O concurso público para requalificar a Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos D. Dinis, na cidade de Leiria, foi hoje publicado em Diário da República, um investimento com preço base de 7,3 milhões de euros (ME).
Segundo o anúncio de procedimento, o prazo de execução é de 660 dias.
À agência Lusa, a presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas D. Dinis, Teresa Carreira, afirmou que este investimento “é uma obra há muito necessária, em termos de requalificação e ampliação, devido à pressão populacional existente na zona urbana de Leiria”, onde a escola se insere.
À data de hoje, a escola tem 779 alunos e 83 docentes. O pessoal não docente, incluindo assistentes técnicos, operacionais e técnicos superiores, é constituído por 32 pessoas, adiantou Teresa Carreira.
Na última segunda-feira, a Câmara de Leiria aprovou a abertura do concurso para a execução desta obra.
Numa nota de imprensa, o município referiu que “esta empreitada será sujeita a candidatura a fundos comunitários, com vista ao financiamento dos trabalhos nas áreas funcionais até um máximo de 85 por cento”.
Segundo a autarquia, presidida por Gonçalo Lopes, a obra “pretende resolver problemas estruturais, modernizar os equipamentos e adequar os espaços letivos e não letivos às atuais exigências curriculares, bem como melhorar as condições de conforto e de eficiência energética”.
“Para além da remoção integral do fibrocimento com amianto, encontra-se prevista a requalificação funcional e arquitetónica dos edifícios e espaços exteriores, a ampliação de um pavilhão para aumento do número de salas de aulas e de turmas (passarão a existir 14 salas para o 2.º ciclo e 24 para o 3.º, para uma capacidade de 877 alunos), a melhoria do conforto ambiental e potenciar a utilização das infraestruturas desportivas exteriores”, explicou.
Por outro lado, na empreitada “deverá ser ainda construída uma cobertura exterior de ligação entre pavilhões, para fazer face às condições climatéricas, e que pretende ser um elemento agregador social da comunidade estudantil, criando um auditório ao ar livre, e a arborização existente deverá ser mantida”.
“O pavilhão será também intervencionado com alteração da sua configuração arquitetónica, sendo de destacar a sua ampliação para a prática da modalidade de boccia e a melhoria acústica para possibilidade de utilização como auditório”, acrescentou a Câmara.
De acordo com a mesma nota de imprensa, “a escola irá estar em funcionamento durante todo o período da empreitada, que procurará causar o mínimo de constrangimentos possível a toda a comunidade estudantil e ao normal processo de aprendizagem”.