Início Site Página 610

Mais de 21 mil toneladas de lixo na Grande Lisboa entre Natal e Ano Novo

A recolha de lixo entre o Natal e o fim de ano aumentou este ano, com os moradores da Grande Lisboa a produzirem mais de 21 mil toneladas numa semana e os do Porto a ultrapassarem 10 mil toneladas.

Os 1,6 milhões de habitantes dos 19 municípios entre Lisboa e Alcobaça deitaram foram 21.646 toneladas de resíduos entre 23 e 31 de dezembro, segundo dados avançados à Lusa pela Valorsul.

A diretora técnica da empresa, Filipa Pantaleão, explica que “esta é uma semana atípica”, assim como todo o mês de dezembro e janeiro, altura em que a recolha de lixo aumenta substancialmente.

No entanto, comparando com igual período do ano anterior, nota-se um aumento de 1.045 toneladas recolhidas em Alcobaça, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lisboa, Loures, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Odivelas, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Vila Franca de Xira.

Em média, cada habitante destas zonas foi responsável por 13,5 quilos de lixo na última semana do ano, ignorando as recomendações europeias e os alertas das associações ambientalistas para a necessidade de reduzir a produção de lixo.

Já os “vizinhos” de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra foram menos poluidores, segundo a empresa que trata dos resíduos nestes quatro municípios.

Na última semana do ano, a Tratolixo recebeu 7.212 toneladas dos seus 860 mil habitantes, o que dá uma média de oito quilos de lixo por morador.

No norte, os números apontam para dez quilos de lixo por pessoa na semana entre o natal e o fim do ano, segundo uma média feita aos resíduos que chegaram às instalações da Lipor.

Os cerca de um milhão de moradores do Porto, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Povoa do Varzim, Valongo e Vila do Conde deitaram fora 10.095 toneladas entre os dias 25 e 31 de dezembro, segundo dados avançados à Lusa pela Lipor.

Comparando com o ano anterior, de norte a sul do país houve um aumento de lixo: A Valorsul recebeu mais 1.045 toneladas do que em 2021, a Tratolixo mais 331 toneladas e a Lipor mais 242 toneladas.

A grande maioria continua a ser lixo urbano indiferenciado. Por exemplo, na Valorsul, das 21 mil toneladas recolhidas numa semana, mais de 18 mil foram lixo indiferenciado.

No entanto, as empresas de tratamento preferem apontar para o grande crescimento dos resíduos com potencial reciclável.

Entre a semana de Natal de 2021 e a de 2022 chegaram mais 590 toneladas de resíduos indiferenciados à Valorsul e mais 800 toneladas de materiais recicláveis.

“As pessoas estão a reciclar mais e os projetos estão a dar resultados”, corrobora o responsável pela implementação de Projetos Operacionais da Lipor, Filipe Carneiro.

Assim, entre o Natal e o fim de ano de 2022, a Valorsul recebeu 1.297 toneladas de papel e cartão para reciclar, a Tratolixo recebeu outras 429 toneladas e a Lipor 614 toneladas.

As embalagens de plástico e metal registaram um aumento (mais 20% na Valorsul e mais 10% na Lipor e na Tratolixo), mas a estrela é a recolha de restos alimentares: Cresceu mais de 16% na Lipor e mais 36% na Valorsul.

No entanto, Filipa Pantaleão lembra que “os biorresíduos alimentares ainda têm um potencial enorme de crescimento e é nisso que tem de se trabalhar para se conseguir atingir as metas em Portugal”.

A recolha de biorresíduos está nas mãos das autarquias, que têm até ao final do ano para fazer cumprir as novas regras europeias que exigem essa recolha. Se espaços como hotéis e restaurantes já estão habituados a fazer essa separação, nas casas particulares essa é ainda uma prática pouco usada.

Mas as campanhas de sensibilização já estão no terreno. A Tratolixo lembra, na sua página, que “um quilo de restos de comida pode produzir meio quilo de composto que pode substituir os fertilizantes artificiais na agricultura”.

Anualmente, a Valorsul recebe cerca de 40 mil toneladas por ano que transforma em energia elétrica e fertilizante, contou à Lusa a diretora.

Segundo dados da Tratolixo, em média, cada pessoa deita fora 200 quilos de restos de comida por ano, sendo que a produção anual de restos de comida de apenas uma família produz energia elétrica suficiente para o consumo de um televisor LED durante três meses.

Chuva volta em força este sábado, especialmente a norte do Mondego

O país todo deverá passar por um fim de semana chuvoso e mais fechado em casa.

Se planeava passear durante o fim de semana, é recomendado que procure abrigar-se e que não se esqueça do guarda-chuva em casa. Segundo a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), todo o país deverá assistir a alguma chuva, com as regiões acima do Cabo Mondego a prepararem-se para a ocorrência de “precipitação forte e persistente”.

O IPMA prevê que a chuva se verifique com maior ênfase no Minho. Nos locais a litoral e a norte do Cabo Mondego (localizado no concelho da Figueira da Foz, distrito de Coimbra),  “a precipitação forte irá ocorrer entre a madrugada e o princípio da tarde de sábado e entre a madrugada e tarde de domingo, podendo os valores acumulados variar entre 100 e 180 milímetros nas regiões montanhosas e entre 80 e 100 milímetros nas regiões não montanhosas”.

Além da chuva, espera-se que o vento seja também forte, podendo chegar aos 85 quilómetros por hora no litoral da região Norte e nas zonas mais altas.

“Haverá também forte agitação marítima na costa ocidental a partir do final de dia 7 e durante todo o dia 8, com ondas de 5 a 6 metros de altura significativa a norte do Cabo da Roca e 4 a 5 metros a sul do referido cabo”, acrescenta o IPMA

Alcobaça. Encontrados 140 mil euros furtados durante a noite de Ano Novo

Autoridades identificaram duas pessoas.


A Guarda Nacional Republicana (GNR) encontrou, na quarta-feira, mais de 140 mil euros em numerário em Alcobaça, valor que tinha sido furtado de uma casa durante a noite de passagem de ano.

Em comunicado, a GNR explica que a casa, localizada na freguesia de Benedita, foi furtada na noite do dia 1 de janeiro.

“Os militares da Guarda encetaram diligências policiais que permitiram localizar e identificar os alegados suspeitos do furto”, afirma a autoridade, acrescentando que foram realizadas duas buscas – uma domiciliária e outra a um veículo -, tendo sido então apreendido o valor de 130.360 euros em numerário e três telemóveis.

“Da ação resultou ainda a constituição de dois arguidos, um homem e uma mulher de 20 e 26 anos, respetivamente, por furto em residência”, acrescenta a GNR.

Providência cautelar tenta suspender criação da SAD do Sporting da Covilhã

Dois sócios do Sporting da Covilhã interpuseram uma providência cautelar no Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco para suspender a decisão da criação de uma SAD, nos moldes em que a proposta foi votada.

A direção do emblema, que disputa a II Liga de futebol, tem dez dias para responder à citação, que terá de ser acompanhada da ata da assembleia geral de 29 de dezembro, onde foi aprovada, por maioria, a transformação da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) em Sociedade Anónima Desportiva (SAD) e foi anunciada a possibilidade de o clube vender a investidores 80 % das ações.

No requerimento, entregue por Hugo Duarte e Paulo Ribeiro, este último vice-presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting da Covilhã, é invocado que “a deliberação tomada pela assembleia geral padece de vício que origina a sua ineficácia e/ou anulabilidade”.

O documento aponta um conjunto de 17 alegadas irregularidades que torna a venda “ilegalmente” aprovada.

No procedimento cautelar interposto pelos dois sócios é referido que “todos estes vícios implicam que a deliberação que aprovou o ponto dois da ordem de trabalhos viola, pelo seu objeto, a lei, os estatutos, bem como as regras de funcionamento da assembleia, pelo que, são anuláveis”.

Os autores da providência cautelar, enviada à agência Lusa, sublinham que mesmo que a transformação da SDUQ em SAD tivesse sido “correta e validamente aprovada”, cenário que “não se aceita”, consideram que “nunca tal pode originar uma legítima, lícita e legal aprovação de um aumento de capital da SAD e/ou uma autorização para a direção transmitir, sem qualquer controlo quer de valor, quer de perfil do, ou dos adquirentes, ações dessa mesma SAD”.

O documento salienta ainda que a proposta posta a votação, subscrita pelo presidente, José Mendes, não cumpriu os estatutos, por não ter sido pedido o parecer do Conselho Fiscal.

É também mencionado que a quota da SDUQ, constituída, aquando da escritura, com um valor de 50 mil euros, “encontra-se realizada em metade, ou seja, 25 mil euros”, quando existia a obrigação de o restante capital social ser “realizado no prazo máximo de dois anos”.

“Uma sociedade não pode transformar-se se o capital não estiver integralmente liberado”, é realçado.

A providência é ainda fundamentada por não ter sido comunicado ao Conselho Fiscal e Disciplinar “não só a intenção de proceder à transformação como o projeto de transformação e os seus anexos”, além de na ordem de trabalhos não terem constado esses documentos nem tenham sido postos à disposição dos associados aquando da convocatória da reunião magna do clube.

Alega ainda sobre o facto de a SDUQ não ter cinco sócios, nem ter sido deliberado pelo clube o aumento do capital social da SDUQ para 250 mil euros, “montante necessário” para que a SDUQ se possa transformar em SAD.

Também se argumenta que a discussão formal teria de acontecer no âmbito da SDUQ e que aos sócios competia deliberar “sobre o relatório justificativo da transformação” e, em conformidade, “mandatar o representante da SDUQ no sentido de votar a favor ou contra”.

O Sporting da Covilhã, único detentor da SDUQ, votou, em assembleia geral, a criação de uma SAD, proposta aprovada com 67 votos a favor, seis abstenções e 27 votos contra dos sócios presentes, num ato eleitoral de braço no ar, por ter sido rejeitada a possibilidade de voto secreto.

Traquina representa pela terceira vez o Sporting da Covilhã

O avançado João Traquina, ex-Trofense, regressa ao Sporting da Covilhã, emblema da II Liga de futebol que o jogador representa pela terceira vez, informou hoje o clube.

“João Traquina, avançado de 34 anos, regressa ao Sporting da Covilhã e é o mais recente reforço”, anunciou o clube em comunicado.

Traquina, extremo de 34 anos, ingressou no início da temporada no Trofense, onde alinhou em dez encontros.

O atacante tinha vestido as cores serranas na temporada 2014-2015, época em que alinhou em 51 encontros, marcou dez golos e foi preponderante na equipa que chegou à última jornada a disputar a subida de escalão.

Traquina saiu para o Belenenses e, em janeiro, regressou aos ‘leões da serra’, até ao final da temporada.

Antes do Trofense, o extremo jogou nos últimos seis anos na Académica, onde fez a formação.

Aeródromo de Proença-a-Nova registou movimento de 1.575 aeronaves em 2022

O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova, na localidade de Moitas, registou um movimento de 1.575 aeronaves em 2022, um número bastante superior ao registado nos quatro anos anteriores.

“Durante o ano de 2022, a maior parte destes movimentos foram provenientes de bombardeamentos com água, soluções e produtos para preservação do meio ambiente (838), com outras atividades de movimentos privados lúdicos e de trabalho aéreo (737)”, referiu, em comunicado, a Câmara de Proença-a-Nova.

Este município do distrito de Castelo Branco sublinhou que o número de voos registados em 2019 foi de 1.186 e em 2021 verificaram-se 1.154, resultados considerados “bastante positivos”.

“O ano de 2020 foi, de longe, o ano mais impactado pela pandemia [covid-19], tendo registado apenas 596 voos”, lê-se na nota.

A autarquia de Proença-a-Nova salientou que 2021 marcou o regresso à atividade regular do aeródromo municipal e 2022 superou as expectativas.

“Em 2023 é esperado que possa continuar o ritmo acentuado de movimentos de aeronaves. Este ano ficará também marcado por nova revisão de certificação do Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova, por parte da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), realizada de cinco em cinco anos”, referiu.

Segundo o município, as potenciais remodelações e correções no Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova “deverão também originar um aumento de investimento anual neste espaço, por forma a corresponder a todas as exigências e critérios estabelecidos”.

O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova é de Classe 1, com Categoria I de Salvamento e Luta Contra Incêndios.

Neste espaço funcionam escolas de paraquedismo e de paramotor, responsáveis por grande parte dos saltos lúdicos privados.

O aeródromo serve ainda de Base Permanente da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR.

Tribunal substitui coima da GNR à Câmara de Aveiro por falta de limpeza

A GNR aplicou ao município de Aveiro uma coima de 1.600 euros por falta de limpeza de um terreno, mas a câmara recorreu e o Tribunal substituiu por admoestação, de acordo com a sentença hoje conhecida.

Em causa está a limpeza de um terreno situado no Beco do Monte do Paço, em Esgueira, que a Câmara de Aveiro terá mandado limpar, mas já fora do prazo.

Militares do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR decidiram levantar um auto de contraordenação “por falta de gestão de combustível na faixa circundante a edificações”, sancionável com coima cujos valores poderiam variar entre os 1.600 euros e os 120 mil euros.

Notificada pela GNR, a câmara reagiu, alegando em sua defesa que havia limpo o terreno, ainda que já fora de prazo, porque teve a necessidade de recorrer a entidades externas para o corte de árvores.

O comandante territorial de Aveiro da GNR, mesmo assim, decidiu aplicar ao município de Aveiro a coima pelo valor mínimo, ou seja, os 1.600 euros, acrescidos de custas, o que totalizou 1.753 euros.

Inconformada, a câmara presidida por Ribau Esteves decidiu apresentar uma impugnação judicial junto do Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro, que a veio a julgar procedente, substituindo a coima por uma admoestação, nos termos da sentença comunicada ao executivo municipal pelo presidente.

Tribunal de Montemor-o-Velho sem serviços por falta de eletricidade

O Palácio da Justiça de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, esteve esta sexta-feira sem qualquer serviço em funcionamento, por se encontrar sem luz, devido a um problema no quadro elétrico, revelou fonte judicial.

De acordo com a mesma fonte, os “graves problemas” no quadro elétrico do Palácio da Justiça de Montemor-o-Velho existem há vários meses.

“O primeiro piso do edifício, onde funcionam os Juízos do Comércio e de Competência Genérica, está sem eletricidade. Como o servidor de informática está instalado nesse mesmo piso, também não é possível trabalhar nos restantes serviços”, descreveu.

A falta de eletricidade obrigou a que, durante a manhã, tivesse sido adiada uma das audiências que estava agendada, devendo acontecer o mesmo durante a tarde de hoje.

“A única sala de audiências disponível fica situada no primeiro piso, onde não há luz. O tribunal tem outra sala de audiências mais pequena, mas está a ser alvo de obras de requalificação”, referiu.

A agência Lusa contactou o juiz-presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, que confirmou que o Palácio da Justiça de Montemor-o-Velho ficou hoje sem eletricidade no primeiro piso do edifício.

“Por diligência da Comarca de Coimbra, foi chamado um técnico de eletricidade ao local para ultrapassar situação. O Palácio de Montemor-o-Velho precisa de obras de manutenção, estando a Comarca de Coimbra a diligenciar, em conjugação com o Ministério da Justiça, nesse sentido”, revelou.

A Comarca de Coimbra tem como área de competência o espaço geográfico dos municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

Comédia A Estudante e o Senhor Henrique anima Cineteatro Anadia

O Cineteatro Anadia recebe, no próximo dia 4 de fevereiro, a comédia “A Estudante e o senhor Henrique”, com Aldo Lima, Inês Castel-Branco, Inês Sá Frias e José Pedro Gomes. Um texto de Ivan Calbérac, com encenação de Ricardo Neves-Neves.

O espetáculo, com a duração de uma hora e meia, conta a história do senhor Henrique, um septuagenário mal-humorado, que vive sozinho no seu apartamento em Lisboa. Paulo, seu único filho, preocupado com o isolamento do pai, convence-o a alugar um quarto a uma estudante. Constança é bela, de recursos escassos e está completamente perdida. O senhor Henrique vai usá-la para pôr em prática um estranho plano que acabará por provocar o caos no seio da família. Uma comédia enternecedora sobre a fragilidade dos laços familiares, a bagagem que carregamos e os compromissos que fazemos com a nossa consciência para lidar com a distância que separa os nossos sonhos da vida que vai acontecendo.

Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do Cineteatro Anadia (sextas-feiras e sábados, das 19h30 às 23h00, e no dia do espetáculo, a partir das 14h00), nos postos BOL (Worten e FNAC) e em www.bol.pt. Os portadores dos cartões Anadia Jovem e Anadia Sénior beneficiam de um desconto de 50%.

Penacova promove “Filarmónicas vão à escola” para aproximar crianças das associações

“Filarmónicas vão à escola” é o novo projeto cultural e educacional que a Câmara Municipal de Penacova vai implementar, a partir de 9 de janeiro, com o objetivo de dar a conhecer as filarmónicas do concelho a todas as crianças que frequentam as atividades de enriquecimento curricular (AEC), oferecendo-lhes a oportunidade de experimentar alguns dos instrumentos normalmente usados naquele tipo de formações musicais.

A iniciativa, que conta com o apoio da Escola de Artes de Penacova, Agrupamento de Escolas de Penacova e bandas filarmónicas de Lorvão, São Pedro de Alva e Penacova, visa, na opinião dos diretores pedagógicos das AEC e da Escola de Artes de Penacova, “dinamizar a vida cultural do concelho, incutindo nas crianças o interesse pela vida associativa e, em particular, pelo movimento filarmónico”. 

“Acreditamos que este trabalho com as crianças as aproximará das filarmónicas e incutirá a vontade de nelas ingressarem, numa fase inicial através da aprendizagem de um instrumento de sopro. Por outro lado, esperamos que também as suas famílias se possam envolver nas atividades que as associações promovem no concelho”, afirmam os mesmos responsáveis, acrescentando que “a mais-valia deste projeto é poder simultaneamente despertar a vocação para a aprendizagem dos instrumentos de sopro e criar novos públicos para o movimento cultural do concelho”.

Na opinião do presidente da Câmara Municipal de Penacova, “as bandas filarmónicas foram o berço da educação musical de gerações. Hoje, continuam a ter um papel importante na preservação da nossa cultura e identidade”. Este projeto, explica Álvaro Coimbra, “pretende dar resposta à dificuldade crescente das bandas em recrutar novos músicos”. 

“Numa sociedade cada vez mais individualista, as filarmónicas são espaços de aprendizagem, de partilha, de novas amizades. Esperamos, com a ajuda dos pais e encarregados de educação, despertar o interesse das crianças e jovens para esta causa”, afirma o autarca.

No dia 9 de janeiro, a Filarmónica da Casa do Povo de São Pedro de Alva irá à Escola Básica Integrada de São Pedro de Alva proporcionar às crianças que frequentam as AEC a oportunidade de experimentarem alguns instrumentos.

Nos dias 9, 11 e 19 de janeiro, a Filarmónica da Casa do Povo de Penacova  irá à Escola Básica nº1 de Penacova proporcionar a mesma experiência. No dia 17, irá ao Centro Escolar do Seixo. 

Nos dias 9 e 11 de janeiro, a Filarmónica Boa Vontade Lorvanense irá ao Centro Escolar de Lorvão. No dia 11 será a vez da visita à Escola Básica nº1 da Aveleira e nos dias 12 e 13 será visitado o Centro Escolar de Figueira de Lorvão.

Cada Filarmónica será representada por elementos da Direção ou Direção Artística, para apresentação da instituição, da sua história e dos instrumentos musicais que fazem parte de uma banda filarmónica (sopros e percussão). O método de apresentação é da responsabilidade de cada uma das filarmónicas. O horário das apresentações será de acordo com o horário escolar das AEC de ensino da música. 

Este projeto culminará com concertos conjuntos das filarmónicas com as crianças que frequentam as AEC. O primeiro será no dia 31 de março, com a Filarmónica Boa Vontade Lorvanense, na Associação de Apoio a Jovens e Idosos de São Mamede. No dia 1 de abril, será a vez da Filarmónica de São Pedro de Alva, na Casa do Povo local. O último concerto será no dia 2 de abril, na Casa do Povo de Penacova, com a filarmónica anfitriã.

Destaques