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Equipa de Futsal do Município/CCD Sertã participou no CNFI 2022

De maio a dezembro deste ano, decorreu o Convívio Nacional de Futsal InterMunicipal, que contou com a participação de 36 equipas de municípios nacionais, onde se inclui o Município da Sertã, divididas em sete grupos de apuramento.

A fase final decorreu este mês em Leiria, no dia 10, no Pavilhão do Lis, e juntou os quatro municípios finalistas: Mangualde, Lisboa, Sernancelhe e Sabugal. Sagrou-se campeão o Município de Lisboa, derrotando na final o Município de Mangualde por 4 a 1. Refira-se que o Município da Sertã participou neste convívio nacional em parceria com o Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Municipal da Sertã, tendo a participação ficado concluída na fase de grupos, em que registou uma vitória, dois empates e uma derrota, conforme os resultados que se seguem:
Município/CCD Sertã 1 – Município/ CCD Fig. da Foz 1
Município de Alvaiázere 2 – Município/CCD Sertã 2
Município de Pombal 2 – Município/CCD Sertã 1
Município/CCD Sertã 4 – Município de Leiria 3

Refira-se que o Convívio Nacional de Futsal Intermunicipal foi promovido pelo Município de Leiria no âmbito das comemorações de “Leiria, Cidade Europeia do Desporto 2022”. Teve como principais objetivos “um abrangente e salutar intercâmbio entre funcionários municipais de vários concelhos do país através da prática desportiva e da confraternização.”

Novo festival na Figueira da Foz celebra cultura brasileira em Portugal

Um novo festival de praia, intitulado BR Fest, agendado para 15 e 16 de julho na praia da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, quer celebrar a cultura brasileira em Portugal, anunciou hoje a organização.

Há muito tempo que andávamos a pensar em preparar um evento de dimensão para a comunidade brasileira residente em Portugal. Este evento foi planeado ouvindo as opiniões dessa mesma comunidade, envolvendo algumas personalidades brasileiras e desenhando algo que fosse a exaltação do espírito cultural do país irmão”, referiu, citado em nota de imprensa, Tiago Castelo Branco, diretor executivo da MOT — Memories of Tomorrow, produtora do festival.

“Mais do que um festival, o BR Fest pretende afirmar-se como uma ovação a toda uma cultura que, cada vez mais, se enraíza no nosso país”, acrescentou.

Ouvido pela Lusa, Tiago Castelo Branco afirmou que o BR Fest “pretende transformar a Figueira da Foz na capital brasileira de Portugal” e não se dedica apenas à comunidade brasileira residente no nosso país, estimada em cerca de 280 mil cidadãos registados, mas a todos os adeptos da música, gastronomia e arte do Brasil.

Resíduos hospitalares? Sindicato questiona sobre futuro de trabalhadores

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro revelou hoje que solicitou a intervenção da ACT na definição do futuro de trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) da região Centro.

“Pedimos a intervenção da ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho], sabemos que o SUCH também pediu, pois é uma situação urgente. Não queremos que chegue a dia 01 de janeiro [de 2023] e os trabalhadores sejam impedidos de entrar no seu local de trabalho”, referiu António Baião, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro.

Em declarações à agência Lusa, António Baião explicou que 42 trabalhadores da empresa SUCH, do serviço de recolha e tratamento de resíduos hospitalares nas unidades do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), “vão passar o Natal sem saber como vai ser o seu futuro”, no seguimento do processo de transferência da concessão deste serviço da empresa SUCH para uma nova empresa: a Ambimede, Gestão Ambiental.

“Lamentamos o posicionamento de ambiguidade do conselho de administração do CHUC, logo aquando da abertura do concurso para nova concessão, que deveria ter acautelado a situação dos trabalhadores, para que a empresa que concorresse já fosse a contar ficar com os trabalhadores. Agora a Ambimed diz não ter responsabilidades para com os trabalhadores, afirmando que não aceita a sua transferência, vínculo laboral e direitos, tentando demonstrar que se podem candidatar como novos trabalhadores para aquele serviço”, alegou.

De acordo com o representante do sindicato, o SUCH considerou que “apenas 15 ou 16 destes trabalhadores eram dos quadros”, sendo “transmitidos à empresa Ambimed, ao abrigo da nova concessão”.

“Aos restantes, o SUCH enviou carta de despedimento, por entender que eram trabalhadores a termo. Alguns destes trabalhadores vão enviar uma carta ao SUCH, a dizer que não se consideram despedidos, pois alguns trabalhavam ali há quatro e cinco anos, a desempenharem funções de caráter permanente, devendo ser considerados efetivos”, evidenciou.

No seu entender, também estes trabalhadores “deveriam ser transferidos para a Ambimed”.

“Estamos a dizer a todos os trabalhadores para se apresentarem ao serviço dia 01 de janeiro [de 2023], onde supomos que esteja alguém, da nova concessão, para dizer se deixa os trabalhadores entrarem ou não ao serviço. Se não os deixarem entrar, teremos de solicitar a intervenção das autoridades, para ficar comprovado em auto que os trabalhadores não foram autorizados a entrar ao serviço”, destacou.

O dirigente indicou ainda que o sindicato está à espera de reunir com conselho de administração dos CHUC, que “também tem responsabilidade social para com estes trabalhadores, que vão passar a quadra de Natal sem saber o seu futuro”.

Castelo Branco. Aprovado orçamento da câmara de 74,5 milhões para 2023

A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou hoje, por maioria, o orçamento da Câmara para 2023, no montante de cerca de 74,5 milhões de euros (ME).

A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou hoje, por maioria, o orçamento da Câmara para 2023, no montante de cerca de 74,5 milhões de euros (ME).

“O orçamento da Câmara Municipal de Castelo Branco atinge em 2023 o valor mais elevado de sempre, 74.474.213 euros”, explicou o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues (PS).

O documento recebeu 19 votos favoráveis (PS), 17 contra (Sempre e Chega) e quatro abstenções (PSD e MPT).

O orçamento deste ano do município de Castelo Branco é de 88 milhões de euros, após uma revisão orçamental aprovada, em março, pela Assembleia Municipal.

Esta revisão reforçou em 22 de milhões de euros o orçamento inicialmente aprovado no final de 2021, que tinha o valor de 66 milhões de euros.

Na altura, o autarca socialista justificou a necessidade da revisão, sobretudo com cerca de 25 milhões de euros, valor atribuído aos compromissos transitados do ano anterior e não liquidados.

A bancada do PSD, que viabilizou o orçamento para 2023, frisou, através do deputado municipal José Alberto Duarte, que o documento contempla “algumas das propostas” com as quais os sociais-democratas se comprometeram perante o eleitorado.

“Desejaríamos que fosse um orçamento mais realista. Por isso, não nos revemos na sua totalidade, mas o PSD irá viabilizar este orçamento”, disse.

Já Armando Ramalho, do Sempre — Movimento Independente, explicou que após a análise ao documento, “não concordamos com a política subjacente à sua elaboração nem com as opções nele refletidas”.

O deputado municipal salientou ainda “o acentuado crescimento da despesa corrente” no orçamento, enquanto a despesa de capital se mantém “sensivelmente em linha com a inflação”.

Já o presidente do município, Leopoldo Rodrigues realça que se trata de um “orçamento ambicioso com objetivos também ambiciosos”.

“A componente prevista com grandes obras tem um peso significativo (despesas de capital), mas também onde as despesas correntes apresentam um grande peso”, sustentou.

O autarca socialista referiu ainda que estão englobadas nas despesas correntes “não apenas as despesas de funcionamento, mas todos os apoios sociais previstos no orçamento e que são uma das grandes preocupações deste executivo”.

IGAI arquiva processo a ação da PSP que fez um ferido em Castelo Branco

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) determinou hoje o arquivamento do inquérito sobre a atuação policial registada em setembro, em Castelo Branco, da qual resultou um ferido com arma de fogo.

Segundo o relatório final de apreciação da IGAI, a que a agência Lusa teve acesso, conclui-se que “o recurso a arma de fogo contra pessoas foi efetuado em cumprimento de todos os normativos legais aplicáveis e com respeito pelos princípios da necessidade, adequação e proporcionalidade”.

Adianta ainda que se apurou que todos os agentes da PSP [de Castelo Branco], incluindo a agente que efetuou o disparo, “atuaram com zelo e eficácia respeitando e preservando a vida humana, inexistindo matéria factual apurada com relevância disciplinar”.

A IGAI abriu um inquérito para apurar os factos da ocorrência policial registada na madrugada do dia 04 de setembro, em Castelo Branco, depois de um agente da PSP de Castelo Branco ter alvejado a tiro um homem que se recusou a largar uma arma de fogo, que alegadamente apontou na direção dos agentes, após uma perseguição policial.

Segundo a instrutora do inquérito, “conclui-se assim que não foi apurado qualquer indício de violação de qualquer um dos deveres gerais e especiais a que os agentes da PSP devessem obediência, nem sequer a título negligente”.

Face ao exposto, refere “inexistir fundamento para a instauração de processo disciplinar devendo ser arquivado o presente processo”.

O incidente ocorreu pelas 04:00, após uma situação de desordem junto a um estabelecimento de diversão noturna, que envolveu vários cidadãos e após terem sido “efetuados disparos com arma de fogo”.

Após terem obtido informações de que os dois disparos “tinham sido executados” pelo ocupante da viatura em fuga, os agentes da PSP iniciaram uma perseguição com um carro-patrulha devidamente caracterizado.

“O condutor da viatura suspeita nunca acatou as ordens para imobilizar a mesma, emitidas pelos polícias que seguiam no carro-patrulha, continuando a fugir em alta velocidade” e “só parou a viatura que conduzia junto ao bairro onde residia, chegando a embater numa viatura ali estacionada”.

De acordo com a PSP, o condutor da viatura suspeita “saiu da mesma empunhando uma arma de fogo longa, não acatando as ordens repetidas dos polícias para largar a arma, apontando-a inequivocamente na direção dos polícias, ao mesmo tempo que os ameaçava matar”.

“Perante a ameaça em execução, com capacidade letal, um dos polícias procedeu ao recurso efetivo a arma de fogo contra o agressor, executando um disparo na sua direção, de forma a fazer cessar a ameaça atual e ilícita, atingindo o agressor na zona do tronco”.

A polícia sublinha que acionou de imediato meios de socorro médico para o local, “mas os familiares e amigos do suspeito, contra todas as ordens dadas, conseguiram subtrair o agressor baleado à custódia policial, transportando-o para o hospital da cidade antes que os meios de socorro chegassem ao local”.

A arma usada foi apreendida, bem como três invólucros do calibre da mesma e o alegado agressor foi detido e ficou em prisão preventiva, após cumprimento de um mandado de detenção emitido pelo Ministério Público.

Comerciantes do centro histórico de Santarém indignados com ação da ASAE

A associação de comerciantes de Santarém lamentou o momento e a forma de uma ação inspetiva realizada hoje nas lojas do centro histórico da cidade pela ASAE, “a dois dias do Natal e com clientes a serem atendidos”.

O presidente da associação, David Dias, disse à Lusa que os agentes da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) entraram nas lojas do centro histórico mostrando os crachás e começando a fiscalizar todo o material e documentação do estabelecimento quando os comerciantes estavam a atender clientes.

“Têm todo o ano para fazer fiscalizações, ou, mesmo num dia como o de hoje, podem escolher horas diferentes ou esperar que os clientes saiam”, declarou, salientando que “os comerciantes não são criminosos” e que, “sempre que alertados, alteram o que tem de ser alterado”.

David Dias apontou a “excessiva burocracia” e as dificuldades que os pequenos comerciantes têm para se adaptar à sucessiva legislação, lamentando que a ASAE nunca tenha respondido aos pedidos para participar em sessões de formação e sensibilização, optando por uma ação preventiva antes de avançar para a multa.

“Concordamos com a fiscalização, mas não desta forma. Os pequenos comerciantes são já penalizados com tantas coisas”, declarou, salientando a importância da época natalícia para a sobrevivência destes pequenos negócios.

A proprietária de uma das lojas disse à Lusa que os inspetores entraram no estabelecimento, de pequenas dimensões, quando estava a atender clientes, começando a tirar fotografias e a questionar, nomeadamente, a ausência de datas nas promoções, a falta de um preçário afixado e a “desarrumação”, o que gerou a “indignação” das pessoas que estava a atender.

“Quando abri o meu estabelecimento fui pedir informação à ASAE para ter tudo correto e mandaram-me ler um decreto-lei. Agora dão-me esta prenda de Natal, de passar estes dias em sofrimento, à espera de uma multa que pode ditar o encerramento da minha loja”, disse.

Aveiro. GNR apreende 187 artigos contrafeitos à venda em feira

Ação policial visou a feira de Oliveirinha, em Aveiro.

O Comando Territorial de Aveiro da Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu, na quarta-feira, 187 artigos contrafeitos no concelho de Aveiro, informa um comunicado a que a TVC  teve acesso.

A apreensão ocorreu no âmbito de uma ação de fiscalização que visou o combate à contrafação, ao uso ilegal de marca e à venda de artigos contrafeitos, na feira de Oliveirinha.

No local, os militares fiscalizaram diversas bancadas, onde detetaram que os suspeitos tinham para venda artigos contrafeitos de diversas marcas – nomeadamente, roupa, calçado, perfumes e acessórios de moda. Nesse momento, viriam a ser apreendidos os 187 artigos.

No decorrer da ação foram ainda constituídos arguidos quatro homens e três mulheres, com idades compreendidas entre os 35 e os 61 anos, por contrafação. Os factos, por sua vez, foram remetidos ao Tribunal Judicial de Aveiro.

No comunicado, a GNR destacou que o objetivo principal deste tipo de ações é “garantir o cumprimento dos direitos de propriedade industrial”.

Estrada entre Dornes e Vale Serrão reaberta após deslizamento de terra

O presidente da Câmara de Ferreira do Zêzere assegurou hoje que já é possível o circular na Estrada Municipal (EM) 521 entre Dornes e Vale Serrão, após ter estado encerrada desde quarta-feira devido a um deslizamento de terras.

De acordo com o autarca, a Proteção Civil municipal está a acompanhar a situação.

“A situação está precavida pela Proteção Civil e pelos serviços técnicos do município, portanto, nada de alarmismos. Está tudo a correr conforme o previsto. Agora temos de deixar que o tempo permita fazer uma intervenção maior”, salientou.

À Lusa, Bruno Gomes referiu ainda que terá de ser feito um estudo técnico por uma empresa aos “dois ou três taludes” naquela via.

“O município tem um estudo alargado acerca de um conjunto de taludes por todo o concelho o que, na altura, implicaria um investimento de sete milhões de euros, hoje seria muito mais”, atentou.

“De qualquer modo, vamos deixar estabilizar essa situação, vamos fazer um estudo técnico com uma empresa especializada, relativamente àquela situação em específico e vamos perceber o que é que nos dizem relativamente à melhor técnica para a consolidação daqueles taludes e para evitarmos problemas no futuro”, acrescentou.

Segundo explicou à Lusa o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Santarém, David Lobato, devido às chuvas deslizou uma das barreiras elevadas existentes na zona.

Durante a tarde de hoje David Lobato dizia à Lusa que seria necessário construir muros de contenção.

A ligação à aldeia de Dornes esteve a ser feita a partir de uma outra via, a qual, dadas as características do terreno, não está isenta de sofrer igualmente os efeitos de alguma derrocada, acrescentou o responsável, assegurando que a Proteção Civil municipal está a acompanhar a situação.

Ainda segundo David Lobato, caso ocorra nova derrocada, a Proteção Civil tratará de encontrar forma de não deixar as populações isoladas.

Vila Franca de Xira: Alarga para todo o Concelho a rede de carregamento de veículos elétricos

O Município de Vila Franca de Xira assinalou, a 21 de dezembro, a 1ª Fase de implementação do Plano Estratégico Municipal, visando o alargamento da Rede de Postos de Carregamento para Veículos Elétricos.

A Cerimónia de Assinatura do Contrato para a Instalação e Exploração de Postos de Carregamento para Veículos Elétricos no Concelho de Vila Franca de Xira decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho e foi formalizada pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, e pelos representantes da GALP e EDP, empresas a quem foi adjudicado o contrato de concessão após o desenvolvimento de procedimento concursal para o efeito.

O presente contrato tem como objetivo a concessão do direito do uso privativo de lugares de estacionamento, em locais públicos de acesso público, para a instalação de 28 novos postos de carregamento duplos, que resultarão em 56 novos pontos de carregamento distribuídos por todas as freguesias do Concelho de Vila Franca de Xira.

“Estamos a falar de uma multiplicação por 9 dos pontos de carregamento previamente existentes no nosso Concelho, tínhamos 4 postos, com 7 pontos de carregamento e passaremos a ter 32 postos com 63 pontos de carregamento”, explica o Presidente da Câmara Municipal, Fernando Paulo Ferreira, na sua intervenção.

Os postos de carregamento já existentes, sob gestão municipal, estão localizados na União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho (3) e na União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa (1), com o alargamento da rede serão agora abrangidas todas as freguesias do Concelho.

Com a implementação da 1ª Fase do Plano Estratégico Municipal de alargamento da Rede de Postos de Carregamento para Veículos Elétricos, a União de Freguesias da Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras passará a contar com 3 postos de carregamento (6 pontos de carregamento), a Freguesia de Vila Franca de Xira com 6 postos de carregamento (12 pontos de carregamento), a União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz com 2 postos de carregamentos (4 pontos de carregamento), a União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho ficará com um total de 18 postos de carregamento (11 novos a juntar aos 3 existentes, num total de 27 pontos de carregamentos, 22 deles novos), por sua vez na União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa passarão a 4 os postos de carregamento (3 novos e 1 já existente, totalizando 8 pontos de carregamento, 6 novos e 2 existentes) e por fim na Freguesia de Vialonga serão instalados 3 postos de carregamento, materializando-se em 6 pontos de carregamento. 

“Com o alargamento do acesso à rede de carregamento de veículos elétricos, o Município de Vila Franca de Xira efetiva mais um importante passo na promoção da sustentabilidade e da mobilidade verde junto da população do concelho”, sublinha.

Não há espírito como o da serra, não há Natal como o Serrano

Chegou ao fim a jornada de 8 dias que recuperou a magia, a tradição, os saberes e sabores do natal de outros tempos. A singularidade e autenticidade serranas fizeram-se sentir ao longo de todo o evento, sendo que à semelhança das edições anteriores – a última tinha ocorrido em 2018 -, a intenção passou por realçar os costumes, os sentimentos, o encanto e a “alma” do Natal que as famílias Pampilhosenses desde sempre celebraram de forma humilde e “pura”, sem grandes luxos, mas com o que verdadeiramente importa: união, compaixão, convívio e alegria.

Jorge Custódio, Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, considera que os objetivos “foram ultrapassados”, nomeadamente “dar a conhecer o que são as verdadeiras raízes do natal da serra” e “trazer mais pessoas ao concelho no pico do inverno”, altura em que, comparativamente ao verão, o fluxo turístico é por norma inferior. Pelo Natal Serrano passaram “mais de 6 mil pessoas”, o que para Jorge Custódio é um número “significativo”. “Se em 2 fins de semana conseguimos ter este alcance, acredito que com uma consolidação maior do evento, podemos fazer com que, cada vez mais, os filhos da terra e os visitantes tenham Pampilhosa da Serra no guia turístico de inverno”, constatou.

O evento tem um ADN muito próprio, percetível a todo instante em elementos como o Festival da Filhó Espichada, um espetáculo dentro do espetáculo, protagonizado pela ternura e simpatia de intervenientes de todas as Freguesias do concelho, que nas várias “bancas” apresentaram aos visitantes diferentes formas de confecionar uma das iguarias mais conhecidas da Região. Neste particular destaca-se o “cariz social” do evento, dado que os mais de 10 mil euros provenientes da venda das filhós reverterão na íntegra a favor das creches da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e da Associação de Solidariedade de Dornelas do Zêzere.

O Mercadinho de Natal e a Eira da Brincadeira, evidenciaram-se também pelo ambiente acolhedor – decorado “à moda antiga” – com que receberam pequenos e graúdos. Este “saber receber” estendeu-se, claro está, ao “salão das festas”, um espaço onde 3 instituições concelhias – Grupo Desportivo Pampilhosense, Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e Associação dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra – promoveram o convívio, a amizade e também a gastronomia, nomeadamente com a confeção da tradicional Tibornada de Bacalhau, um prato muito elogiado ao longo de todo o evento.

Naturalmente que as atuações (itinerantes ou no palco principal) contribuíram sobremaneira para o espírito convivial contagiante que registou durante o certame. Nomes como Augusto Canário, David Antunes, Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense ou as Concertinas do Machio, proporcionaram momentos de grande entusiasmo e emoção.

Este ano, houve ainda uma novidade que entusiasmou as famílias: um planetário, espaço de ciência e de sonhos onde os elementos astronómicos iluminaram a imaginação e a criatividade, proporcionando agradáveis momentos.

No rescaldo da iniciativa, Jorge Custódio constatou ainda que um dos maiores méritos do Natal Serrano é o “cariz familiar”, considerando que o evento “serviu para unir e juntar os Pampilhosenses”. “Para a Câmara Municipal esta é a parte mais significativa”, notou.

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