dos Fanqueiros, Santa Apolónia – Rua Caminhos de Ferro e ainda Santa Apolónia – Avenida Infante D. Henrique.

“No total, serão instaladas até ao fim do mandato [em 2025] mais 209 câmaras, totalizando 242 de videovigilância em toda a cidade”, indicou a autarquia.

Em março de 2021, o Ministério da Administração Interna autorizou a instalação de 216 câmaras de videovigilância em Lisboa, mas, dessas, até ao momento, apenas sete foram instaladas.

Na passada terça-feira, na Assembleia Municipal de Lisboa, num debate sobre o estado da cidade, a deputada do PS Carla Madeira criticou o atraso na instalação das câmaras de videovigilância e defendeu que “uma cidade de futuro e com futuro tem de ser uma cidade segura, tranquila e onde o cidadão tenha qualidade de vida”, lembrando a morte de um jovem golpeado com uma garrafa na madrugada de 14 de outubro.

“Agora, depois da morte de um jovem, é que vai ser lançado o concurso para a instalação de 97 câmaras das 209 em falta”, acusou a presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, que abrange Cais do Sodré e Bairro Alto, Carla Madeira.

Afirmando que “a culpa não é do PS”, a socialista disse ainda que “não se vê da parte deste executivo vontade de mitigar os efeitos nefastos de viver neste parque de diversões em que Lisboa se tornou”, com ruído excessivo, desacatos e excesso de álcool durante a noite, que “tornam um inferno a vida dos lisboetas”.

Mãe acusada de matar recém-nascido começa a ser julgada em Aveiro

O Tribunal de Aveiro vai começar a julgar na próxima segunda-feira uma mulher, de 34 anos, residente na Mealhada, suspeita de ter matado o próprio filho após o parto, abandonando o recém-nascido num contentor do lixo.

A arguida, que foi detida em janeiro passado, encontrando-se em prisão domiciliária, está acusada de um crime de homicídio qualificado e outro de profanação de cadáver.

A acusação do Ministério Público (MP) refere que a arguida, assim que soube que estava grávida, planeou matar o bebé, não tendo, por esse motivo, frequentado consultas de gravidez, ou adquirido quaisquer artigos próprios para o seu estado de gravidez ou qualquer artigo de puericultura ou roupas para bebé.

O MP diz ainda que a mulher escondeu a gravidez do seu namorado, da sua família, e das colegas de trabalho, envergando roupas largas por forma a esconder o crescimento da barriga.

O crime ocorreu no dia 25 de julho de 2022, quando a arguida iniciou o trabalho de parto na casa de banho da sua casa, depois de ter deixado os seus dois filhos, menores, a almoçar em casa da sua mãe.

De acordo com a investigação, a mulher viria a dar à luz um bebé com 47,5 centímetros de comprimento e com 2,549 quilos, compatível com uma idade gestacional superior a 37 semanas.

“A criança nasceu com vida, com ausência de malformações internas ou externas, respirou e chorou”, refere o MP.

Após o nascimento do bebé, o MP diz que a arguida cortou o cordão umbilical que a unia ao recém-nascido, colocando o bebé no interior de vários sacos plásticos que depositou num contentor do lixo, próximo da sua residência, e foi trabalhar.

Durante a tarde, a mulher ter-se-á sentido mal e foi transportada para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e posteriormente para a Maternidade Daniel de Matos, também em Coimbra, onde recebeu tratamento médico e hospitalar.

Ainda segundo a acusação, durante o transporte para o hospital, a arguida disse aos bombeiros que a socorreram que tinha sofrido uma “perda sanguínea anómala em face do período menstrual que havia estado ausente”, sem referir qualquer ocorrência do parto.

De acordo com a investigação, o recém-nascido permaneceu no contentor do lixo, com vida, pelo menos por cerca de quatro horas, no interior dos sacos de plástico fechados, que não permitiram ao bebé a respiração.

A acusação sustenta que o bebé acabou por morrer por asfixia, tendo sido encontrado sem vida no mesmo dia pelas 18h30, por duas funcionárias de um jardim-de-infância que haviam sido alertadas pela PSP para a presença de um recém-nascido no interior daquele contentor do lixo.

Urgência em cirurgia e ortopedia de Viseu encerrada durante a noite

A urgência em cirurgia e ortopedia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) estará encerrada à noite durante o mês de novembro e a via verde coronária estará inativa por 12 dias, avisou a administração daquela unidade, que ativou o plano de contingência.

O conselho de administração admitiu que, “no atual contexto de indisponibilidade” dos médicos, o CHTV assumiu a “responsabilidade de estabelecer um plano estratégico de minimizações dos danos na população”.

Assim, decidiu concentrar “os recursos existentes para o máximo de eficiência assistencial, ativando a resposta em rede do SNS de forma racional, promovendo as transferências para o hospital de referência dos doentes de tratamento urgente”.

Nessa medida, a partir do dia 01 de novembro, quarta-feira, o Serviço de Urgência Polivalente do CHTV “irá ativar o Plano de Contingência, por manifesta incapacidade de assegurar, durante as 24 horas, a escala nas especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia e a Via Verde Coronária”.

A ativação do plano de contingência implica “o encerramento da urgência das especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia no período noturno, das 19h00 às 08h30, durante todo o mês de novembro”.

As equipas “médicas de Cirurgia Geral e Ortopedia estão completas no período diurno, contando com os elementos regulamentarmente estabelecidos para poderem fazer atendimento no Serviço de Urgência e atividade cirúrgica no Bloco Operatório”.

“No período noturno, das 19h00 às 08h30, o CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes] deverá orientar todas as situações de trauma para o hospital de referência — Via Verde de Trauma do CHUC [Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra].

Para estes casos, fica “a cargo da VMER – Viseu [Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Viseu] o eventual acompanhamento pré-hospitalar das situações de maior gravidade”.

“No período noturno, das 19h00 às 08h30, na Urgência Geral, e após observação, os doentes com necessidade de intervenção cirúrgica pelas especialidades de Cirurgia Geral ou Ortopedia serão transferidos para o Serviço de Urgência do CHUC”, apontou.

Já a “Via Verde Coronária vai estar inativa durante doze dias do mês de novembro, o que acontecerá pela primeira vez no próximo sábado, dia 04, sendo responsabilidade do CODU orientar os síndromes coronários agudos para o hospital de referência — Via Verde Coronária do CHUC”.

“Os profissionais médicos do CHTV garantem que todas as situações de emergência médica com risco de vida serão sempre abordadas em equipa multiprofissional com a participação das diversas especialidades, no estrito respeito dos referenciais ético-deontológicos e cumprindo o dever de auxílio”, escreveu ainda a administração.

Ainda assim, “serão de esperar constrangimentos decorrentes da necessidade de algumas transferências inter-hospitalares e o aumento generalizado dos tempos de espera no período noturno”.

O conselho de administração do CHTV, presidido por Nuno Duarte, apelou “à população para evitar o recurso indevido ao Serviço de Urgência, em especial no período noturno, e que recorra sempre ao número 112 para situações urgentes e ao número SNS 24 (808242424) para situações não urgentes, acolhendo as indicações de encaminhamento que lhe forem fornecidas”.

Sete pessoas detidas por suspeita de tráfego, furto e condução em estado de embriagues.

A PSP de Coimbra procedeu à detenção de seis homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 24 e os 69 anos de idade, entre 27 de outubro e ontem (30 de outubro).

Das detenções realizadas, duas estão associadas a suspeita de tráfico de estupefacientes, em Coimbra. A primeira foi efetuada no sábado (28 de outubro), às 10h15, na rua das Rãs, na Baixa da cidade, e envolve um homem de 25 anos de idade. Ao aperceber-se da polícia em patrulhamento naquela zona, o suspeito arremessou para o chão uma embalagem de plástico, a qual continha no seu interior vários pedaços de uma substância suspeita.

A polícia abordou e revistou o indivíduo, tendo encontrado, ainda, num dos bolsos do casaco que trajava, um pequeno saco de plástico com vários pedaços de um produto que aparentava ser liamba.

Os testes de despistagem realizados na esquadra deram positivo para crack (cocaína base), em quantidade suficiente para 17 doses, e liamba (três doses).

A segunda detenção pelo mesmo tipo de crime foi registada ontem, 29 de outubro, às 09h15, na rua Vales da Pedrulha. Um homem de 24 anos de idade tinha na sua posse 96 doses de ecstasy.

Ao abordar um suspeito que se encontrava no interior de uma viatura estacionada, a polícia perguntou-lhe se possuía algo ilícito. De forma voluntária, este facultou uma bolsa que usava a tiracolo, onde se encontrava o ecstasy.

No que respeita a condução em estado de embriaguez, a PSP deteve quatro homens, três deles na cidade da Figueira da Foz, no âmbito de ações de fiscalização rodoviária. No dia 28 de outubro, pelas 04h25, na rotunda Nelson Mandela, foi detido um homem de 47 anos. Conduzia com uma taxa de álcool no sangue (TAS) de 1,43 gramas por litro (g/l). No final do mesmo dia, pelas 19h58, na rua José da Silva Fonseca, foi detido um indivíduo, de 42 anos, que acusou uma TAS de 2,17g/l quando realizou o teste de alcoolemia. Ontem, 29 de outubro, às 01h21, na rua Cândido dos Reis, um homem de 69 anos de idade conduzia um automóvel com uma TAS de 1,53 g/l, pelo que foi detido.

Também ontem, mas em Coimbra, pelas 11h15, na rua da Zona Industrial da Pedrulha, foi detido um homem de 29 anos que conduzia com uma TAS de 1,83 g/l.

Por último, pelo crime de furto num estabelecimento comercial, situado na zona de Santa Clara, em Coimbra, foi detida uma mulher de 29 anos de idade, na noite da passada sexta-feira (27 de outubro). A suspeita foi intercetada, às 21h47, com várias peças de vestuário de mulher e criança, avaliadas em 233,80 euros, quando se preparava para abandonar o espaço sem efetuar o pagamento.

Praia de Mira recebe o Campeonato da Europa de Aquabike UIM 2024

A Câmara Municipal de Mira, aprovou hoje em reunião de câmara a celebração do protocolo de parceria com a AQUABIKE PROMOTION LTD para a realização da prova do campeonato Europeu de Aquabike, U.I.M.
AQUABIKE CLASS PRO European Championship – Mira 2024, que se realizará na Barrinha da Praia de Mira. “Depois do cancelamento da prova marcada para este ano, o Município envidou todos os esforços para que a realização de uma prova internacional, já prometida a Mira, viesse de facto a acontecer. Assim que soubemos que a prova deste ano não se realizaria, pusemos mãos à obra e não descansaríamos até que o contrato para a realização da prova fosse assinado.” sublinhou o Presidente da Autarquia.
Segundo Artur Fresco, “estamos agora em condições de poder anunciar, com toda a certeza, que o Municipio de Mira, a Federação Portuguesa de Motonáutica e a Union Internationale Motonautique (U.I.M) irão realizar em 2024, na Barrinha da Praia de Mira, a prova do Campeonato Europeu de Aquabike Class Pro Circuit – U.I.M. AQUABIKE CLASS PRO European Championship – Mira 2024.”
“O regresso das provas de Motonáutica à Barrinha da Praia de Mira, foram sempre uma vontade deste executivo e, depois do sucesso da prova nacional realizada em 2022, ficou provado que a Praia de Mira tem todas as condições para receber provas de nível internacional, portanto tínhamos que trabalhar para que isso acontecesse. Foi o que fizemos.”
A prova internacional será realizada nos dias 27, 28 e 29 de setembro de 2024.

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