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Homem detido por caçar numa área de proteção em Águeda

GNR apreendeu também uma carabina de caça, uma mira de visão noturna digital, com bateria externa, uma carta de caçador, um livrete de manifesto de arma de caça e duas munições.

Um homem, de 60 anos, foi detido na segunda-feira, no concelho de Águeda, por caçar numa área de proteção, informou a Guarda Nacional Republicana (GNR) esta quarta-feira.

De acordo com um comunicado do Comando Territorial de Aveiro, o homem foi detido através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Águeda, no decorrer de uma ação de prevenção e fiscalização ao exercício do ato venatório.

“Os elementos do NPA detetaram o suspeito a praticar o ato venatório a menos de 250 metros de uma habitação e a 500 metros de instalações industriais, motivo que levou à sua detenção em flagrante”, refere o documento.

A GNR apreendeu ainda, durante esta ação, uma carabina de caça, uma mira de visão noturna digital, com bateria externa, uma carta de caçador, um livrete de manifesto de arma de caça e duas munições.

O detido foi constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Águeda.

A GNR relembra que praias de banho, terrenos adjacentes a estabelecimentos de ensino, hospitalares, prisionais ou tutelares de menores, científicos e lares de idosos constituem áreas de proteção (áreas onde o exercício da caça pode causar perigo para a vida, saúde ou tranquilidade das pessoas ou constitui risco de danos para os bens).

Está também proibida a caça junto a instalações militares ou de forças de segurança, estabelecimentos de proteção à infância, estações radioelétricas, faróis, portos marítimos e fluviais, aeroportos, instalações turísticas, parques de campismo e desportivos, instalações industriais e de criação animal, bem como quaisquer terrenos que os circundem, numa faixa de proteção de 500 metros; povoados numa faixa de proteção de 250 metros; as estradas nacionais (EN), os itinerários principais (IP), os itinerários complementares (IC), as autoestradas, as estradas regionais das Regiões Autónomas (ER) e as linhas de caminho de ferro numa faixa de proteção de 100 metros.

Barco da Soflusa e lancha da Polícia Marítima colidem no rio Tejo

Um barco de passageiros da Soflusa, que faz ligação fluvial entre Lisboa e a margem sul do rio Tejo, colidiu na noite de hoje com uma lancha da Polícia Marítima, confirmou à Lusa a Autoridade Marítima Nacional (AMN)

Na lancha, encontravam-se dois elementos da Polícia Marítima. Inicialmente, houve a informação de que teriam caído à água, no entanto, numa atualização, a Lusa deu conta de que, afinal, tal não se sucedeu.

“Confirmo que houve uma colisão entre uma embarcação da Soflusa e uma lancha da Polícia Marítima”, disse fonte da AMN, pelas 22h00.

De acordo com a mesma fonte, a lancha da Polícia Marítima estava a realizar uma missão de rotina no Mar da Palha, no estuário do rio Tejo indicando que será aberto um inquérito ao sinistro marítimo para “apurar as causas do acidente”.

A colisão ocorreu “pouco depois das 21h00”, acrescentou.

Lousã: Férias Ativas de Natal de 2022 contaram com participação de mais de 40 jovens

Programa pretende apoiar as famílias e os jovens durante o período de pausas letivas

Chegou ao fim mais uma edição do Programa Férias Ativas de Natal, promovido pela Câmara de Municipal da Lousã.

As atividades decorreram entre os dias 22 de dezembro e 02 de janeiro, e contaram com a participação de cerca 40 crianças e jovens, dos 6 aos 14 anos.

Foram várias as iniciativas desta edição, das quais se destacam o teatro de sombras, as oficinas de música, atividades com o #clds4gLousãActiva, atividades aquáticas na piscina municipal, a visita ao Castelo Mágico em Montemor-o-Velho e a oficina de vídeo e som em parceria com a Status – Escola Profissional Lousã.

A programação das Férias Ativas de Natal de 2022 resulta também do trabalho realizado no âmbito do projeto Playful Paradigm II, financiado pelo Programa de Cooperação Territorial Europeia URBACT. Este projecto congrega o Município da Lousã e as cidades de Udine (Itália), Igualada (Espanha), Jelgava (Letónia) e Grosuplje (Eslovénia) e tem como objetivo promover a inclusão, a solidariedade intergeracional, a resiliência, os estilos de vida saudáveis e contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Cernache do Bonjardim: Município beneficiou pavimento no Pavilhão Desportivo e na Escola Básica

O Município da Sertã procedeu recentemente à colocação de pavimentos de polipropileno no interior do Pavilhão Desportivo Municipal Fernando Vaz Serra e no recreio da Escola Básica São Nuno de Santa Maria, em Cernache do Bonjardim. Carlos Alberto de Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, esteve na passada terça-feira a visitar o trabalho realizado nas referidas infraestruturas e a avaliar outras necessidades.

Em relação ao Pavilhão Desportivo o autarca referiu que “o piso era bastante antigo e, sobretudo no inverno, tornava-se bastante escorregadio e impossibilitava a prática de desporto com segurança.” Aquela infraestrutura está agora dotada de “um piso oficial, certificado por várias federações de desporto, recomendada não só para a utilização das escolas mas também de toda a comunidade.” Relativamente ao piso instalado no recreio da Escola Básica, permite “às crianças usufruir dos tempos de recreio com mais conforto e brincar com mais segurança”. O investimento realizado em ambas as infraestruturas ronda os 60 mil euros. Carlos Alberto de Miranda referiu ainda que está prevista a colocação de equipamentos lúdicos (escorregas, etc) no recreio para utilização das crianças. A visita teve também como objetivo analisar algumas necessidades, concretamente na Escola Básica, edifício que “tem pouco mais de uma dúzia de anos“ e que apresenta alguns problemas estruturais: “a escola tem muitas infiltrações e outros pequenos problemas”. Após o conhecimento no local, “iremos corrigir estas situações paulatinamente”, sublinhou o autarca.

Para além do Presidente da Câmara, acompanharam a visita, entre outros, o Vice-Presidente, Rui Antunes, a Presidente de Junta da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, Maria João Ribeiro, o Diretor do Agrupamento de Escolas da Sertã, José Carlos Fernandes, e o Diretor do Instituto Vaz Serra, António Lagoa.

No Pavilhão Desportivo Municipal Fernando Vaz Serra, o pavimento colocado no interior tem uma área de 1224m2 e é um tipo de piso cujas características lhe permitem receber jogos oficiais de Futsal. Trata-se de um piso de polipropileno com sistema biomecânico de absorção de impactos e restituição de energia, através de um sistema único de shockapds pressurizados, que criam um efeito de caixa de ar, que minimiza o impacto nas articulações dos atletas, reforçando o seu conforto e segurança na utilização. Deste modo, minimizam-se potenciais riscos de lesões ou fraturas, contribuindo também para o aumento da performance desportiva. Para além do piso, foram também colocadas balizas oficiais de futsal.

O pavimento colocado na zona de recreio exterior da Escola Básica São Nuno de Santa Maria possui uma área de 370 m2 e foi instalado na laje de cimento existente. Trata-se de um pavimento em polipropileno para exterior, que confere conforto e segurança na sua utilização, apresentando um mecanismo de drenagem rápida, que garante uma maior e mais segura utilização em climas húmidos e chuvosos mas, também, o aumento da sua longevidade comparativamente a outros tipos de pavimento.

Pôr as “mãos na massa” pela primeira vez em 15 edições | Mostra de Fabrico da Fogaça da Feira

Pela primeira vez em 15 edições, o público da Mostra de Fabrico da Fogaça da Feira terá a possibilidade de pôr as “mãos na massa” para experienciar os diferentes passos do processo de fabrico do secular pão doce e conhecer algumas das curiosidades associadas ao formato, à textura, à cozedura e à forma como deve ser degustada.

A experiência [aberta a 30 pessoas já inscritas] termina com a prova do tradicional pão doce acabado de sair do forno, acompanhado de queijos de produção local, cerveja artesanal com lúpulo feirense e vinho do Porto.

Garante quem já provou que, quando confecionada no Castelo, a Fogaça da Feira tem um sabor especial. O segredo estará no secular forno a lenha do ex-libris feirense ou na forma como a massa é trabalhada?

XV Mostra de Fabrico da Fogaça da Feira

Data: 6 de janeiro

Hora: 21h00

Local: Castelo de Santa Maria da Feira

Organização: Agrupamento de Produtores da Fogaça da Feira e Câmara Municipal 

PSP acusado de matar namorada de “pirata” julgado na próxima semana

O Tribunal da Feira vai começar a julgar no dia 12 um agente da PSP suspeito de ter disparado mortalmente sobre a companheira do condutor de um automóvel furtado em São João da Madeira, no distrito de Aveiro.

Além do agente da PSP, que está acusado de um crime de homicídio por negligência, também estará sentado no banco dos réus o condutor do veículo furtado, que responde pela prática de dois crimes de furto, um dos quais na forma tentada, e um crime de resistência e coação sobre funcionário.

O caso remonta à noite de 24 de setembro de 2020, quando os agentes da PSP intercetaram André “pirata” a tentar furtar um veículo numa rua de São João da Madeira, dando-lhe ordem para parar.

Para tentar escapar às autoridades, o assaltante introduziu-se num veículo que tinha sido furtado por si quatro dias antes, e onde também seguia a sua namorada, de 23 anos, sentada no lugar do passageiro dianteiro do veículo.

Na fuga, segundo a acusação do Ministério Público (MP), o condutor direcionou o veículo contra um agente policial que se colocou na sua frente, só não o atingindo pela rapidez com que este se desviou, apesar deste agente ainda ter efetuado um disparo para a roda frontal esquerda do veículo.

O outro agente da PSP, que se encontrava na traseira do veículo em fuga, a uma distância de cerca de 30 metros, também terá efetuado um disparo para a traseira da viatura, que viria a perfurar o veículo e a atingir a companheira do assaltante no coração e pulmão direito, causando-lhe a morte.

O MP concluiu que este agente policial atuou “de forma imprudente e não avisada”, ao ter disparado sobre um veículo em fuga, que “não representava, nesse momento, perigo para si ou para terceiro”.

Além do mais, os investigadores entendem que o polícia não podia ignorar que esse disparo “não seria eficaz para parar o veículo e que não deveria, naquelas circunstâncias, mover perseguição policial sem ajuda de outros agentes”.

A acusação sustenta que, apesar de desconhecer que no banco do passageiro seguia a vítima mortal, o agente “podia e devia ter-se abstido de utilizar a sua arma de serviço, pois que o fez já em condições em que a lei não lhe permitia o seu uso”.

Após a abordagem policial e a fuga, a jovem baleada terá sido abandonada pelo namorado no chão da Urgência do Hospital de São João da Madeira, onde entrou em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer.

Dezenas de artigos contrafeitos apreendidos na feira semanal de Tondela

Um homem de 40 anos foi também identificado pela GNR.

Um homem, de 40 anos, foi identificado e 72 artigos contrafeitos foram apreendidos pela Guarda Nacional Republicana (GNR), na segunda-feira, no concelho de Tondela.

O Comando Territorial de Viseu revela, esta quarta-feira, em comunicado, que a roupa “de diversas marcas” foi detetada numa bancada de venda, durante uma ação de patrulhamento na feira semanal de Tondela.

“A ação permitiu a apreensão de 72 artigos contrafeitos e a identificação do homem de 40 anos”, refere o documento, que acrescenta que os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Tondela.

A Guarda Nacional Republicana relembra que “o objetivo principal deste tipo de ações é garantir o cumprimento dos direitos de propriedade industrial, visando essencialmente o combate à contrafação, ao uso ilegal de marca e à venda de artigos contrafeitos”.

Tribunal condena homem a 22 anos por homicídio em Figueiró dos Vinhos

O Tribunal Judicial de Leiria condenou hoje a 22 anos de prisão, em cúmulo jurídico, o suspeito de ter matado um homem de 53 anos em 31 de março de 2021, em Figueiró dos Vinhos, concelho daquele distrito.

Na leitura do acórdão, o Tribunal deu como provado que o arguido cometeu os crimes de homicídio qualificado (21 anos de cadeia), profanação de cadáver (1 ano) e detenção de arma proibida (2 anos), confirmando praticamente toda a acusação do Ministério Público.

O réu, de 52 anos, que não tinha antecedentes criminais, apenas não foi condenado por um segundo crime de detenção de arma proibida.

O Tribunal entendeu que o arguido agiu com dolo direto, embora não tivesse conseguido provar o móbil do crime, já que o suspeito não confessou o crime e negou a sua autoria.

“Saberá por que razão cometeu o crime e terá tempo para pensar nisso”, disse, dirigindo-se ao arguido, o juiz presidente, enfatizando: “quando julgam que cometeram o crime perfeito, às vezes enganam-se”.

O arguido foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 100 mil euros à mãe da vítima.

Até trânsito em julgado do acórdão, o arguido vai ser mantido em prisão preventiva.

Segundo o despacho de acusação, o suspeito, em data não apurada, mas antes de 31 de março de 2021, “formulou o propósito de matar o ofendido”, seu conhecido e “pessoa em relação à qual, por motivos não concretamente apurados, nutria sentimentos de inimizade”.

Para concretizar este fim, o homem, que não é titular de licença de uso e porte de arma, “muniu-se de uma pistola semiautomática (…) transformada em arma de fogo por adaptação a partir da arma original que era uma pistola de alarme e/ou de gás e de, pelo menos, três munições”.

O Ministério Público (MP) sustentou que, “de modo a conhecer as rotinas” da vítima, o arguido, nos quatro sábados que antecederam o dia 31 de março daquele ano, abordou a proprietária de um estabelecimento, frequentado diariamente pelo ofendido, “questionando-a acerca das horas” a que este aí se deslocava, tendo sido informado.

No dia 31 de março de 2021, o suspeito telefonou ao ofendido e disse que “precisava de ajuda para retirar uma viatura” atolada numa zona florestal do concelho de Figueiró dos Vinhos, para onde a vítima se deslocou num trator.

No local, quando o ofendido ainda estava sentado no trator, o arguido efetuou três disparos que atingiram aquele e, posteriormente, “enrolou à volta” do pescoço do ofendido “uma corda que apertou com força e desferiu diversas pancadas na cabeça” com uma machada que estava no trator.

O MP explicou que, para impedir a descoberta do corpo, o arguido colocou o cadáver no declive inferior de um caminho florestal, tendo coberto o corpo com ramos de eucalipto, e destravou e desengatou o trator, deixando-o deslizar por um caminho de terra batida e de declive acentuado.

O corpo da vítima foi descoberto no dia 02 de abril de 2021 pela Guarda Nacional Republicana.

Manteigas manifesta “preocupação grande” pelo corte da EN338

O presidente da Câmara de Manteigas manifestou hoje uma “preocupação grande” por a Estrada Nacional EN338, na serra da Estrela, continuar encerrada devido à queda de pedras e admitiu que o problema afeta o concelho e a região.

Em declarações à agência Lusa, Flávio Massano demonstrou uma “preocupação grande” por a estrada entre Manteigas e Piornos estar fechada à circulação rodoviária, por ser “uma via de acesso ao maciço central” da serra da Estrela e por ligar a vila de Manteigas aos concelhos de Covilhã e de Seia.

“Tendo esta estrada fechada, nós [Manteigas] perdemos o comboio do circuito de quem anda entre Covilhã, Seia e Manteigas. Portanto, ficamos de fora desse circuito, porque as pessoas não podem circular”, disse.

Segundo o autarca, a EN338 está encerrada há cerca de um mês, por decisão da Infraestruturas de Portugal (IP), devido a pedras que caíram pela encosta por causa do incêndio que atingiu a serra da Estrela no verão.

Flávio Massano considerou, no entanto, que a situação “não é um problema só para Manteigas, porque esta estrada é uma das mais bonitas do país e uma das principais no acesso à Torre e à serra da Estrela”.

“Eu acredito que nenhum turista quer vir à serra da Estrela e não poder ver o Covão da Ametade ou não poder beber água na fonte Paulo Luís Martins ou não poder passear e ver o Vale Glaciário do Zêzere. Quer dizer, estamos a falar de pontos icónicos da serra da Estrela que neste momento estão vedados porque não se pode circular”, justificou.

E prosseguiu: “É um problema para Manteigas porque, em primeiro lugar, somos os mais afetados pelo que está a acontecer, os nossos agentes económicos, que ficam privados de um fluxo turístico considerável, mas também toda a serra da Estrela, porque afeta a visitação como um todo”.

Flávio Massano indicou que o fecho da via não motivou falta de afluência de visitantes ao seu concelho no Natal e na Passagem de Ano, mas vaticinou que a continuação da estrada fechada “terá impacto nas semanas menos fortes do ano”.

Para ultrapassar a situação, na terça-feira, decorreu uma reunião na Câmara Municipal de Manteigas, com representantes da IP, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), da Proteção Civil, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da GNR e foram definidos quinze dias para a construção de uma metodologia de trabalho e para o lançamento de um estudo preliminar que vai ser feito pelo LNEC.

“Feito este estudo, vão ser constituídas equipas de trabalho que vão intervir no terreno com a máxima urgência possível. Sem termos o estudo concluído, não conseguimos dar prazos” para a reabertura da via, vincou.

Na sua opinião, se pelo Carnaval a EN338 estivesse reaberta à circulação rodoviária, seria uma “muito boa notícia”.

Questionado sobre a construção de túneis para atravessamento da serra da Estrela, como foi defendido pelos anteriores autarcas do município de Manteigas, o atual presidente reconheceu que “poderiam resolver muitos dos problemas” atuais.

“Tenho uma opinião pessoal de que os túneis poderiam resolver muitos dos problemas que estamos a viver e podiam aproximar também a serra da Estrela de outras geografias, de outras latitudes, e, portanto, poderíamos ter uma serra da Estrela mais transitável, que comunicasse melhor e que pudesse receber ainda mais pessoas por isso”, declarou.

E rematou: “Do ponto de vista teórico parece-me uma boa solução. Do ponto de vista técnico e prático, não sei efetivamente se seria possível ou não, tendo em conta que estamos numa área protegida chamada serra da Estrela”.

Montemor-o-Velho repara troços alternativos na ponte de Alfarelos

A Câmara Municipal de Montemor-o-Velho vai receber 750 mil euros para reparar dois troços de estrada, que servirão de desvio durante as obras na ponte em Alfarelos sobre o Mondego.

O município de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, aprovou hoje, por unanimidade, na reunião do executivo camarário, o protocolo de colaboração técnica e financeira para a conservação de dois troços da estrada marginal do leito central do rio Mondego.

“Houve um acordo entre o ministro das Infraestruturas e da Habitação [na altura, Pedro Nuno Santos], o ministro do Ambiente [Duarte Cordeiro], a APA [Agência Portuguesa do Ambiente], a Câmara de Montemor-o-Velho e Câmara de Soure, no sentido de reconstruir minimamente, temporariamente, estes dois troços das Estrada do Campo, destes caminhos agrícolas, por forma a desviar o trânsito de pesados por essas estradas”, afirmou hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão.

Em causa estão os dois troços de estrada, com uma extensão total de 9.270 metros, correspondentes à margem esquerda da estrada de manutenção do leito central do rio Mondego entre a Estrada Nacional 341 (EN341), em Alfarelos, e a ponte de Verride.

O outro troço corresponde à margem direita entre a ponte de Verride e a passagem hidráulica no leito abandonado do Mondego, em Montemor-o-Velho.

Está também prevista a pavimentação da ponte de Verride e respetivos acessos das margens esquerda e direita.

“Como é urgente fazer essa obra, a Câmara de Montemor, que tem capacidade própria para fazer a obra, vai receber 750 mil euros para fazer a reparação desses dois caminhos agrícolas, desses dois troços em questão”, sublinhou o autarca.

Emílio Torrão deu ainda nota de que já se iniciaram os trabalhos de reparação dos troços e que a obra demorará três ou quatro meses.

Após as obras na ponte em Alfarelos, a estrada que merecerá agora intervenção por parte da autarquia “passa novamente a caminho agrícola”, já que esta intervenção é apenas uma “solução temporária”.

O tráfego na ponte sobre o rio Mondego em Alfarelos, no concelho de Soure, será cortado durante um ano para obras de reabilitação.

A Câmara de Montemor-o-Velho já tinha proibido a circulação de pesados de mercadorias nas freguesias de Pereira, Santo Varão, Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca, que podiam servir de desvio da ponte.

Até à conclusão desta obra, de reparação destes dois troços, os veículos devem circular pelos percursos alternativos sinalizados pela Infraestruturas de Portugal (IP).

Os veículos ligeiros devem utilizar a EN341 e a M601, passando por Verride e Vila Nova da Barca, enquanto o trânsito de veículos pesados tem de fazer-se através da EN342, seguindo por Soure e Louriçal até à EN109 ou A17, ou utilizar a EN347, na direção de Condeixa-a-Nova, até ao IC2 ou A1.

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