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Montemor – o – Velho: Associação Filarmónica 25 de Setembro festejou 131º aniversário

O Dia Mundial da Música teve ainda mais significado em Montemor-o-Velho. No domingo, dia 1 de outubro, a Associação Filarmónica 25 de Setembro festejou o 131º aniversário rodeada de muitos amigos, associados e entidades.

Presente na iniciativa, o vereador da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Décio Matias, destacou o empenho da direção, deixou um cumprimento especial aos/às jovens “que diariamente são a razão de ser e dão vida à 25 de Setembro” e desejou que a instituição montemorense “continue a ser acarinhada e a ser um local de formação e convívio, contribuindo para uma cidadania mais forte e para a promoção do concelho de Montemor-o-Velho”.

A comemoração do 131º aniversário iniciou-se com o hastear da bandeira, seguindo-se, ao longo do dia, a arruada pelo Centro Histórico, a homenagem aos benfeitores (no cemitério), a missa solene na Igreja de S. Martinho, a Sessão Solene e o Concerto de Aniversário (no Teatro Esther de Carvalho), terminando com arrear da bandeira e o Porto de Honra (na sede da 25 de Setembro).

Quantidade de água desceu em todas as bacias hidrográficas em setembro

A quantidade de água armazenada desceu em setembro em todas as bacias hidrográficas comparativamente ao último dia do mês anterior, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH).

Os armazenamentos em setembro por bacia hidrográfica eram, no entanto, superiores à média, com exceção nas bacias do Sado, Mira, Guadiana, Arade e Barlavento. A bacia do Barlavento continua a ser a que tem a menor quantidade de água, apenas 7,7%, quando a média é de 54%.

Das 60 albufeiras monitorizadas, 10 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 19 inferiores a 40%.

Segundo os dados do SNIRH disponíveis hoje, com menor disponibilidade de água estavam no final de setembro as bacias do Barlavento (7,7%), Arade (26,7%), Mira (31,2%), Sado (36,2%), Ave (51,8%) e Oste (53,5%).

A bacia do Douro era a que apresentava maior volume de água, com 77,2% da sua capacidade, seguida da do Cávado (77,1%), do Lima (75,1%), Tejo (68,2%), Guadiana (66,2%) e Mondego (63,6%).

Os armazenamentos de setembro de 2023 por bacia hidrográfica apresentaram-se em geral superiores às médias de armazenamento de setembro (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Sado, Guadiana, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

Três detidos em (novo) protesto pelo clima. Cortaram trânsito em S. Bento

Trânsito esteve bloqueado durante mais de 20 minutos.

Três ativistas da Climáximo foram esta quarta-feira detidos pela Polícia de Segurança Publica (PSP), após bloquearem a circulação ao trânsito, durante mais de 20 minutos, na Rua de São Bento, em Lisboa.

O protesto aconteceu por volta das 08h00, quando estes se sentaram no chão e envergaram um cartaz que dizia: “Estão a destruir tudo o que amas”. Durante a manifestação, outros ativistas distribuíram panfletos onde se podia ler: “Sabendo o que sabes sobre a crise climática, o que vais fazer?”.

De acordo com um comunicado da Climáximo, a que ao que a TVC teve acesso, os três ativistas detidos foram levados para a esquadra do Rato. 

A TVC tentou contactar a Polícia de Segurança Pública de Lisboa para confirmar as informações e obter mais esclarecimentos mas, até ao momento, tal não foi possível. 

Notícias ao MinutoNotícias ao Minuto

Este é o segundo protesto feito pelos ativistas do Climáximo em dois dias. Recorde-se que, esta terça-feira, um grupo de jovens bloqueou a Segunda Circular, também em Lisboa, durante cerca de duas horas. Onze pessoas foram detidas e vão ser esta quarta-feira presentes a tribunal.

Bombeiro e civil feridos em colisão entre ligeiro e ambulância na Feira

Segundo Jorge Coelho, comandante da corporação, o alerta foi dado pelas 8 horas e ainda não foram apuradas as causas do acidente.

Um acidente entre uma ambulância dos bombeiros da Feira e uma viatura ligeira, junto aos semáforos de São João de Ver, na EN 109-4, em Santa Maria da Feira, fez dois feridos – um bombeiro e um civil.

Segundo explicou Jorge Coelho, comandante da corporação, à TVC, o alerta foi dado pelas 8 horas desta quarta-feira e ainda não foram apuradas as causas da colisão. 

Os feridos ligeiros foram ambos encaminhados para o hospital de Santa Maria da Feira.

Delta e CEI by Zipor entre primeiras empresas com certificação que mede economia circular

Nova Delta, CEI by Zipor, Norauto, Auchan, Simarsul e 2GoOutConsulting foram as primeiras empresas em Portugal com sistemas produtivos ou profissionais certificados em economia circular, mediante uma escala classificativa semelhante à que atesta a eficiência energética dos eletrodomésticos.

Segundo revelaram hoje três dessas entidades, o novo processo de certificação chama-se eCircular e é tutelado pela ADENE – Agência para a Energia, que desenvolveu a nova metodologia com 40 organizações portuguesas de vários setores, para definição de um sistema de medição de circularidade “universal, abrangente e rigoroso”.

Em declarações à Lusa, o administrador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, Ivan Nabeiro, explicou que “este sistema de classificação do desempenho em economia circular fornece um conjunto estruturado de diretrizes e métricas de avaliação específicas e transparentes, que tornam as práticas e os resultados mensuráveis, reduzindo assim margem para situações de ‘greenwashing’[ato de declarar algo como trazendo benefícios para o ambiente quando esse impacto não existe]”.

Salientando que, ao ser realizada por profissionais independentes, a auditoria reforça a consciencialização coletiva para as questões da sustentabilidade e para a necessidade de empresas e líderes adotarem “práticas consideradas regenerativas”, o administrador deu exemplos de algumas medidas que contribuíram para que a Delta obtivesse a classe A – a mais eficiente em circularidade, à semelhança da escala relativa ao desempenho energético de eletrodomésticos.

“Estamos a reestruturar processos, produtos e serviços, de forma a promover um uso responsável do plástico, e, na cadeia de fornecimento sustentável, através de estreita colaboração com diferentes parceiros, avaliamos desde a aquisição das matérias-primas até ao fim de vida do produto”, referiu.

Ivan Nabeiro destacou ainda “o projeto de economia circular da Delta Cafés e da startup Nãm, que, criado em plena cidade de Lisboa, faz a recolha controlada e certificada da borra de café Delta e a utiliza para a produção sustentável e consciente de cogumelos”.

Pedro Fonseca Santos, fundador da 2GoOutConsulting e agora um dos primeiros auditores independentes habilitados a avaliar o grau de circularidade de uma organização, afirmou: “o que esta certificação tem de importante é que demonstra que agora há um sistema de classificação que permite avaliar e medir o nível efetivo de economia circular das empresas, tal como já acontecia com a eficiência energética de um edifício ou de um eletrodoméstico, com aquela escala de cores que vai do A ao F”.

Álvaro Gouveia é o administrador da CEI by Zipor, que fabrica equipamentos para a indústria de rochas ornamentais, e admitiu que o processo de certificação pode ser difícil porque implica verificar vários domínios de atuação dentro de cada empresa – “água, materiais e resíduos, energia, ciclo de vida do produto, etc.” – mas realçou que a circularidade vai tornar-se um critério cada vez mais importante no desempenho do setor produtivo.

“Sujeitarmo-nos ao processo de certificação é uma opção totalmente voluntária, mas o facto é que há muitas empresas a fazer ‘greenwahsing’ – a apregoar práticas ambientais que, na realidade, não funcionam ou nem sequer existem – e isto é útil para separar o trigo do joio. Até os bancos vão apertar cada vez mais a malha e começar a só emprestar dinheiro a empresas com produtos sustentáveis”, alertou.

Pedro Fonseca Santos notou que essa estratégia de crescente exigência de sustentabilidade segue as “instruções do próprio Banco Central Europeu” e implicará analisar também, em cada organização, “o seu contributo para os fenómenos climáticos”, pelo que “mais vale antecipar a necessidade da certificação do que, depois, correr atrás do prejuízo”.

Álvaro Gouveia reconheceu que a consciência ambiental “obriga a um esforço de inovação constante”, implicando medidas como a substituição de materiais, a reformulação do catálogo de produtos e a melhoria digital dos processos industriais para garantia de menor desperdício.

Como esses ajustes ficam caros e isso se reflete no preço final do produto, um estímulo “útil” seria criar benefícios fiscais para quem mais se empenhar no processo. “Poderia fazer-se como na Alemanha, que está muito mais desenvolvida nesta questão da circularidade porque conta com sistemas de inventivo e tem taxas de juro mais baixas para quem adota práticas sustentáveis”, disse o administrador da CEI.

Se a “necessidade moral” de preservar o planeta não for suficiente, Pedro Fonseca Santos recomenda que se encare a economia circular como um negócio em si mesmo. “O esforço de adaptação até pode resultar em preços mais caros, mas o cliente estará disponível para os pagar se lhe souberem explicar muito bem o que justifica essa diferença de valor e porque é que ela é uma mais-valia”, concluiu.

Nova criação do Teatrão de Coimbra aponta o dedo à guerra de todos os tempos

O Teatrão de Coimbra estreia, na próxima semana, a sua nova criação, que serve para apontar o dedo à guerra do passado e do presente.

“Ti Coragem & Filhos Lda”, construída a partir de Bertolt Brecht, estreia no dia 12 e estará em cena ao longo de um mês, no âmbito das comemorações dos 30 anos daquela companhia de teatro.

A peça musicada terá em palco uma equipa de 12, entre eles três músicos, que ao longo de aproximadamente duas horas e meia pretendem levar o público a acordar para o facto de que as guerras não param e se sucedem ao longo dos tempos.

O ensaio aberto à imprensa permitiu descobrir um sargento e um engajador para uma guerra, que tanto pode ser dos dias de hoje, como em tudo semelhante às de há várias décadas, tendo em comum o “engordar algumas economias”.

A Mãe Coragem, uma das figuras centrais, é personificada pela diretora do Teatrão, Isabel Craveiro, que retrata a empreendedora que “engorda da guerra que dá o pão”, mas a quem não quer entregar os seus filhos.

No entanto, fica o alerta: “se com a guerra quer ganhar, algo vai ter de lhe dar”.

A contemporaneidade ajustou-se à peça de Brecht, com nova dramaturgia desenvolvida por Jorge Louraço Figueira a partir da tradução de António Sousa Ribeiro, cabendo a Marco António Rodrigues a encenação, que inclui música ao vivo com a direção musical de Victor Torpedo.

No final do ensaio aberto à imprensa, o encenador destacou que tentaram criar uma moldura baseada numa guerra mais atualizada, mais subjetiva e pessoal.

“É feito um cruzamento entre uma sociedade em guerra, uma guerra nos moldes que a gente conhece e a guerra do dia-a-dia”, concretizou Marco António Rodrigues.

A propósito da nova criação, que estará em cena até 12 de novembro, terá ainda lugar o ciclo de conferências “Tempo de Guerra”, estando agendada a primeira para o dia 26 de outubro, intitulada “Economia Política e Geoestratégia na Atualidade”; e a segunda, “Media e os movimentos populistas e fascistas do séc. XXI”, a 09 de novembro.

O Seminário Brecht, Guerra e Capitalismo está marcado para o dia 03 de novembro, enquanto a Oficina de Encenação – Escrita Cénica: Encenação e Interpretação se realiza de 03 a 25 de novembro.

Está ainda previsto o Ciclo Brecht no Cinema, nos dias 17, 24 e 31 de outubro e a 07 de novembro.

Casa da Cidadania da Língua nasce em Coimbra no dia 12

A primeira Casa da Cidadania da Língua é inaugurada no dia 12, em Coimbra, no espaço que durante mais de dez anos se chamou Casa da Escrita, propondo para 2024 residências artísticas, cursos, exposições e debates, entre outras iniciativas.

No espaço municipal que durante 13 anos foi a Casa da Escrita, arranca no dia 12 a primeira Casa da Cidadania da Língua, que deverá ter também no futuro instalações em Belo Horizonte e São Paulo, no Brasil, disse à agência Lusa José Manuel Diogo, presidente da Associação Portugal Brasil 200 Anos (APBRA), que irá programar aquela infraestrutura cultural.

Ao longo dos próximos dois anos, o responsável e a restante equipa curatorial propõem-se a desenvolver ciclos de debates, exposições, lançamento de livros, residências artísticas, cursos e outras iniciativas na casa que foi do escritor João José Cochofel.

Na equipa curadora da casa, que José Manuel Diogo integra, estará presente o antigo diretor da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa Carlos Moura-Carvalho, o chefe de Divisão da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Rafael Nascimento, a docente do Politécnico de Leiria Célia Sousa, a poeta brasileira Luiza Romão, que venceu o prémio Jabuti 2022, e o gestor cultural brasileiro André Augustus Diaz.

Em declarações à agência Lusa, José Manuel Diogo, com carreira na área da comunicação, afirmou que vê a Casa da Cidadania da Língua como um lugar agregador, onde se possa falar, pensar e discutir coisas, apresentando personalidades relevantes, entre escritores, artistas, políticos e diplomatas, entre outros.

Na segunda-feira, a CMC aprovou o protocolo que prevê que o município suporte até 75 mil euros das despesas anuais na Casa da Cidadania da Língua.

José Manuel Diogo esclareceu que a APBRA não irá receber qualquer valor por parte da CMC, podendo surgir receitas para a associação através de patrocinadores e de outros projetos associados à Casa da Cidadania da Língua.

O responsável referiu que tudo o que for feito na Casa da Cidadania da Língua “tem de ser gratuito”, mas antevê a possibilidade de eventos pagos noutros espaços da cidade, para os quais a APBRA poderá apresentar propostas, nomeadamente exposições de grande dimensão no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova ou concertos no Convento São Francisco.

O presidente da APBRA olha também com muita atenção para a “hipótese de Coimbra poder ter ambição de ter um dos festivais literários de língua portuguesa de referência”, assumindo a vontade de fazer esse festival, apesar de não ser algo que esteja previsto acontecer nos próximos dois anos.

Sobre a possibilidade de se olhar “para outros equipamentos da cidade”, José Manuel Diogo apontou para a Casa-Museu Miguel Torga, equipamento “sem atividade”, considerando que “Miguel Torga é uma marca extraordinária”.

Questionado sobre o que pode ficar para a cidade da programação dos próximos dois anos, o responsável sublinhou que trará “mais empresas, mais investimento, mais reputação e mais visibilidade” para Coimbra.

Questionado sobre as críticas ao protocolo, José Manuel Diogo mostrou-se também aberto a falar com os partidos que criticaram o acordo.

“O que é certo é que este era um espaço municipal que estava aberto e não vinha cá ninguém”, notou, esperando poder fazer “com que essas desconfianças paulatinamente desapareçam”.

Sobre as críticas que apontam para o facto de o presidente da assembleia geral da APBRA ser o ex-reitor da Universidade de Coimbra e irmão do presidente da Câmara, João Gabriel Silva, o responsável referiu que “são injustas”.

Recordando que, enquanto reitor, João Gabriel foi condecorado com a Ordem do Rio Branco pelo Governo brasileiro, o presidente da APBRA aclarou que o ex-reitor “não tem nenhum papel na associação a não ser convocar as assembleias gerais”.

“No dia 12, venham perceber o que pode significar para a cidade esta capacidade de convocar escritores, artistas, políticos e diplomatas”, desafiou José Manuel Diogo.

Perigo de incêndio rural vai agravar-se gradualmente até sábado

O perigo de incêndio rural vai agravar-se gradualmente até sábado, acompanhando a subida das temperaturas máximas que na sexta-feira podem chegar aos 38 graus em Santarém, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou hoje os concelhos de Monchique, Portimão, Silves, Loulé, Tavira e São Brás de Alportel, no distrito de Faro, em perigo máximo de incêndio rural.

De acordo com a previsão do IPMA, na sexta-feira as temperaturas máximas podem chegar aos 38 graus Celsius em Santarém, 37 em Setúbal e 36 em Évora e Beja.

Este risco de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vai de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, com nebulosidade matinal em alguns locais da faixa costeira ocidental, vento em geral fraco, podendo ser forte nas terras altas até ao meio da manhã e descida da temperatura máxima no Algarve.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 12 graus Celsius (na Guarda) e os 22 (em Portalegre) e as máximas entre os 25 (no Porto e em Aveiro) e os 34 (em Évora e Beja).

Pampilhosa da Serra: Ações de promoção da qualidade na apanha e fermentação do medronho

À semelhança do que aconteceu o ano passado, o Município de Pampilhosa da Serra, em parceria com a Zona Agrária de Pampilhosa da Serra, vai promover, a partir de amanhã, dia 4 de outubro, ações de promoção da qualidade na apanha e fermentação do medronho, em todas as freguesias do concelho.

O medronho tem vindo a assumir, junto das populações da região, uma importância crescente, sobretudo através da sua transformação em aguardente, do aumento da procura do fruto fresco para consumo ou da transformação em produtos inovadores que têm sido introduzidos no mercado. Nesse sentido, surge a necessidade de trabalhar com os produtores, na tentativa de melhorar a qualidade e ganhar escala neste produto tão característico das zonas serranas.

As sessões abordam os seguintes temas:

Eng. João Gama (DRAPC)

– Melhoria e sensibilização para a qualidade do fruto e cuidados na apanha;

– Melhoria das técnicas de fermentação e suas implicações na qualidade do produto final;

Luís Estêvão (Município de Pampilhosa da Serra)

– Promoção da cultura do medronheiro e suas potencialidades;

– Divulgação dos apoios existentes para a cultura do medronheiro.

Sessões:

– Freguesia de Cabril (Casa do Povo do Cabril) – 4 de outubro (14h30)

– Dornelas do Zêzere (Junta de Freguesia) – 4 de outubro (19h00)

– Fajão – Vidual (Casa de Convívio da Covanca) – 11 de outubro (14h30)

– Pessegueiro (Junta de Freguesia) – 11 de outubro (17h00)

– Janeiro de Baixo (Junta de Freguesia) – 18 de outubro (14h00)

– Pampilhosa da Serra (Junta de Freguesia) – 18 de outubro (19h00)

– Portela do Fojo – Machio (Casa do Povo da Amoreira) – 25 de outubro (17h00)

– Unhais-o-Velho (Junta de Freguesia) – 25 de outubro (14h30)

Sindicatos de polícias pedem esclarecimentos ao MAI sobre carreira

As estruturas que representam os polícias da PSP e os militares da GNR pediram hoje esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna sobre a progressão na carreira dos profissionais das forças de segurança, considerando que é necessário “repor a verdade”.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) refere que é importante a realização de uma reunião efetiva com a tutela para negociar a proposta de alterações à tabela remuneratória da Polícia de Segurança Pública, considerando a impossibilidade legal de participação na concertação social.

A ASPP realça que pediu esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna (MAI) após o ministro José Luís Carneiro ter afirmado, na segunda-feira, que as forças de segurança vão ser abrangidas pelo diploma que permite acelerar as progressões dos funcionários públicos a partir de 2024.

“Dada a impossibilidade de participação na concertação social e com base nas declarações feitas pelo ministro, a ASPP/PSP questiona qual foi a base para essas declarações e quais as negociações que ocorreram entre a associação e o MAI para apoiar as afirmações feitas”, precisa o maior sindicato da PSP, reiterando a necessidade de valorizações salariais.

A ASPP indica também que já enviou ao MAI uma proposta de alteração da tabela remuneratória com o objetivo de dignificar os salários dos profissionais da PSP e retificar “incongruências na tabela atual” e manifesta “total disponibilidade para dialogar com a tutela para garantir melhorias salariais”.

Por sua vez, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considera que o ministro “desconhece os mecanismos de progressão na carreira na Guarda Nacional Republicana”, sublinhando que os militares da GNR “sentem-se ludibriados”.

“Se a Tutela quer provar à opinião pública e aos profissionais da GNR que realmente pretende a valorização em cerca de 20% das remunerações até 2026, então que inicie de imediato a revisão do sistema remuneratório e a forma de progressão na carreira”, salienta a APG.

Associação dos Profissionais da Guarda exige ainda ser ouvida pelo ministro, acusando-o de ter “pura e simplesmente ignorado as reivindicações remuneratórias”.

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