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Familiares e amigos de grávida desaparecida na Murtosa ouvidos pela PJ

A mulher, que vivia com os dois filhos de 11 e 14 anos, não é vista desde o dia 3 de outubro.

Passou mais de uma semana desde que Mónica Silva, grávida de sete meses, saiu de casa para tomar café, acompanhada apenas pelas ecografias, e nunca mais foi vista, na Murtosa. Os familiares e amigos da mulher de 33 anos foram ouvidos pela Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro, na terça-feira, que não descarta qualquer cenário.

“A minha irmã saiu, por volta das nove horas da noite, disse aos filhos que ia tomar um café, e que já regressava. Ainda ligou ao filho a dizer que estava a ir para casa, por volta das onze”, contou a irmã de Mónica Silva à TVI.

Contudo, a mulher, que vivia com os dois filhos de 11 e 14 anos, não é vista desde o dia 3 de outubro. A família participou o desaparecimento junto da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Murtosa no dia seguinte, tendo sido levadas a cabo buscas e divulgados apelos nas redes sociais que, até ao momento, provaram ter sido infrutíferos.

Segundo a irmã de Mónica Silva, a grávida “estava muito entusiasmada com um programa de novas oportunidades, aproveitava o tempo que estava em casa e estava a terminar o 12.º ano”.

A mulher não tinha carro, tendo saído de casa apenas com as ecografias da gravidez.

“Só não entendo, eu e creio que toda a gente que tem conhecimento disto, porque é que ela levou as ecografias. Foi a única coisa que levou”, complementou a irmã.

O caso passou, entretanto, para as mãos da PJ, que não afasta qualquer cenário.

Tribunal começou a julgar processo com 21 suspeitos de tráfico de droga

Treze dos 21 arguidos que começaram hoje a ser julgados no Tribunal de Espinho, no distrito de Aveiro, num processo de tráfico de droga, decidiram remeter-se ao silêncio.

Os arguidos, 20 homens e uma mulher, com idades entre os 25 e 59 anos, estão acusados dos crimes de tráfico de estupefacientes e tráfico de menor gravidade. Quatro deles estão também acusados de crimes de detenção de arma proibida, um dos quais responde ainda por 13 crimes de condução sem habilitação legal.

Depois de identificados, apenas oito dos 21 arguidos comunicaram ao coletivo de juízes que pretendiam prestar declarações.

Um cavaleiro, de 25 anos, que se encontra a residir atualmente na Holanda, foi o primeiro a falar, tendo assumido que comprou 10 gramas de cocaína a um outro arguido, na sequência de uma recaída com drogas, numa altura em que se encontrava de quarentena, devido à covid-19.

“Estava fechado em casa. Não tinha nada que fazer. Pensei logo em consumir”, disse o arguido, garantindo que a droga se destinava para consumo próprio.

Um outro arguido, que se encontra em prisão preventiva, assumiu a posse de toda a droga encontrada na sua casa, ilibando a mãe e o irmão, que são coarguidos no mesmo processo.

Este arguido contou ainda que, por vezes, pedia “favores” à mãe para “ir buscar uma mochila com droga” e, antes de ser detido, pediu ao irmão para guardar uma mala com droga, assegurando que aquele desconhecia o que se encontrava no interior.

Os arguidos foram detidos em julho de 2022, no âmbito de uma investigação levada a cabo pela GNR, que durou cerca de um ano e meio.

Na altura, a GNR referiu que os suspeitos “dedicavam-se ao tráfico de estupefacientes, na zona norte do distrito de Aveiro e sul do distrito do Porto”.

No total, foram realizadas 32 buscas domiciliárias, 24 em viaturas e oito em estabelecimentos, garagens e anexos, nos concelhos de Santa Maria da Feira, Vale de Cambra, Ovar e Espinho, no distrito de Aveiro, e Santo Tirso, Matosinhos e Vila Nova Gaia, no distrito do Porto.

No decorrer da operação foram apreendidas 43.267 doses de haxixe, 3.181 doses de cocaína, 316 doses de liamba, 59,2 gramas de óleo de haxixe, 126,2 gramas de anfetaminas, 650 selos de LSD, 55,25 gramas de MDMA e 24 pastilhas de ‘ecstasy’.

Foram ainda apreendidos mais de 14 mil euros em dinheiro, diverso material de corte e embalamento, 13 viaturas e duas armas.

Após terem sido presentes a primeiro interrogatório judicial, sete arguidos ficaram em prisão preventiva.

São João da Madeira adquire antiga fábrica para a transformar em habitação

A Câmara de São João da Madeira adquiriu o edifício da antiga fábrica de chapéus Vieira Araújo para o transformar em habitação municipal, revelou hoje essa autarquia do distrito de Aveiro, que para o efeito investiu 450.000 euros.

O referido concelho da Área Metropolitana do Porto conta atualmente com cerca de 600 fogos de habitação social, distribuídos por vários polos de um território com cerca de oito quilómetros quadrados e 22.200 habitantes, mas o presidente da câmara afirma que essa oferta é insuficiente para a procura.

“Esta aquisição da antiga fábrica Vieira Araújo vai permitir aumentar a nossa oferta de habitação social e, ao mesmo tempo, promover a requalificação urbana de uma zona importante da cidade”, declara Jorge Vultos Sequeira à agência Lusa.

Com uma área de 2.717 metros quadrados, o antigo complexo industrial está já a ser objeto de um estudo arquitetónico destinado a transformar o seu interior, adaptá-lo a fins habitacionais e preservar a fachada original do edifício.

Prazos para arranque da obra ainda não há, mas as estimativas iniciais da câmara indicam que a empreitada terá um custo global de três milhões de euros e permitirá criar 25 novos fogos – que serão depois atribuídos de acordo com os critérios estipulados no regulamento municipal de habitação social.

“Esta operação, que inclui a compra do imóvel e as obras posteriores, tem financiamento assegurado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do programa 1.º Direito, que já aprovou várias candidaturas para São João da Madeira, num valor global de cerca de 6,2 milhões de euros”, adianta Jorge Vultos Sequeira.

Pendentes de aprovação estão ainda outros projetos, no valor de 1,5 milhões de euros, pelo que, entre candidaturas já validadas e projetos a aguardar resposta quanto a eventual financiamento, o parque municipal de habitação poderá passar a dispor de mais 90 fogos. 

“Um dos eixos da nossa estratégia é a compra de imóveis para construção ou reabilitação, com vista a que esses espaços sejam convertidos em apartamentos, porque sem habitação municipal não é possível controlar o mercado nem desenvolver qualquer espécie de ação social nesse domínio”, defende o presidente da câmara.

É por isso que Jorge Vultos Sequeira apela à sensibilidade dos proprietários locais para com a crise instalada, incentivando-os a contactarem os serviços municipais “se quiserem arrendar ou alienar os seus imóveis e ajudar a expandir esta política de habitação condigna e com rendas razoáveis”.

No mesmo sentido, e enquanto ultima os resultados do concurso público destinado a criar apartamentos nos prédios que adquiriu à PSP e à GNR, a autarquia também comprou à Igreja um terreno onde serão construídas 11 moradias T1 para habitação social, na zona da Devesa Velha.

Em fase de contrato-promessa está a compra de um prédio desocupado junto ao Museu da Chapelaria. “Esse edifício antigo também será requalificado, juntamente com um imóvel municipal que estava sem uso na mesma zona, de forma a criarmos aí mais 12 fogos para habitação social”, conclui Jorge Vultos Sequeira.

Coimbra dá “mais um passo” na aproximação entre Portugal e Brasil

Coimbra deu hoje “mais um passo” na relação de proximidade entre Portugal e o Brasil, com a atribuição da medalha de ouro ao presidente do Senado Federal do Brasil, disse hoje o presidente da Câmara daquela cidade.

Esta atribuição não é só um ato simbólico, mas é um momento “carregado de grande significado histórico, cultural e de amizade”, referiu José Manuel Silva, acrescentando que se trata de um passo fundamental para esta “permanente aproximação entre os nossos povos falantes da língua portuguesa”.

“Este ato solene, mas extraordinariamente significativo e emotivo, de poder outorgar a medalha de ouro da cidade de Coimbra ao senador Rodrigo Pacheco, é mais um passo desta vida comum que temos entre a nossa comunidade de cultura e de língua portuguesa, e dizer ao povo brasileiro que, para além do respeito, nós temos uma relação de amor entre povos”, sustentou o autarca.

O presidente do município de Coimbra atribuiu hoje a Medalha da Cidade, Grau Ouro, ao presidente do Senado Federal do Brasil, senador Rodrigo Pacheco, numa sessão solene no Salão Nobre, da Câmara Municipal.

“É com grande sentido de honra que posso dar este pequeno contributo para a amizade, para o amor dos povos irmãos falantes da língua portuguesa”, sublinhou José Manuel Silva.

Rodrigo Pacheco recebeu a medalha com o sentimento que ela representa – “a firme relação de proximidade entre Brasil e Portugal” e também “o enorme potencial de alargamento desse vínculo”.

Também na manhã de hoje foi inaugurada a Casa da Cidadania da Língua, no espaço que, durante mais de dez anos, foi Casa da Escrita.

Este local pretende simbolizar o compromisso de Coimbra com os países e comunidades de língua portuguesa e terá ciclos de debates, exposições, lançamento de livros, residências artísticas, cursos e outras iniciativas.

O presidente do Senado Federal do Brasil referiu-se a esta iniciativa como uma “oportunidade única” de integração entre cidadãos portugueses e brasileiros e entre cidadãos de todas as nações que têm a língua portuguesa como veículo principal de comunicação.

“Será um espaço de suspensão de fronteiras em que Coimbra demonstrará, mais uma vez, a sua ampla relevância cultural para todo o mundo”, afirmou.

O presidente do Senado Federal brasileiro tem estreitado os laços entre o Brasil e Coimbra como parte das comemorações oficiais do bicentenário da independência do Brasil.

Essa aproximação foi concretizada através de uma visita oficial, realizada em abril de 2022, e a subsequente formalização de um protocolo de cooperação que envolve a Câmara Municipal de Coimbra, o Senado Federal do Brasil, a Universidade de Coimbra e a Associação Portugal Brasil 200 anos.

Rodrigo Pacheco nasceu em Porto Velho, no Brasil, em novembro de 1976.

Iniciou a sua carreira política em 2014, aquando da sua eleição para deputado federal pelo Estado de Minas Gerais, na 55.ª legislatura (2015 -2019). Em 2018 foi eleito senador da República por Minas Gerais.

Rodrigo Pacheco foi eleito para a presidência do Senado com o apoio do Governo e da oposição. Em fevereiro, já no período de vigência do mandato de Lula da Silva e com o apoio do seu Governo, foi reeleito.

GNR deteta descarga ilegal de efluentes pecuários em Pombal

O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR detetou uma descarga ilegal de efluentes pecuários, no concelho de Pombal, na terça-feira, informou hoje aquela força policial.

No decurso de uma ação de patrulhamento numa “vasta zona florestal”, elementos do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) da GNR “detetaram uma descarga de efluentes pecuários diretamente para uma linha de água, alegadamente, provenientes de uma exploração pecuária”, refere, num comunicado, o Comando Territorial de Leiria da GNR.

Os militares conseguiram apurar quer a descarga estava a ser efetuada para a Ribeira de Carnide, afluente da margem esquerda do rio Mondego, tendo sido identificada uma exploração pecuária.

A Guarda elaborou um auto de contraordenação ambiental, que foi remetido à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), punível com uma coima cujo valor pode ascender a 240 mil euros, adianta a GNR, que ordenou ao seu responsável a “colocar cobro à referida descarga”.

A Guarda Nacional Republicana, através do SEPNA, tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520), que funciona em permanência, para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.

Albergaria apresenta ações de Reabilitação da Rede Hidrográfica 

O Município de Albergaria-a-Velha organiza na próxima segunda-feira, dia 16, às 17h30, a sessão pública de esclarecimentos “Ações de Reabilitação da Rede Hidrográfica – Incêndios 2022”, no edifício da Junta de Freguesia da Branca.

Decorrente de um protocolo estabelecido entre o Fundo Ambiental, APA – Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, o projeto “Reabilitação de Ribeiras afetadas pelos incêndios de 2022 – Albergaria-a-Velha”, reúne a apresentação de uma proposta de intervenção para a reabilitação e valorização fluvial de várias ribeiras afluentes dos rios Antuã e Jardim, da Ribeira do Fontão e do Esteiro de Canela, localizadas no Município, numa extensão total de aproximadamente 15 km, atravessando essencialmente zonas florestais e agrícolas, em áreas afetadas na sequência dos incêndios rurais registados no mês de agosto de 2022.

Nesta sessão, vão ser indicados os trabalhos necessários a realizar a três níveis fundamentais – hidráulico, ecológico e social, que contribuem para aumentar a capacidade adaptativa deste território às alterações climáticas, com informação relevante para a concretização das medidas de conservação e reabilitação da rede hidrográfica e zonas ribeirinhas, previstas na Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, na sua última redação dada pela Lei n.º 44/2017, de 19 de junho). Esta intervenção contribui ainda para a implementação da Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030.

Despiste de ligeiro na A25 faz um ferido. Carro capotou

Acidente aconteceu no sentido Viseu-Aveiro. Não há, no entanto, condicionamentos no trânsito.

O despiste de um veículo ligeiro, na autoestrada 25 (A25), no sentido Viseu-Aveiro, fez, esta quarta-feira, um ferido.

À TVC, a Proteção Civil avançou que o estado da vítima era, no entanto, desconhecido, tendo sido transportado para o Hospital de Aveiro.

O acidente ocorreu ao quilómetro 46.5, na zona de Campia, município de Vouzela, e levou ao capotamento da viatura. Esta encontra-se, no entanto, fora da faixa de rodagem, pelo que não foi necessário recorrer a condicionamentos do trânsito.

No local estão os Bombeiros de Vouzela, bem como a Guarda Nacional Republicana (GBR) e a Ascendi, concessionária da autoestrada.

O alerta foi dado às 18h18 e ao local acudiram 12 operacionais, apoiados por 5 viaturas.

Resgatado neerlandês que praticava parapente na praia do Poço da Cruz

Homem sofreu uma queda na praia do distrito de Coimbra.

A Estação Salva-vidas de Aveiro resgatou, esta quarta-feira, um homem de nacionalidade neerlandesa, que praticava parapente na praia do Poço da Cruz, no distrito de Coimbra.

O homem, de 51 anos, foi resgatado após ter sofrido uma queda, conta a Autoridade Marítima Nacional (AMN) em comunicado.

“Os tripulantes da Estação Salva-vidas que se encontravam nas proximidades, assistiram à queda de um homem que praticava a atividade de parapente, tendo de imediato procedido ao resgate da vítima para terra, que por se encontrar bem fisicamente não necessitou de assistência médica”, lê-se na nota informativa.

O comando-local da Polícia Marítima de Aveiro tomou conta da ocorrência, revela a AMN no comunicado.

“Incidente com passageiro” atrasa comboios na Ponte 25 de Abril

De acordo com a empresa, “o comboio com partida de Coina às 7h13 está retido no Alvito”

Um “incidente com passageiro” está a provocar “atrasos significativos” na circulação de comboios na Ponte 25 de Abril, segundo anunciou a Fertagus, esta quinta-feira.

“Informa-se que por motivo de incidente com passageiro o comboio com partida de Coina às 07h13 está retido no Alvito”, escreveu a empresa, numa publicação na rede social Facebook.

“A circulação está a ser feita com atrasos significativos. Agradecemos a sua compreensão”, complementou.

Fonte da empresa disse à Lusa que os passageiros estão a ser retirados e levados para um outro comboio.

A mesma fonte adiantou que o incidente ocorreu junto à estação do Alvito no sentido Sul/Norte.

A Fertagus serve atualmente 14 estações numa extensão de linha com cerca de 54 quilómetros.

Dez estações situam-se na margem Sul do Tejo: Setúbal, Palmela, Venda do Alcaide, Pinhal Novo, Penalva, Coina, Fogueteiro, Foros de Amora, Corroios e Pragal, e quatro na margem Norte: Campolide, Sete Rios, Entrecampos e Roma-Areeiro.

Colheita de mel da Serra da Lousã volta este ano a ser baixa devido ao clima

A produção de mel da Serra da Lousã voltou este ano a ser muito baixa, como em 2022, devido às condições climatéricas desfavoráveis, disse hoje uma responsável da Cooperativa Lousãmel à agência Lusa.

Em 2022, segundo Ana Paula Sançana, a quantidade de mel que os cerca de 200 associados no ativo entregaram à cooperativa rondou as cinco toneladas, num ano que já tinha ficado muito longe de alguns valores conseguidos em crestas da última década.

A diretora executiva da Lousãmel admitiu, por outro lado, que o levantamento das mais recentes produções dos apicultores da região demarcada do mel com denominação de origem protegida (DOP) Serra da Lousã, por razões administrativas associadas ao processo de certificação, está ainda por concluir, apesar de a colheita de mel ter decorrido entre julho e agosto.

“O caderno de certificações da Serra da Lousã está a ser alvo de alterações”, explicou, para sublinhar que 2023, no geral, foi um ano mau.

Porém, a quantificação das colheitas, designadas por crestas no mundo apícola, está ainda em avaliação, ressalvou Ana Paula Sançana.

“Alguns apicultores já não certificam o mel, devido a encargos tão grandes que têm de assumir com o processo”, lamentou.

Nos últimos anos, enfrentando acrescidas dificuldades, algumas relacionadas com as alterações climáticas, mas também em resultado dos ataques da varroa e da vespa asiática às colmeias, a Lousãmel “tem travado uma dura batalha para manter o mel DOP Serra da Lousã como uma bandeira da região”.

“É importante certificar, para haver uma garantia do produto”, defendeu a responsável técnica da Lousãmel, com sede na Zona Industrial dos Matinhos, na Lousã, cuja direção é presidida pelo apicultor António Carvalho.

Ana Paula Sançana assegurou que “o mel continua com muito boa qualidade”, num ano em que, reiterou, as quantidades colhidas “são novamente muito baixas”, de acordo com dados parciais fornecidos pelos produtores.

“Temos cada vez menos biodiversidade”, referiu, indicando que a seca foi este ano o aspeto que mais pesou nos fracos resultados do setor, na região demarcada e em geral de norte a sul de Portugal.

O mel DOP Serra da Lousã atinge atualmente o preço de 16 euros por quilo no mercado.

Em 2018, a quantidade do produto certificado ficou-se pelos 900 quilos, a mais baixa dos últimos 30 anos, devido aos graves incêndios de 2017, que consumiram extensas áreas florestais onde predominavam os urzais, cujas flores estão na base das características únicas deste mel.

A tonalidade escura é uma das características deste mel, que os apicultores aproveitam para vender na Feira do Mel e da Castanha da Lousã, cuja 32.ª edição deverá realizar-se de 17 a 19 de novembro.

Promovida pela Câmara da Lousã, em parceria com a Lousãmel, a iniciativa decorre habitualmente no Parque Municipal de Exposições, atraindo milhares de pessoas a esta vila do distrito de Coimbra.

O mel DOP Serra da Lousã é produzido nos municípios de Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Vila Nova de Poiares, nos distritos de Coimbra e Leiria.

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