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Ordem dos Economistas oferece 750 livros a prisão da Guarda

O bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça, formalizou hoje, na Guarda, a entrega de 750 livros técnicos de Economia e Gestão ao Estabelecimento Prisional local, para apoio aos reclusos que são alunos do ensino superior.

Os livros foram entregues à Biblioteca do Estabelecimento Prisional (EP) da Guarda no âmbito da vertente de responsabilidade social da Direção Regional do Centro e Alentejo (DRCA) da Ordem dos Economistas, tendo em vista auxiliar os quatro reclusos que no ano letivo 2022/2023 estão a frequentar cursos de licenciatura e mestrado nas áreas da Economia e Gestão.

A iniciativa surgiu porque a Ordem dos Economistas tem “uma preocupação com a sociedade”, segundo o seu bastonário.

“Esta iniciativa partiu do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), na pessoa da sua professora Rute Abreu que, em conjunto com a nossa Delegação Regional do Centro e Alentejo resolveu promover esta iniciativa, no domínio das ciências económicas e empresariais”, disse António Mendonça à agência Lusa.

O responsável acrescentou que a ação surgiu “tendo em conta os estudantes do Estabelecimento Prisional que têm aulas no IPG”.

O Bastonário da Ordem dos Economistas elogiou as pessoas que tiveram a iniciava e “a abertura” do diretor do EP da Guarda, Luís Couto, que “desde a primeira hora foi um entusiasta da iniciativa”.

“Estou seguro de que será um contributo para que as pessoas que neste momento estão aqui detidas olhem para o futuro com outras perspetivas”, assumiu.

António Mendonça espera que este seja o início de uma cooperação com o EP da cidade mais alta do país “que pode continuar nesta dimensão, mas que também pode alargar-se a outras dimensões”.

Segundo Ana Brochado, presidente da DRCA da Ordem dos Economistas, na recolha dos 750 livros que foram entregues à cadeia da Guarda estiveram envolvidos membros da associação e entidades como o ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), o Centro de Estudos Dinamia/ISCTE e a Fundação Calouste Gulbenkian.

“Esperemos que os livros sejam úteis para todos aqueles que estão a estudar”, desejou.

O diretor do EP da Guarda, Luís Couto, reconheceu que a doação dos livros pela Ordem dos Economistas “tem um significado enorme” para a instituição que dirige ao nível “material e imaterial”: “Material porque os livros custam dinheiro e imaterial porque é uma ajuda perfeita para os nossos alunos do ensino superior e até do ensino secundário”.

“Nós estamos muito gratos e reconhecidos à Ordem dos Economistas por esta iniciativa que acabou por ter origem na relação que o IPG tem com o Estabelecimento Prisional e que também tem com a Ordem”, declarou à Lusa.

O EP da Guarda tem atualmente 141 alunos “desde o ensino básico ao secundário” e quatro no ensino superior (três frequentam o IPG e um a Universidade Aberta).

“Esta oferta vem alargar a possibilidade de terem acesso ao novo conhecimento. Eles tinham falta de alguns livros sobre alguns temas da sua vida académica”, admitiu Luís Couto.

Os livros chegaram à instituição há cerca de quinze dias e estão em fase de catalogação para que sejam distribuídos pelas bibliotecas do EP da Guarda para poderem ser requisitados pelos interessados.

O EP da Guarda, com instalações na cidade e no vale do Mondego (no antigo Centro Educativo do Mondego), tem atualmente 264 reclusos.

Ilhavo acende luzes de Natal com compromisso de poupança energética

Ílhavo, Aveiro, 15 nov 2022 (Lusa) – O município de Ílhavo acende hoje as iluminações natalícias com 250 mil lâmpadas LED de baixo consumo e em horário reduzido, de modo a aumentar a poupança e a eficiência energética, anunciou aquela autarquia do distrito de Aveiro.

Citado numa nota camarária, o presidente da Câmara de Ílhavo, João Campolargo, refere que a iluminação natalícia “privilegiou a incorporação da tecnologia LED e surge com um horário de iluminação reduzido, de modo a contribuir para a poupança de energia”.

“Damos, assim, início às celebrações natalícias com o compromisso da eficiência energética, da valorização do espaço público e do estímulo ao comércio local”, destaca o autarca.

As iluminações de Natal estão presentes nas quatro freguesias do município – São Salvador, Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo – até ao dia 08 de janeiro de 2023.

A mesma nota esclarece que as luzes estarão acesas entre as 18:00 e as 22:00, com exceção do período entre 15 de dezembro e 01 de janeiro, em que o horário é alargado até às 23:00.

Nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 01 de janeiro as luzes estão acesas até às 02:00.

Universidade de Aveiro cria laboratório para certificar produtos do mar

Aveiro vai ter um laboratório que permitirá certificar a origem de produtos alimentares de origem marinha, revelou hoje fonte académica.

Trata-se do primeiro Laboratório Nacional para a Rastreabilidade dos Produtos da Pesca e Aquicultura, uma estrutura pensada para prestar serviços às empresas e atestar a origem geográfica de bens alimentares de origem marinha, cujo projeto é apresentado quarta-feira, Dia Nacional do Mar.

A Universidade de Aveiro adianta, em nota de imprensa que terá início no primeiro semestre de 2023 a requalificação da infraestrutura de que dispõe no Porto de Aveiro onde será instalado o Centro de Inovação e Tecnologia em Aquacultura (CITAQUA), sendo um projeto integrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“O CITAQUA comportará o Laboratório Nacional para a Rastreabilidade dos Produtos da Pesca e Aquicultura, que prestará serviços a empresas e autoridades nacionais com responsabilidade no setor do mar e dos recursos aquáticos.

Em trabalho complementar vai alojar também o Laboratório para a Produção 5.0 Super-Intensiva de Algas e Bivalves, “dedicado à produção e valorização de micro e macroalgas, assim como moluscos bivalves, espécies abundantes na Ria de Aveiro, de níveis tróficos mais baixos que não dependem de rações para o seu desenvolvimento”.

“Esta Infraestrutura pretende dotar a região e o país de uma unidade onde possam ser testadas a uma escala pré-industrial soluções inovadoras de base tecnológica para uma aquicultura sustentável, para que estas sejam mais facilmente transferidas para o setor produtivo regional e nacional, fomentando igualmente a internacionalização de novos produtos e serviços”, esclarece a nota de imprensa.

O equipamento será a terceira unidade do Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro (UA) e, segundo Ricardo Calado, investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), entrará em funcionamento, previsivelmente, em 2025.

A infraestrutura será instalada na antiga depuradora de bivalves, na Gafanha da Nazaré (Ílhavo), em articulação com a Administração do Porto de Aveiro.

Aveiro e Porto. 14 detidos e rede de tráfico desmantelada

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve entre ontem e hoje, terça-feira, 10 homens e quatro mulheres com idades compreendidas entre os 19 e os 56 anos, por tráfico de estupefacientes, nos distritos de Aveiro e Porto.

No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, que decorreu durante 18 meses, “foi possível apurar que os suspeitos operavam rede, dedicando-se à comercialização do estupefaciente na zona de Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha”, pode ler-se no comunicado. 

Foi dado cumprimento a oito mandados de detenção e 24 mandados de busca, 18 domiciliárias e seis em veículo, que culminaram com a detenção dos 14 suspeitos e com a apreensão do seguinte material: 600 doses de haxixe; 320 doses de cocaína; 210 doses de heroína; 87 doses de canábis; 25 mil euros em numerário; 120 ml de metadona; uma estufa; quatro veículos; material de corte e de embalamento de produto estupefaciente; uma arma de ‘airsoft’ e diverso material furtado.

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira.

José António Jesus renuncia ao mandato de presidente da Câmara de Tondela

O social-democrata José António Jesus decidiu renunciar ao mandato de presidente da Câmara de Tondela, depois de o Tribunal da Relação de Coimbra ter confirmado a perda de mandato, na passada quarta-feira.

“Esta é a comunicação que jamais pensei fazer, mas que, por imperativo de consciência, se me impõe”, referiu José António Jesus, em comunicado.

Na quarta-feira, o Tribunal da Relação de Coimbra confirmou a perda de mandato, apesar de ter reduzido a pena de prisão, suspensa na execução, de cinco anos para dois anos e dez meses.

“A decisão do Tribunal da Relação de Coimbra, apesar de ainda não ter transitado em julgado, leva-me a tomar a iniciativa de renúncia ao mandato, pondo fim a meses de incerteza e de profunda angústia”, justificou José António Jesus.

O processo pelo qual foi condenado diz respeito à apropriação de dinheiro público, ao ter recebido pagamentos indevidos por deslocações em viaturas próprias, quando na verdade fez as viagens em viaturas do município.

No comunicado, José António Jesus referiu que “um processo judicial cruzou-se” no percurso de 20 anos em que exerceu “funções autárquicas em regime de permanência e com total e devota dedicação”.

“Nunca será de mais relembrar que o mesmo resultou de questões meramente procedimentais, de simples desconformidades no preenchimento de boletins de deslocações e jamais de qualquer ato pensado, premeditado, intencional, em que visasse apropriar-me de um cêntimo que fosse”, garantiu.

Segundo José António Jesus, quando teve conhecimento da situação, fez o acerto de valores, “tendo reembolsado o município voluntariamente e muito antes da dedução de qualquer acusação, como ficou provado no processo”.

O ex-presidente da Câmara de Tondela (distrito de Viseu) disse ainda ter “a consciência leve e tranquila”, porque sempre foi movido por “um profundo respeito democrático, enformado pelos valores da justiça, equidade e igualdade”.

“Os últimos quatro anos foram muito penosos, mas não quis abandonar todos os que depositaram a sua confiança em mim”, referiu, acrescentando que “não podia falhar ou abandonar” as suas funções, porque isso implicaria não fazer o que estava ao seu alcance para proteger as pessoas do concelho.

Àqueles que ficam a gerir os destinos do concelho, deixou um recado: “hoje, existem novas oportunidades que não podem ser desperdiçadas, resultantes de projetos que se deixaram concluídos em 2021 e de linhas de financiamento inerentes ao atual quadro comunitário e ao PRR, a par de saldo que transitou da gerência desse ano, de montante superior a oito milhões de euros”.

A agência Lusa tentou, mas em vão, obter um comentário da atual presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes Borges, à perda de mandato de José António Jesus.

Numa nota enviada à Lusa, a presidente da concelhia do PSD, Vera Machado, agradeceu a José António Jesus “a dedicação e serviços ao concelho de Tondela ao longo de várias décadas em várias funções autárquicas”.

“Os eleitos nas listas do PSD, sob a liderança executiva da engenheira Carla Antunes Borges, prosseguirão o cumprimento leal e fiel do mantado para o qual foram eleitos pelos tondelenses, continuando a contribuir para o ímpar desenvolvimento económico, social e cultura do concelho”, acrescentou.

Segundo Vera Machado, que é também vereadora da autarquia, “o PSD tem plena confiança no sucesso do mandato autárquico em curso e do seu projeto, e em todos os autarcas democraticamente eleitos e em funções”.

José António Jesus foi condenado pelo Tribunal de Viseu em novembro do ano passado, apenas meses depois de ter sido reeleito para o terceiro e último mandato consecutivo como presidente da Câmara de Tondela, nas autárquicas de setembro de 2021.

Após a condenação, decidiu suspender o mandato a partir de 15 de janeiro deste ano.

O acórdão do Tribunal de Relação de Coimbra manteve a pena acessória de perda de mandato, mas determinou alterações quanto aos crimes praticados por José António Jesus, passando de dois crimes de falsificação de documentos para um e de um crime de peculato de titular de cargo político para um crime de burla qualificada por titular de cargo político.

Dessa forma, o ex-autarca viu a sua pena reduzida para dois anos e dez meses, em cúmulo jurídico.

Santana Lopes exige celeridade nas intervenções costeiras

O presidente da Câmara da Figueira da Foz exigiu hoje celeridade à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) nas intervenções de combate à erosão da costa e ameaçou tomar formas de luta se os processos não avançarem.

Numa sessão de esclarecimento com a APA relativa à orla costeira, que decorreu ao fim da tarde de hoje no auditório municipal, Pedro Santana Lopes defendeu que a situação no concelho apresenta “circunstâncias excecionais”, que podem ser usadas diminuir prazos dos procedimentos legais.

“Estamos em circunstâncias excecionais, que a lei prevê quando estão em causa vidas humanas, habitações, segurança e risco. Há circunstâncias mais do que ponderosas”, enfatizou o autarca, salientando que o problema da erosão se arrasta há anos, afetando a marina, o porto marítimo e as populações das praias a sul do concelho.

Santana Lopes defendeu mesmo que a APA crie uma comissão para esta “sub-região do baixo Mondego para tudo o que está implicado: erosão costeira, porto e transposição de areias”.

“Que a APA perceba que a Figueira da Foz está em emergência nessas matérias”, frisou o presidente da autarquia figueirense, reconhecendo que existe “estudo e trabalho feito”, mas que falta passar à ação.

Na sua intervenção final na sessão, o autarca disse que o município não quer utilizar “outras formas de luta”, mas que se for preciso serão usadas, arrancando uma grande salva de palmas do público que quase lotou o auditório municipal da cidade.

Relativamente à intervenção que já esteve agendada para maio, de transferência de 100 mil metros cúbicos de areia na área costeira da Cova-Gala, para reforço do cordão dunar, o vice-presidente da APA, Pimenta Machado, disse que a intervenção está iminente, embora a “janela de tempo para intervir é curta e difícil” devido às condições do mar.

Segundo o responsável, o processo concursal está concluído para a intervenção avançar.

O vice-presidente da APA adiantou ainda que está prevista uma resposta de médio prazo, que consiste na construção de um “big shot” que vai transferir 3,3 milhões de metros cúbicos de areia na praia a sul na Cova Gala e dentro do mar, num investimento estimado de 20 milhões de euros, cujo concurso público deverá ser lançado ainda em 2023, após a realização de um estudo de impacte ambiental que dura seis meses.

Como estratégia de longo prazo, Pimenta Machado apresentou uma solução com recurso a um sistema fixo (‘bypass’), “que nunca se fez em Portugal”, previsto para 2030, com um custo estimado de 72,2 milhões.

A sessão ficou marcada por várias queixas de autarcas das freguesias afetadas pela erosão, preocupados com os efeitos do mar no Inverno, operadores comerciais e o movimento SOS Cabedelo, que acusou a APA de estar com uma década de atraso.

Dia Mundial do Animal celebrado em Tondela

O Município de Tondela, distrito de Viseu assinalou o Dia Mundial do Animal. Para celebrar o Dia Mundial do Animal, durante a manhã, do dia 4 de outubro, a Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro e o Canil Municipal, em conjunto com a GNR – Escola Segura, promoveram uma atividade junto das crianças do jardim de infância de Tondela. 

Durante a atividade as crianças tiveram a oportunidade de aprender de uma forma lúdica alguns dos cuidados a ter com os seus animais de estimação, como, a alimentação, higienização, adoção, entre muitos outros.

Houve a possibilidade de as crianças conhecerem o Óscar, residente no Canil Municipal, que fez as delícias dos mais pequenos, fomentando também a importância da posse responsável dos animais de companhia.

O Canil Municipal, durante a tarde desta terça-feira estará aberto ao público para que os munícipes possam conhecer os animais e as instalações, promovendo uma adoção segura e responsável.

Câmara de Pombal aprova mais de 340 mil euros para apoiar várias Juntas de Freguesia

A Câmara Municipal de Pombal aprovou, na sua última reunião, apoios financeiros globais no valor de 341.725 euros para comparticipar diversos investimentos realizados por várias Juntas de Freguesia do concelho. A maior fatia destina-se a apoiar a aquisição de viaturas para transporte coletivo de crianças.

Os novos veículos são carrinhas de nove lugares, que no caso das Juntas de Freguesia de Abiul, Almagreira, Carnide e Louriçal, irão substituir viaturas que, devido à sua idade, deixam de cumprir os requisitos legais para realizar o transporte de crianças.

A deliberação consiste na atribuição de um valor financeiro até 34.500 euros cada, recebendo a Junta do Louriçal 30.725 euros, uma vez que já adquiriu a carrinha, e por tal a aquisição foi concretizada por um valor mais económico.

Por sua vez, Junta de Freguesia da Pelariga optou pela aquisição de uma carrinha equipada com uma plataforma elevatória e adaptada a pessoas com mobilidade reduzida, orçada em cerca de 66 mil euros, pelo que a Câmara Municipal atribuiu uma verba de 50 mil euros.

Na mesma reunião camarária, o executivo deliberou ainda apoiar a Junta de Freguesia de Vila Cã para a aquisição de um terreno destinado à implantação de um parque verde e de lazer. Trata-se de uma área com 17.547m2 localizada no lugar de Galega, confinante com uma linha de água. A autarquia negociou a aquisição por 58 mil euros, tendo a Câmara Municipal aprovado uma verba no montante de 40 mil euros.

Por outro lado, destinado a comparticipar as despesas com a obra de beneficiação e ampliação do cemitério do Louriçal, que ascende a 94.500 euros, a Câmara Municipal deliberou atribuir à Junta de Freguesia local um apoio financeiro no valor de 67.500 euros.

O executivo municipal aprovou, ainda, a atribuição de um apoio no montante de 50 mil euros à Junta de Freguesia de Vermoil com vista a comparticipar os custos relativos à aquisição de uma máquina e acessórios, representando um investimento total de 69.372 euros.

Trata-se de um equipamento que permitirá uma maior rentabilização em diversas funções, como abertura de valas, limpeza urbana, desmatação de bermas, bem como no auxílio à abertura de novas sepulturas no cemitério da freguesia.

Lousã recebeu o 4.º Encontro da Rede Europeia Urbact Playful Paradigm

O 4.º Encontro da Rede Europeia Urbact Playful Paradigm realizou-se na Lousã, entre 29 e 30 de setembro, iniciativa que pretendeu refletir sobre o desenvolvimento urbano e sustentável nas cidades da Europa a partir da troca de experiências e divulgação de projetos que promovem boas práticas para melhoria das políticas urbanas.

Este encontro proporcionou aos municípios participantes de Udine (Itália), Igualada (Espanha), Jelgava (Letónia), Grosuplje (Eslovénia) e Lousã (Portugal), que fazem parte da Rede Europeia Urbact  “Playful Paradigm II”, discutir ideias sobre saúde e bem-estar proporcionados pela cultura e assistir a algumas palestras, dinamizadas por especialistas sobre “Happiest cities are healthy cities!” bem como dar a conhecer alguns dos projetos espaços dinamizados na Lousã, pela Câmara Municipal da Lousã,  pelos parceiros do Grupo Local que integra o projeto, bem como por entidades cujos projetos são mobilizados e integrados na Oferta Educativa do Município.

Ao longo de dois dias, numa programação desenvolvida e acompanhada pela equipa do projeto da Câmara Municipal da Lousã, os municípios que integram o Playful Paradigm, 2nd Wave, puderam conhecer o Museu Municipal Álvaro Viana de Lemos e o Museu Etnográfico Louzã Henriques, onde foram desenvolvidas sessões de trabalho,  puderam conhecer e experienciar projetos que a Câmara implementa nas escolas e férias ativas, tais como “Let’s play with Classplash”, com o professor de música João Ramalheiro ou  o projeto “Play Whith Nature”, que tem lugar na Quinta do Reguengo, com a artista plástica Vanda Vilela.

O grupo visitou, ainda, o projeto “Cerdeira Home for Creativity-Arts and Crafts School”, apresentada pela artesã Kerstin Thomas, onde foi desenvolvida uma oficina “brincar com o barro”. Já no Momo-Museu do Circo, dinamizado pela Companhia Marimbondo, o grupo conheceu as atividades que são desenvolvidas no âmbito do Protocolo com a Câmara Municipal, nomeadamente o trabalho desenvolvido com as escolas, e pôde também experimentar “brincar” ao circo.

A visita terminou com a apresentação do projeto “Jogos de Freguesia”, pela Junta de Freguesia de Lousã e Vilarinho e professor Mário Maia e do projeto “Espaço J”, apresentado pela Diretora Técnica da associação ACTIVAR, dos quais a Câmara Municipal é parceira.

Estes foram alguns dos projetos apresentados como exemplos de boas práticas no fomento da inclusão social, da mediação intergeracional e cultural, e no estímulo de promoção de estilos de vida saudáveis.

Das várias redes Urbact, a Lousã integra a dedicada ao “Playful” que tem como objectivo replicar o “paradigma lúdico” baseado na gamificação como um conceito inovador.

Este paradigma ajuda a repensar o bem estar da comunidade e é replicável a adaptável a outros contextos urbanos, uma vez que o “brincar” é um princípio universal, praticado naturalmente por todo o ser humano.

Albergaria-a-Velha investe 3,7 milhões na expansão da Zona Industrial para captar investimento

O Município de Albergaria-a-Velha ambiciona atrair mais investimentos e criar novos postos de trabalho até ao final do próximo ano. Nesse sentido, a autarquia está a investir 3,7 milhões de euros na ampliação da Zona Industrial.

Com a última revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) deu-se um aumento de 200 hectares de solo industrial destinado às atividades económicas – a totalidade da Zona Industrial é 448 hectares -, onde foram desenvolvidas infraestruturas adequadas à instalação de novas empresas.

Na sequência desta expansão, está a decorrer as candidaturas para a aquisição de 25 lotes com áreas entre os 3.000 e 8.000 metros quadrados. O preço de venda está fixado em 25 euros por metro quadrado.

“Nos últimos anos, o Município de Albergaria tem realizado um forte investimento no desenvolvimento económico, dinamizando o setor empresarial e a economia local. Para a Zona Industrial constituir-se um espaço atrativo com as infraestruturas necessárias, captação de investimentos e criação de postos de trabalho, investimos já um total de 3,7 milhões de euros”, afirma António Loureiro, Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.

Com uma favorável posição geoestratégica, apoiada por vários acessos rodoviários, este Concelho do distrito de Aveiro tem-se afirmado como um importante polo industrial. 

O Município de Albergaria-a-Velha acolhe mais de 700 empresas, com um volume de negócios superior a 1.000 milhões de euros, e totaliza mais de 7.000 postos de trabalho. A indústria é responsável por cerca de 60% do total da produção, sendo as atividades mais relevantes neste setor a fundição, a metalomecânica, o fabrico de equipamentos, a transformação das borrachas e plásticos e as madeiras.

No âmbito do desenvolvimento económico e social, o Município dispõe de um conjunto de medidas de apoio ao investimento com vista ao reforço da competitividade e da coesão territorial, nomeadamente, benefícios fiscais para novas empresas ou empresas sediadas no Concelho classificadas como projetos de investimento de interesse municipal, programa de incubação e programa de incentivos à criação do próprio emprego.

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