A circulação de comboios faz-se com constrangimentos entre Souselas e Pampilhosa, na Linha do Norte, e está suspensa entre Marco e Régua, na Linha do Douro, por danos causados pelo mau tempo, informou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP).
Na Linha do Norte, “por razões de segurança, e face à instabilidade do talude de aterro ao quilómetro 228,150 (concelho de Coimbra), a circulação ferroviária efetua-se em via única entre as duas estações”, Souselas e Pampilhosa, detalha a empresa em comunicado.
As restrições, “em resultado das condições climatéricas particularmente adversas que se têm feito sentir”, vão manter-se “até que esteja concluída a intervenção de estabilização da infraestrutura”.
A IP prevê que os constrangimentos à circulação ferroviária na Linha do Norte possam prolongar-se “durante alguns dias”, apesar das ações já implementadas, “dada a elevada complexidade da intervenção a realizar”.
“Esta informação será atualizada durante o dia de amanhã [segunda-feira]”, acrescenta a empresa.
Também devido às condições climatéricas, está suspensa a circulação de comboios na Linha do Douro entre Marco e Régua, mas aqui a IP prevê que ainda hoje a circulação seja retomada.
“Decorrem trabalhos para reposição das condições operacionais”, informa a IP no comunicado.
A empresa indica ainda que está “a assegurar a monitorização permanente das condições da infraestrutura e a avaliar opções técnicas para o restabelecimento da circulação em ambas as vias no mais curto espaço de tempo”.
A circulação de comboios na Linha do Douro, entre o Pinhão e a Régua, já tinha estado suspensa na sexta-feira passada, devido à queda de pedras para a via.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou hoje 840 ocorrências em Portugal continental, devido às condições meteorológicas adversas, com os distritos de Viana do Castelo, Porto e Leiria a ultrapassarem, cada um, as cem ocorrências.
Entre os distritos mais afetados estão Viana do Castelo, Porto e Leiria, onde se registaram 208, 193 e 104 ocorrências, respetivamente.
A ANEPC prevê que que na faixa litoral entre Lisboa e Viana do Castelo, a situação meteorológica “irá desanuviar nas próximas horas”, continuando a chover, “mas de forma menos intensa”.
Em 2022 a inflação disparou, as taxas de juro do crédito à habitação não pararam de subir, depois de anos no negativo, e o poder de compra das famílias caiu. Para 2023, já há algumas subidas de preços dadas como certas. Saiba quais.
Preço do pão deverá voltar a subir em 2023
O preço do pão deverá voltar a subir em 2023, em função do aumento dos custos das matérias-primas e da energia, mas também impactado pela atualização do salário mínimo nacional, adiantou à Lusa a ACIP.
“Muito dependerá da variação dos preços das matérias-primas e energias, mas será muito provável que aumente, até pelo impacto do aumento do salário mínimo”, perspetivou a direção da Associação do Comércio e da Indústria da Panificação (ACIP), em resposta à Lusa.
De acordo com a associação, apenas uma parte dos aumentos tem sido refletida no preço pago pelo consumidor, o restante tem sido suportado pelos produtores que, por sua vez, registam uma quebra nas margens de lucro.
Bilhetes ocasionais do Metro de Lisboa e da Carris aumentam 10% para 1,65 euros
O bilhete mais barato para andar no metro e nos autocarros da Carris vai custar mais 15 cêntimos em 2023.
No caso dos carregamentos “zapping” em cartões Viva Viagem e Navegante, cada viagem custará 1,47 euros, mais 12 cêntimos do que em 2022 (com o custo de 1,35 euros).
Na página na Internet, o Metro salienta que em 2023 os bilhetes diários (válidos para as viagens realizadas em 24 horas após a primeira validação) para a Carris/Metro custarão 6,60 euros (6,45 euros em 2022), Carris/Metro/Transtejo 9,70 euros (9,60 euros este ano) e Carris/Metro/CP mantém o preço de 10,70 euros.
Andar de metro e autocarro no Porto também fica mais caro
Comprar um bilhete de uma ou duas zonas (Z2) vai ficar cinco cêntimos mais caro, já que o bilhete passará a custar 1,30 euros – o que se traduz num aumento de 4%, segundo informação da Andante. Para três zonas (Z3), o aumento será de 10 cêntimos.
Ao contrário do que acontece em Lisboa, os aumentos mais significativos estão nos bilhetes de 24 horas (Andante 24), o bilhete Z2 vai aumentar 50 cêntimos, para 4,70 euros, o que corresponde a um aumento de mais 11,9%. Para a zona Z3, o aumento é do mesmo valor, para 6,05 euros.
Já um bilhete adquirido num autocarro dentro da Área Metropolitana do Porto, passa a custar 2,50 euros. No caso da STCP, o aumento é de 50 cêntimos.
Ligações fluviais no Tejo com aumentos entre 5 e 15 cêntimos
O preço dos bilhetes nas ligações fluviais entre a Margem Sul do Tejo e Lisboa vão aumentar no próximo ano entre cinco e 15 cêntimos, de acordo com o tarifário a aplicar a partir de janeiro.
Segundo uma nota publicada na página da Internet da empresa que assegura aquele transporte fluvial, a Transtejo/Soflusa, os bilhetes simples inteiros na ligação Montijo-Cais do Sodré vão passar de 2,85 euros para três euros e nas ligações Barreiro-Terreiro do Paço e Seixal-Cais do Sodré o preço sobe de 2,50 euros para 2,65 euros.
A ligação de Cacilhas para o Cais do Sodré passa a custar 1,40 euros (1,30 euros este ano) e o percurso Trafaria-Porto Brandão-Belém 1,30 euros (1,25 este ano).
Portagens aumentam 4,9%
As portagens vão aumentar 4,9% a partir de janeiro, anunciou o ministro das Infraestruturas, no final do Conselho de Ministros de 22 de dezembro, considerando “equilibrada” a solução a que foi possível chegar e recentemente aprovada.
“Era para nós claro que um aumento de 9,5% e 10,5% era insuportável, mas também há contratos e responsabilidades (…) e tentámos encontrar uma solução equilibrada que permitisse um aumento menor”, disse o ministro Pedro Nuno Santos.
Assim, a partir de 1 de janeiro, as taxas de portagens terão um aumento que será 4,9% a ser suportado pelos utilizadores. Acima deste valor, precisou o governante, “2,8% serão responsabilidade do Estado e o remanescente, até 9,5% ou 10,5%, será suportado pelas concessionárias”.
Segundo o ministro, o Estado vai gastar cerca de 140 milhões de euros para limitar o aumento das portagens para os utilizadores a 4,9% a partir de janeiro.
Fatura do gás natural aumenta 3%
A fatura do gás natural vai aumentar, a partir de janeiro, cerca de 3% para os clientes mais representativos do mercado regulado, depois de um desvio nas previsões dos preços de aquisição, adiantou a ERSE.
Em comunicado, a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos referiu que atualizou “o preço da tarifa de energia do mercado regulado, em mais dois euros por MWh, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023”.
Assim, “esta atualização ocorre num momento em que os mercados de energia são particularmente afetados pelo conflito que decorre entre a Ucrânia e a Rússia”, sendo que “a tarifa de energia reflete o custo de aquisição de energia do Comercializador de Último Recurso grossista [CURg], sendo uma das componentes que integra o preço final pago pelos consumidores no mercado regulado”.
Assim, a fatura média mensal, a partir de janeiro 2023, para um casal sem filhos (1.º escalão de consumo, consumo 1.610 kWh/ano) aumenta 0,33 euros e para um casal com dois filhos (2.º escalão de consumo, consumo 3.407 kWh/ano) sobe 0,70 euros.
“A aplicação da nova tarifa de energia produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023 e abrange os consumidores no mercado regulado (cerca de 3% do consumo total e de 324 mil clientes, em outubro de 2022)”, destacou a ERSE.
De relembrar, a possibilidade aberta pelo Governo de o consumidor regressar ao mercado regulado, através de um processo simples e sem custos.
Já a Galp indicou que para os seus clientes “as faturas do gás natural permanecerão inalteradas nos primeiros três meses de 2022”.
Preço da eletricidade sobe 1,6%
O preço da eletricidade em mercado regulado aumenta 1,6% em janeiro de 2023, sendo que a subida ascenderá a 3,3% em relação à média deste ano, valores superiores aos propostos em outubro, anunciou a ERSE — Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
Em comunicado, a ERSE adiantou que “para os clientes que permaneçam no mercado regulado (que representam 6,7% do consumo total e 941 mil clientes, respeitantes a final de outubro de 2022), ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, a variação média anual das tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN) é de 3,3%”.
De acordo com os dados publicados pela ERSE, com este aumento, a fatura média mensal, a partir de janeiro 2023, para um casal sem filhos (potência 3,45 kVA, consumo 1.900 kWh/ano) aumenta 0,54 euros, e para um casal com dois filhos (potência 6,9 kVA, consumo 5.000 kWh/ano) sobe 1,41 euros.
Por outro lado, a “variação anual apresentada é relativa ao preço médio do ano 2022, que integra as atualizações em alta da tarifa de energia em abril e outubro de 2022, bem como a fixação excecional de tarifas em julho de 2022”, sendo que, “fruto destas alterações, numa perspetiva mensal, em janeiro de 2023 os clientes de BTN em mercado regulado registarão um aumento médio de 1,6% em relação aos preços em vigor em dezembro de 2022”.
No mercado liberalizado, a EDP Comercial anunciou que vai aumentar em cerca de 3%, em média, o valor da fatura da eletricidade dos clientes residenciais. Já a Endesa prevê manter o valor global das faturas de eletricidade, passando a incluir o custo do mecanismo ibérico, mas reduzindo os preços da eletricidade.
No entanto, outros vão descer a tarifa e até de forma significativa. A Galp informou que ia reduzir as faturas em cerca de 11%, em média, a partir do início de 2023, segundo fonte oficial.
Por sua vez, a Iberdrola informou que a fatura vai descer, em média em 15%, referindo que esta redução “aplica-se às componentes de energia e custos de acesso”.
Taxas de juro continuam a subir
Os juros do Banco Central Europeu (BCE) estão nesta altura nos 2,5%, mas os especialistas acreditam que, durante o próximo ano, devem ainda subir para os 4%. O aumento é considerável, tendo em conta que há apenas um ano estavam no zero.
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, considera que haver mais subidas das taxas de juro é uma “inevitabilidade” e acredita que a inflação dará sinais mais visíveis de abrandamento a partir do final do primeiro trimestre de 2023.
Mário Centeno referiu ainda que o pico da inflação em Portugal estará prestes a ser atingido: “em outubro ultrapassou os 10%, em novembro caiu ligeiramente; é expectável que em dezembro volte a cair”. Mas deverá voltar a subir no início do ano.
Em entrevista na RTP, Mário Centeno admitiu que num cenário de previsibilidade e sem que haja um agravamento do conflito da Ucrânia, a taxa de referência do BCE deverá continuar a subir até um máximo de 3,5% para, depois, convergir para a taxa de juro neutral que, no caso europeu, está estimada em cerca de 2%.
Os preços das casas em Portugal continuaram a subir em 2022, mas, de acordo com a análise recente do Financial Times, quase todos os países deverão sentir um abrandamento generalizado em 2023.
Rendas podem subir até um máximo de 2%
As rendas podem subir até um máximo de 2%. Este foi o limite fixado pelo Governo para mitigar o impacto da inflação e vigora quer para o arrendamento de habitações quer de espaços comerciais.
Cabaz alimentar continua a aumentar
Já os produtos alimentares dependem do mercado e da inflação, mas ao longo deste ano o custo do cabaz alimentar subiu muito.
No fim de 2022, está 35 euros mais caro que o preço cobrado antes da Guerra na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro, custando 218 euros e 94 cêntimos.
Os cereais e o peixe foram os produtos que registaram a maior subida.
A associação de Defesa do Consumidor tem monitorizado todas as semanas os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
A associação explica que este aumento se deve ao facto de Portugal estar “altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.
Um custo acrescido que vai existir é com as embalagens de utilização única, já se pagava as embalagens de plástico e, a partir de 1 de janeiro, também as de alumínio, usadas sobretudo para embalar alimentos e que passam a ter um custo de 30 cêntimos cada.
A incerteza dos combustíveis
O preço dos combustíveis para 2023 é incerto, porque as atualizações da gasolina e do gasóleo são semanais e sobem e descem consoante a evolução do preço do petróleo e de outros fatores nos mercados internacionais.
A GNR deteve nas últimas 24 horas, desde as 07:30 de sábado, 48 condutores com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, considerada crime, informou hoje aquela força policial.
Desde o início da Operação “Ano Novo, que arrancou às 7h30 de quinta-feira, e até às 7h30 horas de hoje, a Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou 23.360 condutores, dos quais, 193 conduziam com excesso de álcool e, destes, 101 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l (gramas por litro de sangue).
No anterior balanço, a GNR informou ter detido, desde quinta-feira e até sábado de manhã, 53 condutores com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, a que acrescem os 48 condutores detidos nas últimas 24 horas, no âmbito da mesma operação.
A GNR deteve ainda, no âmbito da Operação Ano Novo, 65 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.
Das 5.427 contraordenações rodoviárias registadas pelos militares, 1.530 foram por excesso de velocidade, 357 por falta de inspeção periódica obrigatória, 172 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 96 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução e 138 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
No que respeita à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 555 acidentes, dos quais resultaram quatro vítimas mortais (resultantes de duas colisões em 30 de janeiro, uma em Bucelas, Lisboa, e outra em Moncarapacho, Faro, e uma colisão em 31 de dezembro na Póvoa de Varzim), 11 feridos graves e 106 feridos leves.
A GNR iniciou, na quinta-feira, a segunda fase da operação “Natal e Ano Novo 2022”, que termina na segunda-feira, reforçando a fiscalização e patrulhamento rodoviário nas estradas com maior tráfego neste período festivo.
Na primeira fase da operação, que decorreu entre 22 e 26 de dezembro, a GNR registou 867 acidentes, que provocaram oito mortos, 12 feridos graves e 199 feridos leves, além de ter detido mais de 100 condutores por apresentarem taxas de álcool no sangue consideradas crime.
Pelo menos cinco pessoas ficaram hoje feridas, três das quais gravemente, num incidente com arma branca, na praça da Figueira, no centro de Lisboa, disse à Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).
Dois feridos graves foram transportados para o Hospital de São José, sendo que um desses ferridos éuma mulher que corre perigo de vida, e o terceiro para o Hospital de Santa Maria, acrescentou o Cometlis.
O incidente, cujos motivos são ainda desconhecidos, ocorreu cerca da 01:20 e causou ainda dois feridos ligeiros, também levados para Santa Maria.
Os distritos do Porto, Aveiro, Braga e Viana do Castelo vão estar sob aviso vermelho no domingo, entre as 03h00 e as 12h00, devido à previsão de “chuva persistente e por vezes forte”, anunciou hoje o IPMA.
O aviso vermelho, o mais grave numa escala de três, para precipitação significa “chuva persistente e por vezes forte, que poderá ser pontualmente acompanhada de trovoada e fenómenos extremos de vento”, segundo a página na internet do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Entre as 00:00 e as 03:00 da madrugada de Ano Novo, os quatro distritos vão estar sob aviso laranja, o segundo mais grave, que se aplica também ao distrito de Vila Real, entre as 00:00 e as 12:00 de domingo.
Vários municípios do Norte do país, como Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Ponte de Lima e Barcelos, cancelaram os festejos de fim de ano, devido ao agravamento das condições meteorológicas.
Também hoje, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) colocou sob alerta vermelho, a partir das 00:00 de domingo, os distritos do Porto, Viana do Castelo, Braga e Aveiro.
A ANEPC tem quatro estados de alerta especial (azul, amarelo, laranja e vermelho), que determinam o reforço da monitorização e incremento do grau de prontidão do dispositivo.
A Proteção Civil alertou ainda para a possibilidade de cheias em meio urbano em especial no Norte e Centro do país, recomendando a redução de deslocações na noite de fim de ano.
Outra das recomendações é para que as pessoas não se dirijam às praias no primeiro dia do ano, até porque as previsões são também de maior agitação marítima na costa.
Segundo o comando nacional da ANEPC, André Fernandes, as bacias hidrográficas onde existem “maiores probabilidades de haver inundações em meio urbano assim como cheias” são as dos “rios Minho, Lima, Cavado, Ave, Douro, Vouga, Mondego e Tejo”.
Nos dias 07 e 08 de dezembro e na madrugada de dia 13 do mesmo mês, a forte chuva que caiu em Portugal continental afetou sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém, causando dezenas de desalojados e prejuízos de milhões de euros em casas, estabelecimentos comerciais, viaturas e infraestruturas públicas.
O Município de Leiria recomendou de novo a retirada de 11 moradores de um edifício, como medida de precaução, devido à instabilidade de um talude, que provocou um deslizamento de terras, na terça-feira.
Os moradores tinham sido deslocados na madrugada de terça-feira, depois do deslocamento de uma massa rochosa, que atingiu as traseiras de um edifício na encosta do cemitério de Leiria.
Após uma vistoria preliminar da autarquia, os moradores foram autorizados a regressar, impedidos, contudo, de aceder às traseiras do edifício.
O vereador da Proteção Civil, Luís Lopes, disse hoje à agência Lusa que os técnicos da Câmara de Leiria continuaram a acompanhar a situação do talude e foi ainda pedida uma vistoria a engenheiros do Politécnico de Leiria, que colaboram com o município.
“Todos concordaram que o talude não oferece estabilidade e são necessárias medidas mais severas, por precaução. Ontem [sexta-feira] ao final do dia notificámos o condomínio e desde então que ninguém pode permanecer no edifício”, explicou Luís Lopes.
Segundo o vereador, o acesso ao edifício está condicionado. “As pessoas podem ir apenas buscar bens pessoais ou alimentação. Preferimos optar pela segurança, pois está em causa a queda do talude. Pode não acontecer, mas é melhor apostar na precaução”, até porque “existe muita pressão de construção naquele terreno”, sublinhou.
Luís Lopes adiantou que se reuniu hoje, juntamente com o vereador Ricardo Santos, com o condomínio e com o empreiteiro para lhes explicar a situação.
“Vai ser realizado um estudo geotécnico e os proprietários terão de proceder à estabilização do talude”, revelou o vereador, lembrando que o terreno é privado.
A autarquia poderá assumir os trabalhos, mas Luís Lopes insiste: “a nossa obrigação é notificar. O terreno tem dono”.
A queda do bloco rochoso não provocou “quaisquer danos” no edifício, disse na altura Luís Lopes.
O papado de Joseph Ratzinger ficou marcado pela súbita e quase inédita saída do cargo por motivos de saúde. Morreu, este sábado, aos 95 anos.
Pouco menos de dez anos depois de ter abdicado do cargo, o Papa emérito Bento XVI morreu este sábado, confirmou o Vaticano. Joseph Aloisius Ratzinger tinha 95 anos.
“Com pesar informo que o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9h34 [8h34 em Lisboa], no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano”, anunciou o Vaticano em comunicado, acrescentando que “assim que possível, serão enviadas novas informações”.
O corpo do Papa emérito estará, a partir da manhã de segunda-feira, dia 2 de janeiro, na Basílica de São Pedro “para que os fiéis se possam despedir”.
A sua morte surge depois de, no dia 28 de dezembro, o Papa Francisco ter pedido uma “oração especial” por Ratzinger, que estava “gravemente doente”.
Numa ocasião em que os escândalos de pedofilia no seio da Igreja Católica faziam manchetes em diversos países, como a Bélgica, a Irlanda ou os Estados Unidos da América, Bento XVI, ainda no avião papal que o transportou de Roma para Lisboa, disse a jornalistas que “a maior perseguição à Igreja” não vem de “inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja”.
Esta declaração fez aumentar o nível de expectativa sobre a visita de quatro dias que levou o Papa ao contacto com peregrinos em Lisboa, Fátima e Porto. Encontros com agentes da cultura, em Lisboa, e católicos empenhados na ação social, em Fátima, constituíram momentos altos da passagem de Joseph Ratzinger por Portugal em 2010.
A visita papal foi acompanhada em permanência pelo então Presidente da República, Cavaco Silva.
As multidões que participaram nas eucaristias presididas por Bento XVI (em Lisboa, Fátima e Porto) levaram a inevitáveis comparações com o poder de atração do seu antecessor, João Paulo II – que entre os portugueses ficou conhecido como o Papa de Fátima, pelas três visitas que efetuou ao Santuário, em 1982, 1991 e 2000.
Apesar de em privado ser visto como “professor” ou “sábio”, Bento XVI mostrou que também conseguia surpreender as multidões.
Isso mesmo já acontecera em outubro de 1996, quando, em Fátima, o então cardeal Joseph Ratzinger, investido nas funções de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé — que sucedeu ao Santo Ofício — e assumindo um verdadeiro papel de “guardião da fé”, disse perante uma multidão de peregrinos que o segredo de Fátima “não tem uma importância essencial para a fé”.
Na sua primeira visita ao Santuário da Cova da Iria, o cardeal Ratzinger, uma das poucas pessoas que já lera o texto do chamado terceiro segredo de Fátima, guardado no Vaticano desde 1957 e que viria a ser revelado por vontade de João Paulo II em 2000, disse: “O segredo, na realidade, não se ocupa com a grande história do mundo para informar sobre coisas com que um dia nos possamos deparar”, sublinhando que o texto “não é um ensinamento de história futura, mas uma ajuda e uma educação da fé”.
“A verdadeira vontade da Senhora é convidar à conversão, à fé simples e sem especulações sobre o futuro”, disse Joseph Ratzinger.
Esta passagem de Ratzinger por Fátima ficou ainda assinalada pelo sublinhado que fez sobre o papel dos “pequeninos, os menores, os sem voz” na transmissão da mensagem de Maria.
O reitor do Santuário de Fátima recordou, este sábado, a “relação muito especial” de Bento XVI com Fátima.
“Podemos por um lado recordar o Comentário Teológico à Terceira Parte do Segredo, que é da sua autoria, mas recordamos sobretudo a visita a este Santuário no ano de 2010”, lembra padre Carlos Cabecinhas, em nota publicada no site.
O responsável sublinha ainda o “grande amor” que Joseph Ratzinger tinha à Igreja, numa das primeiras reações da Igreja Católica Portuguesa à morte de Bento XVI, anunciada esta manhã.
O padre Carlos Cabecinhas foi o responsável nacional da liturgia em todas as celebrações realizadas pelo Papa emérito em Portugal, quando visitou o país em 2010.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou, este sábado, a morte do Papa emérito Bento XVI e prestou as suas condolências ao Papa Francisco.
“O Presidente da República enviou uma mensagem de condolências a Sua Santidade o Papa Francisco manifestando profunda consternação pelo falecimento de Sua Santidade o Papa Emérito Bento XVI”, lê-se numa nota publicada no site da Presidência da República.
Na nota, Marcelo descreveu Bento VXI como “um símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica”. “O Amor ao próximo, a Solidariedade e o apoio aos mais pobres e aos mais desprotegidos e a importância do Perdão e da Reconciliação”, sublinhou.
O Presidente da República recordou ainda a visita do Papa emérito a Portugal, em maio de 2010, “por ocasião do 10.º aniversário da beatificação dos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto” e não esquece “as palavras de apreço então expressas” relativamente a Portugal.
O Papa emérito Bento XVI morreu este sábado, confirmou o Vaticano. Joseph Aloisius Ratzinger tinha 95 anos. O corpo de Bento XVI estará, a partir da manhã de segunda-feira, dia 2 de janeiro, na Basílica de São Pedro “para que os fiéis se possam despedir”.
Líder da Assembleia da República prestou uma última homenagem a Joseph Aloisius Ratzinger.
O Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, considerou este sábado que a “morte de Bento XVI mergulha em luto profundo a Igreja Católica e os seus fiéis”.
Numa publicação na rede social Twitter, o líder do Parlamento português fez questão de prestar homenagem à “sua memória, destacando a estatura intelectual e o gesto fundacional da resignação”.
O Papa emérito Bento XVI morreu este sábado, aos 95 anos de idade, segundo a informação confirmada pelo Vaticano. O óbito acontece quase dez anos depois de ter abdicado do cargo.
O bispo auxiliar de Lisboa sublinhou ainda a sucessão “particularmente difícil” do cardeal alemão, dado que sucedia ao ‘Papa do Mundo’.
Obispo auxiliar de Lisboa considerou que Bento XVI foi um “gigante da reflexão” e que ainda se está longe de entender muitas das reflexões que foram feitas por ele.
“Quando a História puder ser feita, será, sem dúvida nenhuma, um gigante, um doutor da Igreja, naquilo que é a sua profunda reflexão teológica”, sublinhou, em declarações à SIC Notícias.
Dom Américo Aguiar explicou ainda que “várias vezes” tem que ler as mesmas reflexões do Papa Emérito, que morreu esta manhã, por forma a atingir “o valor e riqueza” das palavras.
“É um homem que deus iluminou e preparou com dons de reflexão profunda”, apontou.
O responsável falou ainda da “humildade profunda” com que o Papa visitou o Porto, em 2010, na sua segunda visita ao país – a primeira em 1996. Dom Américo Aguiar diz ainda que nesse momento se conseguiu ver uma faceta do homem, que não era “associada” ao cardeal Ratzinger.
Ainda questionado sobre as diferenças entre Bento XVI e Francisco, Dom Francisco Aguiar disse “que todos somos diferentes”. “O Papa Bento XVI foi original numa sucessão particularmente difícil porque suceder ao Papa João Paulo II era particularmente difícil”, apontou, referindo-se que o seu antecessor era o ‘Papa do Mundo’. “O cardeal Ratzinger não tinha propriamente uma boa imagem mediática e assumiu-a heroicamente”, afirmou.
Ainda quanto à resignação, o bispo considerou que este foi mais uma vez um momento de “humildade”.
Funeral de Bento XVI na 5.ª-feira; “Símbolo de estabilidade”
O Papa Emérito Bento XVI morreu, este sábado, dias após o Papa Francisco pedir uma “oração especial” por Joseph Aloisius Ratzinger, que estava “gravemente doente”. Tinha 95 anos.
Segundo anunciou o Vaticano, “o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9h34 [8h34 em Lisboa], no Mosteiro Mater Ecclesiae”.
O corpo de Ratzinger estará, a partir da manhã de segunda-feira, dia 2 de janeiro, na Basílica de São Pedro “para que os fiéis se possam despedir”.
Houve duas vítimas mortais na sequência dos 28 acidentes rodoviários registados em Lisboa na sexta-feira.
O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP), no âmbito da sua atividade operacional, deteve durante todo o dia de sexta-feira 46 pessoas, no âmbito de várias operações policiais levadas a cabo na cidade, informa um comunicado a que a TVC teve acesso.
Onze das detenções deveram-se ao crime de condução sem habitação legal para o efeito, seis por condução sob efeito de álcool e 15 por tráfico de estupefacientes.
Há ainda a registar cinco detenções por posse de arma proibida, três por crimes contra a propriedade, dois pela emissão de mandados de detenção, uma por desobediência e uma por resistência e coação sobre funcionário. Outras duas pessoas foram detidas por motivos não especificados na nota de imprensa citada.
No decorrer dessas ações policiais foram ainda apreendidas 181 doses de haxixe, 14,7 doses de cocaína e 457 doses de outras drogas, bem como cinco viaturas.
Já no que toca à sinistralidade rodoviária, a PSP de Lisboa comunica a ocorrência de 28 acidentes, com oito feridos ligeiros e duas vítimas mortais a lamentar.
A PSP garante ainda, no comunicado, que “continuará a reforçar o seu empenhamento operacional nesta época festiva, sobretudo nas dimensões de prevenção e visibilidade, de forma a zelar pela segurança de todos os cidadãos da área metropolitana de Lisboa”.
Tudo isto no decorrer dos 417 acidentes registados em território nacional nestes últimos dias.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) contabilizou, desde quinta-feira até às 7h30 deste sábado, um total de três vítimas mortais, nove feridos graves e 83 feridos leves nas estradas portuguesas, revela um comunicado a que a TVC teve acesso a propósito da sua Operação Ano Novo.
Tudo isto no decorrer dos 417 acidentes registados em território nacional nestes últimos dias.
Duas das vítimas mortais derivam de uma colisão entre um veículo ligeiro de passageiros e um motociclo, na EN 374, em Bucelas, Lisboa, na sexta-feira. A outra de uma colisão entre dois veículos ligeiros de passageiros, na EN 398, em Moncarapacho, Faro.
No âmbito das suas ações de patrulhamento rodoviário, a GNR fiscalizou ainda 16.074 condutores, dos quais 111 conduziam com excesso de álcool. Destes, 53 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro, o que equivale a crime. Por sua vez, foram também detidas 40 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.
Há ainda a contabilizar um total de 4.105 contraordenações rodoviárias – 1.021 por excesso de velocidade, 270 por falta de inspeção periódica obrigatória, 112 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 104 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e 76 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução.
Durante esta operação, a GNR compromete-se a priorizar as situações de condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, de excesso de velocidade, de falta de inspeção periódica obrigatória, de manobras perigosas, de incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, e de utilização indevida do telemóvel, informa a mesma nota.
A Proteção Civil alertou esta sexta-feira para a possibilidade de inundações, deslizamento de terras e lençóis de água nas estradas devido às previsões de chuva e vento forte a partir de sábado, principalmente nas regiões do Norte e Centro.
Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avança que está previsto um agravamento das condições meteorológicas com chuva e vento forte para as próximas 72 horas.
A ANEPC, que cita as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), dá conta de períodos de chuva persistente, por vezes forte, a partir do final da tarde de sábado, no Minho e Douro Litoral, estendendo-se às restantes zonas do Norte e Centro a partir da madrugada de domingo.
Segundo a ANEPC, o vento será mais intenso no litoral a norte do Cabo Raso e terras altas do Norte e Centro, com rajadas até 85 quilómetros por hora e 90 quilómetros por hora respetivamente, estando ainda prevista a queda de neve acima de 1500 metros de altitude, designadamente nas serras do extremo norte e na Serra da Estrela, no domingo.
Estão ainda previstas ondas de oeste e sudoeste até 4,5 metros entre o início do dia de sábado e o fim da tarde de domingo.
A ANPEC indica também, que de acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), podem ocorrer variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis.
Segundo a Proteção Civil, no domingo podem ocorrer inundações em Caminha, Monção e Valença, as afluências a Ponte da Barca e Ponte de Lima irão aumentar podendo causar inundações, bem como nos caudais do rio Homem e do Cávado a jusante da Caniçada e nas afluências no rio Este e Cávado (Braga).
A ANEPC refere igualmente que podem ocorrer inundações em Braga (Cávado), no rio Este (Braga) e Barcelos, existindo um aumento das afluências à foz do Douro que poderá ser agravado com a maré.
Face às previsões meteorológicos e às informações sobre as bacias hidrográficas, a Proteção Civil avisa a população para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, de cheias, deslizamentos, derrocadas, arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos devido aos episódios de vento forte e piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.
A ANEPC recomenda ainda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de objetos que possam ser arrastados, não se expor às zonas afetadas pelas cheias, garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estar atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores devido ao vento mais forte, adotar uma condução defensiva e não atravessar zonas inundadas, bem como não praticar atividades relacionadas com o mar.
Para domingo está também previsto um aumento da agitação marítima, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em comunicado, o IPMA indica que o estado do tempo a partir de hoje irá ser caracterizado pela “aproximação e passagem de ondulações frontais”, culminando com a passagem de “uma superfície frontal fria de atividade moderada a forte” no domingo, “associada a uma depressão centrada a oeste das ilhas Britânicas”.
Assim, para o fim de semana da passagem de ano prevê-se um agravamento das condições meteorológicas, “no que respeita à precipitação e ao vento no Minho e Douro Litoral, a partir da tarde de dia 31 [sábado], estendendo-se ao restante território ao longo do dia 01 [domingo], assim como um aumento da agitação marítima na costa ocidental”.
Desta forma, lê-se na nota do IPMA, a partir do final de sábado deverá ocorrer “chuva persistente e por vezes forte no Minho e Douro Litoral”, coincidindo com a passagem de ano.
A precipitação deverá estender-se às restantes regiões do Norte e do Centro durante a madrugada de domingo, enquanto na região Sul, a chuva cairá essencialmente a partir do fim da manhã.
Na tarde de domingo, acrescenta o IPMA, “a chuva passará a regime de aguaceiros, de norte para sul, que serão de neve acima de 1.500 metros, e que serão fracos e pouco prováveis no fim do dia”.
Quanto ao vento, refere o IPMA, está previsto que se intensifique “em especial no litoral oeste e nas terras altas” a partir de sábado, “em particular na aproximação e passagem” da frontal fria (final de sábado e madrugada e manhã de domingo).
Nesse período, “o vento será do quadrante sul, forte no litoral oeste, especialmente a norte do Cabo da Roca e nas terras altas das regiões Norte e Centro, com rajadas até 85 km/h [quilómetros por hora] e até 90 km/h, respetivamente”.
Relativamente às temperaturas, o IPMA prevê que se mantenham amenas, “com a temperatura máxima a variar aproximadamente entre 14 e 19°C, sendo ligeiramente inferior no nordeste transmontano e na Beira Alta, e a mínima a variar entre 7 e 14°C”.
Ainda ao longo de sábado a agitação marítima deverá aumentar no litoral oeste a norte do Cabo Carvoeiro e durante o dia de domingo neste cabo, com quatro a 4,5 metros de “altura significativa, com uma componente de sudoeste”.
O IPMA já tinha colocado os distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto sob aviso laranja na manhã de domingo, devido à previsão de “chuva persistente e por vezes forte”.
O aviso laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) por precipitação forte aplica-se a estes três distritos do norte de Portugal continental no primeiro dia do ano de 2023, domingo, entre as 00:00 e as 12:00, de acordo com o IPMA.
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) aconselhou hoje a “não ir a banhos” no primeiro dia de 2023 e que se evite a deslocação para zonas expostas à agitação marítima, indicando que intensificará o dispositivo em algumas praias.
A Proteção Civil também já alertou para a possibilidade de inundações, deslizamento de terras e lençóis de água nas estradas devido às previsões de chuva e vento forte a partir de sábado, principalmente nas regiões do Norte e Centro.