A TVC avançou ontem em primeira mão, que tinha aparecido morto, em Valongo do Vouga, Águeda, junto à viatura que conduzia, João Seabra, de 82 anos.
Podemos igualmente avançar em exclusivo que se suspeita de crime, já que o corpo foi encontrado, sem rigidez cadavérica e nu da cintura para baixo. A inexistência de decomposição, a posição (de costas para cima), sem qualquer marca existente decorrente da morte, acrescido do facto de se encontrar totalmente despido da cintura para baixo, são fortes indícios de crime. Aguarda-se agora pelo resultado da autopsia para se saber a verdadeira origem da morte.
A viatura e o local foram alvo de perícias policias e o caso, por se tratar de eventual homicídio, está entregue à Polícia Judiciária.
Sabe ainda a TVC que aquele local, não sendo de difícil acesso, já tinha sido “batido” pelas autoridades ao longo da semana. Também alguns populares afirmam que é impossível que João Seabra, ali possa ter estado estes dias todos, dado ser local de passagem com alguma regularidade, por isso, impossível não ter sido detetado antes.
João Seabra, de 82 anos, terá saído de casa, na madrugada da passada segunda-feira.
Ao início da manhã terá telefonado para o 112, revelaram as autoridades à TVC. Apesar da chama para o número nacional de emergência, não foi localizado.
Só na manhã deste sábado, 25 de Fevereiro e cinco dias depois do desaparecimento do homem, foi ouvido a sobrevoar Valongo do Vouga um helicóptero da Força Aérea Portuguesa.
Amigos e conhecidos da vítima contaram à TVC em direto, que se tratava de um homem calmo e muito amigo do seu amigo”.
Já durante a tarde de quarta-feira, dia 22, a Junta de Freguesia de Avelãs de Caminho, onde residia o homem, apelava nas redes sociais aos cidadãos para disponibilizarem um drone para efetuar as buscas por via aérea.
A TVC sabe que estes meios já tinham sido oferecidos por um empresário da região às autoridades, que recusaram indicando na altura que já tinham um drone na operação de busca e resgate de pessoas.
O homem sofria de uma doença e pediu ajuda ao INEM, que nunca chegou a tempo de o salvar.