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Detido por agredir o próprio pai e lhe furtar o cartão bancário em Pombal

O detido chegou a furtar o cartão bancário da vítima “para fazer diversos levantamentos que ascendem aos 1.000 euros”.

Um homem de 45 anos foi detido, na segunda-feira, pelo crime de violência doméstica, no concelho de Pombal. Em comunicado, enviado esta terça-feira às redações, a Guarda Nacional Republicana (GNR) revelou que a vítima é o pai do agressor, um homem de 69 anos.

A autoridade apurou que “o agressor infligiu, de forma reiterada, violência física, psicológica e ameaças” sobre o pai, com quem vive.

O detido chegou a furtar o cartão bancário da vítima “para fazer diversos levantamentos que ascendem aos 1.000 euros”.

Presente ao Tribunal Judicial da Leiria, o agressor ficou sujeito às medidas de coação de proibição de contactar a vítima por qualquer meio e obrigação de se afastar e abandonar a residência.

Na nota, a GNR lembrou que “a violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva”. 

Santa Maria da Feira: Aluno acusado de agredir colega com violência começa a ser julgado

O Tribunal de Santa Maria da Feira começou, esta terça-feira, a julgar um jovem de 21 anos acusado de ter agredido violentamente um colega da escola, em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, em 2018.

Nas primeiras declarações ao tribunal, o arguido, que está acusado dos crimes de ofensa integridade física grave e omissão de auxílio, disse que foi provocado pelo ofendido e que ambos se envolveram numa luta após uma troca de palavras.

“Ele veio ao meu encontro e deu-me um empurrão”, explicou o arguido, adiantando que ambos se envolveram numa luta corpo a corpo.

O arguido admitiu ter dado “dois murros” no rosto do ofendido, negando, contudo, as agressões na cabeça, como refere a acusação do Ministério Público (MP).

Confirmou ainda que após a contenda, deixou o colega prostrado no chão e foi para a sala de aula, mas garantiu que lhe teria prestado auxílio se soubesse o estado em que ele estava.

Os factos ocorreram a 30 novembro 2018, cerca das 08:40, junto à paragem do autocarro, situada frente à Escola Secundária Dr. Ferreira da Silva, em Cucujães, Oliveira de Azeméis.

Segundo a acusação do MP, consultada pela Lusa, o arguido e o ofendido, ambos então com 17 anos, discutiram e envolveram-se em agressões mútuas, tendo o primeiro desferido vários murros e pontapés na cabeça e em outras partes do corpo do colega.

Após o termo da luta, o ofendido ficou cambaleante e caiu ao chão, perdendo os sentidos.

A acusação refere ainda que, apesar de ver que o ofendido não estava bem, o arguido abandonou o local e dirigiu-se para o interior da escola, deixando o colega entregue à sua sorte, não lhe prestando qualquer auxílio.

A vítima foi socorrida pelos Bombeiros que a transportaram para o Hospital de Santa Maria da Feira, donde foi transferida para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, dada a gravidade do seu estado de saúde, onde chegou em coma.

Na sequência da agressão perpetrada pelo arguido, o ofendido sofreu um traumatismo crânio encefálico e cervical seguido de Acidente Vascular Cerebral que lhe deixaram sequelas neurológicas.

Em maio de 2019, o ofendido era titular de um Atestado Médico de Incapacidade Multiuso que lhe atribuiu 87% de incapacidade.

Homem de 83 anos morre em incêndio urbano em Oliveira de Frades

Um homem de 83 anos morreu hoje na sequência de um incêndio na habitação onde residia sozinho, em Arcozelo das Maias, concelho de Oliveira de Frades, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros de Santa Cruz da Trapa, Vouzela.

Os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades conseguiram confinar o incêndio à habitação e ao compartimento onde terá deflagrado, o quarto, onde se encontrava a vítima mortal”, explicou Francisco Lima.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Santa Cruz da Trapa, do concelho vizinho de Vouzela, corporação que foi “chamada para reforço e apoio”, adiantou que “o resto do primeiro piso ficou com danos provocados pelo fumo e pela água”.

“À partida, o incêndio já teria começado há algum tempo, porque os bombeiros detetaram uma temperatura muito elevada no interior da habitação”, contou o comandante.

No seu entender, “as chamas só se propagaram com a abertura de uma porta” da habitação: “Terá sido o irmão [a abrir a porta], que foi chamado pela equipa que fazia o apoio domiciliário”.

“Ao que sabemos, o senhor vivia sozinho. Não se sabe o que aconteceu, as causas do incêndio são desconhecidas. A Polícia Judiciária de Aveiro esteve no local para investigar”, acrescentou Francisco Lima.

Segundo o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões, o alerta foi dado às 11h54 e, no local, estiveram 21 operacionais apoiados por oito veículos das duas corporações de bombeiros, da GNR, do INEM, da proteção civil municipal e da PJ.

Guarda apoia bombeiros e equipas de sapadores com meio milhão de euros

 O município da Guarda vai apoiar este ano as corporações de bombeiros e as equipas de sapadores florestais com mais de meio milhão de euros, o que revela a importância dada ao setor, disse hoje o presidente da Câmara.

Se formos juntar aquilo que é o apoio às equipas de sapadores florestais, aquilo que foi o apoio às associações de bombeiros, aquilo que é o apoio para os equipamentos de proteção individual e aquilo que é o apoio, os tais 50% das Equipas de Intervenção Permanente, das oito que a Guarda tem (…), tudo isto somado é um montante superior a meio milhão de euros” para este ano, referiu Sérgio Costa.

O autarca independente (Movimento pela Guarda) falou aos jornalistas no seguimento da aprovação, por unanimidade, na reunião do executivo municipal de segunda-feira, que decorreu à porta fechada, da atribuição de 100 mil euros de apoios ordinários às associações humanitárias do concelho (Guarda, Gonçalo e Famalicão da Serra) e de 80 mil euros às equipas de sapadores florestais (Fernão Joanes, Valhelhas e AcriGuarda) para “a prevenção do risco contra incêndio”.

O município também decidiu suportar os custos com a aquisição de equipamentos de proteção individual para os novos bombeiros da corporação de Famalicão da Serra, a única que formou novos elementos em 2022.

“Quando for a [corporação da] Guarda, iremos aprovar para a Guarda, e, quando for para Gonçalo, iremos aprovar para Gonçalo”, disse.

O autarca apontou que o apoio financeiro para as corporações de bombeiros e às equipas de sapadores florestais aumentou este ano relativamente ao ano passado e revelou pretender que o município possa “continuar a dar estes apoios”.

Segundo Sérgio Costa, “não há nenhum município na região que tenha ou que dê estes apoios”.

Acrescentou que a Guarda é, neste momento, na região Centro, “o município que mais Equipas de Intervenção Permanente tem e está no pódio a nível nacional”.

“Isto é um fator muito importante. É muito importante para a prevenção do risco contra incêndio, da segurança de pessoas e bens, da proteção civil, da emergência, do socorro. É tão importante para tudo isso. E é esse trabalho que nós gostamos de fazer em estreita parceria com as nossas corporações de bombeiros e com as nossas equipas de sapadores florestais”, justificou.

Na sua opinião, a atribuição de um apoio anual superior a meio milhão de euros é “um ponto muito importante”, porque a autarquia está a “ajudar à subsistência dessas associações” e revela a importância que dá ao setor.

“É, verdadeiramente, a importância que nós damos a esse setor. É fundamental, é um setor basilar. Porque é a proteção, é o socorro, é a nossa segurança e a prevenção do risco contra incêndio”, vincou.

No caso dos bombeiros, o presidente da Câmara Municipal da Guarda lembrou que o valor do subsídio anual foi aumentado no ano passado e que a autarquia concede 50% do valor que anualmente é atribuído às associações de bombeiros pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Desfiles de carnaval regressam a Mira

Dois anos depois, o Carnaval vai voltar a festejar-se em Mira nos dias 17, 19 e 21 de fevereiro.

Subordinada ao tema “Ler & Foliar com os heróis, vilões, figuras e figurões dos livros”, os centros das Vilas de Mira e da Praia de Mira vão festejar 3 dias de carnaval, em que se espera muita cor, alegria e criatividade das centenas de intervenientes dos diversos estabelecimentos de ensino, instituições de solidariedade social, associações do concelho e os Caretos da Lagoa.

Serão 3 dias em que se pretende manter viva a tradição carnavalesca existente no concelho de Mira, favorecendo o desenvolvimento da criatividade e imaginação, bem como o espírito do associativismo entre a comunidade, proporcionando um momento de convívio e alegria entre os mirenses e demais população.

Os festejos iniciam-se sexta-feira dia 17 de fevereiro, pelas 10h00, com o cortejo do Agrupamento de Escolas e IPSS´s do concelho, no centro da Vila de Mira.

No domingo, dia 19, pelas 14h30m, será a vez do cortejo na Praia de Mira, terminando, no dia 21, terça-feira, dia de Carnaval, com o cortejo no centro da Vila de Mira, com início às 14h30.

3º Rally Noturno arranca em Anadia

O Museu do Vinho Bairrada foi o local escolhido pelo Vintage Motors Club Friends (VMCF) para a apresentação pública do 3º Rally Noturno de automóveis clássicos. O evento, que conta com o apoio do Município de Anadia, vai ter lugar no próximo dia 4 de março.

A partida vai acontecer em frente ao edifício dos Paços do Município de Anadia, pelas 16h30, com passagens pelos concelhos de Mortágua, Sever do Vouga e Águeda. Durante a manhã, os automóveis participantes, encontrar-se-ão em exposição no parque de estacionamento do Museu do Vinho Bairrada.

O percurso, com cerca de 230kms, ligará Anadia a Águeda. A prova está dividida em três secções: Anadia – Talhadas; Talhadas – Valongo do Vouga; e Valongo do Vouga – Águeda. Uma das novidades do VMC é o facto de contemplar uma Categoria Promoção para viaturas com matrículas de 01 de Janeiro de 1991 a 3 de Março de 1998. Para além disso, é criada uma classe e um Troféu para viaturas até 1000cc, bem como a atribuição de um Prémio/Troféu ao melhor concorrente iniciado, que nunca tenha participado em provas de Regularidade inscritas no Campeonato de Portugal de Regularidade Histórica – Melhor Rookie.  As inscrições encontram-se abertas até 27 de fevereiro.

Na ocasião, o vice-presidente da Câmara Municipal, Jorge Sampaio, recordou o facto de Anadia, em anos anteriores, já ter sido palco de outras iniciativas deste género. Deixou ainda uma palavra de agradecimento à organização por ter escolhido Anadia para a realização deste evento, desejando o maior sucesso para os participantes.

De sublinhar que o apoio municipal tem em consideração o facto de a prova contribuir para a divulgação e promoção do Município e da região, proporcionando simultaneamente aos cidadãos um momento em que poderão recuperar alguma da tradição relacionada com este tipo de prova desportiva, apreciando os automóveis clássicos de rally.

Ourém avança com apoios para médicos de família se fixarem no concelho

O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, disse hoje à agência Lusa que a autarquia vai avançar com apoios para que médicos de família se fixem no concelho

“Na próxima reunião de Câmara, dia 20, vamos iniciar o procedimento para a elaboração de um regulamento para atribuição de apoios à fixação de médicos de família no concelho”, afirmou Luís Albuquerque.

O autarca falava à Lusa após uma reunião esta tarde, em Lisboa, com o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, a pedido deste, na mesma ocasião em que, em Ourém, dezenas de pessoas se concentraram em frente aos Paços do Concelho a reclamar por mais médicos de família.

“Não estava em Ourém porque, à mesma hora, reuni com o secretário de Estado da Saúde, em Lisboa, para falar, exatamente, sobre o problema da saúde no concelho”, declarou Luís Albuquerque.

Ao governante, o presidente do município do distrito de Santarém foi expor as preocupações com a falta de médicos de família no concelho, um “problema que tem mais de 10 anos” e procurar “esclarecimentos sobre a eventual integração de Ourém na futura Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria e como esta irá funcionar caso se concretize”.

“Como já disse na reunião de Câmara da passada semana, onde estiveram presentes muitas pessoas, a intenção do Governo é criar ULS por todo o país e, segundo o Governo, Ourém deve ficar na ULS da Região de Leiria”, explicou.

Segundo Luís Albuquerque, na reunião com a tutela foi garantido que “todos os serviços que são hoje prestados no concelho de Ourém se vão manter”, dos cuidados primários à saúde mental e aos serviços convencionados com privados, “se o concelho de Ourém for integrado na futura ULS da Região de Leiria”.

“Vão ficar como estão à data de hoje”, afiançou, transmitindo à população uma “mensagem de tranquilidade, porque tudo o que está a ser feito pelo Governo e pelo Município de Ourém será sempre para melhorar o que hoje não funciona bem, ou seja, melhorar o acesso à saúde”.

Frisando que embora a saúde seja uma competência do executivo central, “o Município tem dialogado permanentemente com o Governo, para melhorar o acesso aos cuidados de saúde primários”.

Quanto à criação da ULS da Região de Leiria, Luís Albuquerque alertou que, se porventura, o Município entender não aderir a esta entidade, “o que irá acontecer, no futuro, é a criação de uma ULS do Médio Tejo e Ourém integrar esta”.

E, se tal suceder, “o hospital de referência para os utentes do concelho passará a ser o de Abrantes e não o de Leiria, como é hoje”, esclareceu, recordando que “há uma dezena de anos houve exatamente uma manifestação [em Ourém] a reclamar para que Leiria fosse o hospital de referência”.

Fonte da Polícia de Segurança Pública esclareceu que o protesto começou pelas 17h00 e pelas 18h30 ainda se encontravam no local entre 100 e 150 pessoas.

Uma delegação foi recebida pela vice-presidente, Isabel Costa, que acabou por vir ao exterior falar com os populares.

Em outubro de 2022, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) anunciou que iria propor à tutela a criação de uma ULS, por entender que esta estrutura pode “melhorar o funcionamento da prestação de cuidados de saúde”.

A CIMRL integra os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.

Já em dezembro, o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, determinou a criação de um grupo de trabalho que tem como missão elaborar o plano de negócios da futura ULS da Região de Leiria.

Ainda neste mês, a CIMRL informou que os municípios de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, no norte do distrito de Leiria, não vão integrar a Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria.

“(…) Conclui-se que os cinco municípios do norte do distrito, portanto, Castanheira de Pera, Alvaiázere, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Ansião, continuam como estão até agora, a drenar [os utentes] para os hospitais de Coimbra, não integrando esta ULS”, disse à agência Lusa o vice-presidente CIMRL Jorge Vala.

Jorge Vala, também presidente da Câmara de Porto de Mós, esclareceu na ocasião que Ourém, Alcobaça e Nazaré, cujos utentes são reencaminhados para o Hospital de Santo André, em Leiria, aceitam integrar este processo da ULS da Região de Leiria.

Câmara de Coimbra vai controlar comentários e bloquear perfis nas redes sociais

As redes sociais do Município de Coimbra passaram a ser regidas por uma política de gestão de comentários, de forma a controlar “comentários que ultrapassam o limiar da ofensa e tolerância”, revelou hoje o presidente da Câmara. A informação foi também partilhada nessas mesmas redes sociais, onde já existem centenas de comentários dos utilizadores.

Leia neste artigo o texto integral do comunicado da Câmara de Coimbra divulgado hoje:

«De forma a refletir o concelho tolerante, inclusivo e democrático que Coimbra é, a Câmara Municipal entendeu criar uma política de gestão de comentários nas páginas municipais nas redes sociais, para, assim, conseguir controlar os comentários tóxicos, abusivos e ofensivos que têm vindo a proliferar nas redes sociais da autarquia. Uma medida que não tem qualquer caráter de censura, muito pelo contrário, visa preservar a liberdade de expressão, e que tem vindo a ser prática comum em diversas páginas institucionais municipais, nacionais e internacionais.

As redes sociais do Município de Coimbra são espaços privilegiados de contacto com a autarquia, de informação, de reflexão, de debate, de crítica, onde se procura promover o espírito construtivo e dar voz a quem quer expressar uma opinião de forma educada. As plataformas da autarquia nas redes sociais pretendem promover o diálogo aberto e exercício da cidadania e têm a função de divulgar notícias, informações e demais conteúdos relativos às atividades desenvolvidas e outras iniciativas ou temas enquadrados no contexto do universo municipal, direta ou indiretamente relacionados com as competências e atribuições legais do Município.

A Câmara Municipal de Coimbra considera, pois, que não pode compactuar com ataques pessoais de qualquer natureza ou comentários ofensivos e insultuosos que visem preconceitos raciais ou denegrir etnias, grupos religiosos, géneros, orientação sexual, estados de deficiência ou atentem contra os direitos humanos e/ou os direitos das crianças. A utilização de palavras obscenas, ofensivas, bem como ameaças, insultos ou assédio a outros utilizadores da página ou a trabalhadores da autarquia não serão tolerados.

𝗢 𝘂𝘀𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗱𝗲𝘀 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰í𝗽𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗖𝗼𝗶𝗺𝗯𝗿𝗮 𝗲𝘀𝘁á 𝘀𝘂𝗷𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗮𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗶𝗻𝗰í𝗽𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗹𝗶𝗯𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼, 𝗱𝗲 𝘁𝗼𝗹𝗲𝗿â𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗲 𝗱𝗲 𝗽𝗿𝗶𝘃𝗮𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲. 𝗔𝘀𝘀𝗶𝗺, 𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁á𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿ã𝗼 𝘀𝗲𝗿 𝗼𝗰𝘂𝗹𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀, 𝗮𝗽𝗮𝗴𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗲 𝗼𝘀 𝗽𝗲𝗿𝗳𝗶𝘀 𝗯𝗹𝗼𝗾𝘂𝗲𝗮𝗱𝗼𝘀 𝘀𝗲 𝗻ã𝗼 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗮𝗿𝗲𝗺 𝗮𝘀 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗿𝗲𝗴𝗿𝗮𝘀:

• Os comentários devem estar relacionados o tema da publicação ou com a atividade do Município e não são permitidos links nos comentários que não respeitem este preceito;

• É proibido o uso de vocabulário obsceno, ofensivo, bem como ameaças, insultos ou assédio a outros utilizadores da página ou ao Município de Coimbra;

• São proibidos ataques de qualquer ordem ou comentários ofensivos e insultuosos que visem preconceitos raciais ou denegrir etnias, grupos religiosos, géneros, orientação sexual, estado de deficiência ou atentem contra os direitos humanos e/ou das crianças;

• São proibidos comentários que visem a promoção ou propaganda de negócio ou transação comercial;

• São proibidos comentários que defendam ou promovam a atividade ilegal ou a publicação de material que viole os direitos de autor ou de marcas comerciais;

• Será, sempre, preservada a privacidade dos dados e das informações que os utilizadores fornecem sobre o registo e gestão dos serviços prestados nas plataformas sociais;

• Os comentários dos utilizadores são livres, pessoais e não imputáveis ao Município de Coimbra. Em nenhuma hipótese vão ser excluídas mensagens e comentários públicos que critiquem a ação da autarquia, desde que estes respeitem os termos e condições descritos na presente política de gestão;

• Se um utilizador não seguir as normas acima descritas, o comentário será eliminado e, se persistir, o perfil será banido. O mesmo se aplica a perfis falsos.

A Câmara Municipal de Coimbra não está obrigada a dar resposta às exposições e/ou reclamações relativas aos serviços camarários que sejam apresentadas nas redes sociais. Assim, para que as exposições e/ou reclamações relativas aos serviços camarários possam ser devidamente analisadas nos termos da lei em vigor, as mesmas não devem ser efetuadas através de mensagens ou de comentários nas redes sociais, mas sim através dos canais próprios para o efeito, designadamente, por ofício ou por e-mail para geral@cm-coimbra.pt.

A política de gestão de comentários nas páginas da Câmara Municipal de Coimbra nas redes sociais pode ser alterada e a utilização das redes sociais municipais pressupõe a aceitação da sua política de gestão de comentários.

Câmara de Coimbra adia competências na ação social por falta de “condições”

A Câmara de Coimbra aprovou hoje a prorrogação do prazo da transferência das competências para a autarquia no domínio da ação social até ao mês de abril, por entender não se encontrarem reunidas as condições necessárias.

A Câmara Municipal de Coimbra aprovou a prorrogação do prazo da transferência das competências para a autarquia no domínio da Ação Social até 03 de abril, usando a janela legal que permite o adiamento se os municípios entenderem não reunir condições necessárias para o exercício das competências previstas. A decisão segue agora para deliberação da Assembleia Municipal.

A Câmara Municipal deliberou prorrogar o prazo da transferência de competências para a autarquia no domínio da Ação Social até 03 de abril de 2023. A decisão justifica-se com enquadramento legal, em que é referido que os municípios que entendam não reunir as condições necessárias para o exercício das competências previstas, após prévia deliberação dos seus órgãos e mediante comunicação à DGAL, podem prorrogar o prazo até 03 de abril de 2023.

No quadro do processo de descentralização administrativa, decorrente das negociações entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses que, no geral, visaram garantir um padrão de serviços sociais assente na promoção da igualdade dos cidadãos no acesso a esses serviços em todo território nacional, acompanhado de recursos financeiros, resultaram, no caso de Coimbra, num reforço de 66% do valor inicialmente previsto para o Município de Coimbra, passando de 696.472,48 euros para 1.158.013,80 euros.

Este reforço está alinhado com as pretensões de Coimbra e a prorrogação de prazo agora votada vai permitir, segundo a informação técnica, uma aceitação de competências “mais harmoniosa e salutar para todas as partes”, o que se traduz em recursos suficientes e distribuídos de forma eficaz, para que o acompanhamento a prestar aos cidadãos atinja os níveis de concretização expectáveis e para que os profissionais envolvidos e a envolver neste processo possam ter a formação e know-how necessários para um bom desempenho das funções a desempenhar.

A Ação Social “é uma área particularmente vulnerável e complexa, dada a dimensão dos casos sociais existentes no Município de Coimbra”, nota-se na informação técnica, lembrando que, em dezembro de 2022, o número total de processos familiares era de 2.891 (1.736 de Rendimento Social de Inserção e 1.155 de Ação Social).

O processo segue, agora, para Assembleia Municipal para deliberação e, posteriormente, para conhecimento da DGAL.

Gestão da paisagem e das florestas em debate pelo Politécnico de Coimbra na Lousã

O Instituto Politécnico de Coimbra e a Câmara Municipal da Lousã promovem o seminário “@GIR pelo Território – Desafios atuais e futuros do Programa de Transformação da Paisagem”, na Lousã a 15 de fevereiro de 2023, a partir das 14h, no Hotel Octant.

No mesmo dia, mas de manhã, às 10h, no âmbito do projeto F4F (Florest for Future) realiza-se um Percurso Demonstrativo de “Gestão Florestal Adaptativa em Povoamentos Mistos com Potencial Produtivo”.

A primeira parte do Seminário será dedicada ao tema “A experiência no terreno” com cinco oradores que irão partilhar as suas experiências. O segundo momento passará por um debate com mesa-redonda cujo tema será “Desafios para a transformação da paisagem em territórios vulneráveis”.

“Este evento permitirá divulgar uma parte das parcelas de demonstração de gestão adaptativa em povoamentos mistos, instaladas no âmbito do projeto F4F – Forest for Future, bem como, demonstrar soluções para aumentar a resiliência às alterações climáticas, distúrbios e perturbações.

Os testemunhos e trabalhos que serão apresentados, relativos à implementação de diversas medidas desenvolvidas no âmbito do Programa de Transformação da Paisagem, PGRP, AIGP, OIGP, vão fornecer uma matriz de discussão fundamental para o debate e a perceção sobre a forma como poderemos ultrapassar os desafios do desenvolvimento sustentável nos territórios vulneráveis”, refere José Gaspar, vice-presidente do IPC e investigador responsável da equipa da ESAC-IPC no Projeto F4F.

José Gaspar, vice-presidente do IPC

“Este é o primeiro de um ciclo de eventos “@GIR pelo Território” que o Politécnico de Coimbra está a organizar com os parceiros locais, nos vários concelhos onde já se encontram instalados os Gabinetes de Inovação Regional.

Com esta “descentralização” pretendemos reforçar a ligação com o território através da realização de diferentes iniciativas que permitam o debate sobre temáticas com interesse para a região, a apresentação dos contributos e do trabalho desenvolvido pela comunidade do IPC nas diferentes áreas do saber, muito desse trabalho já em parceria, bem como a identificação de oportunidades de colaboração com as entidades locais”, aponta Érica Castanheira, vice-presidente do IPC e responsável pelo Gabinete de Interface com a Comunidade.

Neste seminário estará ainda patente uma exposição relativa ao desenvolvimento das Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP) de Arganil, que representa uma mostra de experiência de aprendizagem e serviço dos alunos do Mestrado em Recursos Florestais e Unidade Curricular de Planeamento e Gestão da Paisagem da Escola Superior Agrária (ESAC) do Politécnico de Coimbra.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição.

O encerramento do evento vai contar com a presença do Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, segundo divulga o IPC.

O Programa de Transformação da Paisagem foi concebido após os incêndios de 2017 e representa uma oportunidade de repensar a gestão dos territórios mais vulneráveis. Contudo, apresenta também bastantes desafios e carece de um debate profundo. As dinâmicas conjunturais apontam no caminho correto, mas a transformação do território para um sistema multifuncional, biodiverso e resiliente é complexa.

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