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Abaixo-assinado exige funcionamento normal de urgência de São Pedro do Sul

Um abaixo-assinado que exige a reposição do horário normal de funcionamento do Serviço de Urgência Básica (SUB) de São Pedro do Sul, que tem sido constantemente encerrado devido à falta de médicos, começou hoje a circular.

Lançado pelas Comissões dos Utentes dos Serviços Públicos de Saúde (CUSPS) do distrito de Viseu, o abaixo-assinado avisa que a situação não se pode manter, porque está a afetar 48 mil residentes dos concelhos de São Pedro do Sul, Vouzela, Oliveira de Frades e Castro Daire (25% dos quais não tem médico de família).

“O problema tem-se vindo a agravar. Antes o serviço de urgência fechava só às terças-feiras, agora está a fechar mais vezes e as pessoas acabam por ir parar ao hospital de Viseu”, contou à agência Lusa Alexandra Pessoa, das CUSPS.

Segundo Alexandra Pessoa, a intenção do abaixo-assinado – que será enviado aos presidentes da República e da Assembleia da República, ao primeiro-ministro, aos grupos parlamentares e à diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões – é “tomar uma posição e alertar as pessoas para o que está a acontecer, para que se que possa fazer alguma coisa”.

O abaixo-assinado lembra que, de acordo com a Constituição da República, o Estado deve “garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação” e também “uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde”.

Alexandra Pessoa contou que “há pessoas que economicamente não têm possibilidade” de se deslocarem a Viseu e acabam por não ter acesso aos cuidados de saúde.

“Às vezes nem há ambulâncias suficientes para levar os doentes ao hospital e têm que vir de outros concelhos e toda esta situação está a agravar”, lamentou, explicando que as viaturas ficam retidas no hospital de Viseu.

Com a chegada do inverno e as urgências hospitalares entupidas, a situação que já é grave “ainda vai piorar”, alertou.

Encontrado corpo de mulher de 64 anos desaparecida em Oliveira de Azeméis

Estava desaparecida desde quarta-feira.

A mulher de 64 anos que estava desaparecida, em Macieira de Sarnes, no concelho de Oliveira de Azeméis, distrito de Aveiro, foi encontrada sem vida, esta sexta-feira.

Ao que o Comando Sub-Regional de Operações de Emergência de Proteção Civil da Área Metropolitana do Porto confirmou à TVC, o cadáver da vítima foi localizado às 11h12 e, “neste momento está a ser tratado do seu transporte”.

Empenhados na retirada do corpo estiveram os Bombeiros Voluntários Concelho de Espinho,  os Bombeiros Voluntários de Fajões, Bombeiros Voluntários de Vale de Cambra e de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a tomar conta da ocorrência.

Recorde-se que o alerta para o desaparecimento da mulher foi dado pelas 18h47 de quarta-feira e, pelas 20h05, as buscas prosseguiam junto de um ribeiro onde se suspeita que a mulher pudesse ter caído.

Proteção Civil alerta: Há “risco de inundações e cheias” no fim de semana

O IPMA prevê que o tempo piore consideravelmente entre os dias de hoje e de domingo, em particular no Norte e Centro do país.

Após o alerta do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi a vez agora da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertar para os riscos do fim de semana, colocando 16 sub-regiões nas regiões Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo aviso laranja.

Em conferência de imprensa, o comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes, explicou que as autoridades foram informadas pelo IPMA sobre “o agravamento da situação meteorológica para o final do dia de hoje, sábado e domingo”, com o centro de coordenação operacional nacional a decidir então “elevar para o estado especial de nível laranja 16 sub-regiões, em particular as regiões Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo”.

“Face a este aumento do estado de alerta especial laranja, vai ser também emitido um SMS preventivo, dando esta indicação geral à população do risco de inundações e cheias”, acrescentou André Fernandes.

A situação é particularmente preocupante nas bacias das regiões Norte e Centro, com a Proteção Civil a apontar, após ter sido informada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que as bacias com maior probabilidade de cheias e inundações são “a bacia hidrográfica do Lima (em particular em Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima), a bacia hidrográfica do Cávado, do Douro, (com particular incidência nas sub-bacias do Tâmega, em Amarante, e do Tua), do Vouga e do Mondego, com alguma probabilidade de haver perigo de cheias e inundações”.

André Fernandes acrescentou também que a população fica alertada para a “possível ocorrência de cheias nestas bacias hidrográficas, bem como inundações no meio urbano, pelo que deverão tomar as medidas de autoproteção”.

O IPMA emitiu um alerta laranja para os distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Leiria, Porto e Viana do Castelo, bem como alertas amarelos para os distritos de Beja, Bragança, Faro, Lisboa, Setúbal, Vila Real, Viseu e todo o arquipélago da Madeira.

Reformados marcham em Lisboa para exigir aumento de 70 euros nas pensões

Algumas dezenas de reformados e pensionistas estão hoje manifestar-se em Lisboa contra o aumento do custo de vida, exigindo uma subida mínima de 70 euros para todas as pensões.

Os reformados, que vão marchar entre a praça do Saldanha e o Campo Pequeno, pedem um aumento de 7,5% para todas as pensões, num mínimo de 70 euros, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2024, no sentido de repor o poder de compra e a valorização das reformas e pensões.

O protesto de hoje, realizado em Lisboa e no Porto, é organizado pela Murpi – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos, uma iniciativa que encerra as comemorações do Dia do Idoso.

No caderno reivindicativo para o próximo ano, além do aumento de 70 euros das pensões, a Murpi reclama habitação digna, uma rede de equipamentos e serviços de apoio à terceira idade, um Serviço Nacional de Saúde (SNS) público e gratuito, mais mobilidade, fruição cultural e desportiva e defesa e fortalecimento do movimento associativo.

Colisão entre carro e veículo pesado faz um morto perto de Fátima

O acidente resultou ainda num ferido ligeiro, que foi transportado para o Hospital de Leiria.

Uma pessoa morreu, esta sexta-feira, na sequência de uma colisão entre um veículo ligeiro e um pesado de passageiros, na Estrada da Giesteira, perto de Fátima, no concelho de Ourém, distrito de Santarém.

De acordo com o que o Comando Sub-Regional do Médio Tejo disse à TVC a vitima mortal era o condutor do carro.

Na sequência da colisão com o outro veículo, o ligeiro de passageiros acabou por “capotar e a vítima ficou encarcerada”. O óbito foi declarado no local.

Já o condutor do veículo pesado sofreu, de acordo com a mesma fonte, ferimentos ligeiros, tendo sido transportado para o Hospital de Leiria.

No local estiveram o INEM, os Bombeiros de Fátima e patrulhas da Guarda Nacional Republicana.

Devido ao acidente a estrada em questão ficou com o trânsito cortado nos dois sentidos, não havendo informações sobre se o trânsito já está a circular cerca de 2h30 depois da colisão.

Homem cobrava 500 euros a estrangeiros por pacote de “documentos falsos”

Maioria dos clientes eram oriundos do Bangladesh. Desta forma, os cidadãos, que utilizavam “Portugal como porta de entrada na Europa”, conseguiam aceder a todo o espaço Schengen.

Uma organização criminosa que se dedicava à prática dos crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos foi desmantelada, na quinta-feira, na zona do Martim Moniz, em Lisboa.

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o grupo tinha um “esquema fraudulento para a emissão de autorizações de residência a cidadãos estrangeiros, maioritariamente nacionais do Bangladesh”.

Em comunicado, enviado às redações esta sexta-feira, o SEF explicou que um suspeito criou uma empresa, na Rua do Benformoso, na qual “vendia um conjunto de documentos falsos”, entre os quais contratos de trabalho e atestados de residência.

Estes documentos, em conjunto com “a inscrição na Segurança Social e inscrição nas Finanças (obtenção de NIF), também providenciados pela organização, eram depois carregados na plataforma SAPA/SEF para apresentação de Manifestação de Interesse, ao abrigo do art. 88º da Lei de Estrangeiros”.

Os cidadãos estrangeiros pagavam uma quantia de 500 euros para ter “acesso a um conjunto de balcões de atendimento, onde obtinham um ‘pacote’ de documentos que atestavam relações laborais e residências fictícias e que permitia aos clientes desta rede a obtenção de autorização de residência portuguesa”.

Desta forma, os cidadãos, que utilizavam “Portugal como porta de entrada na Europa”, conseguiam aceder a todo o espaço Schengen.

Durante a operação, intitulada Tempo Certa, foi possível apreender “muito material informático e material documental”. A ação contou ainda com dez inspetores do SEF.

Pena suspensa para jovem que tentou matar turista em Peniche

O Tribunal Judicial de Leiria condenou um jovem na pena única de cinco anos de prisão, suspensa na sua execução, pelos crimes de homicídio tentado, de que foi vítima um turista em Peniche, e tráfico de menor gravidade.

O coletivo de juízes deu como provado que no dia 23 de agosto de 2022 a vítima e uns amigos estiveram a jantar num restaurante, do qual saíram pelas 00:20.

Quando estavam a percorrer uma rua a pé, “depararam-se com três indivíduos, jovens, todos do sexo masculino, ofegantes, com os quais trocaram umas palavras”, lê-se no acórdão de quinta-feira e ao qual a agência Lusa teve hoje acesso.

Segundo o documento, um desses jovens, o arguido, de 21 anos, tinha um “punhal na cintura” e, após a troca de palavras, tirou-o e dirigiu-se à vítima, espetando a faca nas suas costas.

As lesões “só não provocaram a morte do ofendido porque este foi prontamente assistido no Hospital de Peniche”, referiu a deliberação, adiantando que quando o arguido foi detido, em 31 de janeiro último, tinha na sua posse “27,546 gramas de haxixe, equivalente a 82 doses diárias”.

Entre outros factos, o tribunal sustentou que o arguido, que estava sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação sujeita a vigilância eletrónica, agiu “com o propósito concretizado de espetar o punhal nas costas do ofendido, bem sabendo que com tal ato poderia ter provocado a morte do mesmo, considerando a zona atingida, o que apenas não sucedeu por razões externas à sua vontade”.

“Sabia ainda o arguido que o haxixe que detinha era em quantidade superior ao legalmente permitido por lei”, assinalou.

O turista estrangeiro foi depois transferido para o Hospital de Caldas da Rainha, onde foi submetido a cirurgia para remoção do punhal.

O tribunal coletivo condenou o arguido a quatro anos e seis meses de prisão por um crime de homicídio na forma tentada e 18 meses de prisão por tráfico de menor gravidade, tendo, em cúmulo jurídico, resultado na pena de cinco anos de prisão, suspensa na sua execução por igual período, com regime de prova.

Foi rejeitada a atenuação da pena no âmbito do regime aplicável em matéria penal aos jovens com idade entre 16 e 21 anos.

O arguido, sem antecedentes criminais e que vai aguardar em liberdade o trânsito em julgado do acórdão, foi ainda condenado a indemnizar o turista em 20 mil euros, acrescidos de juros, por danos não patrimoniais.

Uma das juízas que integrou o tribunal coletivo votou vencida a decisão de suspensão da pena, dada “a gravidade dos factos praticados, a gratuitidade da agressão, a falta de contrição e de arrependimento”, a que acrescem as “elevadíssimas exigências de prevenção geral”.

Neste último ponto, a magistrada judicial assinalou “a cada vez maior frequência com que ocorrem este tipo de ilícitos, em especial de noite, na via pública, e, no caso, com turistas, grande parte das vezes com desfechos trágicos ou irreversíveis”.

Por outro lado, salientou as “exigências de prevenção especial do caso”, para concluir que a suspensão da execução da pena de prisão “não acautela, de forma suficiente, as finalidades da punição”, tendo votado pela manutenção da medida de coação de obrigação de permanência na habitação, sujeita a vigilância eletrónica.

A juíza considerou ainda que no crime de tráfico de menor gravidade deveria ser ponderada a aplicação da lei que estabelece perdão de penas e amnistia de infrações no âmbito da Jornada Mundial da Juventude.

Três detidos na Feira por burla e roubo a idosos ficaram em prisão preventiva

Três dos seis detidos na segunda-feira, em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, por suspeita de burla e roubo a idosos, vão aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, informou hoje a GNR.

Em comunicado, a GNR esclareceu que após terem sido presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Santa Maria da Feira, três detidos ficaram em prisão preventiva.

Os restantes três suspeitos ficaram sujeitos à medida de coação de apresentações bissemanais no posto policial da área de residência e proibição de se deslocarem aos locais onde alegadamente aconteceram os factos, assim como a casas de crédito e penhora.

A Guarda refere ainda que continuará a desenvolver todas as diligências para apuramento dos factos, e aconselha todas as vítimas que foram alvo de burlas ou roubos com contornos semelhantes a recorrer às autoridades para denunciar os crimes.

Os suspeitos, três homens e três mulheres, com idades entre os 33 e 46 anos, foram detidos na segunda-feira por suspeitas de crimes de roubo e burla, no âmbito de uma investigação que durava há cerca de um ano.

A Guarda assegura ter desmantelado uma rede criminosa dedicada à burla e roubo a idosos que operava a partir da cidade da Marinha Grande, no distrito de Leiria, e que atuava em todo o território nacional, com maior incidência no interior Norte.

“No decorrer das diligências policiais foi possível apurar que os suspeitos se apresentavam aos idosos, especialmente vulneráveis, como funcionários de diversas instituições públicas, sempre com o intuito de levar ao engano, subtraindo dinheiro e ouro”, refere a mesma nota.

No decorrer da ação, os militares da Guarda deram cumprimento a três mandados de busca domiciliária e três a veículos, que resultaram na apreensão de dezenas de peças em ouro que totalizam um valor superior a 61 mil euros.

Foram ainda apreendidos uma pistola, uma caixa de munições, 14 telemóveis, quatro viaturas, duas televisões e 1.800 euros em dinheiro.

Funcionários da Escola Afonso de Albuquerque na Guarda exigem mais trabalhadores

Os funcionários da Escola Secundária Afonso de Albuquerque da Guarda aderiram hoje à greve nacional para exigirem a admissão de mais trabalhadores, obrigando ao encerramento do estabelecimento por não estar garantido o serviço do refeitório.

O estabelecimento de ensino abriu normalmente de manhã, mas teve de ser encerrado pelas 10:30 por não ser possível assegurar as refeições aos alunos por falta de pessoal, disse à agência Lusa José Carvalho, diretor do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, na Guarda.

O Agrupamento tinha alertado na véspera para os possíveis constrangimentos provocados pela greve da função pública marcada para esta sexta-feira.

Os trabalhadores da Afonso de Albuquerque reivindicam a contratação de mais pessoal para fazer face ao volume de trabalho nas várias valências da escola.

O diretor do Agrupamento reconhece as dificuldades do pessoal não docente e diz “agradecer” tudo aquilo que tem sido feito, manifestando-lhe a sua “solidariedade”.

“Merecem toda a minha consideração e respeito” sublinha José Carvalho.

O responsável salienta que a Câmara Municipal da Guarda está “atenta” e “sensível” para o problema, mas reconhece dificuldades em encontrar uma solução para contratar mais funcionários.

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro afirma que a situação “é complicada” e que os “trabalhadores estão fartos de esperar”.

Anabela Cortez precisa que numa escola com mais de mil alunos seriam necessários 45 trabalhadores “para um normal funcionamento”, mas neste momento estão ao serviço 33, pelo facto de nove estarem de baixa médica.

“Na cozinha para servir mais de 600 alunos estão três trabalhadores quando deveriam estar sete. E há seis alunos com necessidades especiais educativas e dois com mobilidade reduzida em cadeira de rodas” a necessitar de maior atenção, indica a sindicalista.

O Sindicato sublinha que a situação é “insustentável para os trabalhadores que exigem, de imediato, admissão de pessoal que garanta a normalidade do funcionamento da escola e mantenha a segurança e bem-estar de todos os alunos, professores e assistentes operacionais”.

A Lusa contactou a vereadora da educação na Câmara da Guarda, Amélia Fernandes, mas não esteve disponível para prestar esclarecimentos.

No Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, a greve nacional obrigou ainda ao encerramento das escolas de Maçainhas, Trinta e Augusto Gil, por falta de pessoal não docente, por não ser possível assegurar a vigilância e segurança das crianças.

Fundão distinguido em França com prémio de inovação para cidades médias

O município do Fundão ficou em segundo lugar na primeira edição, na área da inovação, dos Prémios Salão Internacional da Inovação em Cidades Médias (SIIViM) 2023, realizado em França, informou a Câmara Municipal.

Os Prémios SIIViM para a Inovação nos Territórios Médios distinguem “as estratégias de inovação local mais destacadas pelas autoridades locais francesas e estrangeiras, municípios, grupos de municípios e estruturas intermunicipais com 10 a 50 mil habitantes”, refere, num comunicado, a Câmara daquela cidade. 

O Fundão foi reconhecido na categoria Autoridades Locais Estrangeiras, em segundo lugar, atrás de Sainte-Julie, no Canadá, acrescenta. 

O município português está a participar no evento com um ‘stand’ próprio na primeira edição do Salão de Internacional da Inovação em Cidades Médias, que termina hoje, em Nevers, França. 

Ainda de acordo com a Câmara do Fundão, no distrito de Castelo Branco, o certame “é considerado um evento inovador único, que decorre em dois países de dois continentes diferentes, França e Canadá”.

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