Início Site Página 335

A Polícia Judiciária deteve um homem fortemente indiciado pela prática de um crime de incêndio urbano, ocorrido na área de Figueira Castelo Rodrigo

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, procedeu, à detenção de um homem, com 25 anos de idade, suspeito da autoria de um crime de incêndio em habitação, ocorrido ao final da tarde do dia 09/10/2023.

Por motivos ainda não concretamente apurados, o suspeito, através de chama direta, incendiou a residência que utilizava, propriedade de familiares.

O fogo rapidamente se propagou e só não teve piores consequências, pela ação rápida dos Bombeiros, impedindo que atingisse as habitações vizinhas.

O detido, foi presente às competentes autoridades judiciárias, com vista à aplicação de medidas de coação, sendo-lhe decretada a prisão preventiva.

PSD responsabiliza Governo por fecho de urgência de cirurgia em Aveiro no fim de semana

A comissão política concelhia de Aveiro do PSD responsabilizou hoje o Governo pelo fecho, nas noites do fim de semana, da urgência de cirurgia geral no hospital local, devido à recusa dos médicos às horas extraordinárias.

Em comunicado, o PSD/Aveiro crítica o Governo pela falta de reformas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e pede a abertura do curso de Medicina na Universidade de Aveiro (UA) em 2024/2025.

Na sexta-feira, a administração hospitalar do Hospital de Aveiro informou que urgência de cirurgia estaria encerrada nos períodos noturnos entre sábado e hoje, devido à recusa dos médicos em trabalhar mais horas extraordinárias.

A comissão política do PSD da secção de Aveiro considera hoje “incompreensível” este encerramento, facto que diz ser “da total e inteira responsabilidade do Governo do Partido Socialista (PS)”.

“O PSD Aveiro exige desta forma ao Governo do PS que faça o seu trabalho de reforma global do SNS, nomeadamente a regulação deste grave conflito, procurando pontos de consenso junto da Ordem, dos Sindicatos e dos próprios Médicos, para resolver este grave problema, conforme é a sua competência e que afeta principalmente os que menos têm e os que mais precisam do Estado para cuidar da sua Saúde”, reclama.

No comunicado é também defendida a necessidade da abertura do curso de Medicina na Universidade de Aveiro (UA), no próximo ano letivo (2024/2025), e que “avance com a aplicação prática e urgente” da decisão da criação das Unidades Locais de Saúde (ULS).

No comunicado dedicado ao tema da saúde, o PSD/Aveiro vinca a importância de colocar em funcionamento uma administração comum e articulada entre o Centro Hospitalar do Baixo Vouga e as Unidades de Saúde da mesma área geográfica, “para que seja possível aumentar a produtividade e eficiência das Unidades de Saúde, que devido à sua inoperância são corresponsáveis pela pressão sobre as urgências hospitalares”.

No início deste mês, o conselho de administração do Hospital de Aveiro informou que tinha sido obrigado a intervir, elaborando uma escala alternativa para garantir a prestação de cuidados cirúrgicos no serviço de Urgência do Hospital de Aveiro, durante a primeira semana, “na salvaguarda da segurança dos doentes emergentes e urgentes”.

Esta decisão, segundo a administração, prendeu-se com o facto de a direção do Serviço de Cirurgia Geral ter apresentado uma proposta para o encerramento das urgências cirúrgicas no período da noite e o encerramento completo durante os fins de semana, durante todo o mês de outubro.

Na altura, a administração hospitalar referiu ainda que a escusa de um número elevado de médicos em realizar horas extraordinárias no serviço de Urgência estava a criar “constrangimentos na elaboração de escalas”.

Município de Ílhavo apresenta Mar Film Festival de 26 a 29 de outubro 

O Mar Film Festival regressa ao Município de Ílhavo no final deste mês, entre 26 e 29 de outubro. A exibição dos filmes decorrerá, maioritariamente, no Museu Marítimo de Ílhavo, à exceção de uma sessão especial comemorativa dos 130 anos do Farol da Barra, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré.  

A edição 2023 do festival continua a refletir o mar na tela, com as mais variadas narrativas, apelos e geografias, sem nunca perder de vista o mar, “flutuando” entre ficção e documentários, curtas e longas-metragens, com especial enfoque na produção nacional. 

O festival começa, nos dias 26 e 27 de outubro, com a programação dirigida ao público escolar, com uma seleção de curtas-metragens de animação – as “Curtas de Mar” – sempre com o mar como pano de fundo. 

Na noite de 27 de outubro, sexta-feira, às 21h30, começam as sessões para o público em geral, com “Água nas Guelras”, uma curta-metragem de Marco Schiavon sobre uma inesperada vida insular, seguindo-se “Saudade do Futuro”, um documentário de Anna Azevedo, que percorre três países ligados pelo mar – Portugal, Brasil e Cabo Verde – em busca de histórias atravessadas pela saudade. 

Na manhã de sábado, 28 de outubro, às 10h30, o Mar Film Festival vira-se para uma vertente ambientalista, com a exibição de “Sonic Sea”, um documentário de Michelle Dougherty e Daniel Hinerfeld, que alerta para a poluição sonora dos oceanos – um novo perigo ameaça baleias, tubarões e golfinhos. Depois do filme, inicia-se uma conversa sobre “o impacto do som no oceano”, com Catarina Eira, docente da Universidade de Aveiro, e Marina Palácio, autora e ilustradora do livro “O Tratado do Silêncio”. 

No mesmo dia, às 15h, chegam ao auditório do museu as curtas-metragens da edição 2023 do Prémio Mário Ruivo – trabalhos que destacam sempre a importância do oceano para a vida no planeta Terra. Este prémio é uma homenagem a Mário Ruivo, personalidade de reconhecido mérito científico, político, diplomático e cultural, pioneiro na defesa do oceano, que o Museu Marítimo de Ílhavo tem estado, também, a destacar, este ano, com a exposição “Mar Oceano: Legado de Mário Ruivo”, que terá uma visita guiada após a exibição das curtas-metragens. 

A noite de sábado abre, às 21h30, com duas curtas-metragens. “As Gaivotas Cortam o Céu”, é uma curta de ficção, de Mariana Bártolo e Guillermo García López, sobre duas mulheres que se apoiam mutuamente perante um clima de mudança, no porto de pesca. “Carapau de Espinho”, de André Roseira, é também uma curta-metragem, mas documental, sobre a resistência à modernização num bairro piscatório de Espinho. 

O ponto alto da noite é a estreia de “O Som dos Heróis do Mar”, um documentário de Pedro Magano, que mostra o “making-of” do desafiante projeto de criação de uma nova banda sonora e dobragem interpretativa do filme português “Heróis do Mar”, através de um complexo projeto de comunidade desenvolvido pela Câmara Municipal de Ílhavo em 2022. 

O Mar Film Festival 2023 encerra no dia 29 de outubro, domingo, às 17h30, com o regresso ao grande ecrã de “Os Faroleiros”, um clássico do cinema mudo português, desaparecido durante sete décadas, que em 2023 ganhou uma nova banda sonora, criada, para o efeito, pelo compositor Daniel Moreira (Porto, 1983) e interpretada pelo prestigiado grupo de cordas britânico The Arditti Quartet. Este é o único filme que não é exibido no auditório do Museu Marítimo de Ílhavo, mas sim na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré. A exibição de “Os Faroleiros” surge no contexto das comemorações do 130.º aniversário do Farol da Barra. 

Resgatada mulher “que se sentiu mal a bordo” de barco na Ilha da Berlenga

A vítima ter-se-á sentido mal devido à inalação de fumos do motor da embarcação. Após ser retirada, foi encaminhada para uma unidade hospitalar.

Uma mulher de 27 anos foi resgatada, na tarde deste domingo, de uma embarcação marítimo-turista ao largo da Ilha da Berlenga, concelho de Peniche, após uma indisposição.

O alerta foi dado cerca das 12h15 dando conta que “um dos 11 passageiros a bordo de uma embarcação marítimo-turística se estava a sentir mal, alegadamente devido à inalação de fumos do motor”, refere a Autoridade Marítima Nacional (AMN) em comunicado divulgado na sua página de Facebook.

“Devido à avaria no motor, a embarcação marítimo-turística aguardava a chegada de rebocadores e não tinha condições para efetuar o desembarque da passageira”, refere ainda a nota. 

Os tripulantes da Estação Salva-vidas de Peniche foram acionados para o local e “procederam ao resgate e transporte da vítima, de 27 anos, para o Porto de Peniche”.

Os Bombeiros Voluntários de Peniche transportaram a vítima para uma unidade hospitalar.

O Comando-local da Polícia Marítima de Peniche tomou conta da ocorrência.

Realizados 15.870 abortos a pedido da mulher em 2022. Um aumento de 15%

Maioria das interrupções por opção continua a realizar-se nos estabelecimentos de saúde públicos. O tempo médio de espera entre a consulta prévia e a realização da interrupção foi de 6,4 dias.

Em 2022, foram realizadas, em Portugal, 15.870 interrupções da gravidez (IG) a pedido da mulher, segundo o Relatório de Análise dos Registos da Interrupção da Gravidez, divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Estes números representam um aumento de 15% face a 2021. 

Os dados do Relatório de Análise dos Registos da Interrupção da Gravidez de 2022 mostram, ainda, que a maioria das IG por opção continua a realizar-se nos estabelecimentos de saúde públicos (68,6% do total). O procedimento mais utilizado nestas unidades foi o medicamentoso (98,9%) e, no privado, continuou a ser o cirúrgico (95,3%).

Por sua vez, o “tempo médio de espera entre a consulta prévia e a realização da IG por opção da mulher foi de 6,4 dias (com uma mediana de 5 dias) e a idade gestacional mediana de interrupção manteve-se nas 7 semanas”. Pelo menos 20% das mulheres esperaram mais que o máximo legal de cinco dias pela primeira consulta. 

O “número de mulheres não portuguesas” a abortar por opção tem aumentado ligeiramente (28,9% em 2022, 25,9% em 2021 e 24,6% em 2020). Este aumento, segundo a DGS, está “em consonância com o aumento de mulheres estrangeiras a residir em Portugal”.

A maioria das mulheres continua a recorrer por iniciativa própria à unidade em que realizou a interrupção.

Os dados do relatório mostram que, no total, foram registadas no país 16.471 interrupções, “mas a IG por opção da mulher nas primeiras 10 semanas de gravidez manteve-se como principal motivo em todas as idades, representando 96,4% do total”.

A “doença grave ou malformação congénita do nascituro” foi o que motivou 543 interrupções – o que representa 3,3% do total de IG por todos os motivos. 

Já as “características sociodemográficas das mulheres” que realizam a interrupção por opção da mulher “não têm variado significativamente”.

O “grupo etário que realizou maior número absoluto de interrupções e onde se registou também maior incidência”, continua a ser o dos 20-24 anos, logo seguido dos 25-29 anos. A percentagem de interrupções antes dos 20 anos “manteve os valores de 2021 (8,6%)”. Nas IG por opção da mulher, à semelhança de anos anteriores, a mediana de idade da mulher manteve-se nos 28 anos.

À semelhança do ano anterior, em 2022, a Região de Lisboa e Vale do Tejo continuou a ser aquela onde se realizaram mais IG por opção da mulher. No entanto, nota o relatório, “apesar da realização da IG por opção da mulher na região representar 58,9% do total das IG realizadas, verificou-se que 3,1% das mulheres não tinham essa RS como área de residência”. 

A incidência da interrupção da gravidez por todos os motivos “por 1.000 nados vivos, por Região de Saúde de residência da mulher, aumentou de 180,3 para 196,9 a nível nacional, traduzindo o aumento verificado em todas as regiões”. Este indicador é utilizado para comparações internacionais, “sendo que Portugal tem mantido registos abaixo da média europeia que, em 2019 (últimos dados disponíveis) era de 209,9”. 

O relatório mostra ainda que, após a interrupção, mais de 90% das mulheres aderem à utilização de um método contracetivo – 92,6% em 2022.

A “opção por métodos de longa duração apresentou um ligeiro decréscimo (cerca de 2,5 pontos percentuais) relativamente a 2021, tendo-se situado nos 35,1%”. A opção “por método hormonal oral ou injetável foi de 37,6%, aumentando 1 ponto percentual relativamente ao ano anterior”.

Investigadora troca tear por impressora 3D e produz tecidos e roupa

A investigadora Susana Marques desenvolveu tecidos e roupa que dispensam os teares e que são feitos em impressoras 3D, o que reduz o desperdício, embora ainda com custos de produção elevados.

Aluna em fase final de doutoramento na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, a trabalhar em parceria com a Universidade do Minho, a designer, de 27 anos, começou o projeto Sarque aos 21 anos e frisou que o processo foi moroso até chegar a resultados palpáveis e para os quais há empresas a olharem com interesse.

“Estou bastante à frente daquilo que há no mercado, porque, de tudo o que encontrei, não existe, por exemplo, quem faça teia, trama, em impressoras 3D. A interação do tecido com teia, com trama, com fios que deslizem, com estas espessuras, com este nível de flexibilidade”, salientou Susana Marques, em declarações à agência Lusa.

Segundo a investigadora, pelo tempo que ainda leva a produzir as peças e os custos implicados, a “introdução no mercado será gradual” e antecipa que em breve a tecnologia seja inicialmente incorporada no mercado de luxo e em desfiles, como “fator de inovação e distinção”, mas salientou que as impressoras industriais são algo que pode “melhorar rapidamente”.

Formada em Design de Moda, a investigadora aponta para o investimento feito por algumas marcas de renome sem os resultados pretendidos, por resultarem em peças rígidas, uma fase que afirma ter ultrapassado.

Primeiro tentou criar têxteis confortáveis, elásticos, que fossem viáveis para um uso quotidiano e, além disso, pudessem ser postos nas máquinas de lavar roupa.

As amostras dos primeiros anos ainda entravam na categoria dos não tecidos, até que foi aprofundando o estudo das fibras, dos tecidos, das estruturas dos tecidos, testando as diferentes categorias de impressoras e os limites dos equipamentos, até chegar a algo que considerou inovador e ter potencial para a comercialização.

“Em vez de termos fiação, tecelagem, corte, confeção da peça, reduzimos tudo isso a preparar um ficheiro digital e enviar para uma impressora”, explicou Susana Marques, convidada para em novembro falar sobre o seu processo numa das maiores feiras mundiais do ramo, a Formnext, na Alemanha.

A criadora acentuou recorrer à experimentação de diferentes materiais e técnicas e afirmou ter quebrado um limite que lhe permite avançar para a criação de novas estruturas, tirando partido “do que só o método de impressão 3D permite”.

A investigadora adiantou ter tecidos “com espessuras iguais aos que se usam no quotidiano, com muitas das mesmas características, com fio de teia e trama, só que concebidos numa impressora 3D”.

As vantagens, além de o processo “minimizar a intervenção manual” e “deixar as pessoas livres para tarefas menos exigentes fisicamente e que, por norma, são mais bem remuneradas”, são também a sustentabilidade e o combate ao desperdício, por só se utilizar o material necessário.

“Se queremos alcançar a competitividade, acho que Portugal só o consegue através da inovação”, vincou a criadora.

Susana Marques antevê que, “como algo novo, haverá alguma resistência” à tecnologia, que prevê começar a ser utilizada em alguns procedimentos e, depois de ultrapassada a estranheza, os moldes começarão a ser substituídos por impressões, até se chegar à produção de peças completas.

O que era visto como uma impossibilidade, é o presente de Susana Marques, a trabalhar em mais soluções para o que considera roupa do futuro.

Nove mortos em acidentes nas estradas entre sexta-feira e domingo 

Nove pessoas morreram e 10 ficaram feridas com gravidade em acidentes rodoviários entre sexta-feira e domingo, segundo dados provisórios da sinistralidade disponíveis na página da Internet da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Entre as 00:00 de sexta-feira passada e as 24 horas de domingo, a GNR contabilizou, na sua área de atuação, 540 acidentes, que causaram nove mortos, 10 feridos graves e 188 ligeiros.

Na sexta-feira, foram registados 182 acidentes, quatro mortos (nos distritos de Setúbal e Castelo Branco), que causaram três feridos graves e 60 ligeiros.

De acordo com os dados da GNR, no sábado ocorreram 163 acidentes rodoviários, que provocaram dois mortos (em Lisboa e Santarém), três feridos graves e 58 ligeiros.

No domingo, foram registados 195 acidentes, que causaram três mortos (em Braga, Lisboa e Setúbal), quatro feridos graves e 70 ligeiros.

Detido suspeito de crimes de abuso sexual de crianças

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, deteve um homem com 22 anos de idade, pela presumível prática, reiterada, de crimes de abuso sexual de crianças, ocorridos na zona de Nelas, de que foi vítima uma menina, atualmente com 13 anos de idade.

Os factos ocorreram em contexto de proximidade familiar.

O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

CM da Covilhã atribui chave da cidade à Universidade da Beira Interior

A Universidade da Beira Interior (UBI) recebe no dia 20 a chave da cidade da Covilhã, informou hoje o presidente da Câmara, durante a reunião pública do executivo municipal.

A distinção é atribuída no Dia da Cidade e o presidente da autarquia, Vítor Pereira, frisou que esta é uma forma de “evidenciar a existência de 50 anos de ensino superior na cidade, no concelho, na região”, além de ser também uma homenagem à “geração de 70” do século passado, que “ousou criar”, na altura, o ensino politécnico na Covilhã, no distrito de Castelo Branco.

Na sessão do executivo camarário foi também anunciada a atribuição da medalha de ouro a Arnaldo Saraiva, académico natural do concelho, que “traz a Covilhã no coração” e, acrescentou o presidente do município, “corre o mundo a divulgar a cultura portuguesa”.

Na mesma cerimónia serão agraciados com a medalha de prata do município os empresários António Dias, Rui Gomes, Catarina Gomes, Jaime Alberto, o ex-empresário e antigo autarca Júlio Repolho, o médico Jerónimo Leitão e o anterior comandante dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, Fernando Lucas.

A título póstumo é homenageado Luiz Dias, antigo advogado, notário e interessado no estudo da história “da sua terra”, falecido há 31 anos.

“Queremos dizer aos concidadãos e à família que não nos esquecemos dele”, salientou o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira.

Urgência de cirurgia geral fechada à noite no Hospital de Aveiro até 2.ª

A urgência de Cirurgia Geral do Hospital de Aveiro vai estar encerrada nos períodos noturnos a partir de sábado e até segunda-feira, informou hoje a administração hospitalar, devido à recusa dos médicos às horas extraordinárias.

O Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE informa que, apesar de todos os esforços encetados para completar as escalas médicas, este fim de semana estão previstos constrangimentos no funcionamento da urgência de Cirurgia Geral do Hospital de Aveiro, devido à adesão dos cirurgiões gerais ao movimento da recusa de realização de mais de 150 horas extraordinárias”, refere em comunicado.

Por esse motivo, a administração hospitalar comunica que a urgência de Cirurgia Geral vai estar encerrada entre as 20:00 de sábado e as 08:00 de domingo e entre as 20:00 de domingo e as 08:00 de segunda-feira.

“Durante estes períodos, os utentes deverão dirigir-se às unidades hospitalares mais próximas”, informa, tendo realizado “aviso atempado ao CODU/INEM, Corporações de Bombeiros, Hospital de Referência e hospitais mais próximos”.

No início deste mês, o conselho de administração do Hospital de Aveiro informou que tinha sido obrigado a intervir, elaborando uma escala alternativa para garantir a prestação de cuidados cirúrgicos no serviço de Urgência do Hospital de Aveiro, durante a primeira semana, “na salvaguarda da segurança dos doentes emergentes e urgentes”.

Esta decisão, segundo a administração, prendeu-se com o facto de a direção do Serviço de Cirurgia Geral ter apresentado uma proposta para o encerramento das urgências cirúrgicas no período da noite e o encerramento completo durante os fins de semana, durante todo o mês de outubro.

Na altura, a administração hospitalar referiu ainda que a escusa de um número elevado de médicos em realizar horas extraordinárias no serviço de Urgência estava a criar “constrangimentos na elaboração de escalas”.

Destaques